Vinculados escrita por JuSalvatore


Capítulo 7
O (des)acordo


Notas iniciais do capítulo

ah pessoal, só para ficar entendido para vcs: aqui Híbridos não existem então Klaus é só um vampiro original que tinha a cura para mordidas de lobisomens (tipo um remédio) e deu isso ao Stefan para curar Damon em troca de sua ajuda como vampiro estripador para sair por aí tentando achar sua família que havia sido empalada por seu pai.



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Foi uma bela luta. Stefan havia atacado direto para o pescoço de Edward como ele havia previsto e se defendeu fácil atirando-o longe. Damon também decidira atacar então, mas Carlisle interceptou-o. Edward não conseguiu ver muito bem, mas parecia que as duas mulheres não estavam muito a fim de brigar uma com a outra, talvez pelo instinto feminino e patricinha que, logo pode-se perceber, as duas tinham em comum. Isso não queria dizer que não se olhavam de cara feia.

Stefan atacou novamente muito mais rápido. Tentou morde-lo diversas veses, mas Edward sabia se defender e ele não teve sorte em nenhuma, apesar de Stefan não ser assim tão fácil de derrotar. Tendo visto a mente dele, Edward havia concluído que era muito parecido com um recém-criado de sua espécie. Alguém que ele sabia fácil como matar. Mas depois percebeu que não era bem assim. Stefan podia ser um assassino louco por sangue, mas sabia o que fazia e sabia lutar. Por mais que Edward tentasse feri-lo também (quebrar um braço, ou dois quem sabe), Stefan sempre dava um jeito de escapar e atacava de novo. E não, matar não estava nos planos de Edward, embora seu subconsciente implorasse por isso.

Finalmente depois de alguns longos segundos de empurrões (daqueles de voar longe) mordidas e tentativas de arrancar membros, Edward venceu conseguindo manter Stefan na sua frente com a cabeça presa em suas mãos, pronta para ser girada e arrancada fora.

Só então viu que a luta entre Damon e Carlisle ainda continuava e pelo visto Carlisle estava perdendo. Edward via que Damon só tinha em mente conseguir ter tempo de ir até o latão de lixo mais próximo e conseguir o pedaço de madeira que aparecia por cima da lata, na ideia de cravar isso no coração de Carlisle. Hum, realmente muitíssimo estranho.

– Pare! – gritou Edward. – Damon, pare agora ou não terá mais seu irmão de volta!

Damon parou imediatamente e Carlisle se afastou indo para perto de Alice. Ele estava muitíssimo bravo com Edward por ele ter começado essa briga toda, mas Edward não deu atenção.

Ele não vai matá-lo, pensava Damon meio desesperado com o fato de Stefan, O Estripador, ter perdido a luta por quem ele julgava ser só mais um idiota fraco. Não vai, não tem força para isso.

– Ah não, Damon? É isso o que realmente acha? – Edward forçou um pouco mais a cabeça de Stefan para o lado e ele deixou escapar um pequeno gemido de dor. Damon arregalou um pouco mais os olhos. – E agora? Ainda duvida do que falo? Não sei qual o problema de vocês, ou por que são vampiros tão diferentes, mas o caso é que nós também somos. Os reais vampiros, atrevo-me a dizer. Não qualquer imitação falsa de Hollywood.

Edward sentia a raiva de Damon aumentando rapidamente. Ele se continha muito, na verdade, mas só porque sabia que se desse um passo em falso, Edward arrancava a cabeça de seu querido irmão.

Edward largue-o, Carlisle novamente aborrecendo-o. Não faça isso. Damon gosta do irmão profundamente. Pense em Bella, ela não iria querer que voltasse aos tempos de assassino, mesmo de um vampiro.

Pensar em Bella fez Edward recobrar a consciência ajuizada. Olhou para Carlisle com o canto dos olhos, respirou fundo e soltou o vampiro que logo correu para o outro lado.

– Então você lê pensamentos? – perguntou Damon depois de um tempo. – E você prevê o futuro. – Ele apontou para Alice e depois para Carlisle. – E você o que faz? Tem o poder de acalmar as pessoas e promover a paz?

– Basicamente – respondeu Carlisle.

Os olhos de Damon se estreitaram.

– Não são vampiros. Não podem ser. São feitos de pedra, não respiram, não têm presas, não se importam com o sol, têm olhos dourados e têm poderes sobrenaturais.

– Bom até onde sabemos, vampiros são mesmo isso que você está falando – pronunciou-se Alice. – São como nós. Mortos vivos. Humanos que levaram uma mordida de vampiro e é como se tivéssemos morrido. Nos transformamos em pedras. Os corações pararam de bater, o sangue congelou e agora temos que nos abastecer de sangue regularmente para não apodrecermos. Mas não temos nada desses outros mitos que o cinema criou.

– Mitos que o cinema criou?! – Damon se indignou. – Como assim? Está nos chamando de farsa? Está dizendo que nós somos os vampiros errados?

– Ei, Damon por favor controle-se. – Caroline o segurou pelo braço. Tenho certeza de que não é isso, é?

– Claro que não – disse Carlisle. – Só não conseguimos entender como isso é possível. Desculpe, mas tenho mais de 400 anos e já vi muitos vampiros em minha vida, mas nenhum assim parecido com vocês.

– É? – Damon riu sem qualquer humor. – Então tenho uma novidade pra você também: tenho mais de 145 anos e também já vi, já matei e já transformei muitos vampiros. E nenhum deles, com certeza, era parecido com vocês.

– Então suponho que temos aqui um enigma – Carlisle concluiu. – Viemos para cá com a intenção de solucionar o que Alice andava vendo: humanos sem alma e enormes guerreiros nos perseguindo e uma garota humana que sabe muitas coisas. Pretendíamos perguntar se ela sabe o que são os guerreiros ou os desalmados, mas parece que acabamos de arranjar mais confusão ainda, comprovando uma das teorias da garota. Ela chegou nova na cidade e sabe muitas coisas. Tem quase absoluta certeza de que vampiros existem e que não são só um tipo.

– Bom, parece que ela está certa – disse Damon. Ficaram em silencio por um tempo.

– Então estão querendo dizer que a humana que está sentada no Grill aqui do lado e que ficou puxando meu saco o tempo inteiro querendo saber sobre a história mística de Mystic Falls tem as repostas que precisamos?

– Não vamos saber se não tentarmos perguntar para ela – respondeu Carlisle.

Não temos por que confiar neles, pensava Stefan.

Quem pensam que são vindo à nossa cidade querendo saber muito mais que a gente. Damon, também desconfiado. Só porque o cara diz ter 400 anos? Se já lutei com um original de mil, não preciso me preocupar.

Como podemos confiar num cara que se diz vampiro e pode ver tudo o que pensamos? Caroline desta vez.

– Tudo bem, não acreditem – disse Edward. – Tem razão Caroline. Posso ver tudo o que se passa em sua mente nesse exato momento, apesar de com vocês não ser muito fácil ler os pensamentos. Talvez por que são vampiros diferentes. Não sei. A questão é que não precisam e nem têm por que confiarem em nós e nós também não vamos implorar para acreditarem. Nós não vos devemos nada. Portanto acho que nossa conversa acaba por aqui. Foi bom conhecê-los.

Ou não, pensou Stefan. Edward olhou rapidamente para ele só para ele saber que Edward tinha ouvido isso também e depois se preparou para ir embora.

Mas Damon se adiantou:

– Espere, deixe-me ver se entendi direito. Vocês agora querem que esqueçamos de tudo isso, que vocês vieram até nossa cidade nos interrogar, e deixemos vocês irem embora sem mais nem menos? Sendo que isso tudo pode ser uma grande armadilha? Olha, sinceramente vocês não têm ideia de tudo o que já passamos por aqui. Já vimos muitas pessoas estranhas que chegam do nada à Mystic Falls e que depois nos dão muitas encrencas. Desculpe, mas já nos acostumamos a desconfiar de tudo e todos. Ao contrario de vocês, não temos a capacidade de saber quando os outros estão mentindo ou falando a verdade.

– Bom quanto a isso não podemos fazer nada – disse Carlisle. – Posso apenas assegurar que não somos seus inimigos. Cabe a você acreditar ou não. Mas digo uma coisa: também não somos seus amigos e não somos os únicos em nossa família, então não tentem se rebelar.

Também não somos os únicos do nosso lado, espertinhos, pensou Damon olhando para Edward tendo consciência de que ele ouvia isso. Edward resolveu ignorar, não precisavam de mais uma discussão.

Os três viraram-se e seguiram para a rua na frente dos dois prédios. Havia apenas algumas nuvens encobrindo o sol, não o suficiente para esconder muito bem o brilho dos Cullen então olhando um para o outro concordaram ao mesmo tempo ir para casa e correndo na velocidade vampiresca normal para eles.



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Notas finais do capítulo

E aí? Como estou me saindo? Caps mto curtos, mto enrolados? Decepcionei vcs em algo?
comentem, comentem e comentem, ou nao terão mais caps :p
bjks