Uma Nova Cullen escrita por Victoria Trindade, Fernanda Ventura


Capítulo 6
Incerteza


Notas iniciais do capítulo

Por favor não nos matem! Nossas aulas começaram e temos pouco tempo pra escrever. Vamos tentar posta um capítulo por semana, exceto em feriados e etc. Aí ta o capítulo, espero que gostem. Nos vemos lá embaixo.



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POV Suzanna

Depois que chegamos em casa, Rose me ajudou a guardar as roupas, e pediu que eu descansasse um pouco enquanto ela ia caçar.

Eu estava deitada na cama do quarto de Edward (segundo os Cullen, agora era meu quarto) pensando em tudo o que eu sempre planejei quando conseguisse fugir dos Volturi. Eu queria entrar em um colégio, queria estudar, conhecer outros países... Eu queria muitas coisas que seriam impossíveis de se fazer com um bebê no seu colo. É claro que eu nunca desistiria desse bebê, minha mãe não desistiu de mim. Mas eu tinha medo, o que eu ia fazer, com um bebê? E antes disso, ainda tinha o fato de que, talvez eu não sobrevivesse a ele.

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Eu estava lendo o livro que Bella me emprestou, O Morro Dos Ventos Uivantes, ela disse que era bom, e era melhor do que ler os livros sobre medicina de Carlisle, quando senti uma dor na minha barriga. Não era uma dor qualquer, era como se um pedaço de mim tivesse se soltado lá dentro. Ou melhor, um pedaço tivesse sido arrancado.

Eu gritei desesperada, eu estava sozinha, todos estavam caçando, o que eu ia fazer? O bebê me mordeu de novo, e eu comecei a cuspir sangue. Tentei ir para a cozinha no primeiro andar, mas no meio das escadas, o bebê me atacou de dentro para fora de novo, e eu cai. Rolei até bater em uma parede, minha perna estava doendo muito, eu não consegui levantar. Fui me arrastando até a cozinha, e conseguir abrir a primeira gaveta, a dos talheres. Peguei uma faca, mas hesitei, eu teria coragem de fazer isso? Nesse momento o bebê mordeu novamente, e muito sangue subiu pela minha garganta, cai, estava deitada, e não conseguia mais respirar.

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Dei um pulo, e quase cai da cama, olhei o relógio, Rose tinha saído pra caçar a meia hora, eu dormi enquanto pensava. Eu ainda estava tremendo. Que merda de sonho era aquela? Coloquei a mão na minha barriga, estava lisa, como se não tivesse nada lá. Quanto tempo ela demoraria para começar a aparecer? Bateram na porta.

–Sim? – perguntei

– Querida, é a Esme, está tudo bem?

– Claro, pode entrar - eu disse

– É que eu ouvi você gritando, pensei que alguma coisa tinha acontecido – Esme falou.

Eu tinha gritado? Eu não percebi isso.

– Ah, não foi nada, só um pesadelo – respondi

– Você quer conversar sobre isso? – ela perguntou

– Na verdade, eu nem lembro direito - Eu não sei o porquê, mas preferi não contar a verdade.

– Olha, eu sei que você está aqui tem pouco tempo, e eu já disse que você pode confiar plenamente na gente mas eu ainda sinto você um pouco distante, meio... Como posso dizer? Na casa de estranhos. Eu não a culpo por isso. Ainda vai levar um tempinho, espero que bem curto, para você se sentir plenamente à vontede conosco.

“De qualquer modo, eu imagino que você deve ter perguntas sobre nós, como por exemplo ‘Como eles viraram vampiros?’ ou ‘Por que não bebem sangue humano?’ Estou certa?

– Meio que sim, pelo menos eu me perguntei o porquê de não beberem sangue humano quando estava em Voltera.

– Bom, não queremos fazer mal às pessoas, muito pelo contrário. Como você sabe o Carlisle é médico. Não achamos justo tirar a vida humana. O que você acha disso?

– Eu acho legal. Eu gostava de me alimentar sozinha. Aro via meus pensamentos e sabia que eu não ia fugir, então deixava que eu saísse pra procurar minhas vítimas. Mas eu nunca matei ninguém, também não achava justo.

– Como você conseguia? - ela não consegui disfarçar a cara de espanto ao mesmo tempo que a campainha do fogão tocou - Eu fiz lasanha pro Jacob e o Seth, se você quiser, é melhor descer rápido, quando se trata de comida os meninos não são cavalheiros - ela riu – e essa conversa ainda não acabou – ela piscou pra mim.

– Tá bom, já estou descendo.

Ela assentiu e saiu do quarto.

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Já havia passado uma semana depois do primeiro pesadelo, e agora ele voltava todas as noites. Quer dizer, às vezes de dia também. Toda vez que eu fechava os olhos. Eu estava me esforçando o máximo que conseguia pra não pensar sobre isso perto de Edward, mas eu sinceramente não tinha a mínima idéia se estava conseguindo ou não. Esme vinha ao me quarto todas as noites, assim como Rose, sentia nelas a mãe que nunca tive, embora já considerasse Rose minha irmã.

Minha barriga já estava um pouco visível, mais elevada.

Estava ficando muito assustada, cada vez os pesadelos, e a dor que eu sentia neles, ficavam mais reais, e piores. Eu simplesmente não tinha consciência de que estava dormindo. Estava começando a me questionar, eu queria realmente esse bebê? Valeria à pena, passar por tanta dor, pelo o resultado de um estupro? Pensei sobre isso durante toda a semana. E resolvi conversar com Carlisle. Estava esperando uma oportunidade de ficar sozinha com ele, quando o ouvi no primeiro andar anunciando aos outro (menos Edward e Bella, que estava com Nessie no chalé) que ia caçar. Eu rapidamente desci as escadas e perguntei:

–Err... Carlisle, eu queria tentar experimentar sangue animal, você se importaria se eu fosse com você hoje?

– Claro que não! - ele disse - Isso é ótimo Suzana, vamos.

Ele passou pela porta e começou a correr, eu fui logo atrás.

Corremos por algum tempo, até que ele parou. Provavelmente sentiu o cheiro de alguma presa, eu tentei sentir, mas não consegui, estava nervosa e distraída.

– Carlisle? – eu o chamei, quando ele voltou a correr. Ele parou na mesma hora e olhou para mim – Na verdade, eu não quis vir com você só para caçar, a gente pode conversar?

–Tudo bem, nã estou com fome mesmo – ele riu - sobre o que você quer falar? Alguma coisa está te incomodando?

– E-e-e-eu, err...- eu estava nervosa realmente nervosa - Carlisle, eu não tenho certeza se eu vou conseguir ter esse bebê - falei tudo de uma vez.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Por favor mandem opiniões nos comentários. Beijos&Queijos
Vic&Feh



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