Uma Nova Cullen escrita por Victoria Trindade, Fernanda Ventura


Capítulo 5
Apresentações .


Notas iniciais do capítulo

Gente, perdão pela demora. Infelizmente o capítulo não ficou tão bom como gostaríamos, mas o pc da Fe ta consertando e eu estava pouco inspirada, mas acho que apesar de tudo ficou bom.
Esperamos que gostem, nos vemos lá embaixo.



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PDV Rose

Desci as escadas para conversar com o pessoal sobre Suzanna, era claro que ela não era normal, não a culpava. Ela teve uma infância, se é que pode dizer assim, bem conturbada. Saber que matou a mãe, ser tirada do pai à força e ainda vê-lo sendo morto, era demais pra uma criança suportar.

Edward, Bella e Renesmee chegaram nesse instante. Pude ver Nessie abraçando a avó .

– Tia Rose – ela veio correndo em minha direção pra me dar um abraço. Foi mais forte do que normalmente. Ela demorou pra me soltar.

– O que houve com você? – eu disse quando ela finalmente me soltou. Ela me olhou com uma carinha meio triste.

– Nada, tia. É que eu te amo muito.

Ela sorriu e eu sorri com ela.

– Então ta bom. Eu também te amo, anjo. Agora, porque você não vai lá fora esperar o Jacob? Ele já está chegando, consigo ouvi-lo.

– Mas e aquela menina de ontem? Qual o nome dela? Você já falou com ela, porque eu perguntei pra minha mãe porque eu não podia conversar com ela ontem, depois que ela saísse do banho, ela disse que a menina podia estar cansada e que só ia conversar amanhã. No nosso caso, hoje. Eu posso ir lá falar com ela? A gente pode ser amiga, né? – ela disse toda entusiasmada.

– Claro que pode, mas ela ainda não conhece ninguém aqui, sabe? Eu falei com ela agora pouco, ela acabou de entrar no banho, e a conheci melhor. Por isso eu tenho que falar o que eu descobri pro pessoal. Entendeu?

– E porque eu não posso ficar aqui?

– Porque eu vou precisar falar algumas coisas de adultos.

Nessie não era um pouco teimosa, mas não hesitou e me obedeceu.

– Está bem – então ela foi para frente da casa.

Bella se apoiou na bancada da cozinha e perguntou no mesmo instante que Esme:

– E então? Falou com ela?

– Sim, mas eu pensei que vocês estivessem escutando, com exceção de vocês que acabaram de chegar - disse à Bella. - cadê Alice, Jasper, Emmett e Carlisle? – notei que eles não estavam conosco.

– Bom, com exceção de Carlisle, que está voltando do hospital, todos foram caçar. Eu cheguei em casa agora pouco, fui comprar comida para a...

– Suzanna.

– E também achei que seria melhor vocês duas conversarem a sós.

– Você achou certo. Bom, vou contar o que vocês precisam saber. Ela sofreu muito, sabe que matou a mãe quando nasceu. Ela é uma híbrida e sabe que somos vampiros...

Bella me interrompeu.

– Como ela sabe disso?

– Tudo no seu tempo Bella, eu vou continuar a história. Bom, o pai dela a criou até ela completar dois anos, foi quando os Volturi o atacaram porque queriam estudar Suzanna. A nova espécie.

“Ela os viu atacarem seu pai, mas não teve escolha, eles a levaram pra Voltera onde a criaram feito uma cobaia de laboratório. Há alguns dias os Volturi foram a Carolina do Norte executar alguém que tentou se expor, e de lá ela veio pra cá. Correndo. Poucos dias antes ela tinha sido abusada, se é que me entendeem - Esme fez uma cara de espanto e pena - E está em conflito porque descobriu estar grávida.”

– Coitadinha, como ela vai conseguir criar um bebê sozinha? Ela tem que ficar conosco – Esme disse no seu tom maternal – quero dizer, depois de ela decidir o que vai fazer em relação ao bebê.

– Não há o que decidir, tenho certeza que ninguém concordaria com um aborto.

– É Rose, mas o bebê é dela afinal.

Por mais que me doesse o coração de Suzanna poder pensar nessa possibilidade, Esme estava certa.

– Bom, ela vai descer daqui a pouco, nós vamos comprar roupas pra ela. Depois eu vou conversar com ela novamente.

Subi as escadas de novo, Suzanna não estava mais no banheiro. Estava entrando no meu quarto quando ouvi sua voz vindo de dentro. Ela penteava os cabelos na frente do meu enorme espelho de moldura dourada ao mesmo tempo em que cantarolava alguma música.

– ... you make me happy, when sky is gray. You’ll never know dear, how much I love you. Please don’t take my sunshine away – pelo reflexo do espelho pude ver seus olhos cheio d’água.

– Papai cantava pra eu dormir enquanto tocava no violão. Era minha música favorita. Ele sempre disse que eu era bem humana, porque sempre gostei de dormir e comer, embora tomasse sangue. Espero que você não se importe de eu ter entrado no seu quarto, eu queria um espelho maior pra me ver, sabe? – disse ela enquanto enrolava o cachecol no pescoço.

Eu ia perguntar como ela sabia que o quarto era meu, mas havia uma grande foto na parede do meu primeiro casamento.

– Sem problemas. Vamos lá embaixo – ouvi os outros chegarem – você precisa conhecer a família toda.

Ela balançou a cabeça positivamente. Virei as costas e ela segurou minha mão.

– Será que eles vão gostar de mim? Quero dizer, eu devo ter incomodado demais vocês...

– Suzanna, eu contei pra eles o que eles precisam saber sobre você. Ninguém te julgou nem nada, eles não sabem quem é o pai do bebê. Todos estão aqui pra te ajudar, ok? Só queremos o seu bem.

– Então vamos.

Desci as escadas na frente dela, todos estavam na sala esperando por nós, imaginei que Esme tivesse contado ao pessoal sobre Suzanna, perguntei mentalmente para Edward e ele respondeu “sim” balançando a cabeça.

Todos sorriram pra ela, acho que isso a deixou mais confortável. Quando paramos de descer abri minha boca pra falar:

– Eu já contei pra eles sobre você – olhei pra ela – agora é hora das devidas apresentações. Bom primeiro este é meu irmão Jasper e minha irmã Alice – Suzanna olhou para eles dois e deu um leve sorriso – meu marido Emmett, nossos pais Esme e Carlisle, meu irmão Edward com sua esposa Bella e minha sobrinha Renesmee no colo de Jacob – mostrei cada um deles, Renesmee sorriu largo para Suzanna, que correspondeu.

– Eu peço desculpa a todos vocês, por ter chegado sem avisar. Eu não tinha outro lugar pra ir. Eu não sabia pra onde ir, a casa dos Cullen foi o único lugar em que eu pensei, que eu sabia onde era. Eu não quero ser um problema, ou algo incomodo...

Esme não deixou ela terminar de falar e deu um passo à frente.

– Nós estamos muito felizes com sua chegada Suzanna, conte conosco para o que precisar – e sorriu – iremos fazer o que pudermos para te ajudar, ok? Sinta-se em casa. Sempre há espaço para mais um. Você pode notar que nossa família é bem grande. Você deve estar com fome, estou certa? Você come comida de humanos?

– Sim para as duas perguntas. Bebo sangue humano também, mas nunca matei ninguém, nunca achei certo.

– Como você se alimentava então? – Carlisle perguntou surpreso.

– Papai me ensinou truques em relação aos humanos, como controlar minha sede, e na Voltera eu me sentia fraca sem comida, eles eram obrigados a me alimentar.

– Quando Rose me informou que você era híbrida e criada em Voltera, pedi que Carlisle buscasse uma bolsa de sangue pra você nos hospital e por sorte ainda tinha uma aqui em casa, mas também tem comida na cozinha. O que você prefere?

– Eu como primeiro – ela falou meio sem graça – mas eu acho que Rose que ir às compra.

Eu interferi:

– Não, eu faço questão que você tome o sangue pelo menos, você mesma disse que estava fraca.

– Ok então – saímos da sala em direção à cozinha – foi um prazer conhecer vocês.

Após ela comer e beber a bolsa de sangue que Carlisle arranjou pra ela fomos apenas nós duas para o shopping em Seattle.

Entramos numa loja de soutiens, pude ver que ela nunca tinha tido um.

– Eu vou escolher algumas peças pra você, essa é a primeira parte. Que tipo de roupa íntima você costumava ter?

– Pra falar a verdade, eu não lembro. Tinha poucas.

– Está bem. Quer dizer que eu tenho uma tela em branco pra pintar! Isso vai ser divertido. Quero dizer, você não devia ter muitas roupas diferentes em Voltera, só mantos pretos e essas coisas, né?

– Sim.

– Bom, hoje a gente vai montar um guarda-roupa lindo pra você - Suzanna riu - A começar por baixo.

Passei por algumas prateleiras e cheguei a uma parte só de conjuntos. Tinha com várias estampas: borboletas, coelhinhos, corações. E também tinha .

– Pode pegar os que você quiser.

Ela olhou pra mim e em seguida deu um passo à frente. Pegou um conjunto branco com corações vermelhos.

– Que tal esse? Você gosta? - ela me perguntou.

– Gosto, você pode experimentar, aí o tamanho que ficar melhor nós pegamos outros.

Então se afastou e pediu para uma funcionária lhe mostrar o provador. Depois de alguns minutos a mesma funcionária veio me chamar.

– Com licença, senhora. Sua irmã está te chamando no provador.

– Quem?- eu perguntei confusa.

– A menina que estava com você, disse ser sua irmã, ela está no provador. Te chamando.

– Ah, claro! Muito obrigada.

Fui em direção ao provador e a moça me falou que ela estava na cabine 4. Bati na porta antes de entrar.

– Posso entrar?

– Por favor – entrei na cabine e ela se virou pra mim – o que você acha? – ela disse segurando a parte de trás do soutien – eu não to conseguindo fechar.

– Vem cá que eu fecho – ela virou de costas e eu fechei o fecho pra ela (n/a: fechei o fecho, eu ri, ok parei) – prontinho, você gostou? É lindo, mas tem que ser confortável.

– Está ótimo – ela sorriu.

– Que bom que gostou, vamos pegar outros?

– Sabe, eu nunca tive uma mãe, mas acho que você seria uma ótima mãe.

– Obrigada! – sorri torto, era ótimo ouvir isso.

– Meu pai me contava histórias sobre ela quando eu era pequena. Eu sei que você não perguntou nada, mas eu tenho que ficar com o bebê. Minha mãe não desistiu de mim. E eu não vou desistir dele. Mas eu não posso fazer isso sozinha, eu não tenho idéia de co...

– Não se preocupe com isso. Você é uma parte da nossa família agora, vai ficar conosco. Não tente mudar de idéia. Eu vou ligar pra Esme e dar a notícia - eu disse sorrindo e ela sorriu pra mim

– Ok, sis (n/a: abreviação de sister, eu ia colocar mana, mas não achei tão bom).

– Vista-se , vamos comprar o que você precisa.

– Não vai custar muito caro?

– Dinheiro é algo que você não precisa se preocupar quando se é uma Cullen.

– Ok, Rose. Agora eu sou tipo a sua irmã mais nova?

– Foi você que disse isso - dei um piscada de um olho só.

Saí da cabine, e liguei pra Esme, disse que ela ia ficar e que em breve teríamos mais um Cullen conosco. Eu estava tão feliz, algo me dizia que tudo daria certo.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam? Ainda pode demorar um pouco pra chegar ao clímax da história, mas vai ficar legal. Por favor comentem sobre o que vocês acharam, o que a gente pode melhorar, dicas, palpites... TUDO!!
Beijo, galera!
Reviews, ok?



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