Throw Away escrita por Amis


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Bem depois de studar 4 horas seguidas, consegui fazer esse capítulo.
Sorry pela demora, mas vai ser assim daqui por diante.
Enjoy it.
Renesmee_Alice parabens, vc acertou o teaser.



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Desentrelacei meus dedos aos dos Erik para poder pegar uma das presilhas que havia caído no chão.

Tínhamos ficado o dia inteiro juntos e talvez eu estivesse gostando daquilo. Era novo para mim, aquelas sensações, mas eu tinha certeza que estava gostando delas, tanto quanto o garoto ao meu lado.

Estamos na mesa do salão principal, esperando os três garotos perdedores da semana pagarem o mico.

Eu particularmente havia achado genial a ideia do sétimo ano.

Estava perdida em pensamentos, quando o som soou alto no salão principal. Stephen, o garoto do sétimo ano que tinha tido a ideia do mico, passou pela porta principal com um som ligado no máximo ( Não me perguntem que feitiço ele usou para poder usá-lo em hogwarts, eu não sei nem os básicos do primeiro ano) e três garotos de idades diferente usando collant preto e sapatilhas rosas entraram logo atrás, todos com o rosto vermelho de vergonha e cheio de maquiagem.

Erik começou a rir escandalosamente e o salão inteiro acompanhou.

Com um aceno breve, Stephen apontou para a mesa da Lufa-lufa e os três subiram em cima dela, começando a dançar uma coreografia ensaiada.

Ana, que estava perto de mim, sorriu.

-Está igualzinho ao clipe da Beyonce, Single Ladies. – comentou rindo.

Eu assenti sem saber quem a cantora era, mas tendo que concordar que a musica era animada e engraçada demais para ser dançada por três meninos em plena puberdade.

A mesa da Corvinal se levantou e começou a dançar e assobiar para os garotos, animados com a música e a Grifinória fez o mesmo, rindo e dançando também.

Todos os lufanos começaram a dançar em volta a mesa e os sonserinos começaram a rir histericamente, alguns até se arriscando dançar junto com a música.

Aquilo foi bizarro demais.

Olhei para a mesa dos professores e ri baixinho. A diretora tinha um sorriso contido nos lábios e o professor Slughorn e a Parvati estavam dançando sob os assentos das cadeiras, rindo e conversando entre si.

Erik me pegou pela mão e começou a dançar perto de mim, implorando para que eu entrasse no ritmo. Animada com aquela cena, comecei a dançar copiando os passos que os meninos faziam, tentando pegar o jeito da coreografia.

Eu podia ver a alegria nos olhos dos meus amigos, todos rindo e dançando animados também. Eu via as mesas ao lado fazer o mesmo e até os professores se divertirem com a cena.

Por que não podíamos ser assim sempre? Me perguntei sendo levada pelo som.

*_*

As pessoas comentavam sobre o mico no salão comunal, fazendo os três garotos voltarem a dançar algumas vezes.

Como eu pretendia, algumas pessoas comentavam sobre se policiar para não serem os próximos a dançar Single Ladies em cima da mesa da Lufa-lufa.

Erik riu com alguns comentários que Nate e Dafne faziam, enquanto tinha seu braço em volta da minha cintura.

Eu sorria para as piadas, sem realmente filtra-las, começando a me desesperar para ir no banheiro e me livrar de tudo que tinha comido.

Erik não tinha me deixado um minuto sequer sozinha para eu poder fazer meu expurgo diário. E obviamente a minha mente já estava me soltando as costumeiras frases maldosas para eu ir logo.

Não aguentando mais, eu me levantei e sorri.

-Eu preciso respirar um pouco, pessoal. Depois a gente se fala. – disse saindo do salão comunal sem dar tempo de algum deles dizem que queria me acompanhar.

Com rapidez, eu corri para o segundo andar e estava quase entrando no banheiro quando escutei uma voz arrastada chamar pelo meu nome.

Bufei e olhei para trás, na direção da voz, encontrando um par de olhos prateados em minha frente.

-Olha, o toque de recolher não foi acionado, então ainda não pode tirar pontos da minha casa. – disse rápido antes que ele fizesse isso.

Scorpius sorriu.

-Não pretendo fazer isso, Dominique. – disse frio se aproximando de mim.

Assenti.

-Quer o que então? – perguntei calma, não soando rude.

O loiro deu de ombros.

-Saber o que tanto você faz no banheiro da murta que geme. – disse ao meu lado.

-Talvez eu esteja tentando abrir a câmara secreta. – respondi com um pouco de humor.

Por incrível que pareça ele sorriu e se sentou no chão, fazendo um gesto para que eu o acompanhasse.

Desconfiada com a hospitalidade dele, eu sentei ao seu lado.

-E quem você levaria para a câmara secreta? – perguntou em um sussurro, fazendo seu hálito de menta bater em meu rosto e me causar arrepios.

Merlin, eu adorava menta!

Balancei minha cabeça na tentativa de focar meus pensamentos.

-Eu levaria o James. – disse rindo, imaginando se faria isso mesmo.

Scorpius riu também.

-Por que ele te odeia tanto? – perguntou curioso, olhando para a parede á minha frente.

-Não sei. Eu não tenho alguma qualidade que lhe deixe com inveja. – disse calma, torcendo meus dedos.

Ele riu baixinho.

-Talvez ele inveje que você é popular e bonita sem ter que aproveitar do sobrenome dos pais para isso. – respondeu olhando para mim de uma forma diferente. Era como se ele me analisasse detalhadamente.

Corei um pouco diante do comentário e abaixei minha cabeça.

-Bem, eu gostaria de ter a fama dele. – respondi baixo. – Seria bem mais fácil ser eu. – acrescentei mais para mim mesma que para ele.

Scorpius colocou o dedo embaixo do meu queixo me sobressaltando um pouco.

-Ou seria bem mais difícil. – disse levantando delicadamente meu rosto para que eu o olhasse. – Imagina, ter que fazer algo grandioso para sair da sombra do pai. – disse olhando para dentro dos meus olhos.

Eu tentei desviar meu olhar para outra coisa, mas acabei ficando hipnotizada por aqueles olhos prateados frios e um pouco misteriosos.

-Você tem que fazer algo grandioso para sair da sombra da sua família? – perguntei baixinho curiosa sobre ele.

Scorpius tirou o dedo de baixo do meu queixo e suspirou.

-Até que não. Meu pai nunca me cobrou de nada além de uma boa educação e modos e minha mãe sempre me diz que não preciso me preocupar com os passos dos meus antepassados. Não tem como eu segui-los e se eu tentasse, ela ficaria decepcionada demais. – me respondeu olhando novamente para o nada.

Ri baixinho.

-Queria ver se você tivesse irmãos. – disse calma. – Ser a irmã do meio é meio complicado, principalmente quando existem várias estrelas na família. – acrescentei.

O loiro me olhou outra vez.

-Faça a diferença. – falou frio novamente.

-Estou fazendo ela, eu acho.

-E se não der certo? – ele me perguntou enquanto seus olhos faiscavam belamente em minha direção.

Dei de ombros.

-Não penso nessa possibilidade. – respondi séria.

-Mas e se não der certo? – perguntou novamente, provavelmente curioso em relação a minha resposta.

-Então acho que vou ir para os EUA e entrar na Yale, fazer moda e criar uma grife bruxa. – disse calma, lembrando do meu plano de fuga caso eu continuasse sendo uma perdedora.

Scorpius riu.

-E seus pais ficariam felizes com a filha em uma faculdade trouxa? – me perguntou.

Ri junto. Eu já podia imaginar minha mãe se descabelando, meu pai desesperado por perder a filhinha para o outro continente e meu avô Weasley sorrindo e me pedindo para contar para ele tudo que descobrisse sobre os trouxas.

-Acho que não, mas eu já seria maior de idade, não é? – afirmei.

Ele assentiu.

-E você? O quer fazer do futuro? – perguntei.

Ele deu de ombros.

-Ser jogador de Quadribol. – disse frio. – Mas acho que vou acabar como meu pai, administrando o patrimônio da família. – terminou fazendo uma careta de tédio.

Suspirei.

-Oras, esqueça essa coisa de obrigação familiar e faça a diferença. – disse, repetindo o que tinha acabado de escutar.

O loiro riu.

-Está bem, eu faço a diferença na minha família e você faz na sua, que tal? – sugeriu me estendendo a mão para que eu apertasse-a e selasse o acordo.

Eu apertei-a e assenti.

-Combinado. – respondi me levantando.

Scorpius fez o mesmo e deu um beijo em minha bochecha, indo embora logo depois.

Eu sorri e coloquei a mão onde seus lábios haviam tocado a minha pele. Mal havia percebido que naquela noite, pela primeira vez em um ano, eu não havido corrido para o banheiro.

Teaser...

-Quem ele pensa que é? Ele não tinha o direito de pedir para os professores me vigiarem. Eu odeio ele, ele não podia fazer isso e...

...

-É incrível, mas meu pai passou por isso, meu avô e agora nós. Quantos anos ele tem? – perguntou divertido.

...

-Erik, por que você fez isso? – sussurrei irritada.

...

Eu só sabia de uma coisa: eu não dormiria naquela noite pensando naquilo.



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Notas finais do capítulo

Bem, adorei escrever esse capítulo e o próximo.
Bem, nenhuma recomendação, mas eu nao aguentei nao postar...
E posso prometer que o proximo capítulo tem o começo do misterio.
Se alguem recomendar, vão saber rapidinho pq o capítulo já ta escrito.
E bem, podem recomendar pela segunda vez se quiserem
XOXO
Ps: o que o erik fez, hein? Ou o que ele não fez?