Alvorada escrita por Frank Kitzinger


Capítulo 5
Capítulo 4. SEATTLE


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, é que meu PC acabou falecendo, e foi para UTI, felizmente está sã e salvo e aqui esta a continuação da fanfic!
by: FrankRibeiro



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SERIA ADEQUADO DEIXÁ-LA VIVA? E MINHA DECISÃO FORA CERTA A se fazer? Eram essas dúvidas que me cercaram nas últimas semanas, mas não troquei nenhuma palavra com Bella, via que a cada dia ela se entristecia com isso, talvez fosse o fato da conversa inacabada que tivemos no hospital, mas para mim aquele assunto já havia acabado.

Naquele dia em que a salvei, fui apenas justo comigo mesmo, e não com ela. Eu não queria salvá-la, isso foi apenas um capricho de minha parte, e vejam só... Pus em risco a minha família!

Como de costume sou um invisível andando pelo os corredores da escola. Estou indo para mais uma aula de biologia II, e enquanto o tédio me corria por dentro, minha mente viajava à solta. Cheguei à sala e poucas pessoas se encontravam ali, mas Bella não era uma delas.

Vou para minha mesa sendo perseguido por alguns olhares, sabe às vezes tenho uma sensação de que ando com uma placa, com a palavra ‘otário’ escrita nela. Antes de eu sentar dou uma rápida olhada para trás e observo que Mike Newton se encontra sentado em sua cadeira, isso é bom, pelo menos ele não está andando atrás de Bella babando como um cachorrinho, mas ele e Eric não andam muito amistosos um com o outro e principalmente com um novo fã de Bella, o Tyler Crowley, uma vez que ele quase a matou agora se senti obrigado em fazer algo para se redimir.

Isso é quase como um motivo de piada para mim, pois agora Bella tem três fãs fiéis que a persegue por toda a escola, às vezes eu fico rindo com essa situação em que Bella se encontra, e de certa forma – ao mesmo tempo – isso me incomoda. No entanto nenhum dos três tentou nada com ela até então.

Escuto alguns passos nos corredores, e estão vindos em direção a sala, procuro uma linha de pensamentos e não encontro, então só pode ser ela. Bella. Não deu nem cinco segundos e ela já estava adentrando no recinto. Antes que ela encontrasse meu olhar, o desvio para o quadro, e de passos lentos ela vem se aproximando de sua cadeira. Escuto quando ela puxa a cadeira e em seguida se senta, creio que Bella ficara esperando que eu me virasse e a cumprimentasse, mas não o fiz apesar de eu querer fazer isso, infelizmente eu tinha uma promessa a cumprir, “me afastar de Bella”.

- Oi, Edward – ouvi uma voz feminina de forma agradável me cumprimentar, era ela.

Será que eu digo algo?

NÃO!

Mas, ainda que um pouco, viro-me para olhá-la, e percebo que seu olhar é triste, balanço minha cabeça só uma vez e desvio o meu rosto.

E essa foi à última vez que tive contato com Isabella Swan, mas apesar disso tudo, apesar dela saber que eu a ignorava, e da distância mínima que tinha entre nós dois, isso não a incomodou, e nem fez com que ela deixasse de se sentar ao meu lado. O que ela queria de mim? À medida que os dias iam desvanecendo, assim acontecia comigo, pois a cada dia que se passava, a sede aumentava dentro de mim, e podia sentir que ela notava isso a cada dia que passava, e, no entanto, ela não se incomodava com isso, e sim se entristecia.

O sinal tocou no tom mais agudo do que de costume, e podia sentir o olhar de Bella me fulminar pelas costas quando eu saia a mil pela porta da sala.

“Beleza...!” Ouvi os pensamentos afoitos de Mike quando percebera minha ausência na sala, já podia imaginar ele pulando feito um cachorro para o lado de Bella.

Sem exercer algum interesse, fui para a minha próxima aula, mas, ainda que estranho, com uma sensação enorme de proteger ela.


***

Vamos ser sinceros, sangue nenhum chega aos pés de um sangue humano, mas eu havia escolhido esse tipo de existência, por tanto não tinha do que reclamar.

Aproximei-me do rio Sol Duc e fiquei a observar meu curioso reflexo. Dentes afiados, cabelos emaranhados e de uma cor castanha bronze, acho que eu puxei isso de meu pai. Olhos estranhamente opacos, e muito negros, um rosto belo, ainda que pálido, mas hoje estava mais do que o normal, além de estar noite, a sede me consumia por dentro.

Sabia que tinha que caçar, sabia que havia de beber acima do normal, uma vez que eu sento ao lado de uma garota extremamente tentadora, tenho-me que precaver.

Olho para o alto e observo o esforço que a lua tem para fazer com que sua luz brilhe entre a floresta densa e negra de Forks, pois as nuvens são tão carregadas e escuras que encobre por completo o luar. Uma brisa fria e calma passa pela floresta e roça o meu rosto, e apesar de não ser tão atrativo, o cheiro dos animais selvagens chegam ao meu olfato.

 “Calma ainda não está na hora...”

Olho para trás só para cumprimentar Alice.

- Eu sei – dou meio sorriso

- Vamos esperar Jasper descer, Carlisle está conversando com ele.

Só fiz assentir enquanto eu me sentava próximo a rio, e observei Alice me acompanhar e vim sentar comigo.

- Que bela visão... – ela sorriu.

Não demorou muito e outra brisa passou por nós, e vi Alice inspirar e fechar os olhos, como se quisesse aproveitar o máximo do cheiro.

- Acho que teremos uma ótima caçada hoje!

- Provável...

Jasper respondeu por trás de mim.

- Vamos? – Jasper indagara a mim.

- Sim

Corremos pela beira do rio, a cada passo que dávamos, nossa velocidade incomum aumentava, creio que era mais de 100 Km/h quando gritei ‘Prontos?! 3, 2, 1!’ e pulamos numa enorme altura e com enorme velocidade, por cima do rio ficando longe a mais de um metro da margem do rio Sol Duc, e nos empreitamos na grande floresta obscura que nos acercava.

Eu estava alguns centímetros de vantagem de Jasper e Alice, que ambos estavam atrás de mim, com a mesma velocidade. Só de correr por entre estas árvores, já me satisfazia. Quando ganhamos mais velocidade, fomos dando grandes passos a cada árvore que passava pelo o nosso campo de visão, para assim ficarmos correndo apenas pelo os topos das árvores. Jasper deu uma gargalhada para Alice quando viu que havíamos deixado ela para trás, e eu como sempre, não podia deixar de acompanhá-lo na risada. Alice fez uma careta e mostrou a língua, Jasper deu meio sorriso para ela, depois inclinou sua cabeça para trás.

Uma brisa apossou-se de nosso olfato, quando trouxe cheiro de cervos que estavam ao lado oeste da floresta, o cheiro era forte, atrativo, mas queríamos caçar outra coisa, se bem que um bando de cervos nos alimentaria muito bem.

Olho para o rosto de Alice e percebo que está inanimado, estava prevendo como seria nossa caça.

- Vamos logo? Estou com sede... – Resmungou Jasper.

- E então? – perguntei.

- Podemos caçá-los... Mas se continuarmos na direção norte até as montanhas, podemos encontrar no meio do caminho algum Leão da Montanha... – Alice deu meio sorriso à mim, sabendo que meu animal de caça favorito era o Leão da Montanha.

- Vamos fazer o seguinte. Caçaremos os cervos, bebemos o sangue de alguns e depois voltamos para o norte, atrás de algum Leão da Montanha – era uma afirmação.

E vi quando Alice previu que hoje teríamos uma ótima caça tanto com os cervos como com os Leões da Montanha. Não pude resistir quando eu vi sua previsão, e logo abri um largo sorriso.

- Para o oeste Jasper! – Afirmei a ele, quando vi o desespero de sede nos olhos dele.

 E, num átimo rumamos para o oeste. Estávamos quase lá, eu podia sentir, assim como Alice e Jasper, o cheiro já os entregava nas nossas garras. Faltavam alguns metros de distância do bando, quando decidimos subir para o mais alto das árvores, parecia que o cheiro estava mais forte no alto das árvores do que no próprio chão, onde o bando de cervos se encontrava.

Nós três ficamos em distintas árvores, à menos de meio metros do bando. O pequeno bando continha apenas nove cervos, estavam a beira de um pequeno lago que existia no meio da floresta, todos bebiam a água do mesmo para saciar a sede.

Um vento forte e frio açoitou floresta adentro, e com isto o céu ficara mais escuro, desaparecendo por completo o brilho da lua. Os cervos estavam um pouco alarmados, então decidimos esperar mais um pouco, para garantir nossa comida e para garantir o clima de caça. Dei meio sorriso quando lembrei de uma vez em estava apenas eu, Jasper e Emment entre as montanhas Olympic caçando um Leão e que o Emment despencara do alto de uma árvore e acabando por assustar ele, que acabou fugindo. Naquele dia caímos na gargalhada, foi irônico ver nosso alimento sair fugindo.

Os cervos começaram a relaxar, alguns começaram a se sentarem próximo ao lago, três ainda continuava a beber.

- Só mais um pouco... – alertei aos dois e ambos assentiram com a cabeça.

Não demorou muito para que todos se sentassem ali, próximo ao lago. Pronto, agora todos estão vulneráveis, era apenas questão de segundo e tudo estaria sob nosso controle.

- Agora... – Falei num tom baixo, para que os cervos não escutassem.

Com agilidades adquiridas nos longos anos de existência, pulei em um dos cervos, que só tivera tempo para ficar de pé, pois eu o peguei com um forte abraço de urso, para logo em seguida quebrar algumas costelas. Sem demora pus os meus dentes amostra para fazer o resto do serviço, solvi todo o sangue do animal em apenas seis segundos, isso é rápido, mas é por que se trata de um mamífero pequeno, quase médio. Usei minha visão noturna para interceptar outro cervo, ele descia em alta velocidade um barranco que tinha entre a s árvores, fui por cima das árvores, eu era tão rápido que não deixei nem ao menos uma folha cair até o chão.

Assim que ele terminou de descer o barranco, ele ficara encurralado, pois o barranco o levara para um buraco fundo contido no meio da floresta. Como um Fantasma da Meia Noite, apareci bem a lado do cervo, este parecia ser o mais novo do bando, podia sentir seu sangue novo ser bombeado pela a adrenalina, o medo lhe acercava. Os meus dentes já estavam em seu pescoço, o cervo se balançava, queria fugir, mas eu logo quebrei sua mandíbula.

Deixamos apenas três escaparem, não queríamos matar todos, pois ainda tinha o Leão da Montanha, e esse era o prato principal de hoje.

Matamos dois Leões quando chegamos à montanha, e isso nos satisfez o suficiente, pelo menos para mim, qual mais solveu sangue, para prevenir Bella Swan de meu descontrole.

Voltamos para as redondezas de nossa casa, Alice subiu nas costas de Jasper como um macaquinho, e enquanto ele subia as escadas a finco. Balancei minha cabeça tentando tirar essa cena de minha mente, com um riso no rosto me direcionei ao escritório de Carlisle.

- Entra. – ordenara ele, quando eu dera duas batidas na porta.

- Como foi à caça?

- Ótima! – Abri um largo sorriso para ele.

- Por que esse sorriso enorme Edward? – batera a curiosidade nele.

- Hoje caçamos dois Leões da Montanha. E um bando de Cervos.

- Oh!

- É!

Carlisle ficou sério repentinamente, e eu sabia o motivo.

“é por causa dessa garota? Não é?”

- Sim.

Seu rosto era um misto de emoções de tristeza, seriedade, preocupação e ao mesmo tempo alegria. Eu não consegui decifrar o que isso queria dizer.

- Espero que tenha feito a coisa certa...

- Eu também.

Para falar a verdade, essa era a primeira vez que eu estava inseguro de minhas próprias decisões. De certa forma, eu tinha que reaver essas escolhas, eu tinha que estudá-la, ou melhor, sondá-la.

- Bom vou subir...

- Tudo bem. – Respondera de imediato Carlisle.

Subi como um vulto pela as escadas. Entrei no meu quarto buscando logo meu diário para enfim repor os dias que eu fiquei sem escrever, isso me ocuparia durante a noite toda, e talvez até o horário de irmos à escola.


***


O baile de primavera já estava chegando, e nesse momento a escola toda esta de ponta cabeça, principalmente as meninas que se encontram mais nervosas, pois é nesse baile que elas escolhem seu par.

E parece que Bella é a atração principal desse baile, sendo apreciada mais pelos os meninos. No entanto, essas semanas em que não falei com ela, me parecera, que ela não estava entusiasmada com isso.

“Será que dá para você parar de ficar olhando para ela o tempo todo?” Emment quase gritou isso em minha mente.

Mas ele tinha razão, eu ando olhando muito para ela, mas é como se ela precisasse de mim, como proteção, eu sentia isso.

O que mais me intrigou fora, a mesa abarrotada de Bella, no entanto tinha algo estranho ali, como Mike que está calado e Jessica que estava bem longe dele, então eu decidi vasculhar os pensamentos de Jessica e de Mike.

 Comecei primeiro com Jessica, mas ela estava pensando, ou melhor, recordando de algo que lhe acontecera na noite passada.

“Tem certeza de que não se importa... não estava pretendendo convidá-lo” – Jessica estava a falar por telefone com Bella, mas o assunto era sobre o baile, ela queria saber se podia convidar Mike Newton para o baile.

“Não, Jess, eu não vou” – Bella do outro lado da linha parecia que tentava pela milésima vez, convencer Jessica de que não iria ao baile.

“Vai ser bem divertido.” – Jessica tentara convencer sua amiga, mas seu tom de voz, não fora convincente o suficiente, e ela mesma notou isso. 

“Divirta-se com Mike.” – Bella a encorajou, e depois disso, tudo se escureceu em sua mente.

Momentos depois Jessica voltou com outro pensamento, e este só veio quando a mesma trocou certo olhar com Mike. Agora ela estava a sós com ele, um pouco antes dos outros chegarem à escola, inclusive Bella.

“Er... como posso dizer Mike – Jessica riu, enquanto estava de cabeça baixa. – Eu queria saber, se você gostaria de ser... O meu par no baile de primavera?”

Jessica sentira aquele momento como se fosse mágico, pois quando olhou para Mike, os olhos dele estava fixados nos delas, quando tinha voltado sua visão para ele. Mike estava vermelho, e logo abaixou sua cabeça, e nesse momento Jessica abrira um largo sorriso, ele vai dizer sim! Pensou ela.

“Olha, eu vou pensar... sério, de coração...”

Jessica quando ouviu essas palavras serem ecoadas novamente em sua mente, sentiu uma dor pequena no peito, e a vi colocar sua mão sob onde sentira a dor.

Quando Mike virou de costa para ela, assim foi esvaindo-se seus pensamentos.

Então essa era o motivo do estranho que acontecia naquela mesa. Sem perder tempo, comecei a vasculhar uma linha de pensamento de Mike. Não demorou muito para eu encontrar.

“Tomara que Bella não tenha convidado ninguém, pois eu quero ser o seu par, mesmo assim eu não queria ficar de mal com Jess...” – Ele rebaixou seus ombros, quando pensou nessa hipótese de ser convidado por ela.  

Mike deu uma olhadela para Bella, não sei por que isso me incomodou de tal forma que me fez ficar de punhos serrados. Sem perder tempo com essa lorota, saí do refeitório à mil, deixando até meus irmão para trás.

Fui para sala de biologia, adentrei com passos largos e pesados, com a cabeça baixa, fui me sentar em meu lugar, coloquei meu caderno e os livros sob a mesa com brutalidade, três pessoas que estavam na minha frente olharam para mim estranhando meu estado.

Não demorou muito para que a sala começasse a encher, mas Bella foi uma das últimas a entrar, e Mike vinha com ela. Bella se sentou ao meu lado, enquanto ele se acocava na ponta da mesa, para conversar mais um pouco com minha parceira de sala.

- Mas aí – Mike começou a mudar de assunto, e eu sabia o que ele ia dizer a Bella, ele estava olhando para o chão quando começou a falar novamente. –, a Jessica me convidou para o baile de primavera.

É ele queria realmente saber se Bella ia lhe chamar para ir com ela ao baile.

- Isso é ótimo. – Bella lhe respondeu em um tom alegre. – Você vai se divertir muito com a Jessica.

Eu estava começando a ficar curioso no que isso ia dá.

- Bom... – Mike disse com hesitação em sua voz, mas estava claro que não ficara nada feliz com a resposta que Bella lhe dera. – Eu disse a ela que ia pensar no assunto.

- Por que fez isso? – Nossa isso estava ficando interessante Bella estava intrigada com o que o Mike fez com a sua amiga, a curiosidade me abalou.

Mike abaixara sua cabeça, estava envergonhado e com seu rosto vermelho de culpa. Eu dei meio sorriso com isso. Repentinamente Mike voltou seu olhar novamente para Bella, e vez ou outra para o meu rosto, mas, ainda estava com o rosto vermelho.

- Eu estava me perguntando se... Bom, se você tinha a intenção de me convidar.

Sem me controlar perante a essa conversa, eu olhei de imediato para ele, e virar de reflexo para Bella, como seu tentasse de alguma forma descobrir a resposta dela.

- Mike, acho que devia dizer sim a ela – quando Bella dissera tais palavras, senti, mas não queria sentir isso por alguém, um alivio, estaria certo esse sentimento?

- Já convidou alguém? – Mike me olhou repentinamente.

“Será que ele foi convidado por ela? E eu estou aqui fazendo um papel de babaca?” Pensou ele. Eu o fuzilei com os olhos, mas queria dizer isso a ele, não Mike você é babaca sem ajuda de ninguém!

- Não – ela o garantiu – Não vou a baile nenhum.

Bella não vai? Com essa resposta fiquei surpreso, apesar de eu saber que ela havia dito isso para Jessica, mas era como seu a esperasse me convidar para ser seu par.

- E por que não? – Mike quis saber, e rapidamente jogou uma olhada de fúria para mim. Isso me fez sentir algo ferver dentro de mim, era tão forte e descontrolado... Talvez, não. Eu estava com ciúmes de Bella.

- Vou a Seattle no sábado – explicou-se repentinamente Bella.

- Não pode ir em outro fim de semana?

- Não, desculpe – ela fez uma pausa para pensar, estava mentindo. – Então você não devia fazer a Jess esperar mais tempo... É grosseria.

- É, tem razão – Mike murmurou e logo se virou com um ar de abatido para a sua mesa. Dei meio sorriso com relação a isso.

Bella havia mentido para ele, então ela iria convidar outra pessoa? Seria eu essa outra pessoa? Balancei minha cabeça de modo negativo. O Sr. Banner começou a sua aula, mas, mesmo assim continuei a encarar aquele ser curioso que estava bem ao meu lado, no entanto a frustração me assolava, pelo fato de querer saber algumas respostas que talvez, jamais conseguirei saber.

Bella voltou seu olhar para mim assim que percebeu que eu estava encarando-a, ela percebeu meu frustrado, mas não conseguia tirar meus olhos dos seus, era como se Bella tentasse me puxar para... Para outro Mundo. Enquanto eu tentava sondá-la com intensidade, ela começou a tremer suas mãos.

- Sr. Cullen? – chamou-me o professor, confesso que não estava prestando atenção em sua aula, e pelo o fato de estar olhando Bella, o irritou e logo viu uma chance de me perguntar algo.

“Duvido que ele saiba a resposta, se bem o ciclo de Krebs não é algo tão difícil de aprender...”

- O ciclo de Krebs – respondi, mas tive que olhar para ele, para poder responder sua pergunta, porém relutei com isso.

Então voltei toda a minha atenção para a aula, libertando Bella de mim. Pelo o canto do olho a vi abaixar seus olhos para os livros, Bella arfava. Ela parecia pensar em algo, mas logo colocou seus cabelos por cima dos ombros, deixando novamente aquele mistério entre mim e ela, quando a mesma se sentara pela primeira vez, ao me lado.

Ela estava arfando novamente, seu olhar ainda estava nos livros, suas mãos estavam trêmulas como nunca.

Estava completamente curioso com isso, mas ainda preocupado com esse tipo de reação, me senti tentado em querer saber o que ela tinha o que queria. Ainda me lembro do dia em que a vi dizer meu nome entre seus sonhos da madrugada, seria mesmo paixão?

Acho melhor ignorar isso dela, mas não posso ignorar a vontade forte de querer falar com ela. Tudo bem, eu desisto, não vou mais ignorá-la, vou estudá-la, assim como vou fazer com seus amigos, pois se ela estivesse descoberto ou ao menos desconfiado do que eu sou, ela com certeza, compartilharia isso com alguém.

O sinal toucou agudamente, esta era a hora, eu tinha que me aproximar dela. Era uma necessidade de minha parte, uma necessidade exagerada de protegê-la. Bella quase pulou quando escutou o sinal tocar, mas ela me deu as costas pegando suas coisas de cima da mesa.

- Bella?

Bem devagar, Bella virou-se, mas sem vontade nenhuma de fazê-lo. Suas feições estavam irreconhecíveis, mas ainda sim um rosto inocente e frágil. No entanto ela me olhava com cautela, enquanto eu estudava suas feições, de imediato não respondi nada.

- Que foi? Está falando comigo de novo? – Com um tom involuntário de petulância ela me perguntou.

 Reprimi um sorriso, assim que me recordei de que ela às vezes tentava ser braba, mas não conseguia.

Eu necessito falar com ele, interagir, mas ao mesmo tempo sinto a necessidade de protegê-la até de mim mesmo, afastando-me dela por assim dizer.

- Na verdade não – admiti.

Assim que disse tais palavras, Bella fechara seus olhos e com lentidão começou a inspirar pelo o nariz. Eu a esperei.

- Então o que você quer, Edward? – ele estava de olhos fechados quando me respondeu.

- Desculpe. – Agi com sinceridade. – Tendo sido muito rude, eu sei. Mas é melhor assim, pode acreditar.

Bella abriu seus olhos, e viu meu rosto sério. Ela podia perceber que eu estava sério, no entanto estava relutando comigo mesmo por dentro.

- Não sei o que quer dizer. – Bella me respondeu na defensiva.

- É melhor não sermos amigos – me expliquei de forma mais coerente possível. – Confie em mim.

Bella estreitou seus olhos, assim como fez com seus braços, os estreitando por volta de sua cintura, suas unhas estavam cravadas nas costas.

 - É péssimo que você não tenha chegado a essa conclusão antes – Bella tentava me responder com frieza, apesar dela falar entredentes já fosse um recado. – Podia ter se poupado de todo esse arrependimento.

- Arrependimento? – Como assim, por um a caso ela está se referindo a aquele acidente? – Arrependimento do quê?

- De não deixar simplesmente que a aquela van me esmagasse.

Aquilo me deixou atônito, não conseguia acreditar nisso. Senti uma pontada de dor e raiva dentro de mim.

- Acha que me arrependo de ter salvado você?

- Eu sei que se arrepende – ela rebateu. Seus olhos estavam semicerrados de fúria.

- Você não sabe de nada – dessa vez era eu que estava falando entredentes, já estava completamente irritado.

Num átimo Bella virou sua cabeça, como se quisesse conter algo que ira falar. Depois pegou seus livros, e como se sentara de novo, ela levantou-se e foi em direção a porta, bom o destino conspirou contra ela novamente, e fez com que a tropeçasse no batente da porta e deixasse cair seus livros no chão. Sorri quando Bella ficou a encarar os livros no por um momento, talvez pensando em deixá-los para trás. Quando ela suspirou e vi que ia se abaixar pára pegar os livros, corri como uma brisa em sua direção, e antes que ela tocasse em algum deles, eu já havia os empilhados, mesmo de cara amarrada os entreguei a ela.

- Obrigada – ela me agradeceu friamente.

- Não há de quê – retruquei de olhos estreitos.

Bella endireitou sua coluna, e virou seu rosto com agressividade para mim, e rumou para a sua próxima aula.

Decidi que hoje não iria para a minha próxima aula, portanto por que não observar nem que seja de longe ela, e ver como ela agi numa quadra. Se bem que do jeito que ela, nascida de cara para a lua e com dois pés esquerdos, Bella deve cair muito na quadra.

Como os portões da quadra sempre ficam abertos, e a floresta fica na frente, isso me dava uma bela visão de quase todo o perímetro do salão da quadra. Desci para o estacionamento e rumei para a quadra, como não havia ninguém no estacionamento, corri a mil para a floresta, e fiquei a uma distancia a qual nenhum humano consegui me ver.

O professor pegou o apito e o assoprou fazendo com que o som fizesse um eco ensurdecedor para aqueles ali dentro da quadra.

O professor ordenou que as meninas fizessem dois times, pois hoje elas jogariam vôlei, Valery foi obrigada a ficar com Bella, pois foi a ultima menina a ficar na quadra. Mas ela já tinha um plano, não passaria a bola para Bella, assim como suas amigas de time. Bom, fiquei feliz por uma coisa. Mike e os outros meninos estavam longe de Bella, o professor os separou para formarem outro time de vôlei, os quais seriam os próximos a jogar.

Foi quando vi Bella e seu time rumarem para o seu lado da quadra, ela estava bonita, ou melhor, bela como seu nome, seus cabelos estavam amarrados num rabo de cavalo, estava usando roupas apropriadas para educação física, no entanto ela estava desligada de seu corpo, como se sua alma estivesse em outro lugar, seus olhos estavam tristes e opacos, aquilo me entristeceu. Por quê?

O professor apitou novamente, dando inicio ao jogo estava correndo em desespero pela quadra, como um cachorro em dias de réveillon, ela começou a tropeçar em seus próprios pés e cair, eu nunca a vi cair tanto como hoje, mesmo assim ela ainda estava desligada de seu corpo, isso me preocupou. Teve um momento que ela caiara drasticamente no chão, que fez ter uma reação insana de ir até ela e salvá-la, mas me contive, cravando meus dedos no tronco da árvore.

Por fim a torturação de Bella chegou ao fim, e ela saiu da quadra depois de um tempinho, pois fora se trocar, mas fora correndo em direção ao estacionamento em busca de seu carro. Seu carro estava um pouco mais depois da esquina.

“Será que Bella não convidou Mike para simplesmente me convidar? Bom, não posso perder essa chance, então esperarei por ela aqui.”

Eric encostou-se à lateral da picape de Bella, com um rosto feliz da vida imaginando ser o escolhido dela para ir ao baile. Bella quase deu meio passo para voltar para onde veio, quando viu Eric encostado na lateral de sua picape. Mas creio eu, que ela pensava ser outra pessoa, talvez Mike, ou eu. No entanto assim que percebeu que era Eric, continuou a caminhar para o seu carro.

- Oi, Eric.

- Oi, Bella.

- E aí? – Ela o perguntou enquanto abria a porta.

Não! Queria gritar isso, eu queria pegar o Eric e o afastar para longe de Bella, para simplesmente não falar tais palavras que logo vão ser proferidas pelo o Eric.

- É... eu só estava pensando... se você gostaria de ir ao baile de primavera comigo – Sua voz falhara ao ditar a última palavra.

- Pensei que as meninas é que deviam convidar. – Bella estava com os olhos sobressaltados

- Bom, e é – ele admitiu com vergonha em seu rosto.

- Obrigada por me convidar, mas vou a Seattle nesse dia. – Ela o respondeu depois de um sorriso forçado.

- Ah – ele disse num tom grave. –Bom, quem sabe na próxima?

- Claro – ela mordeu o lábio inferior quando respondeu para ele.

Mas rápido que uma folha ao se mover pelo o vento, corri para o estacionamento, eu estava feliz por ela ter dito não a ele também, que quando Eric rumava todo curvo para a escola, passei pela frente da picape de Bella dando um risinho baixo, assim que ela percebeu minha presença, apertei meus lábios para ela não perceber minha risada. Virei meu rosto de perfil, e vi-a entrar com rapidez para o seu carro batendo a porta ruidosamente.

Quando eu entrei no meu carro, que estava a duas vagas longe do dela, liguei o motor rapidamente, e ouvi o motor estrondoso da picape de Bella ser ligado e em seguida vi o carro se deslocar de sua vaga.

“É só uma chance é tudo o que preciso, tenho que convidar Bella para o baile, acho que essa é uma forma de agradecer ela por tudo que eu fiz naquele dia...”

Dessa vez não me irritei, pois ele tinha razão, isso era uma forma de gratidão. Então sem mais perder tempo sai da vaga com o meu carro, e rumei para a saída passando com o meu carro na frente do carro de Bella, fazendo uma fechada abrupta. Meu álibi estava vindo por entre os carros, Bella podia ver também, meus irmãos estavam se aproximando.

A fila começara a se formar atrás do carro de Bella, mas pelo menos Tyler estava logo atrás dela. Bella olhava para todos os lados exceto para frente, aonde eu me encontrava. Ouvi os pensamentos de Tyler todo feliz quando Bella o olhou pelo o retrovisor de seu carro para ele, então rapidamente ele saiu de seu carro e deu uma batida na janela do carona da picape dela, e a vi virar seu rosto para ele e seus olhos eram curiosos quando viu Tyler em sua janela, e sem acreditar muito na presença dele ali na sua janela, olhou para o seu retrovisor, só para checar se era ele mesmo que estava ali. Sem demora ela se inclinou na cabine e para abrir sua janela. Ouvi um barulho repentino, que vinha da janela do carro de Bella, pois estava dura, mas ela conseguiu abrir até a metade.

- Desculpe, Tyler, estou presa atrás do Cullen. – Pelo o retrovisor interno de meu carro, dava para observar o quão Bella estava irritada, muito mais do que já estava.

- Ah, eu sei... Só queria perguntar uma coisa enquanto estamos atolados aqui. – O ouvi dizer com calma, enquanto sorria.

Bella fechara seus olhos por um momento, como que fosse algo “eu não acredito que isso está acontecendo comigo”, e com isso abri um largo sorriso.

- Vai me convidar para o baile de primavera?

- Eu não estarei na cidade, Tyler. – Ela o respondeu com rispidez.

Então era mesmo verdade? Bella não estava mentindo, ela iria mesmo para Seattle. Tenho que ir, eu não posso deixá-la desprotegida.

- É, o Mike me contou.

- Então por quê... – Sabia o que ela ia dizer, apesar de eu não ter lido sua mente.

O vi dá de ombros.

- Eu esperava que você só estivesse se livrando deles do jeito mais fácil.

Isabella o olhou com descrença. Eu não me agüentava de tanto rir.

- Desculpe, Tyler – por fim ela respondeu, mais seu rosto estava rosado, seria vergonha ou raiva? – Eu estarei mesmo fora da cidade.

- Tudo bem. Ainda temos o baile dos estudantes.

Bella ficara de boca semi-aberta olhando para o nada, porque antes mesmo dela dizer algo, Tyler havia lhe dado as costas rumando para o seu carro. Enquanto acompanhava pelo retrovisor os acontecimentos que ocorria com a Bella, ela me pegara a observando e rindo de sua situação. Bom pelo menos ela não sabe do que eu estou rindo. Ela logo desviou seus olhos para observar meus irmãos que estavam agora entrando em meu carro.

Não demorei mais ali, pois a fila estava mais do que enorme, então pisei no acelerador e corri deixando Bella e os outros para trás.

Passei o resto da manhã e a tarde pensando e Bella, e sobre tudo o que aconteceu hoje e o que aconteceu comigo.

Já era estranho saber que Bella não iria ao baile de primavera, e que rejeitara todos os convites, a repentina preocupação que tive com ela tudo isso me fez pensar e repensar em minhas decisões, e no possível ciúme que eu tive por ela. Cheguei a uma conclusão a tudo isso. Bella estava se tornando algo muito maior do que uma bolsa de sangue, para mim.

Quando anoiteceu, rumei por entre a floresta para a casa de Bella, pois ainda estava com uma sensação de proteção, era como se ela só estaria bem segura se estivesse aos meus braços.

Entrei pela sua janela como da última vez, o aquecedor estava desligado, pois não estávamos no inverno, apesar de quase sempre chover. Ela estava dormindo profundamente, estava sonhando.

Como na última vez em que a visitei ela disse meu nome, chamou-me de uma forma tão real, que parecia que ela sabia que eu estava ali do seu lado, observando-a, vigiando-a, protegendo-lhe. Sorri por ela estar assim, sonhando comigo, eu não queria, mas assim como ela eu estava envolvido nisso tudo.

No dia seguinte, estava decidido em voltar a falar com ela, pois não havia mais como a ignorar. Meu carro foi um dos primeiros a chegar ao estacionamento, e como sempre, meus irmãos foram para as suas salas e eu disse que ia ficar mais um pouco no estacionamento.

Não tardou muito para que o estacionamento começasse a lotar por alunos, mas nada de Bella aparecer, olhei diversas vezes no relógio, pois meu instinto de proteção estava gritando dentro de mim. Fiquei relaxado quando ouvi um som estrondoso de motor se aproximar do estacionamento, sai de meu carro rapidamente para que Bella não me veja, mas ela não para mim e nem estacionou perto do meu carro e sim dobro na primeira curva que o estacionamento lhe apresentou.

Há vi se atrapalhar toda quando saiu da cabine, e derrubou suas chaves no chão, sem anuncio pegue suas chaves deliberadamente antes dela e por um momento ela ficou naquela posição, querendo não crer que era eu. Eu estava bem ao lado dela, encostando-me casualmente na picape a observando endireitar-se.

- Como é que você fez isso? – Ela me perguntou numa irritação surpresa.

- Fiz o quê? – lhe respondi com outra pergunta enquanto estendia suas chaves para si. E quando ela teve a intenção de pegar as chaves, as larguei em sua mão.

- Aparecer do nada desse jeito.

- Bella, não é culpa minha se você é excepcionalmente distraída. – falei num tom baixo, sabendo que alem disso ser verdade, isso era uma boa desculpa para dizer. Bella fechou sua cara de novo.

- Por que o engarrafamento de ontem? – Ela não me olhou, quando me indagou tal questão. – Pensei que você devia fingir que eu não existo, e não me matar de irritação.

- Aquilo foi pelo Tyler, e não por mim. Tive que dar uma chance a ele. – Eu ri maliciosamente.

- Você... – Ela arfou, estava sentindo alguma dor? Eu me preocupei repentinamente.

- Eu não estou fingindo que você não existe – insisti.

- Então está tentando mesmo me matar de irritação? Já que a van do Tyler não fez o serviço?

Meus lábios estavam numa linha rígida, à raiva fluía dentro de mim, e podia perceber que ela notara isso no meu olhar.

- Bella, você é completamente absurda – a disse friamente, pois minha raiva era tremenda.

Vi suas mãos se tremer, e rapidamente virou-se de costas afastando-se de mim. Por alguma razão aquilo me fez sentir um vazio dentro de mim.

- Espere – a chamei.

Sem obter resposta, me direcionei até ela e logo eu já estava a acompanhando.

- Desculpe, foi grosseria minha – ela me ignorou. – Não estou dizendo que não é verdade, mas, de qualquer forma, foi grosseria dizer aquilo.

- Por que não me deixa em paz? – Ela rosnou.

- Quero perguntar uma coisa, mas você está me evitando – eu ri, tentando recuperar meu bom humor.

- Você tem distúrbio de personalidade múltipla? – Ela me perguntou seriamente.

- Lá vem você de novo.

Ela suspirou.

- Tudo bem, então. O que quer perguntar?

- Eu estava me perguntando se, no sábado que vem... Sabe como é, no dia do baile de primavera...

- Está tentando ser engraçadinho?  - Ela girou rapidamente para mim, me interrompendo por completo, ela suou quando me encarou.

Estava me divertindo, pois eu gosto de vê-la irritada, mas eu queria perguntar outra coisa a ela, não era necessariamente isso que eu queria perguntar, mas como tive essa chance de saber a verdade, não perdi tempo.

- Quer por favor me deixar terminar?

Ela cruzou as mãos, entrelaçando fortemente seus dedos.

- Eu ouvi dizer que vai a Seattle nesse dia e estava pensando se você queria uma carona.

Ela ficou atônita, não estava crendo no  que eu estava dizendo.

- Como é?

- Quer uma carona para Seattle?

- Com quem? – Ela me perguntou, ainda não crendo que eu a levaria até Seattle.

- Comigo, é claro.

Ela ainda continuava não acreditando em minha pessoa.

- Por quê?

- Bom, eu pretendia ir a Seattle nas próximas semanas, e para ser sincero, não tenho certeza se sua picape vai agüentar.

- Minha picape funciona muito bem, obrigada por sua preocupação.

Ela recomeçou a andar, mas não com a mesma velocidade de antes. Eu comecei acompanhá-la sem perder as esperanças.

- Mas sua picape pode chegar lá com um tanque de gasolina?

- Não sei como isso pode ser da sua conta. – Ela bufava de raiva.

- O desperdício de recursos não renováveis é da conta de todos.

- Francamente, Edward. – Bella teve um pequeno tremor por todo o seu corpo repentinamente. – Eu não consigo entender você. Pensei que não quisesse ser meu amigo.

- Eu disse que seria melhor se não fôssemos amigos, e não que eu não queria ser.

- Ah. Obrigada, agora está tudo muito claro. – Estávamos ágoras parados bem embaixo da cobertura do refeitório, e podia ver que tinha algumas pessoas nos observando. Bella corou mais uma vez quando ficou cara a cara comigo.

- Seria mais... prudente para você não ser minha amiga – a expliquei, de forma que ela pudesse me entender. – Mas estou cansado de ficar longe de você, Bella.

Eu estava a olhando de forma tão intensa, quando lhe falei o que sentia de verdade, que ela me retribuía o meu olhar com a mesma intensidade, como nunca tinha sentido ou visto por alguém.

- Vai comigo a Seattle? – Lhe perguntei em tamanha intensidade.

Bella não me respondera com a sua voz, era como se ela tivesse perdido seu fio da meada, e apenas balançou positivamente sua cabeça.

Sorri brevemente e depois fiquei sério.

- Você realmente deve ficar longe de mim – alertei a ele. – Vejo você na aula.

Virei-me rapidamente, e comecei a voltar pelo o mesmo caminho por aonde viemos. Eu estava de costa para ela com um enorme sorriso no rosto, estava feliz de certa forma.


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Notas finais do capítulo

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