Ela É Apenas Perfeita Para Mim! escrita por ScissorsandCoffee, BeckandJade FC


Capítulo 15
Capítulo 15.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei, eu sei! Não me estrangulem!! :@
Realmente eu não queria demorar, mais eu não sabia como montar esse capítulo, minhas aulas começaram e ainda eu comecei uma nova fic. ( Eu sei que sou teimosa, e só vou perceber isso tarde demais!Não era para eu ter criado essa outra fic, mais eu criei! Okay?)
Eu vou tentar atualizar essa fic e a outra no mesmo dia.
P.S : Esse capítulo não está muito grande,mais por favor entendam minha situação,minhas caras amigas.



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Pois afinal de contas, Jade West não era a garota reservada para ele, não era a garota que ele tinha que correr atrás.

POV Jonh.

Eu havia chegado em casa, e me livrado de todos aqueles olhares curiosos que me cercavam enquanto eu andava rapidamente pelas ruas. Agradeci a Deus, pois meus pais não estavam em casa e certamente me dariam um sermão pelo meu estado e pelo estado das minhas roupas.

Tomei apenas um banho rápido, nem iria me ver no espelho e deparar com um homem com a cara cheia de contusões, marcas e inchaços roxos.

Sentei-me na cadeira a frente da escrivaninha, pegando um próprio papel para cartas, que estavam destinados a serem mandados para os meus tios, que estavam em uma viagem de férias para o Havaí.

A quem eu começaria a escrever primeiro? A Jade,é claro... Depois de tudo que eu fiz isso deve ser o mínimo a fazer.

Comecei a escrever e a minha letra não era uma das mais bonitas... Mas era uma letra legível.

POV Jade.

Bip,Bip,Bip,Bep... Que barulho chato é esse? – E que cheiro é esse? Familiar... Ah! É o cheiro de limpeza dos hospitais... Eu estou em um hospital!? Eu odeio hospitais!

Eu abri os olhos lentamente, vi apenas um grande borrão branco iluminado.Eu também odiava borrões, era como se me deixassem vulnerável.  Pisquei algumas vezes, para minha visão se acomodar com a luz clara.

Quando tive clareza, percebi que era um teto de um quarto hospitalar. Merda! O que eu estou fazendo em um hospital?

Lembrei vagamente de mexer com os membros do corpo, só para ter certeza de que não fui amputada. Senti um lençol, por cima de minhas pernas, e em uma das minhas mãos, estava espetado um soro... Argh!

Olhei para os meus braços, estavam com alguns esparadrapos enrolados em mim, como se eu fosse uma múmia... Uh,legal.- Sorri por dentro. A primeira noticia animadora desde que acordei.

Senti uma tontura passando pela minha cabeça, me deitei bruscamente na cama de novo. Comecei a balançar minha cabeça, tentando fazer a tontura passar.

Levantei um dos meus braços, para encostar-se à minha testa, achei que estava suando... Argh que horror! Suor...

Mesmo com a terrível dor que senti no meu braço, ao levantar ele, eu não parei. Afinal, era suor.

- Devagar Jade... – Fui assustada por uma voz, de um homem... De um homem velho. Virei lentamente a minha cabeça para a direção da voz, me deparei com um doutor de óculos, era alto, e de cabelo branco. Parecia bem pouco amigável, assim como eu.

- O-o que, e-eu estou fazendo aqui? – Minha voz saiu mais tremula e fraca do que o normal, senti um arranhão na garganta, parecendo que eu estava realmente com sede. Era desconfortável.

- Olha, quando o jovem moreno e alto, que atende pelo nome Beck Oliver, preencher a sua ficha de informação, eu vou te dizer.  – Ele falou sem mais nem menos.

Beck! Deus, eu preciso ver ele agora! Eu preciso...

- Você se lembra de algo, querida? – Ele me perguntou, arqueando uma sobrancelha e acabando com o rumo acelerado de meus pensamentos.

- N-não, não me lembro de nada. – Eu lamentei, fechando fortemente os olhos, tentando me lembrar de alguma informação, ou acontecimento...

- A quanto tempo eu estou aqui? – Perguntei, tentando parecer mais sociável o possível. O que não deu certo.

- Uma noite e essa parte da manhã. – Ele respondeu, ainda prestando atenção em uma prancheta.

- Ah! – Gemi decepcionada, como que eu estou aqui esse tempo todo? – Cadê o Beck?

- Ah, o Beck Oliver... Ele já vem, mais se quiser que eu chame pela ruivinha doida... – Eu o interrompi.

- Ruivinha doida? Cat? Cat Valentine? Ela está aqui também? Quem mais está aqui? – Perguntei em um só fôlego, eu realmente não queria conversar com a Tori, ou com o André ou com o Robbie... E quem seja! Eu só queria ir para casa com o Beck, e esquecer tudo isso.

- Se acalme. E sim, a Catharina, ou como a chama de Cat, está aqui. E só esses dois jovens, e mais ninguém... Nem seus pais, ou responsáveis por você, estão aqui...

- A pessoa que é responsável por mim, é o Beck. – Eu me arrependi de ter falado meu pensamento reconfortante em voz alta. Mas, era verdade... Beck cuida de mim, melhor do que meus pais, então certamente ele é responsável por mim.

- Querida, ele ainda não tem 18 anos. – O doutor falou,rindo.

- Mais ele é. – Eu insisti. Certamente fiz uma careta engraçada, e o doutor continuou rindo cada vez mais. – Qual é o seu nome? – Perguntei, tentando fazer ele parar com a risada irritante.

- Ah, pode me chamar de Dr.James. – Ele sorriu. Enquanto abria a porta. – Eu vou chamar a Catharina, e vou deixá-la a sois.

Eu assenti. Observei ele falando algo, certamente com a Cat. Ela entrou, com o rosto preocupado. O doutor saiu do quarto e fechou a porta.

Assim que ela me viu, venho correndo.

- Jadey, Jadey, Jadey! – Ela falou pulando,os olhos dela brilhavam. Eu odiava que me chamassem assim, mais acho que agora só seria perda de tempo falar isso.Nós nos abraçamos rapidamente.

- É Cat. – Eu falei, deixando escapar um sorriso, por ver minha amiga tão feliz ao me ver acordar.

- Você está bem? Está sentindo dor? – Ela me pergunta, preocupada.

- Ah sim... Estou bem. – Usei um meio sorriso para dar ênfase a minha resposta.– Você e o Beck estão me esperando aqui a quanto tempo?

- Ah, reservamos. Beck ficou aqui com você a noite inteira, e eu cheguei hoje de manhã. Ele foi para casa dormir um pouco, e agora ele já chegou.  – Ela sorriu.

- O Beck ficou a noite inteira nesse hospital, sozinho, me esperando acordar?

- Sim, é claro. – Ela falou, parecendo estar em um mundo de fantasias. – Ele é seu namorado, mais se preocupou tanto com você, como seu marido, ou pai... ou...

Eu parei de ouvir ela, isso me fez sorrir,eu acho que dei o sorriso mais bobo que eu já tinha dado na vida... Ele passou a noite inteira aqui no hospital, me esperando acordar... Cat sorriu também, colocando a mão na boca.

- Você sorriu. – Ela disse com a voz tremula de alegria, pulando de felicidade. Isso era “happy!” demais para mim. Apaguei meu sorriso rapidamente.

- Jade... Você está bem? – Cat me perguntou, colocando uma mão por cima da minha.

- Estou meio tonta. – Falei, me re-encostando na cama branca, com lençóis igualmente braços. Eu precisava sair daqui.

- Beck me contou tudo... – Cat falou, se sentando em uma grande poltrona verde, posicionada ao lado de minha cama.

- Eu não quero que conte para ninguém. – Eu a reprimi.

- Mas... Jade! – Ela insistia, só para aumentar a minha preocupação.

- Não Cat. Promete para mim? – Eu perguntei, a encarando. Estava confiante.

- Não. – Ela quase gritou, atrapalhando meus pensamentos de total confiança em ter controle sobre ela.

- Não? Não! Não? – Eu repeti indignada. – Como assim não?

- Jade, eu não quero guardar esse segredo, é para te proteger. – Ela levantou os braços no ar.

- Cat, não quero que me proteja assim. Olha... – Eu respirei fundo, não tinha mais nada para falar. – Apenas não faça isso... –Disse mais calma.

-Tudo bem. – Ela suspirou olhando para o chão.

Observei ela abrir a grande bolsa rosa e vermelha dela. Argh! Ela pegou algumas roupas pretas, reconheci como roupas minhas.

- Aqui, eu fui na sua casa e peguei algumas roupas para você usar. – Ela falou me entregando.Ela já foi na minha casa inúmeras vezes, então não haveria problema.

Peguei as roupas, uma blusa de manga comprida verde, minha preferida. Um jeans preto, e meus adoráveis saltos pretos.

- Obrigado. – Dei um meio sorriso, enquanto me sentava na beira da cama.  – Quando eu vou sair daqui?

Ela sorriu, com minha imaturidade. Afinal...Quem é mais madura aqui? Eu o a Cat?

- Provavelmente logo... – Ela jogou para trás o cabelo vermelho e brilhante. - ... Deve está com fome, não é?

- Não. Desde que isso – Levantei minha mão, onde estava sendo injetado soro. – está em mim, eu não sinto fome.

Ela riu.

- Ei  Cat... – A porta se abriu, reconheci a voz como a do Beck. Ele tinha parado de falar, com a boca entreaberta.

A ultima coisa que meus olhos conseguiram pegar, foi a visão do Beck correndo para mim, e me abraçando delicadamente.

- Jade, Jade, Jade... – Ele sussurrava inúmeras vezes meu nome eu meu ouvido. Com o toque dele eu me senti realmente bem de novo. Queria continuar nesse abraço pelo resto de minha vida. – Você está bem? – Ele se afastou, para me encarar.

- Sim, estou... Só um pouco tonta. – Eu mexia desastrosamente com uma ponta do lençol branco.

Ele beijou minha cabeça, me fazendo sorrir.

- Ok pombinhos... Que lindo vocês.Eu sei que querem ficar juntos mais um tempo, mais a Jade precisa trocar de roupa, e se você ficar aqui isso vai demorar mais... – Ela piscou um dos olhos. E eu corei... – Então, Beck licençinha!

Cat foi empurrando o Beck para fora do quarto, enquanto ele tentava protestar e ficar aqui... Isso se tornou ridiculamente hilário.


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