Depois de Tanto Tempo? escrita por Broken


Capítulo 8
Capítulo 7 - Fuga


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo, desculpem-me por ter atrasado tanto, mas é que só uma pessoa mandou review no capítulo passado e eu tenho 25 leitoras, então eu fiquei desmotivada :( Eu agradeceria se nesse vocês mandassem mais reviews *--* Eu não vou ficar aqui enrolando muito, mas leiam lá embaixo.



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–04 de Agosto 1974-


Sirius subia as escadas a passos largos e pesados com o rosto vermelho de raiva, ignorando os gritos que sua mãe lhe dava.

Sirus Black volte já aqui!– Walburga Black brandeava da sala de jantar. - Volte já aqui ou então...?

Ou então o quê? - Sirius gritou para a mãe já irritada, ele saiu da mesa assim que está começou a falar mal de Dorea Black Potter, a mãe de James, depois de defendê-la. Ele sabia que tudo o que a mãe dizia sobre a mulher era uma mentira, ele mesmo já a vira muitas vezes e ela sempre foi meiga com ele.

Baixe seu tom de voz comigo! - Walburga gritou. Sirius voltou para a cozinha.

– E se eu não quiser? - Sirius perguntou entre os dentes.

– Viu? Essa Grifinória só lhe fez mal! Se você tivesse escolhido a Sonserina assim como o seu irmão, então...

Acontece que eu pertenço a Grifinória e me orgulho disso! Eu não sou como o Regulus que precisa da aprovação de vocês para tudo! – Sirius elevou o tom de voz novamente deixando Walburga a ponto de querer lançar uma maldição no próprio filho. Ele tornou a virar as costas e assim que deu o seu primeiro passo Walburga disse:

– Dê mais um passo e garanto que você não mora mais aqui - disse de forma arrastada e com a voz carregada de puro ódio.

– Sabe - Sirius virou-se para ela -, muitas mães estariam chorando com o que irá acontecer, mas com você será diferente, olha só, vai ser o melhor para mim, eu não moro mais aqui então - Sirius virou as costas e saiu caminhando com um sorriso irônico nos lábios.

O garoto adentrou em seu quarto, o único local da casa onde se sentia bem, talvez porque se lembra-se de Hogwarts, da Grifinória, ele colocou papéis de parede nos tons de sua casa com um feitiço que protegia qualquer um que não fosse ele de arrancá-las.

Ele pegou o malão, depositou-o sobre a cama e começou a colocar o seus pertences ali dentro. Então depois de olhar pela última vez aquele quarto, ele começou a descer as escadas arrastando o pesado malão. Assim que estava atravessando a sala uma voz o fez parar.

– Tenho certeza de que você tem plena consciência do que está fazendo, depois que você sair por aquela porta, nunca mais irá voltar - Walburga disse.

– E eu tenho plena certeza de que depois que eu sair por aquela porta, eu nunca mais irei voltar - então Sirius continuou a arrastando o seu malão pesado em direção a porta.

Assim que a abriu viu o Largo Grimmalud, a brisa fria despenteou seus cabelos, e com um longo suspiro falou:

– Finalmente livre! - Sirius estava começando a caminhar pelas ruas, pensando na sua sorte de fugir de casa em uma noite que a chuva não iria aparecer. Logo o som de trovões fora escutados. - Belo pensamentos, Black - resmungou. - Agora para aonde eu devo ir?

Sirius estava pensando em várias possibilidades, entre elas ir para a estação King'n'Cross e dormir lá até o primeiro de setembro, mas e a comida...?

Sirius? - uma voz familiar masculina o chamou.

– Ótimo, agora sou um louco que escuta vozes - Sirius resmungou.

Sirius? – a voz chamou novamente.

– Cala a boca, James! Eu estou pensando - Sirius falou, ao ouvir a risada de James seus olhos arregalaram-se. -James!

Sirius colocou a mão no bolso das vestes e de lá retirou um velho espelho onde se via James, em um espelho normal a pessoa iria ver o próprio reflexo, mas aquele não era um espelho comum, aquele era um espelho de dois lados que ganhara já fazia há tempos e resolveu dar um para James a fim de se comunicarem nas detenções que vinham crescendo cada vez mais nos últimos anos.

– Cara você não sabe o quanto estou feliz em te ver! - Sirius falou sorrindo.

– E eu nunca pensei que você iria dizer isso - James disse rindo enquanto passava as mãos pelos cabelos desgrenhados. Depois de alguns segundos James começou a apertar os olhos tentando ver onde o amigo encontrava-se. - Six, nunca achei que sua casa fosse tão escura - Sirius revirou os olhos.

– E não é. Eu não estou em casa, eu fugi - os olhos de James arregalaram-se. - Quer dizer, não pode ser realmente algo que se considere "fugir", está mais para "expulso" de casa.

– Outra briga? - Sirius apenas assentiu. - Em qual rua você está?

– Eu não sei bem... - Sirius apertou os olhos tentando enxergar alguma placa que sinalizava a sua localização, mas nada. - Eu estou a dois quarteirões de casa, mas eu não sei ao certo que rua é, próximo a parada de ônibus - James virou-se o rosto sorrindo.

Pai! – gritou. Sirius apenas escutou a voz de Charlus Potter.

O que foi, Jay?

– Sirius pode ficar aqui por um tempo... Indeterminado? - James perguntou. Sirius estava a ponto de interromper ao escutar a resposta.

Não vejo porque não, ele teve outra briga com a mãe? - Charlus perguntou. Sirius viu pelo espelho James assentindo. - Pergunte a ele se não quer morar com a gente? Afinal, ele é seu amigo e ele passa praticamente as férias aqui.

O sorriso que se alastrou pela face de James foi enorme e verdadeiro. Sirius também não pôde deixar de sorrir. Assim que a porta do quarto de James fora fechada ele voltou-se contente para o amigo.

– Passageiro Black, prepare-se, pegue seu Nôitibus Andante e venha para Godric's Hollow, seu novo lar - James falou sorrindo. - Vou te esperar lá em baixo - dizendo isso James guardou o espelho e desceu as escadas para esperar por Sirius, e Sirius viu o seu reflexo pela primeira vez naquele espelho.

Ele retirou das vestes negras a sua varinha, e com a mão esquerda estendeu-a murmurando:

Lumus - assim que o pequeno feixe de luz surgiu naquele local, aparente não fez nenhum efeito, graças às iluminações inventadas por trouxas. Alguns instantes depois um ônibus roxo berrante apareceu na sua frente em um piscar de olhos, em seu pára-brisa havia escrito com letras douradas "Nôitibus Andante", as portas foram abertas revelando um adolescente, pela aparência, deveria ter acabado Hogwarts recentemente, sua cara era cheia de espinhas, com enormes orelhas que faziam com que seu rosto fosse desproporcional a estas.

– Stanley Shumpike, comandante do Nôitibus Andante, e você deve ser o bruxo que está perdido - o jovem falou.

– Sim - Sirius disse arrastando seu malão para dentro do ônibus de três andares. Assim que a porta foi fechada, Stanley falou:

– Para aonde vai?

– Grodic's Hollow. E as passagens?

– Onze sicles, mas por quatorze você leva um chocolate quente e por quinze um saco de água quente e uma escova de dentes colorida - ele respondeu sorrindo. Sirius retirou das vestes quatorze sicles e os depositou na mão do cobrador, que lhe entregou um bilhete e uma xícara de chocolate quente. - Acomode-se em um beliche e aproveite os momentos.

Sirius sentou-se em uma beliche próxima a janela do Nôitibus, e ficou observando aquele lugar que abandonara, pensando no quão melhor sua vida seria a partir de agora.

Vamos lá, Ernie! – Stanley gritou batendo na porta do motorista.

Após alguns segundos, em que começaram a andar em alta velocidade, tiveram que frear, Sirius derramou seu chocolate.

– Ah, qual é? Eu mal toquei nisso! - reclamou.

– Sinto muito, mas só um por passagem, e acho que você não vai precisar de mais um - ele falou fitando o local. - Chegamos! - ele anunciou abrindo as portas e retirando o malão de Sirius.

Sirius desceu do carro ainda surpreso com tamanha velocidade, avistou a casa de James, o hall de entrada ainda estava com as luzes ligadas.

– Obrigado pela sua preferência! - dizendo isso Stanley fechou as portas e o Nôitibus Andante desapareceu em um piscar de olhos, novamente.

Sirius encaminhou-se para a casa de James, assim que parou na porta da frente, estava em duvida se deveria ou não chamá-lo, tocar a campainha, mas como sempre, James parecia adivinhar seus pensamentos, a porta fora aberta.

– Foi rápido. Entre, vou te mostrar o seu quarto, afinal, agora você vive aqui, Sr. Black - James falou sorrindo.

Eles subiram as escadas indo em direção ao quarto de James, mas Sirius somente lembrou-se de perguntar isso quando já estava dentro do quarto.

– Os seus pais...

– Estão dormindo - James completou: - o que é magnífico pois acho que encontrei um jeito para ficarmos com o Moony.

Moony? – Sirius perguntou.

– É o apelido que eu dei para o Rem - James falou.

– Moony, gostei - Sirius falou pensativo se jogando na cama improvisada pelos Potter's. - Mas qual a solução?

James sorriu novamente e indicou os livros que estavam dispostos sobre a sua cama, com um gesto que dizia para Sirius ver. O olhar de Sirius percorria aquelas inúmeras páginas, todas de livros diferentes e antigos, mas todas com um mesmo propósito.

– Você só pode está brincando! - Sirius falou incrédulo.

– Talvez meu caro...


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram? Deixem seus reviews. Os capítulos estão sendo demorados por causa de uma outra fic que também ocupa meu tempo, Snow White, passem por lá: https://www.fanfiction.com.br/historia/203812/Snow_White e se gostarem, acompanhem e deixem reviews.
Beijos, e até a próxima :*



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