Depois de Tanto Tempo? escrita por Broken


Capítulo 3
Capítulo 2 - Explicações


Notas iniciais do capítulo

Capitulo novo para vocês. Eu queria agradecer a todos que mandaram reviews, e também agradecer as minhas leitoras fantasminhas, eu sei que não mandam reviews, mas eu agradeço por estarem acompanhando a fanfic ^^
Bem, a música não tem muito haver com a história do capitulo, mas foi a que eu estava escutando: Evanescence-Hello
http://www.kboing.com.br/evanescence/1-47370/



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– 01 de Agosto de 1971 -



Depois dos acontecimentos anteriores, Lily e Severus começaram uma amizade. Eles passavam a tarde conversando sobre assuntos banais. No momento estavam em uma colina que havia ali perto, ambos deitados sob a sombra produzida por uma árvore, em silencio, apenas desfrutando da companhia um do outro enquanto ainda havia tempo, algumas vezes, sorrisos e olhares meigos eram trocados.

– Lily... – Severus chamou atraindo a atenção da ruiva. – Por que você ficou chateada quando a chamei de bruxa?

– Eu não fiquei chateada, é só que me ensinaram que essa não é uma boa palavra para se referir a alguém.

– Mas Lily – insistiu Severus -, é a única explicação para o que você, e eu podemos fazer!

– Você? – Lily perguntou. Até agora Severus nunca havia feito nenhuma menção de que era um bruxo também.

O garoto de vestes negras aproximou-se ainda mais da árvore, apanhou um lírio que jazia no chão, não havia brisa, ventos, ou algo mais do tipo, o garoto fez com que o pequeno lírio flutuasse até a garota que estava se pondo de pé e o apanhou ainda no ar.

– Sev, como você...?

– Do mesmo modo que você. Eu também sou um bruxo, e posso garantir a você de que isso é algo bom – completou.

– Então... nós somos bruxos bons? – Lily perguntou. – Nada de verrugas no nariz? Chapéus pontudos? Vestes esfarrapadas? – Severus riu daquilo.

– Lily, isso é um estereótipo que os trouxas inventaram – ele falou. – Então, agora acredita em mim?

– Sim, acho que sim, Sev – a garota falou com um sorriso admirador observando a flor – Mas o que são trouxas? – perguntou encarando o jovem de vestes negras.

– No mundo bruxo, vocês, que não conhecem o mundo bruxo são chamados de trouxas. E bem, agora você é uma nascida trouxa, porque agora você é uma bruxa, quer dizer, sempre foi uma, só não havia descoberto.

– Ah... E você, Sev? Você também é nascido trouxa? – Lily indagou curiosa.

– Ah não, eu sou mestiço. Minha mãe é bruxa puro-sangue, ou seja, tem descendência completamente bruxa, meu pai é trouxa, então eu sou mestiço, filho de bruxa e trouxa. Mas os mestiços também podem ser filhos de mestiços com puro-sangue.




– 04 de Agosto de 1971 -


Agora as tardes de Lily e Severus tinham novos assuntos, mais comentários, mais curiosidades.

– Sev, me conte sobre a escola, Hogwarts – Lily pediu.



– Nós recebemos uma carta que diz que fomos aceitos - Lily começara a imaginar como seria receber a carta, qual a reação dos pais -, como sua família é trouxa, provavelmente algum professor virá aqui para falar com seus pais e explicar tudo, depois você deverá ir para estação King’n’Cross e atravessar a plataforma 9 ¾ no dia primeiro de setembro, para embarcar no expresso Hogwarts. Segundo o que minha mãe me contou, em Hogwarts seremos selecionados para uma das quatro casas: Lufa-Lufa, os que possuem bom coração; Corvinal, dos sábios; Grifinória, dos corajosos; e Sonserina, dos astutos – ele finalizou com um grande sorriso.

– Me parece que gosta muito desta última – Lily disse sorrindo também.

– Sim, minha mãe pertenceu a ela e eu creio que também pertencerei.

Eles estavam tão absortos em sua conversa que não perceberam a aproximação e a presença de uma terceira pessoa no local onde julgavam que somente eles conheciam e freqüentavam.

– Mais uma vez com ele, Lílian?! – Petúnia disse. – Vamos, mamãe disse para irmos jantar. Ah, agora sim minha vida está completa com duas aberrações que se dizem bruxos.

– É claro que somos bruxos, trouxa! – gritou Severus.

– Eu não sou trouxa! – vociferou Petúnia – Vamos Lílian! – Petúnia saiu a passadas pesadas daquele lugar.

– Ela não entende, Sev, tchau – Lily disse seguindo a irmã.




A residência da família Evans estava ‘vazia’ em todos os cômodos. Exceto um: a sala de jantar. Todos comiam em silêncio, de vez enquanto Petúnia lançava a Lily olhares ameaçadores. O único som presente eram dos talheres batendo no prato.

Mas aquele silencio fora rompido por um estampido na porta seguido de três batidas sucessivas, Sr. e Sra. Evans trocaram olhares silenciosos antes de dirigirem-se a porta. As garotas esgueiravam-se para ver quem era o visitante.

– Sr. e Sra. Evans? – uma voz masculina e gentil perguntou.

– Somos nós – Sr. Evans respondeu um tanto confuso.



Estavam os cinco na sala de estar. O visitante já era um senhor de idade, porém parecia ser dono de um espírito jovial, ele trajava uma túnica exuberante azul celeste com detalhes de estrelas na ponta, e um chapéu da mesma cor. Tinha uma barba longa que estava ficando branca, do mesmo modo que seus cabelos. Os olhos por trás do óculos meia-lua eram gentis, tal como o seu sorriso, e azuis tal como o céu em uma tarde de primavera.

– Sou Albus Dumbledore, primeira classe de Merlin e atual diretor de Hogwarts, creio que não saibam a que me refiro – o Sr. e a Sra. Evans assentiram ainda mais confusos, o homem que se apresentou como Dumbledore soltou um riso gentil -, Hogwarts é uma escola, e eu venho trazendo a carta de sua filha, Srta. Lílian Evans...

– Para mim? – Lily pronunciou-se pela primeira vez até aquele momento, Dumbledore sorriu gentilmente enquanto tirava do bolso das vestes um envelope lacrado com um brasão e o entregando a Lily.

– Sim, Srta. Evans. Como sabem, Lílian tem habilidades incomuns, mas que não minha humilde opinião são fantásticas. Ela consegue fazer coisas que outras crianças não conseguem, como flutuar objetos. Isso se dá porque Lílian é uma bruxa, e nossa escola dará a ela total controle dos poderes – olhos de todos (com exceção de Lily) arregalaram-se.

– Nossa Lily? Uma... bruxa? – a Sra. Evans falou ainda absorta a aquelas palavras. Petúnia afundou-se na poltrona e com os braços cruzados sobre o colo, Lily continuava a sorrir para Dumbledore, como se receber uma notícia dessas fosse algo de seu cotidiano.

– Vocês deveram fazer as compras no Beco Diagonal, e no dia primeiro de setembro estaremos a esperando na plataforma 9 ¾ para tomar o Expresso Hogwarts...

– Plataforma 9 ¾? – Perguntou o Sr. Evans.

– Sim. Esta fica localizada entre as plataformas 9 e 10, e foi muito bem escondida dos trouxas, pois temos que atravessar a parede, mas a passagem só ficará aberta até às 11:00 do mesmo dia, agora se me dão licença preciso continuar o meu trabalho – Dumbledore disse erguendo-se – e Lílian – disse dirigindo-se a ruiva sorrindo -, espero a encontrar pelos corredores de Hogwarts – ele piscou para ela.

Eles o acompanharam até a porta e depois que esta fora fechada, um som estridente ecoou. Os Evans rapidamente verificaram o que era, e para a surpresa de todos, Dumbledore já não se encontrava mais ali. Eles voltaram a fechar a porta, agora dirigindo a atenção a Lily que sorria irradiante.

– Então temos uma bruxinha na família? – Sra. Evans falou sorrindo.




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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo, porque eu to amando escrever essa história. Ah, e FÃS DOS MAROTOS(COMO EU), eu queria dizer que o capitulo em que eles iriam aparecer já esta pronto, só falta muitos reviews e logo eu irei postar^^
Kisses



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