Sedução escrita por vickdecullen


Capítulo 6
Capítulo 5




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 Isabella subiu as escadas o mais rápido que pode para poder entrar no banho e sua mãe não se dar conta que tivera em um riacho com um homem, ou melhor dizendo, Edward. Anna por sua vez notou com sua senhora estava molhada e o quanto estava agitada, por isso foi atras dela. Assim que entrou no quarto Isabella estava jogada em sua cama sorrindo e rindo feito uma adolescente de quinze anos.

-Senhorita Isabella o que...

-Oh Anna!- exclamou indo em sua direção sorrindo- Nunca estive tão feliz!

-Do que fala senhorita! O que andou aprontando!

-Ana eu beijei! Beijei como nunca fui beijada antes! E foi divino! Não que Jacob também não o faça, mas... Oh! Este beijo!

Isabella rodopiou pelo quarto. Quem a visse com certeza diria que ela era realmente muito infantil, e mesmo preocupada com o que fizera e com quem, Anna ficou muito feliz em vê-la sorrir e sentir-se feliz como a muito tempo não via.

-Senhorita, quem andou beijado, certamente não o seu futuro marido.

-Anna... Beijei o Edward!

Anna sobre saltou, e sentou na cama de Isabella com as mãos nos seios fartos. Esse ato não seria muito apropriado, mas mesmo assim o fez, e Isabella não pareceu se incomodar.

-Senhorita, se sua mãe descobre uma coisa dessas!

-Se você não contar eu não conto- diz olhando para a empregada.

-Isabella... Sabe o que isso pode dar? O homem esta hospedado nesta casa ao lado de seu quarto! Terei que dormir aqui de guarda!

-Anna não seja absurda, foi apenas um beijo!- respondeu indo até a penteadeira e mexendo nos cabelos encaracolados. Anna balançou a cabeça e massageou as pálpebras.

-E a senhorita esta molhada por qual motivo?

-Estive mergulhando no riacho com Edward- respondeu dando de ombros.

-Isabella!

-O que?

-A senhorita esteve nadando no riacho com roupas de baixo e beijando o senhor Cullen?!

-Anna não seja dramática- se levantou e começou a desnudar-se- Sempre fiz isso lembra?

-Quando a senhorita era apenas uma criança, agora é uma mulher e futuramente noiva!

-Ana pela primeira vez em muito tempo não estive feliz como estou agora- diz indo até a empregada- será que podemos parar de ver os lados negativos sobre o que acabou de acontecer e apenas aproveitar os positivos? Eu sei que sou uma futura noiva, sei que não é adequado estar fazendo isso com um homem, mas mesmo assim... Bem... Não importa, não ira se repetir de qualquer maneira.

Tirou a ultima peça que cobria seu corpo e se direcionou ao banheiro onde Anna logo entraria para preparar a banheira com agua morna. Elas não trocaram nenhuma palavra mais apenas coisas básicas como sim, não, obrigada. Quando Isabella estava acostada na banheira desfrutando de seu banho, Reneé entrou no quarto com mais um vestido novo para Isabella dizendo que teriam um baile de noite em sua casa. O vestido mais uma vez era espetacular! Na cor verde Tudor que tanto combinava com ela, o tecido cai graciosamente no chão. Na frente, na cintura tinha um detalhe de pregas e em seu meio caia mais tecido no chão. A trás até o cocs da cintura era sustentado por duas alças finíssimas, e mais uma vez o detalhe de pregas se encontrava cobrindo toda a nádega. Isabella por mais que achara o vestido maravilhoso, não queria usa-lo para seduzir o Lord. Sentia-se como o vinho mais saboroso e caro no mundo sendo servido ao seu degustador. Mas não teria escolha, então depois de pronta se vestiu e arrumou os cabelos. Não usaria jóias.

-Porque as coisas não podiam ser diferentes Anna- perguntou enquanto a empregada arrumava seus cabelos a frente da penteadeira.

-As coisas são como elas deveriam ser senhora. Nada nessa vida acontece sem que não deva acontecer.

-Mesmo assim não é a vida que gostaria de viver ou ter...

Anna suspirou sem saber o que responder até que a porta do quarto bateu.

-Entre- pediu Isabella olhando para quem iria entrar.

Edward colocou a cabeça para dentro do quarto e logo o corpo. Isabella sorriu ao vê-lo, já Anna se sobressaltou e logo disse nervosa:

-O que o senhor faz aqui? Não deveria estar aqui!- diz.

-Anna!- diz Isabella se levantando- Porque trata nosso hóspede dessa maneira!?

-Não se preocupe, sei que não é apropriado eu estar aqui...

-Claro que é apropriado, você é meu convidado, não vejo mal algum de estar aqui... Anna por favor nos deixe a sós.

Anna a advertiu com o olhar, mas mesmo assim fez uma reverencia e saiu esbarrando de proposito em Edward, que muito divertido riu da situação.

-Realmente não era para estar aqui.

-Oh não seja tolo- respondeu sentando-se na penteadeira novamente e arrumando os cabelos sozinha.

-Vim aqui para dizer que meus pais e Alice virão essa noite conhecê-la. Seu pai os convidou.

-Isso é maravilhoso!- respondeu se levantando mais uma vez depois de ter passado seu perfume de rosas e foi em sua direção- mas, tem certeza que só veio aqui para dizer-me isso?

Isabella estava muito perto dele e o perfume de rosas mesclados com os de baunilha que tinha em seus cabelos, brincavam com os sentidos de Edward o deixando tonto.

-Não, creio que não- diz segurando na cintura fina de Bella e a trazendo para mais perto dele enquanto suas mãos iam para o peito musculoso dele.

-Eu esperava que não- respondeu puxando-o pela nuca e encostando os lábios nos dele. O abraçou forte e abriu os lábios para que a língua escorregasse para dentro de sua boca envergonhosamente. Edward se sentiu sendo devorado por tal criatura, mas não deveria ser dominado teria ele que domina-la. Porem antes mesmo de tentar alguma coisa, Isabella afastou-se dele e encostou suas testas.

-Melhor pararmos por aqui, antes que sua maquina de fazer filhos de sinal de vida- diz inocentemente sem saber o quão malicioso isso poderia ser nos ouvidos de Edward.

-Então não me ataque despreparado- os dois sorriam.

-Vamos descer, sei que daqui a pouco os convidados irão chegar e mamãe ira me querer na recepção.

Isabella esperou Edward sair primeiro para que ela depois descesse. Ela se olhou para o espelho da penteadeira e viu que estava muito corada e alguns dos fios de seus cabelos haviam caído em seu rosto, o que deu um toque meio divertido em seu penteado. Ao descer e se posicionar ao lado da mãe para receber os convidados, Isabella pensava na tarde que tivera, o que atraiu o olhar da mãe.

Logo o salão já estaria cheio de pessoas deslisando seus vestidos e tomando boa bebida. A família de Edward chegou poucos minutos depois e Isabella, diferente da mãe, adorou eles. Carlisle era um homem muito bonito assim como sua esposa Esme. Sua filha Alice era uma pequena jovem de cabelos largos de mogno e um incrível e divertido dom de falar.

-Ah Bella como desejaria ternos conhecido antes! Você é tão divertida- dizia Alice quando tomava um pouco de champanhe.

-De fato!- exclamou- Você se dará muito bem ao nosso grupo de amigas e tenho certeza que Bessy e Cathe te aceitaram facilmente!

-Me parece perfeito!- Alice olhou para os lados e avistou Edward conversando com Jacob. Bella acompanhou seu olhar e sorriu internamente. Ter uma aventura antes que se casasse parecia um presente de Deus que ela estivera esperando toda a vida.

-Milady!- exclamou o Lord de Brack- Esta maravilhosa- ele beijou as costas de sua mão e Isabella grunhiu, não deixando despercebido por Alice que reprimiu uma risada.

-Boa noite milorde, está desfrutando da festa?

-Agora que encontrei a senhorita, posso dizer que muito melhor.

Isabella sorriu amarelo virou a cara para a amiga.

-Henrique, conhece a minha nova amiga Alice? Ela é a irmã do senhor Cullen.

O Lord sorriu educado e beijou a mão que estava embrulhada com uma luva branca que ia até os cotovelos. Deixou eles conversarem por um tempo e saiu na tentativa inútil de fugir do seu futuro marido, já que Reneé a seguiu, correu seu ante-braço com força e a arrastou até a biblioteca.

-O que pensa que está fazendo Isabella?

-A senhora esta me machucando- disse se soltando de sua mãe deixando o braço dela com marcas de dedos.

-Pensei ter deixado claro sobre o seu futuro matrimonial. Isso não é um jogo, não quero você o ignorando ou fugindo, porque querendo ou não esse casamento irá acontecer.

-Talvez ele não queira nada comigo, como a senhora está tão convencida de que ele casará comigo? Outro pode chegar primeiro com ele, e pode ter certeza eu o aceitarei....

-Você não poderá!- exclamou irritada- Eu fiz um acordo com o Lord Brack, e você já é prometida a ele.

Isabella paralisou. Como a mãe podia ser tão cruel? Mentiu e a usou. Mas o papel de boa filha agora não ia permanecer.

-Como a senhora pode fazer isso comigo?!- gritou não se importando com os convidados ali afora.

-Isabella abaixe o tom de voz- diz esfregando as mãos freneticamente- fiz isso para o nosso bem...

-Para o nosso bem? E quando isso ia afetar a você? Pelo que eu saiba quem ira se casar sou eu!

-Nossa imagem irá se acabar quando seu rosto bonito se tornar de uma solteirona.

-Tudo isso por um status? Um capricho seu?

-Não irei discutir sobre isso com você- respondeu olhando pela janela que tinha no aposento e vendo alguns convidados no jardim- Um dia você ira me agradecer por isso.

-Nunca- respondeu com desdém na voz.

Reneé engoliu em seco, estava comprando guerra e uma provável amargura com a filha, mas fazia isso porque a amava.

-Esse assunto está terminado- se vira para sair como sempre fazia quando não sabia o que dizer a filha- não quero que eu pai saiba disso, e se ele souber Isabella, eu mesma me encarregarei de mandar-la a America.

Isabella sentiu o ar faltar, o peito apertar e o coração parar de bater. Tentava respirar mas apenas vinha soluços. Ela caiu no chão chorando desesperadamente e pedindo para que morresse. Como sua mãe podia ser tão... Tão... Não havia palavras.

-Por que?

Isabella não escutou a porta abrir e se fechar, antes mesmo de raciocinar, braços fortes a abraçavam e beijava seus cabelos. Ela aspirou o perfume dele e aos poucos foi parando de chorar. Edward estava ali para ajuda-la. Para fazer aquele sofrimento passar. Ele não mencionou um único sonido, apenas esperou ela falar, mas ao contrario do que ele pensou, Isabella apenas o beijou com toda a paixão que ela poderia beijar alguem. Eles ficaram assim por um tempo até ela começar a se ajeitar melhor e ir passando as mãos por todo seu corpo, deixando Edward em alerta para que as coisas não fossem longe demais.

-Bella- pediu quando ela gemia em seus braços- Por favor...

-O que?- perguntou beijando seu pescoço o que não o ajudava.

-Lembra da maquina de filhos? Ela vai agir daqui a pouco se você não se controlar.

Isabella sorriu. Como alguém era capaz de faze-la rir num momento como esse?

-Edward- ela pegou em seu rosto.

Edward a encarou. Era tão Bella que chegava aparecer um quadro.

-O que aconteceu?- perguntou.

-Você não escutou nada?- disse surpresa.

-Não seria cortês da minha parte escutar uma conversa particular. Mas fiquei preocupado quando não a vi sair daqui.

Isabella abaixou a cabeça esperando que as lagrimas não caíssem. Porque não poderia casar com ele? Seria melhor do que o Lord, mas ele não a aceitaria, afinal um homem como ele tem interesses por mulheres mas vividas e menos ricas do que ela. Nunca se apaixonaria por uma “mulher perante a sociedade” que desde os dezessete anos, era.

-Não quero falar sobre isso- respondeu se levantando e limpando o rosto.

Edward suspirou não iria debater, mas não suportaria vê-la chorar novamente. Ele foi até ela novamente, que agora estava na janela vendo o jardim, e a abraçou pela cintura.

-Bom não importa o que seja tudo ira acabar bem, você vai ver.

Isabella sorriu sem humor.

-No meu mundo Edward, nada acaba bem. Nele as pessoas são mesquinhas, hipócritas, e falsas. Tudo é um jogo de interesses e nunca- olhou para ele- nunca acabara bem.

Edward não soube o que responder para aqueles olhos azuis celestiais que o encarava tão tristes. Era como ver uma criança pedir algo inegável, então ele apenas suspirou, a virou de frente para ele e a beijou novamente. Seus lábios eram tão doces que podiam ser confundidos com uma cereja: vermelha, carnuda, suave, sensual. Era tão perfeito que parecia impossível.

O beijo, como sempre, foi se tornando cada vez mais intenso e antes mesmo que a mente racional de Edward permitisse agir, a primitiva já havia jogado os livros da mesa de madeira no chão e já havia apoiado Bella ali onde ela como muita vontade se entregava. Uma das grandes e ásperas mãos de Edward escorregou para o decote de Isabella e ali encontrou seus seios sem nenhum tecido que não fosse o verde de seu vestido. Bella soltou um murmuro que parecia ter vindo da alma, então mordeu os lábios para que não o repetisse. Edward por outro lado não se importava com as suplicas dela, mas sim, com aqueles seios maravilhosos que segurava agora. Cabiam em suas mãos como fossem dois pêssegos. Suaves, cheirosos, leitosos.... Queria prova-los, Deus como queria prova-los! E antes mesmo de decidir se o faria ou não, a boca dele já estavam ali saboreando. Isabella arqueou as costas enquanto agarrava os cabelos dele. Se permitiu olhar pela sala e sorrindo enquanto ainda gemia, pensou que aquela sala nunca seria a mesma depois de agora.

-Edward- chamou.

Ele não a olhou continuou estimulando os mamilos duros enquanto uma das mãos descia agora pelas coxas e bunda. Isabella estava deixando ele a possuir, deixava ele passar a mão onde nem a ela própria havia passado. Quando ele estava prestes a levantar mais seu vestido e encontrar aquela gruta intocada, Bella e Edward escutaram a porta abrir. Isabella congelou, e ele colocou a mão em sua boca para que não gritasse.

Escutaram risadas conhecidas e estreitaram os olhos para ver quem acabara de entrar na biblioteca.

-O senhor realmente é interessante, fico contente em saber que compre com sua promessa- era Alice- Mas parece que esta sendo muito levado milorde.

-Acha mesmo?- respondeu Jasper tragando seu cigarro.

Ela se afundou na pratilheira com livros e ele apoiou umas das mãos ao lado de sua cabeça fazendo e o doce cheiro do tabaco os envolver.

-Não é comum para senhores de classe se encontrarem com senhoritas mais novas em lugares como esse, não com toda a alta sociedade a poucos metros de distância.

-E porque você acredita que eu posso ser comparado com senhores de classe? Eu disse que procurava uma mulher incrivelmente sedutora e inteligente, por isso se for pensar igual aos demais, é melhor eu ir embora.

Alice segurou em seu cotovelo e o trouxe para mais perto o beijando.

Edward e Bella não acreditaram no que viam e queriam rir internamente por isso, mas tinham que procurar um jeito de sair dali sem que o vissem. Passo pós passo, eles caminharam até a porta e saíram rapidamente, já que os dois amantes estavam ocupados. Edward e Bella deram as mãos e correram pelos corredores rindo. Entraram em uma curva e ofegantes se apoiaram na parede.

-Acha que eles nos viram?- perguntou Isabella.

-Creio que não- respondeu sorrindo para ela.

-Sua irmã realmente é incrivelmente sedutora, gostaria de ter aulas com ela.

Edward olhou para ela como um gato que caça sua presa. Maliciosamente a prensou mais na parede e a deixou sem escapatória.

-Acho que posso te ensinar a seduzir e devo dizer é uma aluna muito prendada.

-Sempre fui a primeira na escola- respondeu muito perto dos seus lábios.

-Senhorita Isabella!- exclamou Anna- Pelo amor de Deus, o que esta fazendo!

Os dois se separaram um do outro como se tivessem levado um choque e vermelha pelo susto e situação constrangedora, Isabella tentou explicar, mas apenas abria a boca.

-Senhorita se sua mãe a vê... Ela te matará! E o senhor! O senhor sabe que não se deve fazer isso com uma dama!

-Anna por favor- diz Isabella- sem escanda-los sim. Afinal você sabe o que estou tendo com Edward- ela segura as mãos dele.

-Sei e não aprovo. Isso está errado muito errado!

Isabella se aproxima da empregada e sussurra em seu ouvido.

-Lembra quando eu era pequena e única coisa que desejava era uma aventura? Ele é a aventura que tanto esperei, e será a única terei antes que me case e seja eternamente infeliz, por favor não acabe com a minha maior felicidade.

Anna olhou para sua senhora e viu que tudo o que dizia, cada palavra era verdade. E como uma boa mãe que ela era, não queria ver sua quase filha sofrer, só queria sua felicidade, por isso apenas sorriu, passou as gordas mãos no rosto dela e disse:

-Não serei eu que destruirei sua felicidade minha pequena. 


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