Little Light In The Dark escrita por Miss Nothing, Deborah Waters


Capítulo 5
I Will Be


Notas iniciais do capítulo

Bom,está aí mais um capítulo, pois não sei se poderei entrar nessa semana, então já vou postá-lo, haha. Espero que gostem.
Ah, a música é I Will Be, da Avril Lavigne



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Cara, eu adorava ser uma bruxa. Como eu já estava realizando um equívoco ao fazer um feitiço fora de Hogwarts, eu resolvi que não conteria nenhum de meus desejos, então, não apenas sequei minha simples roupa, mas sim, troquei-a, por uma blusa preta com uma caveira dourada estampada, um short jeans rasgado e uma bota de cano alto nos pés. Prendi meu cabelo já seco em um rabo alto.

– Ual, quem diria que uma roupa estilizada faria uma Greengrass parecer decente? – Draco disse, para me irritar. Mostrei-lhe a língua.

– Até parece, Malfoy. Sei que você está seduzido por minha beleza – brinquei, rindo – e não vai pensando que é muito diferente contigo – disse, apesar de ele sempre estar bonito, mas ele estava particularmente incrível com a blusa cor de vinho que contrastava sua pele clara

– Só em seu sonhos, porque é claro que seu maior desejo é que eu me sinta seduzido por você, para que o sentimento seja recíproco.

– Você não me seduz, Draco. Por favor, meu tipo favorito não são albinos – mordi os lábios, para não cair na risada.

– Ah, vai cagar, Asty – ele disse, empurrando meu ombro levemente – você não quer que eu te jogue no rio novamente, certo?

– Não, por favor, não faça isso. Eu vou ficar quietinha, prometo – dei um sorriso de lado

– Boa garota – ele deu tapinhas na minha cabeça. Revirei os olhos. Ele sorriu – ei, não quero estragar nossa felicidade, mas temos um problema.

– Temos? – franzi o cenho.

– Sim, você acabou de cometer uma ato ilegal e tecnicamente, eu também. Precisamos de sair daqui urgentemente. Antes que o ministério da magia descubra algo.

– Por Merlin, você tem razão! Para onde vamos?

Ele deu os ombros – para qualquer lugar.

Então, Draco me puxou pelas mãos e corremos pelas margens do Tâmisa. Porém, ficar nas redondezas da cena do crime não ia nos ajudar em nada. Revirei minha mente em busca de algum lugar em que pudéssemos nos esconder. Eu nunca fui exatamente uma refugiada, por ser uma filinha de papai, para onde poderíamos ir? Subitamente, eu já sabia exatamente para onde nós fugiríamos.

– Já sei! – exclamei, sorrindo. Ele concordou com a cabeça, como se disesse: Onde? – você vai ver.

Aparatei, levando-o comigo, alcançando meu destino desejado: um grande quintal, com um pequeno lago e várias árvores, como um pequeno bosque, recheado de árvores altíssimas e flores diversas, que são extremamente belas, como orquídeas, Heathers e Íris.

O sonserino olhou ao redor, encantado – Onde estamos?

– Em meu lugar favorito do mundo dos trouxas – sorri – quando eu brigava com Daphne, porque não concordava com algumas de suas atitudes, eu vinha aqui para extravassar a raiva, esquecer de tudo que me atormentava. Eu simplesmente sentava aqui, observava a lua cheia com os pés nas águas, com o odor maravilhoso das flores em meu redor. Era extremamente... reconfortante – dei de ombros. Ele sorriu.

– Então vamos fazer isso – ele disse, me puxando pela mão até a margem do rio, sentando alí. Fiz o mesmo e logo já havia despido as botas e colocado meus pés na água gelada, assim como ele.

Ficamos um tempo em silêncio, apenas nos deliciando com a noite. Nossas mãos se encostavam levemente, mas era como se eu sentisse sua pele fria envolvendo-a por completo. Suspirei; eu não queria estragar aquele momento, mas eu não conseguia conter minha curiosidade.

– Draco – sussurrei – eu não esqueci.

Ele desviou os olhos do céu estrelado e me encarou – não esqueceu?

– Você – suspirei novamente – você disse... Que ia se despedir. Você não pode me deixar, Draco. – expliquei. Ele me olhou, apreensivo.

– Eu não posso ficar aqui, Asty – sua expressão se transformou, tornando-se triste.

– Por que? – apertei sua mão – qual o motivo de tudo isso?

– Eu não quero encher-lhe com meus inúmeros problemas – ele deu de ombros

Revirei os olhos – fala sério, Malfoy. Somos amigos, amigos servem pra isso. Me conte o que está acontecendo, por favor – supliquei.

Ele respirou fundo – tudo bem, mas não há nada que você possa fazer a respeito, de qualquer maneira.

– Nunca duvide da capacidade de uma Greengrass – brinquei. Ele sorriu.

– É que – ele fez uma pausa – por onde eu começo? – ele se perguntou. Apertei sua mão mais forte – não sei se você viu no profeta diário... Mas meu pai foi para Askaban. Seus atos foram considerados a favor de você-sabe-quem, o que eu não discordo. Nossa casa, toda a nossa fortuna no banco Gringotes nos foi tirada. Eu não tenho nada, Asty, absolutamente nada. Minha mãe fugiu, ela foi para fora do país, para a casa de uma de suas primas distantes, me deixando apenas uma carta de despedida – seus olhos encheram de lágrimas – e eles estão atrás de mim. Não só o Ministério da Magia, mas também os antigos Comensais da Morte que se safaram das punições. Eles desejam vingar a morte de você-sabe-quem e eu não posso permitir que eles me recrutem novamente... Eu não posso deixar meu lado sombrio me vencer. Mas eu não tenho nada, Asty – ele repetiu – o que eu devo fazer? Eu preciso fugir daqui, esquecer tudo... Recomeçar.

– Você tem uma coisa – o interrompi, em um sussurro. – você tem a mim, Draco – olhei em seus olhos – há coisas que são mais valiosas do que dinheiro ou sua casa. Eu não vou lhe deixar, entede? Eu não vou deixar que você me abandone. Eu vou e ajudar a mostrar para o Ministério que você se arrependeu de suas ações e que não merece punição, que você está, de fato, pronto para recomeçar. Eles lhe darão uma segunda chance, eu prometo.

Ele olhou em meus olhos e, surpreendemente, me acolheu em seus braços, me dando um abraço. Ficamos naquela posição por um tempo, em silêncio. Quando nos desvencilhamos do abraço, Draco tocou minha bochecha.

– Obrigada – ele disse simplesmente – mas... Onde eu ficarei, Asty? Eu não tenho para onde ir, lembra-te?

– Você não irá embora daqui, Draco. Se você for, eu irei contigo. Vamos dar um jeito, ok? Não se preocupe. Temos até o fim dessa noite para pensar, econtraremos um lugar, você verá.

Ele sorriu – Você pode ser incrível quando quer, Astoria Grengrass. Obrigada – ele riu.

– Por nada – sorri – mas tenho mais uma pegunta.

Ele arqueou as sombrancelhas – sim?

– Por que, antes de aparatarmos da minha casa, você perguntou se eu tinha medo de altura?

– Ah – ele deu uma risada – É mesmo, eu havia me esquecido. Bom, eu tinha um plano diferente do que dar um mergulho no rio.

– E qual seria esse?

– Você ainda toparia fazê-lo?

– Claro – sorri – temos que fechar a noite com chave de ouro.

– Então vamos – ele me deu as mãos e aparatamos novamente.

Por Merlin, eu já estava ficando enjoada por tantas viagens, mas eu realmente desejava que valesse a pena. Me perguntei onde Draco pretendia me levar as 3 da manhã, já que a cidade estava completamente silenciosa.

Mas logo entendi o que meu amigo sonserino pretendia. Avistei de longe a London Eye assim que aparatamos em um local na margem do próprio rio em que estávamos há algumas horas antes, mas desta vez em frente a roda de gigante mais famosa de Londres, com seus 135 metros.

– Você devia agradecer por eu não ter medo de altura – sorri.

– Você não teria medo de qualquer forma, eu estou aqui para de proteger – ele brincou.

– Draco, sério, seu charme não funciona comigo – revirei os olhos.

– Tá, vou fingir que acredito – caminhamos até a entrada da roda-gigante, também conhecida como Millennium Wheel, apesar de que esta estava desligada. Contudo, Draco mexeu levemente sua varinha e fez as luzes se acenderem. Sorri. – Vamos? – ele perguntou. Concordei.

Assim que a roda começou a girar, impressionei-me com a vista. Por que eu nunca tinha ido naquele ponto turístico antes? Era a imagem mais bela que eu já havia me deparado. Eu conseguia localizar cada parte de capital da Inglaterra. A altura nem interferia para mim, pois eu estava extremamente maravilhada com a paisagem.

– Isso é simplesmente perfeito – Disse a Draco.

– Eu sei – ele sorriu – você nunca tinha vindo aqui antes?

– Não – fiz bico – você já?

– Esse é meu refúgio. Como aquele seu pequeno bosque – ele sorriu.

Deitei minha cabeça em seu ombro, observando as estrelas – podemos ficar aqui para sempre? – perguntei

– Desde que estejamos juntos, nada pode nos atingir – ele respondeu. É, eu não podia imaginar uma forma mais perfeita de se encerrar uma noite.



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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros, porque eu fiz correndo :c espero que gostem, depois eu reviso direitinho e arrumo :33



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