Little Light In The Dark escrita por Miss Nothing, Deborah Waters


Capítulo 4
Twist and Shout


Notas iniciais do capítulo

Ai meus deuses do olimpo, me perdoem! Eu abandonei legal essa fic, mas de repente me deu vontade de voltar a escrevê-la, e, bom, aí está o resultado. Peço bilhões de desculpas, e prometo que tentarei escrever e postar com frequência, mas de qualquer maneira, entendo completamente se vocês não me mandarem reviews, afinal, eu decepcionei vocês, deixando de postar :c
Enfim, espero que, quem ler, goste *-* Boa Leitura c:
Ah, ia quase me esquecendo, a música título do capítulo é Twist and Shout, dos Beatles c:



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Aparatamos na margem do rio Tâmisa – Thames, em inglês – que fica no sul de Londres,  minha cidade natal e onde se localizava minha casa. O rio é bastante conhecido, no século XIX, por ser extremamente poluído e possuir mal-cheiro. Ainda não havia compreendido o motivo de Draco me levar até ali e porque ele se preocuparia com o meu possível medo de altura.
O sol nascia no horizonte
- Então, nós vamos dar um mergulho? – perguntei, sarcástica, encarando o suave movimento da água do rio.
- Você quer dar um mergulho? – Draco perguntou. Olhei discretamente para os seu rosto, mas ele não apresentava nenhum expressão.
- Claro! Você segura minha bolsa? – dei um sorriso travesso no rosto, estendo minha pequena bolsa preta, onde estava o livro que lia no momento e minha varinha.
- Posso fazer mais do que isso – Draco riu e, antes que eu pudesse processar, tomou minha bolsinha de minhas mãos, colocou-a no chão ao nosso lado e me pegou em seus braços, correndo para mais perto do rio.
- Malfoy! – protestei ao meio de gritos, batendo, inultilmente, em suas costas. Isso só fez com que as suas gargalhadas se intensificassem – MALFOY! – repeti, mais alto – Pelas Barbas de Merlin, me ponha no chão agora! Nem cogite a possibilidade de me jogar lá dentro!
- Você não queria se refrescar um pouquinho? – ele perguntou, se divertindo. Bufei – Só estou atendendo aos seus pedidos.
- Acho que perdi a vontade! – exclamei, desesperada. Ele só estava brincando, certo? O mal-cheiro começou a se intensificar ainda mais.
- Ah, mas agora já estamos aqui – ele riu – tarde demais para desistir. Você não é de amarelar, Greengrass. – Draco começou a balançar seus braços, fazendo com que eu me aproximasse e afastasse do rio. Do mesmo modo que meu pai fazia comigo para me jogar na piscina, quando eu era pequena.
- Draco, para! Por favor! – implorei, aflita. Agarrei-me em seu peito, recusando-me a encarar as águas escuras do Tâmisa. – Seja legal comigo, Draquinho, por favor – tentei soar convicente.
- Aaah, então agora é “Draquinho, por favor?” – o sonserino tentou imitar minha própria voz, sem muito mérito. Não resisti e comecei a rir, ele fez o mesmo, parando de ameaçar de me jogar no rio.
- Será que você pode me colocar no chão agora, por favor? – pedi, sorrindo. Ele ainda ria.
- É claro, Greengrass – ele concordou. Porém, no momento em que soltou, cuidadosamente, eu pisei no lodo que estava na terra próxima ao rio. Para não cair, apoiei-me em Draco, que foi pego de surpresa e acabou desequilibrando também. Caímos, juntos, nas águas geladas do rio Tâmisa.

Não sei o que eu senti primeiro: dor, frio ou nojo. Só sei que no momento em que minha pele atingiu aquela imunda água, essas três sensações  percorreram por meu corpo, como um choque. Emergi das profundezas o mais rápido possível, tentando não abrir minha boca ou até respirar. Senti uma pressão em meu ombro e fui obrigada a imergir novamente para aquela escuridão insurdeçedora. Quando consegui desvilhar-me que me impedia de submergir, dei de cara com Draco, rindo.
- DRACO! – Grunhi – você me joga nesse rio imundo e ainda fica rindo da minha cara? – A sua risada intensificou-se – Ah, cala a boca! – gritei, pulando sobre ele, empurrando-o para as profundesas. O garoto tentava fazer com que eu o soltasse, mas queria que ele provasse do que eu senti. Apenas segundos depois permiti que ele voltasse a superfície.
- Ah, isso não vai ficar assim, Greengrass! – ele gritou, em tom de brincadeira e no segundo depois já estava jogando água em mim.
- Não, não, Draco! Fazer guerra de água aqui não! – tentei pará-lo, mas ele não pareceu gostar muito da ideia.“Se não pode vence-los, junte-se a eles” pensei, revirando os olhos. Revidei, jogando água em meu amigo e, simultaneamente, rindo, por visar quão ridícula era aquela situação.
- Tá bom, tá bom! Eu me rendo! – Draco disse, rindo.
- Quem mandou você se meter com uma Greengrass, Malfoy? – perguntei, divertindo-me.
- Realmente, eu não sabia o perigo que essa atitude me proporcionaria – ele disse, ainda rindo. Encarei-o por alguns instantes. Seu cabelo platinado estava grudado em seu rosto claro, por causa da água. Seus olhos azuis pareciam mais claro, por mais que não houvesse muita luz para observa-los. Mas o que mais me encantava era o sorriso estampado em sua face. Ele era tão vívido. Mesmo que não o visse em muitas ocasiões, era extremamente gratificante presenciá-lo. Ele me olhou, curioso.
- O que foi?
- O que foi o que? – respondi, confusa.
- Você está me olhando de um jeito engraçado.
- Talvez porque você esteja engraçado – disse, rindo.
- Não pense que você está muito melhor, Asty – Draci falou, dando um sorriso travesso. Ele se aproximou de mim, bagunçando ainda mais meu cabelo.
- Draco, por favor – resmunguei – podemos sair desse rio? Estou me sentindo muito nojenta – supliquei, fitando seus olhos azuis
- Acho que devo concordar contigo – ele sorriu, também olhando em meus olhos – mas apenas desta vez. Não vá se acustumando, Greengrass. -  mostrei minha língua para ele e Draco sorriu como resposta. Logo em seguida, pegou minhas mãos e me puxou até a margem do rio, me ajudando a sair.

Me senti ainda mais nauseada, pois apenas naquele momento realmente percebi o odor das águas escuras.
- Como vamos nos limpar? – perguntei, tirando meu moletom encharcado, ficando apenas com uma regada branca – Eu preciso de outra roupa – resmunguei, encarando meu amigo, que fazia o mesmo. Um vento gelado bateu em minhas costas, fazendo-me estremecer de frio.
- Astoria, você é ou não uma bruxa? – O sonserino perguntou, com um verdadeiro sorriso maroto nos lábios.
Sorri para ele – Draco, Draco. Eu sou menor de idade, não tenho permissão de usar magia fora de Hogwarts!
- Depois de tudo que eu fiz... Hogwarts nunca me aceitaria novamente – ele deus os ombros – apesar de eu não ter me formado oficialmente. Então, não há problemas para mim.
- É claro que Hogwarts o aceitaria, Draco. Lembre-se que, apesar de bruxo, você é humano. Suas ações não foram, por completo, equívocas. Você voltou atrás, lembra? Você não apoiou o mal até o final – o relembrei.

- Não tenho tanta certeza – ele deu de ombros – mas isso não importa. Não vamos estragar nossa noite falando coisas como essa – ele disse. Sorri, concordando. – De qualquer forma, eu já estou autorizado a fazer magia quando eu bem entender. Então deixa que eu dou um jeito nisso.

- Não, você não vai fazer isso sozinho – sorri – se você está nessa, eu também estou. Estamos juntos, Malfoy. Amizade serve para isso: correr riscos, juntos, sem medo.

- Você está dizendo que fará um feitiço fora de Hogwarts por mim?

- Que mal poderia ter? Já disse que estamos juntos nessa, Malfoy.


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Notas finais do capítulo

Muitíssimo obrigada a quem leu, de verdade! Bom, apesar de ser um absurdo eu pedir-lhes isto, aceito reviews, haha. Espero que tenham gostado :3



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