“Draco Malfoy”

Não entendi muito bem porque meus pais pediram que eu saísse de Hogwarts no meio da madrugada e fosse o mais rápido possível para casa. Passei no quarto de Hermione e avisei que iria passar o fim de semana com eles. Aparatei em Hogsmead e cheguei na mansão. Minha mãe veio correndo me abraçar. Ela estava chorando.

-vamos Draco, precisamos sair daqui o mais rápido possível. Vamos. Lucio, apresse-se. Logo mais o Lord das Trevas chegará. Ela não terá piedade de nós.

-Mãe o que aconteceu? Eu não to entendendo nada...

-Draco, ele descobriu, sobre você e Granger.... Precisamos sair daqui.

-Ciça estou pronto, vamos.

Meu Merlin, eu não acredito, sabia que ele suspeitava, mas não esperava que tivesse certeza tão cedo. E agora o que faria? Não posso deixar Hermione, ele a matará...

-Mãe, não podemos ir ainda, preciso buscar Hermione, ele vai mata-la se ela ficar em Hogwarts.

-Draco, por favor, vamos logo. Esqueça sua namoradinha, sua mãe e eu precisamos sair daqui com você agora

-Eu não vou. Não enquanto souber que Hermione corre perigo por minha culpa. Vou voltar para Hogwarts e leva-la comigo. Podem fugir juntos se quiser, mas eu vou voltar e buscar a pessoa que mais amo.

-Ninguém vai a lugar algum- Minha tia Belatriz acabara de aparatar. Voldemort deve te-la mandado para ver se meus pais me avisariam.-Sabia que vocês coreriam para salvar seu filhinho. Mas eu não vou deixar. – Blatriz levou sua mão e marca negra, meu Pai fez levantou a varinha, mas Belatriz foi mais rápido – Crucio, hahha Lucio seu tolinho, acho que eu vim despreparada? Não, eu sabia que você tentaria me impedir de chamar o Lord das trevas, uma pena que Ele me pediu que deixasse todos vocês vivos. CRUCIO!!!

Meu pai estava ali, no chão se contercendo, eu tinha que ajuda-lo. Ergui minha varinha para Belatriz, só que ela viu, e apontou a varinha para minha Mãe.

-Vamos Draquinho, o que você vai fazer? Antes de qualquer movimento seu eu mato sua mãe. È isso que você quer? Ver sua mãe morta?

Eu não poderia ajudá-los, eu tinha que tentar sair dali, buscar Hermione. Concentrei-me, ia aparatar dali mesmo. Mas por que eu não saia do lugar? O que estava acontecendo?

-Draco, você não vai conseguir sair daqui, o Lord Das Trevas não vai deixar... Ops, alias ele acabou de chegar...

Merlin, ele chagou, não tinha para onde correr, precisa tentar sair dali, não poderia ficar parado, virei-me porém senti uma dor terrível, caí no chão e comecei a me contorcer, era insuportável a dor que a Maldição Crucio provocava,  cada músculo do meu corpo parecia que ia se romper, não estava conseguindo respirar direito, a única coisa em que conseguia pensar era manter Hermione segura, mas será que eu sobreviveria para protege-la? As dores cessaram. Uma voz ríspida falou

-Levante-se Malfoy, quero olhar para a sua cara. LEVANTE-SE!!!!!!!!!!!!!!!!- Ele ergueu a varinha fui forçado, como se tivessem cordas me puxando, para me levantar. –Diga-me Malfoy, o que você pretende?

-Nada  Milorde, eu não..

-NÃO MINTA PARA MIM... O QUE VOCE PRETENDIA AO SE APROXIMAR DE UMA SANGUE RUIM? DIVERSÃO?

-Hermione e mais que diversão para mim, é o Amor da minha vida, Mas eu sei que você não entende isso, você nunca amou, nem sabe o que é isso..

-CALE-SE!!!!!!!!!!!!!!!!! Crucio!!!!!!- A dor invadiu-me novamente, esse era o passatempo preferido do Lord das Trevas, primeiro torturava, e depois quando enjoava... bom... a dor era insuportável, não sei por quanto tempo agüentaria. – Malfoy, diga-me o que você prefere, sua família sangue-puro ou sua sangue ruim imunda? Vamos escolha..

Como ele pode se divertir assim? Como?

-Não ....

-Lamentavel- Vorou-se para meu Pai e apenas pude vê-lo apontar sua varinha – Avada Kedavra.- minha mãe caiu aos pés de Belatriz, ela nem ao menos conseguia chorar, olhou para mim, seus olhos sem nenhuma expressão. –Então Draco, sua escolha?

Como eu poderia escolher? Era as duas mulheres que eu mais amava no mundo. Minha mãe e Hermione.

-por favor Milord, não me faça escolher....eu não posso

-Que pena... AVADA KEDAVRA- Os olhos da minha mãe perderam totalmente o brilho, seu corpo inerte bateu no chão, o que produziu, pelo menos para mim, um som angustiante. Nessa noite, vi meus pais morrerem, por causa de um amor que eu nem sei se sobreviveria.. Não conseguia falar, estava paralisado, os corpos dos meus pais estavam ali, e eu não pude salva-los. – Muito bem Draco, teve a sua escolha, escolheu que seus pais morressem por que você Ama uma sangue-ruim, que também vai morrer... Mas primeiro, conte-me Malfoy, como pode trair seu sangue por um sentimento?

-voce não merece nenhuma explicação sobre isso. Eu AMO A HERMIONE e não vou deixar que você a machuque. Eu não vou permitir..

-Ora, um menino me dizendo que não vai permitir que eu mate aquela sangue ruim? O que você pensa que é Mlafoy? Voce não é NADA, você não tem NADA, muito menos astucia para me impedir.

-É o que veremos Tom Riddle._ Não acredito que falei o nome dele. Não pude adivinhar sua reação, ele virou de costas para mim, por longos segundos a sala ficou um silencio.

-Como se atreve a dizer esse nome? CRUCIO

De novo não, só que essa dor foi mais intensa, ele ficou com mais ódio dessa vez, Quando finalmente ele me deixou respirar, eu nem ao menos consegui me levantar, estava fraco demais, cansado demais.

-Cansado já Draco? Por que nem começamos ainda... Mas eu tenho outros planos, farei você sentir mais dor, farei você carregar a morte da mulher que você ama. Vamos Belatriz, leve-o para bem longe de mim. Temos muitas coisas para fazer.

Belatriz me levou para um quarto, ela me jogou lá dentro, murmurou uns feitiços e saiu correndo. Como eu poderia avisar Hermione? Como eu iria sair dali? Eu nem ao menos conseguia me levantar. Acho que quebrei alguma coisa, pois a dor nas  minhas costelas estava grande, e eu mal conseguia respirar direito. Que falta faz uma varinha.... Fiquei ali no chão, sem conseguir me mover, pensando em uma maneira de salvar Hermione, quando finalmente adormeci.

-Levante-se Draco.- Senti um chute em minha perna esquerda, e tentei me levantar. Mas algo  me arratsou para fora do quarto. Descemos e Voldemort estava lá, sentado me esperando.

-Muit bem Malfoy, agora quero que faça algo para mim. Escreva uma carta para a sua Amada, vamos entregar a ela. Mas você deve escrever do jeito que eu vou te falar.

-Eu não vou escrever nada para você.

-Ah, você vai sim.... Agora ESCREVA....Querida Hermione.....- Contra a minha vontade, comecei a escrever as coisas que ele me ditava, como ele podia ser tão cruel assim. Hermione com certeza acreditaria em tudo o que estava escrito ali. Ela cairia na armadilha dele. Não vou suportar ver minha Hermione sofrendo... – Acabamos, agora entregue ao Goyle e peça a ele que deixe no quarto de Draco em Hogwarts, em um lugar que a Sangue-Ruim ache o mais rápido possível. Agora é só esperar e ver quando ela sairá da proteção de Hogwarts.

Hermione não poderá acreditar nisso, não pode!! Mas uma coisa eu quero saber: Quando e como ele ficou sabendo sobre mim e Hermione?