Eu olhei para o estacionamento vazio e eu quase sorri corri até o volvo prata estacionado era o ultimo, Alice tinha ido para casa de Jasper com meu carro então não teria problema quando eu voltasse pra casa. Entrei no carro e sorri para Edward que beijou meus lábios.

- olha se não é a própria Julieta entrando no meu carro. – disse sarcástico e eu sorri.

- você estava lindo como Romeu! – eu sorri e ele também. – você ficou chateado? – perguntei preocupada revisando algo que eu poderia ter dito pra chateá-lo

- Claro que não meu bem. – ele sorriu. -Vamos almoçar onde? – perguntou ligando o carro.

- que tal comida Italiana? – perguntei sorrindo.

- você pegou mesmo o espírito da coisa. – comentou rindo. – fora da cidade? – falou. – que tal Port Angeles no La Bella Itália?- revirei os olhos.

- ótimo!. – o caminho foi tranqüilo, eu estava mais tranqüila, para ser sincera já que eu tinha contado para alguém sobre isto, as palavras de Alice me incomodaram eu não podia amá-lo porque era errado não era?

- no que esta pensando? – perguntou após segundo de silencio da minha parte.

- sobre nós. – eu disse – Alice me disse umas coisas hoje. – ele arregalou os olhos.

- você contou? – perguntou.

- porque eu não podia? – olhei confusa.

- meu medo não é você contar, meu medo é ela tentar me matar. – disse. – aquela garota me da muito medo. – revirei os olhos.

- Edward que drama. – ele estacionou em frente ao restaurante e desceu abrindo a porta pra mim. – cavalheiro... – eu disse.

- faz  parte do meu disfarce. – disse piscando entramos e sentamos em uma mesa mais escondida a garçonete não escondeu seu interesse ao chegar a mesa.

- o que eu posso fazer por você? – ela sorriu calorosamente. Olhei o cardápio ignorando a sensação que estava tomando meu corpo e me dando vontade de mandá-la voar daqui.

- eu vou quer – falei chamando sua atenção ela virou sem vontade. – Salada colorida á siciliana e uma coca.

- e você? – ela se voltou imediatamente ainda anotado meu pedido ele piscou pra mim.

- vou querer um cappelletti de carne. – ele entrou o cardápio – obrigada.- ela sorriu de novo e eu suspirei pesado.

- queria ser uma mosca pra ver ela fofocar na cozinha. – falei e ele pegou minha mão.

- só vejo você. – eu olhei até a porta da cozinha onde tinham duas meninas amontoadas na janela e a mais velha arregalou os olhos ao me ver eu a ouvi murmurar algo e sair pela porta.

- ãhhh – disse pegando um bloquinho. – pedidos para sobremesa? – perguntou.

- Bella? – Edward perguntou.

- não obrigada. – ela murmurou “Belo nome” e sorriu desnorteada para Edward.  

- pra mim também não. – disse e ela saiu quando chegou na porta a outra esperava.

- boa sorte ela parece uma super modelo. – sorri envergonhada.

- ela sabe das coisas.. – ele disse e eu sorri envergonhada.  – Bella temos que conversar... – falou e eu me senti ligeiramente nervosa.

- fala. – falei nervosa.

- o que você sente por mim? – perguntou tocando meus dedos.

- algo explosivo e inexplicável. – falei seria. – algo estranho. – ele sorriu.

- com nós dois as coisas parecem tão intensas não é? – ele disse. – acho que é porque é proibido. – “eu acho que é porque é amor” pensei pra mim. A garçonete chegou com nossos pedidos e ele me olhou com o cenho franzido. –não come carne?

- comer eu como, só que eu prefiro comida vegetariana. – falei.

- você é linda demais sabia? – revirei os olhos.

- você é cego sabia? – comentei.

Almoçamos rapidamente e conversamos sobre assuntos banais estar com Edward era como estar em um refugio feliz, eu nunca ficava triste com ele. Pagamos a conta e saímos de mãos dadas me escorei no carro e ele me deu um beijo a garçonete ficou olhando pelo vidro.

- Bella você é linda... – então ele beijou minha bochecha me abraçando. – perfeita... –  eu sorri quando ele beijou a ponta do meu nariz. – sei que é rápido demais, mais como eu disse... nosso relacionamento é tão intenso. – ele olhou em meus olhos... – a gente precisa se conhecer muito melhor mais... com o tempo isso vai acabar acontecendo e você... – ele sorriu pegando minha mão e depositando um beijo. – me daria a honra de ser minha namorada. – eu paralisei e arregalei meus olhos surpresa

- Edward.. – eu falei pasma e ele me olhou ansioso aquele olhos verdes me sondando tentando saber o que estava passando pela minha cabeça. – me escute - ele soltou minha mão.

- serio? Você... não quer... – falou confuso.

- seu idiota! É claro que eu quero. – ele sorriu aliviado. – só estou pensando com calma se não estamos indo rápido demais. – suspirei. – você não pensa nisso?

- eu penso que minha família odeia muito outra família. – ele disse serio. – e que eu conheci uma garota incrível que pertence a esta mesma família. – ele tocou minha bochecha. – ela é incrível demais pra ser real e colocou sentido na minha vida... e que no momento ela é a única razão que me faz sorrir, eu penso nela dia e noite eu sonho com ela e desejo ela mais que tudo na vida... eu estou pedindo ela em namoro mesmo me sentindo culpado pela minha família, mesmo eles não sabendo é claro, mais eu me sinto culpado porque estou com toda a certeza gerações estão rolando em seus túmulos. Mais eu não ligo! Porque o que eu to sentindo é mais importante que isto. – suspirei.

- tenho medo que eles descubram, que meu pai ou o seu nos afastem! Tenho medo de querer demais você e você acabar um dia me esquecendo.

- eu nunca vou fazer isto! – me olhou surpreso. – não precisa dizer agora que sim ou não. – só pensa no que esta sentindo... – ele sorriu tristinho. – vou te levar até Alice.

Entramos no carro e ele ligou o som estava tocando Only hope – mandy moore. Edward e eu estávamos de mãos dadas e eu sabia que aquilo fazia sentindo pra mim, que ele era o sentido pra mim, então porque não aceitar?

So I lay my head back down
(Então eu abaixo minha cabeça)

And I lift my hands and pray 
(E junto minhas mãos e rezo)

To be only yours I pray 
(Para ser somente sua, eu rezo)

To be only yours I know now 
(Para ser somente sua eu sei agora)

You're my only hope
(Você é minha única esperança)

Eu iria querer outra pessoa?

Eu apontei a onde ficava a casa de Jasper e meu carro estava estacionado em frente a casa dele. Ele suspirou me olhando por alguns segundos eu tirei o sinto e lhe dei um beijo.

- eu adoro você. – eu falei, eu poderia usar um eu te amo mais achei precipitado.

- eu também te adoro. – ele colocou uma mexa do meu cabelo atrás da minha orelha.

- sim. – falei tocando com o dedo indicador seus lábios.

- sim o que? – perguntou confuso.

- vale a pena, você vale apena! – ele sorriu ainda confuso.

- esta aceitando ser minha namorada? – perguntou.

- estou aceitando ser seu tudo. – ele abriu seu lindo sorriso e me beijou novamente. – eu estou colocando meu destino nas suas mãos... estou me dando a você por inteira. – sorri.

- você é a razão mais valiosa que eu tenho na vida, saber disto, é o maior presente pra mim. – eu o abracei e eu rezei que tudo no final vale apena.