Um Amor Impossível. escrita por Juliet
Notas iniciais do capítulo
Poucos comentários mais tudo bem ;
bom, este capitulo é mais descontraído já que os próximos prometem muitos problemas...
- Então ele tem um apartamento e meio que me convidou pra ir lá hoje jantar com ele. – falei olhando Alice que mexia nos dentes.
- “tipo” ele não quer “tipo” passar a noite com você né? – perguntou. – a gente nunca se entrega de primeira pra um cara se sabe... – ela não me encarava olhava o vidro atentamente.
- qual o problema? Nossa você usou tipo duas vezes em uma frase é um recorde. – perguntei estacionando meu carro em frente à escola.
- é só costume sabe? – disse. – eu não to acostumada a ser gentil com Cullens.
- ahh. – falei chateada.
- um garoto aparece e muda toda sua cabeça... Isto que é amor. – estaquei e a olhei.
- eu não amo ele Alice. – ela parou se virando pra mim com um sorriso irônico.
- esta desafiando sua família e me decepcionando em vão então? – eu não conseguia responder. – vejo mais que você, você sempre foi obvia.
- Alice. – olhei sobre o ombro e vi Edward acenando levemente Alice se virou e ele olhou para o outro lado.
- termine suas sujeiras Isabella. – disse saindo e me deixando sozinha no pátio estava vazia e eu corri no chuvisqueiro até Edward, ele abriu um sorriso genuíno e eu não pude evitar.
- dormiu bem? – falou pegando meu livro e eu sorri.
- muito bem e você? – perguntei.
- muito bem obrigada. – sorrimos um pro outro. – não sorria assim pra mim, não tenho muito controle quando se trata de querer beijar você. – suspirei.
- sabe você adora este tipo de desculpa pra fazer o que quer, quando quer. - ele piscou entrando na sala e me entregando meu livro.
- é meu jeito mais rápido de conseguir as coisas. – revirei os olhos e me sentei em meu lugar, ninguém reparava nossa proximidade quando entravamos na sala nem nos encarávamos com medo de desconfiança ou algum tipo de fofoca.
- Bom dia classe. – sorriu meu professor com um livro enorme nas mãos e um DVD. – hoje nossa aula será baseada em Shakespeare e seus amores impossíveis – eu ri baixinho “ironia” pra começar meu dia. – algum problema Srta. Swan?
- não nem um. – sorri sem graça.
- muito bem alguém pode me dar o nome desta obra que estou insinuando? – disse indo em direção ao quadro. Eu levantei minha mão e ele apontou para a sala.
- Romeu e Julieta. – disse eu e Edward juntos o professor virou-se.
- sim, sim. – apontou pra mim. – Srta. Swan conte-me o contexto desta historia.
- Romeu Montecchio e Julieta Capuleto se apaixonaram, suas famílias se odiavam, a paixão era tão forte que eles acabaram por se casarem em segredo...
- Sr Cullen continue... – calei-me chocada.
- então na tarde do casamento, na verdade, após o casamento Teobaldo parente de Julieta desafiou Romeu para um duelo mais ele não aceitou a discussão, seu amigo porem não ignorou e eles acabaram por lutar e Teobaldo acabou morto por Romeo. Por vingança do amigo...
- e vocês sabem o fim desta historia? – perguntou a turma que estava em silencio, ele me olhou com um sorriso simpático. – continue Srta. Swan.
- Julieta sofreu, sofreu pela morte do parente e por Romeu ter sido expulso da cidade, eles tiveram somente uma noite de amor, na manha seguinte então seus pais deram a noticia que pretendiam casá-la com o Conde Paris, só que ela não podia mesmo sendo obrigada porque ela já era casada, desesperada Julieta procurou o frei Lourenço que a havia casado com Romeu, o frei deu a idéia de dar uma poção a ela...
- sim, “desencontros”, não é mesmo? Sr Cullen. – apontou o professor Edward sorriu.
- Julieta foi dada como morta, mais Romeu não sabia de nada e então foi ao encontro da amada, acabou por tomar veneno e morreu junto a ela, Julieta acordou minutos depois e deparou-se com seu amado morto ao seu lado, então ela decidiu desistir da vida também gravou-lhe uma punhal no peito e caiu ao lado do seu Romeu, as mortes acabaram por unir as famílias.
A turma ficou em silencio, não me atrevi a olhar para Edward e eu sabia que ele não estava olhando pra mim.Angela soltou uma gargalhada sonora atraindo a atenção da turma.
- que ironico isso... – disse limpando as vistas.
- o que? – perguntou o professor confuso.
- Isabela Swan e Edward Cullen! – disse ela. – contando esta historia.
- porque? – perguntou o professor mais confuso ainda, desta vez quem levantou o braço foi Tania.
- os pais deles se odeiam, tipo é tipo ódio passado de décadas e décadas.
- isso é exagero. – falei.
- vocês têm uma boa sincronia – comentou o professor,
- isso é ridículo. – comentou Edward, ele me olhou debochado e eu quase cai no riso.
- nunca teremos nada haver um com o outro. – o professor nos analisou por um momento.
- é verdade! – comentou uma aluna ruiva que nem me dei ao trabalho de decorar o nome ao longo dos anos. – Isabella e Edward são tipo sal e açúcar nunca daria certo juntos.
Eu ignorei o fato de que aquelas palavras me atingiram como uma bola de neve.
- voltando à aula vamos conversar sobre as falas mais conhecidas dos livros... – ele nos olhou. – lembram de algumas? – perguntou e eu sorri acenando. – por favor, Srta. Swan.
- Oh meu único amor antigo, Tarde demais o conheci, cedo demais amei-o devo odiar quem amo ou amar quem odeio...
- outra? – pediu.
- Meu amor, minha esposa! – ouvi a voz de Edward e tentei conter a vontade de sorrir. – a morte, que sugou o mel de teu hálito não teve poder de levar tua beleza. Essa arte não teve... – ele não me olhou mais o clima na sala era de tensão. – da beleza o sinal carmim está em teus lábios e tua face, que a marca pálida da morte não atingiu.
- quero, por favor, Isabella a continuação de tal verso. – ele me levou o livro e eu olhei Edward nervoso.
- okay. – falei irônica e Edward percebeu onde eu queria chegar. – é guerra Cullen, vou te mostrar como é ser uma Swan. – tirei o livro das mãos do professor me levantando e parando na frente de Edward perante a classe toda. - Que vejo aqui? Um copo bem fechado na mão de meu amor? Certo: veneno foi seu fim prematuro. Oh! que sovina! Bebeste tudo, sem que me deixasses uma só gota amiga, para alivio. Vou beijar esses lábios; é possível que algum veneno ainda se ache neles, para me dar alento e dar a morte. – olhei e a sala prendeu a respiração. - (Beija-o.)- eu li e a turma riu. - Teus lábios estão quentes.
- você não provou. – Disse Edward mentindo irritação.
- Ouço barulho. Preciso andar depressa. Oh! sê bem-vindo, punhal! – olhei a sala toda. - Tua bainha é aqui. Repousa ai bem quieto e deixa-me morrer.
A sala aplaudiu e eu corri para meu lugar rindo.
- com isso os dois estão passados em minha matéria. – sorri para Edward que revirou os olhos de um jeito engraçado.
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e ai? gostaram?