Destino, Talvez. escrita por sarah


Capítulo 19
Capítulo 19.


Notas iniciais do capítulo

cap 19 pra vocês entenderem o 18!



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Logo quando acordamos, fomos até a cozinha, onde Marg e tia Claire já estavam. Vovó também estava lá. Corri para abraçá-la. 

- Ah, senti tanta falta desse abraço, Mad. - ela sorria. - E quem é esse moço bonito com você? - perguntou, falando de Niall.

- Ele é o Niall. - Marg falou, vendo que eu estava um pouco tímida pra falar.

- Vocês são namorados? - tia Claire perguntou. Senti minhas bochechas queimarem e então olhei para Niall, que estava vermelho. - Tudo bem, não precisam responder. - falou, quando viu nosso estado. Tias, nunca mudam.

Tomamos o café da manhã e fomos para a praia. Eu até tinha me esquecido do quanto aquele lugar era bonito, ficamos ali até a hora do almoço, quando Marg veio gritando e pedindo para que fossemos direto para o carro. Vesti meu vestido e fiz o que ela mandou, Niall veio junto. A partir dali, o pesadelo começou.

Niall's POV on:

Eu não aguentaria viajar sem Mad, por isso, aceitei ir com ela e Marg até a casa da avó, em Miami. Era uma casa enorme, muito bonita e confortável. No dia seguinte, fomos a praia. Mad usava um biquini florido que ficava muito bem nela, e eu não pude deixar de notar em como seu corpo era bonito. Ela me levou até o mar e então começamos a fazer guerra de água. O dia estava lindo; todo ensolarado, fazia um pouco de calor e a praia de lá era realmente bonita. Mas então, de uma hora para outra, o sorriso do rosto de Mad desapareceu.

[...]

- Marg, me diga, o que está acontecendo? - Mad gritava no carro, enquanto Marg acelerava mais ainda. Eu não sabia para onde estávamos indo, até que chegamos em um hospital.

Vi a avó de Mad em uma maca, sendo levada para uma sala. A tia dela, Claire, foi atrás; ela estava desesperada. Mad já chorava e eu não sabia o que fazer, mas a abracei mesmo assim. Talvez aquilo ajudasse. Marg andava de um lado para o outro, enquanto Mad chorava e me abraçava cada vez mais forte. Até que um médico chegou, falou algo com Marg e vi ela abaixar a cabeça.

- Mad... - começou, com a voz baixa e os olhos já cheios de lágrimas. - Eu quero que você acompanhe esse médico, ele vai te levar para ver sua avó. - ela disse, apontando para o homem de jaleco e sentando-se ao meu lado. - Acho melhor você ir junto, Niall. 

Eu apenas obedeci. Segurei a mão de Mad e então fomos até o quarto onde a vó dela estava. Assim que entramos, Mad começou a chorar desesperadamente. Sua avó estava deitada em uma cama, pálida e já sem forças.

- Ei, minha querida, não chore. - dona Ivie falava, tentando sorrir, mas estava fraca demais para isso. - Venha cá me dar um abraço.

Mad foi e abraçou forte a avó, enquanto eu me sentei em uma cadeira ali e apenas observei. Mad não conseguia parar de chorar e abraçar a avó forte. 

- Escute bem o que vou dizer, Mad. - dona Ivie começou a falar, lutando para pronunciar todas as palavras. 

- Sim, vovó. - falou Mad, aos soluços.

- Eu quero que saiba que sempre te amei e sempre vou te amar, sempre. Não quero ver você triste e muito menos chorando, entendeu? Você é linda, tem que sorrir. E aquele garoto, eu sei que ele gosta de você, eu vejo nos olhos dele e vejo nos seus, que também gosta dele. - ela estava se referindo a mim. Senti meu coração disparar. - Marg vai cuidar de você, vai cuidar de você até você sentir que pode cuidar sozinha de si mesma. 

- Mas vovó, e quanto a você? - Mad chorava. Minha Mad. Vê-la chorando fazia meu coração doer.

- Eu, minha querida. Eu já vivi tudo o que tinha para viver, já fiz tudo o que tinha para fazer. Já estou virando uma dinossaura nesse mundo, de tanto que vivi. Agora é a sua vez de viver. Lembre-se Mad, viva como se não ouvesse amanhã. Sinta, ame, chore, sorria, viva. - a voz de dona Ivie estava ficando mais fraca. - E não se preocupe, eu estarei bem. Vou apenas dormir eternamente. - depois disso, ela parou.

- Não! Vovó, não faça isso comigo, por favor. - Mad apertava mais a mão dela, gritando.

- Eu te amo Mad, fique bem. - e aquelas foram suas últimas palavras. Seus olhos foram se fechando devagar, enquanto algumas lágrimas caíam e ela sorria para a neta. Depois daquilo, a mão dela soltou-se das mãos de Mad. A máquina fez aquele barulho irritante, mostrando que seu coração já não batia mais.

- Vovó! Não, por favor! Volte! Não faça isso comigo, vó, por favor. - ela gritava, soluçando de tanto chorar. - Por favor. - sua voz estava ficando fraca e então ela veio até mim. - Niall. - me abraçou forte, chorando, enquanto as enfermeiras entravam na sala e tentavam reanimar dona Ivie. Mas já era tarde. Como ela mesma disse, iria dormir eternamente. 

- Niall, tire ela daqui. - Marg me falou e então eu obedeci. Guiei Mad até o corredor, onde ela olhou mais uma vez para o quarto e me abraçou ainda mais forte, chorando. 

- Eu a perdi, Niall. - ela chorava. - Perdi minha avó. - eu não sabia o que fazer.

Minha Mad estava ali, chorando, em meus braços. Um pedaço dela havia partido. Outra perda para ela. Já não bastasse perder os pais, ela perdeu a avó. Eu quis chorar mas não podia, eu precisava parecer forte para ela, eu precisava mostrar que ela estava segura comigo. 

- Mad, eu sinto muito. - eu não sabia o que dizer, apenas a abraçava forte. - Vou te proteger, eu prometo. Para sempre. - mas aquele não era o caso. Ela viu a avó morrer. Ela precisava muito mais do que proteção, ela precisava de uma certeza de que tudo ficaria bem. Mas, será que ficaria? 

Niall's POV off.


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Notas finais do capítulo

aaaaai ):



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