Say You Dont Want It escrita por Lana


Capítulo 26
Say You Don't Want It – Parte 2


Notas iniciais do capítulo

ÚLTIMO CAPÍTULO GENTE!! QUANTA EMOÇÃO!!!!!!!!! *-------------* Espero que vocês gostem do capítulo tanto quanto eu!! hehe E ah, antes que eu me esqueça: quando vocês já estiverem perto de acabar o capítulo, coloquem no youtube a música "Say You Dont Want It", do One Night Only. Combina perfeitamente com esse cap!! (: E é, foi daí que eu tirei o nome pra fic kkkkkk Enfiiiim, boa leitura meus amores!!



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Capítulo 26: Say You Don’t Want It

Parte 2

“Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.” – Sócrates.

“O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.” – Cora Coralina.

“Somente quando encontramos o amor, é que descobrimos o que nos faltava na vida.” - John Ruskin.





***

ALGUM TEMPO DEPOIS...

A brisa do fim da tarde parecia acariciar calmamente o rosto de Alicia, que aproveitava este momento com muito prazer. Fechou os olhos e se deixou levar por muitas lembranças. Havia descoberto tudo sobre sua vida, desde sua família até si própria. Tudo com a ajuda de Eddan. Alicia não tinha palavras para descrever o quão grata estava se sentindo.



Agora estava na sua casa, na casa da sua família. E não poderia se sentir mais feliz. Descobriu que tinha dois irmãos mais novos bruxos também, um tinha nove anos e o outro 13, um cachorro e um gato, seus pais eram trouxas, e que sua avó materna era uma bruxa extraordinária. Alicia queria muito ter conhecido ela. Todos diziam que ela era uma mulher com uma alma magnífica, muito bondosa e humilde. Descobriu que, antes de ter perdido a memória, trabalhava na loja de moveis dos pais, porém seu sonho era lecionar em Hogwarts, queria ser professora de Transfiguração. E esse sonho permanecia dentro dela, apesar de tudo. Ela com certeza ia atrás disso e realizaria esse sonho.



A Ordem havia acolhido ela por um tempo, antes de começar a procurar por sua família, e Alicia era muito grata a eles por isso. Muito mesmo. Mas só agora ela estava se sentindo realmente em casa.



Alicia abriu os olhos e apreciou o sol se pondo ao horizonte. Era uma cena tão bonita. A brisa, agora, estava diminuindo.



– É lindo, não é mesmo? – uma voz conhecida soou atrás dela. Era Eddan. Alicia virou-se e sorriu para ele.



– Sim, é realmente uma cena muito linda. – ela disse se aproximando dele. Eddan colocou suas mãos na cintura de Alicia, fazendo com que seus corpos se aproximassem ainda mais. A garota o olhou nos olhos e por um instante esqueceu-se até do próprio nome. Os olhos de Eddan definitivamente a hipnotizavam.



– Obrigado. – ele disse, tirando-a da hipnose.



– Pelo o que?



– Por ter me salvado, Alicia. – ele respondeu olhando-a nos olhos intensamente. – Se não fosse por você, provavelmente, eu estaria morto agora. Ou então vivendo infeliz.



Alicia acariciou o rosto de Eddan delicadamente e deu-lhe um pequeno sorriso.



– Não precisa agradecer. – ela disse.



Sua família não havia acolhido somente a ela, mas também acolhera Eddan. Ele estava se adaptando muito bem ao novo ambiente e não conseguia descrever como estava agradecido por terem recebido ele tão bem.



– Você é linda. – ele sussurrou, fazendo Alicia se arrepiar. – E eu tenho muita sorte de tê-la como minha namorada. – ele frisou o “minha” e em seguida beijou Alicia apaixonadamente.

Como estavam na varanda da casa, e todos da família estavam dentro, apenas a Lua, que acabara de aparecer no céu, estava assistindo aquela cena.





:::

Gina suspirou uma última vez antes de entrar no quarto. Harry estava sentado na cama, lendo O Profeta Diário, como de costume. O moreno olhou para a esposa que estava parada perto da porta e franziu o cenho.



– Amor, aconteceu alguma coisa? – ele perguntou. A ruiva negou com a cabeça e sentou-se na ponta da cama, de costas para ele. Harry colocou o jornal no criado-mudo e se aproximou de Gina por trás, beijou o pescoço dela amorosamente e, com cuidado, virou o rosto dela. – Está preocupada com alguma coisa? – porém, Gina negou com a cabeça.



O moreno suspirou derrotado e voltou a ler o jornal. Gina olhou para as próprias mãos e mordeu o lábio inferior.



Desde que se casaram, Gina e Harry vêm tendo uma vida harmoniosa juntos e bastante feliz. Obviamente eles discutem às vezes, o que é bastante normal em qualquer casamento, pode ser ele bruxo ou trouxa. Harry, juntamente com Rony e Draco, virou auror. E, como era de se esperar, Gina também trabalha. Harry não tem problema em relação a isso e Gina nunca conseguiria ficar em casa, só limpando e arrumando.



Quando era criança, ela sonhava em trabalhar no ramo de esporte, mas precisamente jogando em algum time de quadribol muito famoso. Mas com o passar dos anos, foi mudando de ideia. Gina sempre gostara de cozinhar. Quando era pequena, adorava ver sua mãe cozinhando e sempre pedia para ela lhe ensinar receitas da família. Quando estava no último ano de Hogwarts, ela enfim percebeu: esse era seu sonho. Ser uma chef. Assim que terminou os estudos, começou a juntar dinheiro por um tempinho até conseguir o suficiente para abrir um pequeno restaurante.



O negócio estava indo bem, porém com as circunstancias dadas na época (lê-se: com o mundo bruxo sendo dominado por Voldemort e Harry, a única esperança, caçando Horcruxes), ela teve que fechar o restaurante. Quando tudo acabou e todos começaram a voltar a viver normalmente, Gina reabriu o restaurante. Aos poucos ele foi retomando o sucesso e a cada dia a clientela ia aumentando mais e mais. Quando deu por si, Gina já estava abrindo outro restaurante.



Gina agora já é uma renomada chef e conhecida em bastantes lugares. Mas aí vem um dilema: construir uma família. Como a maioria das meninas, Gina sempre sonhou em um dia ser mãe. E esse sonho sempre foi sólido, em nenhum momento ela pensou em desistir dele. Porém, só não imaginaria que sua vida tomaria esse rumo, e o sonho de um dia ser mãe pareceu ainda mais distante.



Ela, uma chef famosa e dona de dois restaurantes renomados, e Harry, um auror muito famoso. Poderiam eles construir uma família estando tão ocupados? Essa pergunta rondava a cabeça de Gina há várias semanas. E só agora ela tinha a resposta para este questionamento.



– Harry, eu estou grávida. – Gina disse rapidamente, fazendo o marido voltar sua atenção para ela. O moreno arregalou os olhos e piscou várias vezes. Abriu a boca para falar alguma coisa, mas nada saía. Gina começou a balançar a perna nervosamente. – Harry, caramba! Diga alguma coisa!



– Não acredito... N-não acredito nisso. – ele gaguejou. – Não acredito que vou ser pai! – ele exclamou depois de alguns minutos e levantou da cama. Rodeou-a e pegou as mãos de Gina, levantando-a também. – Gina, eu não poderia estar mais feliz! – ele disse radiante e Gina sorriu abertamente. Harry ajoelhou-se e começou a acariciar a barriga da esposa. – Oi filhinho ou filhinha. Aqui é o papai. – ele sussurrou, fazendo os olhos de Gina se encherem de lágrimas.





:::

– Rony... E-eu não sei. – Clare gaguejou. Rony grunhiu e sentou-se no sofá, apoiando os cotovelos nas pernas e enfiando o rosto nas mãos.



– Então é isso, Clare?! – Rony exclamou, levantando-se do sofá depois de alguns minutos. Clare recuou um passo. Estava fazendo uma coisa que não fazia há muito tempo: estava chorando. – Você não sabe se quer o divórcio?!



– Ronald, por favor, não faça isso ser mais difícil do que já está sendo! – ela pediu chorando. O ruivo suspirou fundo e se aproximou dela.



– Eu tenho que saber se você tem certeza disso, Clare. – ele disse, sua voz agora estava mais calma. Clare levantou o rosto, limpou as lágrimas, e encarou Rony com os olhos vermelhos.



Clare e Rony haviam se casado há alguns meses e no começo tudo estava indo muito bem. Mas aí, como em qualquer casamento, eles começaram a perceber algumas chatices um no outro e isso fazia com que eles batessem de frente. Tirando o fato de que os dois tinham duas personalidades completamente diferentes. De uns tempos para cá, eles só discutiam, geralmente por besteirinhas. Os dois se amavam, ninguém duvidada disso, nem eles mesmos, mas o conflito de personalidades era muito forte e muito grande.



Rony havia se tornado um auror e Clare tinha se tornado sócia de Gina no restaurante. Ambos eram bastante ocupados e não tinham muito tempo para eles e talvez esse fosse um dos motivos pelo qual discutissem tanto.



– Clare, eu te amo, você sabe disso. – Rony começou a falar, se aproximando da esposa. – E por eu te amar muito, não quero que você viva infeliz. Não quero que você fique com um homem que não te faça feliz. – ele sussurrou. Agora, já estava limpando as lágrimas que insistiam em cair dos olhos de Clare. – Eu quero o seu melhor. E se isso significar que nós não poderemos ficar juntos, eu vou tentar sobreviver a isso.



Clare soluçou algumas vezes antes de começar a falar.



– Ron, você não entende, não é? Eu nunca, nunca mesmo, conseguiria ser feliz sem você do meu lado. – ela disse rouca. Acariciou o rosto de Rony com as costas da mão. - Eu te amo demais para conseguir ficar sem você. Ainda mais agora... – ela disse, fazendo Rony franzir o cenho.



– Como assim “ainda mais agora”? – ele perguntou. Clare sorriu para ele.



– Ainda mais agora que eu estou grávida. – ela completou a frase. A pele de Rony passou de branca, para verde, depois roxo, depois preto e voltou para branca. O ruivo sentiu os joelhos estremecerem e, rapidamente, Clare o segurou e o sentou no sofá. Rony estava tentando falar alguma coisa, mas não conseguia. Clare sentou ao seu lado e o olhou preocupada.



– E-eu vou ser pai... Eu vou ser pai... Eu vou ser pai... – ele disse repetindo para si mesmo. Tentando colocar aquele fato na cabeça. Aos poucos, um sorriso gigante foi nascendo em seu rosto e ele surpreendeu Clare, abraçando-a fortemente. – Eu vou ser pai! – ele exclamou mais feliz do que nunca. Clare sorriu junto com ele.



– Tenta se acalmar, Ron. Não quero que você tenha um treco. Vou precisar de ajuda dobrada. – ela disse e Rony captou a mensagem.



– GÊMEOS?! SÉRIO? – ele gritou levantando-se do sofá. Levantou Clare também e em seguida carregou ela. – Vamos ter gêmeos! – ele exclamou. Seus olhos estavam tão brilhantes quanto um diamante e seu sorriso não poderia ficar maior.



Os dois se beijaram apaixonadamente.





:::

Hermione tinha acabado de tomar banho, mas já estava suando. Era um suor frio. Um suor de nervoso. Muito nervoso. A castanha fechou os olhos e respirou fundo, tentando se acalmar a qualquer custo. Depois de algum tempo assim, foi em direção ao guarda-roupa. Escolheu um vestido vermelho sangue, um pouco rodado, com alças um pouco grossas, e com um decote V não muito grande. Colocou um sapato de salto alto preto.



Quando ia começar a se maquiar, a campainha tocou. Hermione foi em direção a porta, olhou pelo olho mágico e viu um loiro bem conhecido.



– Olá. – Draco disse dando um selinho na namorada. – Pelas barbas de Merlim... – ele sussurrou ao olhar a castanha dos pés a cabeça. Hermione automaticamente corou.



A castanha deu espaço para o loiro entrar e em seguida fechou a porta.



– Sempre que eu venho aqui a arrumação da mobília está diferente, isso é uma mania sua, não é? – Draco perguntou divertido, fazendo Hermione rir.



A castanha havia comprado há pouco tempo um pequeno apartamento em um bairro popular de Londres. Sim, era um apartamento trouxa e tudo dentro dele também. Hermione preferia assim. Isso lhe fazia se sentir... Mais próxima dos pais, de certa forma. Poderia ser um apartamento pequeno, mas era muito aconchegante e elegante.

Hermione tinha muito bom gosto. Havia seis cômodos: a sala de estar, a cozinha, o quarto de hospedes, o banheiro, um quarto com uma suíte (que obviamente é o dela) e a área de serviços.



– Estou nervosa. – Hermione disse assim que chegou no quarto.



– Amor... – Draco disse se aproximando dela. – Tudo vai dar certo. Meus pais não mordem. – ele disse divertido. A castanha revirou os olhos e em seguida sorriu.



– Draco, até parece que seus pais sempre gostaram de mim. – Hermione falou. – Eles me odeiam. – a castanha disse sentando-se na ponta da cama.



Hoje ela iria, finalmente, conhecer seu sogro e sua sogra. Draco passou muito tempo tentando convencer a castanha e, depois de muito esforço, ele conseguiu.



– Amor, não pense desse jeito. – ele disse. Hermione suspirou e levantou-se. Foi em direção ao banheiro para se maquiar e Draco entrou com ela. O loiro abraçou-a por trás e começou a beijar o pescoço da namorada, fazendo com que ela ficasse um tanto quanto atordoada e não conseguisse se maquiar.



– É melhor você parar Draco. – Hermione disse fracamente. Draco sorriu de modo sonserino e se afastou da castanha. Encostou-se na parede e começou a encará-la enquanto ela se maquiava.



– Como você consegue? – ele perguntou enquanto Hermione estava guardando a maquiagem.



– Como consigo o que? – ela perguntou virando-se para ele.



– Ficar tão linda com tão pouco, sem nada e com muita coisa. – ele sussurrou se aproximando dela. Hermione sorriu para o loiro e corou levemente. A castanha pegou sua bolsa e deu a mão para Draco, em seguida aparataram em direção à mansão dos Malfoy.






Hermione, calma. Você precisa de muita calma. Tudo vai dar certo.” A castanha repetia isso em sua mente diversas vezes. Mas não estava funcionando. Quando mais ela chegava perto do imenso portão da mansão, mais seu nervoso aumentava. Draco segurou a mão dela protetoramente e em seguida abriu o portão. Andaram até a porta da frente e o loiro tocou a campainha.



Uma mulher alta, magra, de cabelos loiros gélidos que batiam na altura do ombro, e de olhos claros e frios, atendeu a porta. A respiração de Hermione que antes estava desregulada, agora nem existia mais. Só com um aperto de mão de Draco, ela voltou a respirar e automaticamente estendeu a mão para Narcisa.



– Prazer. – ela disse automaticamente. A mulher apertou a mão de Hermione sem emoção alguma.



– Prazer. – ela disse friamente. Draco estava encarando a mãe, repreendendo-a, quando Lúcio apareceu atrás da mulher.



– Draco! Quanto tempo meu filho! – o homem disse fingindo saudade. Draco deu-lhe um pequeno sorriso falso e, ainda de mãos dadas com Hermione, entrou na mansão.



Tudo estava igualzinho ao que ele se lembrava. Um dos defeitos que mais odiava em Lúcio era que ele não gostava de mudar. Em absolutamente nada. Os tempos poderiam se avançar mais e mais, mas ele continuaria parado, do mesmo jeito. Isso deixava Draco muito irritado. Sempre deixou.



O que ainda deixava ele, de certo modo, próximo ao pai, era unicamente por sua mãe. Apesar dela não aparentar ser como Molly Weasley em suas atitudes, bem no fundo ela era igualzinha, só não sabia demonstrar. Depois de tantos anos casada com Lúcio, ela, inconscientemente, passou a não demonstrar seus sentimentos. Deixando-a dura e fria.



Agora eles já estavam jantando. O que se ouvia era só o som dos talheres nos pratos. Um som muito irritante, muito mesmo. Hermione estava se sentindo muito desconfortável com aquela situação e de vez em quando lançava um olhar para Draco que dizia mais ou menos: “Eu disse que não era uma boa ideia!”.




A sobremesa já havia sido servida quando, finalmente, alguém resolveu falar alguma coisa.



– E então, Hermione... Ainda trabalha no ministério? – Narcisa perguntou com dificuldade.



– Sim, ainda trabalho. – ela respondeu fracamente.



– Eu acho completamente inútil a seção que você trabalha. – Lúcio resmungou na outra ponta da mesa, chamando a atenção de todos. – Defender os elfos... Que coisa mais ridícula! – ele disse bebericando um pouco do vinho. Os punhos de Hermione, automaticamente, se fecharam.



– Se o senhor não gosta pai, pelo menos tente respeitar. – Draco ralhou, fazendo Lúcio olhá-lo duramente.



– Draco está certo, Lúcio. – Narcisa disse.



– Agora os dois vão ficar de complô contra mim? – Lúcio perguntou sarcasticamente. Draco suspirou pesadamente.



– Pai, cala a boca. – o loiro pediu.



– Está mandando seu pai calar a boca?! Perdeu a noção do perigo, Draco?! – Lúcio esbravejou levantando-se. Draco levantou-se também e os dois se encaravam furiosamente. – Desde que você se juntou a Ordem você virou um molequezinho idiota! E agora quer confrontar seu pai! – Lúcio gritou.



Narcisa e Hermione já haviam se levantado. A castanha não sabia o que fazer, mas por via das dúvidas, ficou calada.



– Não, você errou, querido papai. Eu sempre quis confrontar você. E agora tenho coragem pra isso! – Draco exclamou. – Não sou mais um garotinho, se é isso que você pensa. Eu cresci e agora tenho tanta força como você! – ele disse. Hermione arregalou os olhos e se aproximou do loiro.



– Eu sempre te dei o que você queria! – Lúcio exclamou.



– Merlim! Será que você foi tão estúpido ao ponto de não perceber que o que eu queria era apenas um pouco de afeto? Uma demonstração de carinho sem interesse nenhum por trás disso?! – Draco esbravejou. Narcisa estava chorando silenciosamente e Lúcio estava encarando o filho em uma mistura de raiva com tristeza. – Era isso o que eu mais queria! Isso era tão difícil de fazer assim?!



– Draco, vamos embora. – Hermione murmurou para o namorado, segurando o braço dele. O loiro a ignorou. Lúcio voltou o olhar para Hermione e a olhou com nojo.



– Não olhe assim para Hermione, Lúcio! – Draco gritou. Narcisa agora estava chorando desesperadamente. – Essa mulher que está do meu lado é mais forte que você, que todos nós juntos! Essa mulher me salvou de uma vida que me condenaria. Essa mulher me mostrou que é possível amar. Essa mulher me deu algum motivo para continuar vivendo. Essa mulher me faz feliz todos os dias. Essa mulher é a minha namorada e é bom você respeitar isso, Lúcio. – Draco disse friamente. Hermione estava quase chorando quando o loiro a abraçou fortemente. – Desculpa, mãe. Mas não dá pra continuar aqui. – ele disse aparatando com Hermione.






Lágrimas caiam pelo rosto de Hermione e Draco se sentiu muito culpado. Tinham desaparatado no apartamento de Hermione.



– Amor, me perdoe. Não deveríamos ter vindo e...



– Shhh... – a castanha disse colocando um dedo nos lábios de Draco, impedindo-o de falar. – Não precisa se desculpar. Aliás, você devia se sentir orgulhoso. Você finalmente confrontou seu pai, Draco. – ela sussurrou, sorrindo levemente em seguida. – Eu achava que não poderia te amar mais do que eu já amo... Mas, depois daquilo, eu percebi que é possível.



Draco sorriu para a namorada e deu-lhe um selinho. Até que uma ideia brotou em sua mente.



– Casa comigo. – ele disse. A castanha franziu o cenho. – Casa comigo, Hermione. – ele disse sorrindo. Hermione assentiu com a cabeça freneticamente, sorrindo abobalhada. Os dois se beijaram com amor e ficaram assim por um bom tempo.



Hermione tinha perdido as esperanças de ser feliz. Porém o destino reservava grandes surpresas. A felicidade que um dia Hermione achou que não poderia voltar, acabou voltando com tudo. Mostrando que ela se enganou redondamente e que, sim, ela podia ser feliz novamente. E que essa felicidade pode ser tão grande ou ainda maior que a felicidade que um dia ela sentiu.



Hermione nunca foi diferente de outras mulheres de sua idade. Sempre quisera uma vida feliz, harmoniosa e, inevitavelmente, com alguns problemas básicos do dia-a-dia, passando por eles com alguém especial. Ela sempre quisera uma vida normal. E, finalmente, depois de tanto tempo, ela teria essa oportunidade. Mas, afinal de contas, todos querem isso. Você não? Pois bem, então diga que não quer isso.



FIM!


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Notas finais do capítulo

O QUE ACHARAM??????????????????/ POR FAVOR GENTE, QUERO MUUUUUUUUUITOS COMENTÁRIOS!! Aiiiii, to tão emocionada!! *------* Espero que tenham gostado!!! *---* Agora, me ajudem: eu devo escrever um epilogo ou não?? Quero suas opiniões hein!!
Quero agradecer a todos que acompanharam a fic desde do comecinho e mandaram os reviews me fazendo ficar entusiasmada e continuar com a história, muuuuito obrigada mesmo!! s2s2s2 Adoro vocês e vocês não tem ideia do quanto foi bom esse tempo em que escrevi Say You Don't Want It!! s2s2



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