– Não tem nada pra comer em casa! – Agora foi a vez de Niall se meter na conversa.

– A gente podia sair pra comer né? – sugeri

– Vou ver quem quer ir – Carol saiu correndo da cozinha. Enquanto eu a seguia com meus olhos, o mau humor matinal dela demorava só até o ponto dela se animar com alguma coisa. Sorri, ela estava linda usando minha camiseta.

– E esse sorriso de bobão ai? – Niall riu alto – E ai, já conquistou?

– Mas é claro Niall, ou ele não estaria com essa cara de idiota – Zayn ia continuar mas foi cortado por Carol que chegou na cozinha acompanhada de Camis, Liam e Leticia.

– O resto ficou resmungando e xingando a minha mãe – Carol riu – Vai conosco Zayn?

– Valeu galera, mas vou ficar aqui cuidando da Kate, ela ainda se sente um pouco mal.

– Ainda não deixou ela de cadeira de rodas, né? – Leticia riu acompanhada de todos que estavam ali na cozinha.

Levei Carol e as meninas até a casa dela pra se trocarem, e fiquei esperando-as no carro com Liam e com o Irlandês. Logo elas já estavam no carro prontas e fomos a um restaurante Chinês. (Carol, Camis, Lele http://www.polyvore.com/lunch/set?id=41554307 ).

O almoço passou rápido, e logo já estávamos cada em um em sua casa. Não queria desgrudar da Carol, até pensei em convidá-la pra ficar um pouco mais comigo, mas eu não queria parecer muito grudento. Desde a primeira vez que nos falamos ela já me falou que odiava pessoas grudentas. Tô me esforçando ao máximo. Tinha se passado uma hora, e o meu telefone tocou. Era ela.

– Lou, vem aqui no trabalho, papai tem que falar com você – senti Carol sorrir do outro lado da linha. - Corre.

Antes que eu pudesse responder algo, ela já havia desligado o telefone. Já estava pronto então só avisei os meninos e sai de casa. Quando cheguei Carol já me esperava na recepção da teen vogue.

– Oi – ela sorriu – pode entrar, ele está te esperando.

– Virou secretária agora?

– Sem fetiche a essas horas, Tomlinson. – Ela ficou séria e logo riu – Anda!

Eu já até imaginava o que ela tinha me aprontado. Mas resolvi escutar tudo direitinho o que o meu novo chefe me falava. Sim, meu novo chefe. Eu havia conseguido o emprego, o único problema era que o meu chefe é meu sogro. Bom, eu achava que era o meu único problema. Carol me esperava do lado de fora da sala sorrindo, quando sai, eu a abracei e sussurrei em seu ouvido.

– Eu te amo.

– Não foi nada – ela me olhou e piscou, ainda abraçada em mim. – Vamos, vou te mostrar aonde você vai sentar. É perto de onde eu gosto de ficar, principalmente agora – nós rimos. – Só tem uma menina meio efusiva ali por perto, mas você acaba acostumando.

Ela ia me guiando até a minha mesa, quando estávamos chegando ela me apontou a menina efusiva de quem ela havia me falado antes. Ela me parecia familiar de longe mas resolvi ignorar. Logo chegamos na minha nova sala e eu me sentei na cadeira, girando. Carol ria, mas logo foi interrompida por alguém que entrou na sala.

– Ora, ora. – Merda, eu conheço essa voz, não pode ser. – Se não é o Tomlinson.

Me virei e a fuzilei com os olhos, minha ex. Eu nunca a suportei. Tudo nela me irritava, ela era arrogante, nunca brincava, odiava que eu brincasse. Não sei como fui conseguir gostar dela, e o pior, sofrer quando terminei com ela.

– Oi, Britany. – não sorri, só falei.

– Olá - Carol sorriu, como a conhecia, e conhecia seus sorrisos, apontei que esse era o sorriso falso – Algum problema?

Quando Britany se deu conta de quem era a garota ali dentro, se afastou um pouco da porta, e sorriu falso também.

– Nenhum, vim aqui só dar boas vindas.

– Está bem, pode voltar ao trabalho – Carol sorriu, fechando a porta.

– Que poder hein – ri, quebrando o clima.

– Pode contando. – ela ficou séria e se sentou na cadeira. – Da onde a conhece?

– Eu sei que você não vai gostar nada disso, mas você acabou de falar com a minha ex namorada.

– Fala sério Louis – ela riu e eu sorri aliviado – como você conseguiu namorar aquela víbora?

– Assim como eu conseguiria te namorar – pisquei e ela riu

– Isso foi um pedido de namoro? Por que se foi, me desculpa mas não foi nem um pouco romântico, Lou.

– Calma, na hora certa – Nós rimos e a porta se abriu, era meu chefe.

– Oi filha. Louis vim te trazer as primeiras demandas. Aqui no tablet tá tudo explicado o que você tem que fazer. – Ele sorriu pra – Filha, te vejo mais tarde – ele sorriu, deu um beijo na bochecha dela e saiu da sala.

Fiquei sério, era meu chefe afinal de contas.

– Calma, ele pode parecer mau – ela riu – mas ele é muito legal. Além do mais você vai ter que me dividir com ele.

– Só porque ele é meu chefe – fiz bico e ela me deu um selinho.

– Vou te deixar trabalhar – ela sorriu e me dando outro beijo – Vamos sair a noite pra comemorar, sem mais. Já mandei mensagem pra todo mundo.

– Você é impossível – falei mandando beijo no ar pra ela, que já saia pela porta.

– Se a víbora ali do lado – ela sussurrou – se ela te incomodar, só me dar uma ligada que já resolvo isso – ela riu. – Até.

– Te amo.

– Eu também.