Time Heals Everything escrita por LunacyFringe


Capítulo 34
Capítulo 34


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, tenho que agradecer a Biia Germanotta Way Sullivan pela belissima recomendação! Muito obrigada floor, de coração! Amei! ♥
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Bom, depois de várias duvidas sobre continuar a fic ou não, cá estou.
Agora, porque eu desistiria da fic? Simples, eu acho que vocês realmente não gostam da fic.
"Ah, porque, Lunacy?" Porque o numero de review não faz jus ao numero de leitores.
Na boa pessoal, eu tenho uma fic nova e mais várias ideias na cabeça, e se eu não saber se vocês gostam ou não disso aqui, eu vou acabar desistindo ou colocando em hiato.
Custa alguma coisa deixar um simples "gostei"?
Não custa!
Então, o destino da fic está na mão de vocês.
Não gosto de ter que fazer isso, mas eu estou realmente triste.
É isso, boa leitura.



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1º Dia

Zacky POV



Passei a noite inteira no hospital, junto ao Haner pai e sua ex-esposa. Não comi, não bebi e não dormi. Era simplesmente impossivel enquanto eu sabia que ele estava lá, em um estado que todos desconheciam.

O dia já havia amanhecido. Meus olhos estavam pesados, mas um simples cochilo se tornava a tarefa mais difícil. Os pesadelos me invadiam de forma desconexa. Eu queria uma simples maneira de me desvencilhar de tantos pensamentos negativos.

Levantei da cadeira branca de plástico, dura - típica dos hospitais - e passei a caminhar pela sala de espera, aquela que se eu andasse por mais cinco minutos faria a sola do meu tênis desaparecer. Tudo o que eu mais queria era um simples diálogo do doutor dizendo que eu poderia entrar e ver Brian.

– Zacky – ouvi a voz de Katherine estrugir pelos meus ouvidos. Era como se eu estivesse em um mundo paralelo, onde tudo vira um eco. – Eu posso falar com você? – levantou, indo para fora da salinha. E então a segui.

– Então? – parei a sua frente.

– Seu pai me disse sobre vocês dois... – suspirou. – Disse que foi isso que gerou todos esses problemas.

– Sra. Johnson, eu...

– Não se desespere, não estou brigando com você. – me olhou meiga apoiando a mão em meu ombro. – Não acho que a culpa seja sua, e sim daquele monstro do Haner.

– Tudo o que mais quero é que Brian fique bem... – suspirei. – Eu já não me importo com o que aconteceu, e sim com a saúde de Brian.

– Entendo... Eu comprei um apartamento aqui em HB, para passar o final de semana. E então eu estava pensando em convidar Brian para morar comigo, e futuramente deixar o apartamento para ele. Ou para vocês. – sorriu sem graça.

– Não creio que ainda existirá um “vocês”.

– Como assim? Depois de tudo pelo que vocês passaram você vai desistir?

– Tudo o que eu fiz de mais perfeito, foi estragar a vida dele.

– Não pense dessa maneira, querido. Se vocês realmente se gostam, a única coisa que vai acontecer caso você “desista” é deixá-los extremamente tristes. Não desista, eu tenho certeza que a única coisa que Brian se importa nesse momento é você. James me contou tudo, e se eu fosse sua mãe, teria orgulho de ter um filho como você. – sorriu e eu retribuí o gesto.

As palavras de Katherine foram simplesmente acolhedoras. Era como se ela tivesse tirado um peso enorme das minhas costas.

– Mas estou feliz apenas tendo um genro como você. – disse e riu fraco.

– Com licença, vocês são parentes do paciente Brian Haner Jr.? – uma das enfermeiras entrou na sala.

– Sim, eu sou a mãe e ele o namorado. – Sra. Johnson falou.

– Vocês podem vê-lo por alguns minutos. Me acompanhem.

Chamamos Brian pai, que relutou dizendo que eu não poderia ir junto. Logo, eu fiquei para trás. Entrei na pequena sala me sentando novamente naquelas cadeiras brancas desconfortáveis.

– Zacky. – Ouvi alguém me chamar de relance. Me virei olhando para porta, onde em frente a mesma estava parada Gena, que usava o mesmo uniforme de enfermagem que as outras garotas. Estranho. – Você esta bem? – perguntou, e percebi uma ponta de preocupação em sua voz.

– O que faz aqui? – perguntei direto. – Me desculpe, mas isso é estranho. E eu estou bem sim, obrigado.

– Eu trabalho aqui. – sorriu fraco. – Não permitiram que você entrasse para que visse o Brian né? – ela perguntou e eu assenti. – Não se preocupe. – se aproximou, sentando-se ao meu lado. – Eu consigo fazer com que você entre para vê-lo depois.

– Sério? – a olhei. – Você pode fazer isso?

– Poder, eu não posso. – riu. – Mas eu quebro algumas regras por você.

– E porque faria isso por mim? – Bom, é difícil de acreditar, certo?

– Eu acho que devo isso a você, afinal, fui eu quem separou vocês dois. – colocou a mão em meu ombro. – Espere eles saírem e me siga. – sorriu me dando uma piscadela.

Então eu fiz o que ela mandou. Quando os pais do Brian voltaram, eu disse que ia buscar algo para comer, e a segui para fora da salinha. Seguimos por um corredor cujas paredes eram de um branco gelo, com alguns rebocos mal feitos e chapiscados. Paramos em frente a uma porta cinza platina, assim como o resto do lugar, que tinha as paredes como pintura barrado.

Gena abriu a porta, revelando um Brian imóvel.

Vê-lo daquela maneira me doía, seu corpo estava cheio de arranhões e hematomas. Estava ligado a aparelhos como monitor cardiaco, que deixava eletrodos por seu peito. O ventilador respiratório que auxiliava na sua respiração. E para finalizar, diversos cateteres que ajudavam na hora da medicação.

Entrei no quarto, me aproximando e sentando na poltrona ao seu lado.

– Desculpa... – falei baixo, passando a mão por seu braço em forma de carinho. – A culpa é toda minha...



8º DIA

Matt POV



Acordei cedo para ir ao trabalho. Me arrumei com uma roupa qualquer, calça jeans azul, camiseta do uniforme e para finalizar meus óculos aviador, e desci as escadas indo em direção a cozinha, Chegando lá, dei de cara com Zacky, que já usava seu uniforme do mercado e tomava seu cereal matinal, assistindo as notícias da manhã.

– Zee... Vai trabalhar? – me aproximei, sentando ao seu lado.

– Claro, faz praticamente uma semana que eu não trabalho, estou dando prejuízos. – riu baixo, sem ânimo.

– Eu já disse que se você não quiser ir você... – Sr.Baker apareceu no pé da escada, mas foi cortado pelo filho.

– Pai, eu quero ir. Sair um pouco de casa, ou pelo menos ir a algum lugar que não tenha paredes completamente brancas e um cheiro ruim misturado ao choro de criança.

Ficamos em silêncio por um bom tempo, só se ouvia o som de um desenho qualquer que passava na televisão agora. Olhei para Sra. Baker que abaixou o rosto suspirando triste. Tomamos café no mesmo silêncio incomodador, e algum tempo depois já estavamos a caminho do supermercado.

Senti meu celular vibrar no bolso da minha calça, tateei os bolsos a procura do mesmo, vendo na tela um aviso de mensagem.

“Saudades, quando vamos nos ver de novo? Joel anda estranho e nem fala de você, algo aconteceu? XOXO Be.”

Instantaneamente um sorriso se brotou em meus lábios, afinal, eu também estava morrendo de saudades. Fazia algum tempo que eu não via os irmãos Madden.

Assim que chegamos ao trabalho encontramos com Jimmy e Johnny. Sorriram para Zacky e o cumprimentaram, mas não entraram em nenhum assunto relacionado ao Brian.

Me dirigi para o meu devido lugar, virando para James puxando um assunto qualquer.

– Benji me mandou uma mensagem dizendo que estava com saudades. – falei, girando na cadeira.

– E o Joel? – falou anotando algumas coisas no caderninho.

– Bom... Ainda não conversei com ele. – falei e Jimmy me encarou sério, sorri amarelo. – Mas eu irei falar. Só preciso de um tempo.

– E enquanto isso você fica traindo o coitado né, que lindo.

– Eu não estou traindo ele, nós nem estamos juntos, não oficializamos, não consumamos. Nada de nada. – dei de ombros.

– Vocês nunca transaram? Nossa, eu e Johnny só estamos juntos porque ele fez a questão de me seduzir na cama.

– Credo Jimmy... – ri, voltando a minha posição normal, já que alguns clientes entravam no mercado.

Alguns minutos depois vi o Sr. Baker vindo em minha direção, e ele tinha uma expressão estranha.

– Matt, vá ao estoque. – ele disse. – O Zee entrou lá há alguns minutos e ainda não saiu.

– Claro. – levantei e segui o corredor que me levava diretamente para o estoque. Chegando lá, me deparei com o garoto de olhos verdes, sentado no chão com o rosto enterrado entre os joelhos; abraçava o próprio corpo.

Me agachei a sua frente, afagando seus cabelos. Zachary levantou o rosto, me fitando.

– Eu pensei que aguentaria ficar aqui, mas é vazio sem o Brian me xingando. – Riu fraco.

– Zee, vem cá... – o abracei e ele deitou a cabeça sobre meu ombro.

– Eu sempre cuido dele, Matt, e agora não há o que eu possa fazer. – Fungou, apertando o abraço.

– Zee, o Brian vai ficar bem, okay? Acredite em mim, eu prometo. – falei. Ele assentiu a minha promessa sem fundamento algum, mas eu realmente espero estar certo...




17º DIA

Johnny POV


– Eu não sei quantos meses passaram e você ainda faz isso... – Falei baixo, cobrindo meu corpo com o lençol.

– Johnny, eu tenho medo de contar para as pessoas, você não entende? – Sentou na cama, procurando pela camiseta preta que ele usava.

–Não entendo Jimmy, juro que não entendo... – Me encolhi, fitando suas costas tatuadas.

– Olha o que aconteceu com o Brian! – Levantou, agora procurando as calças.

– Você acha que o seu pai vai bater em você? Que você vai entrar em coma? – Falei e ele me olhou reprovador.

– Não fale assim...

– Eu não aguento mais, Jimmy. Eu te amo e você só sabe vir aqui, me foder e ir embora no mesmo dia. Faz duas semanas, Jimmy, duas semanas que eu não deito na cama apenas para dormir abraçado a você. – senti meus olhos marejarem. Eu estava sendo um fraco.

– Não faça drama Jonathan. – Riu pelo nariz. – Você sabe que eu sinto o mesmo, mas...

– Não. – Cortei-o - Você não me ama. – virei para o outro lado. – Se realmente me amasse você não sentiria vergonha de mim.

– Johnny, você quer que eu saia por ai gritando que eu tenho um caso gay com você? Eu não quero que fiquem me chamando de viado. – Riu.

– Como você é idiota James... – Apertei o travesseiro, com raiva. – Eu só quero que você não tenha vergonha de mim.

– Mas eu não tenho vergonha de você, eu tenho vergonha de estar...

– De estar comigo? – Fechei os olhos.

– Não Johnny, não é isso, eu...

– Vá embora James, por favor...

– Johnny, não, eu...

– Por favor! Vá embora e não volte enquanto sentir essa maldita vergonha.

– Você esta terminando comigo?

– Se ainda continuar sentindo vergonha...

– Certo... – O fitei de canto. James vestia as roupas e logo pegou o casaco.

– Deixe a chave em cima do balcão. – Falei. – Eu vou arrumar as suas coisas e mandar pelo...

– Benji? Quando ele vim te foder? – Sentei na cama, o encarando sério.

– Vai embora! Agora James! – Apontei para a porta. James bufou e saiu.

Deitei na cama, suspirando fundo. Peguei o travesseiro dele e o abracei, deixando que algumas lágrimas rolassem pelo meu rosto.




26º DIA

Kenna POV


Eu havia fugido da escola e caminhava em passos rápidos em direção ao hospital. Fazia alguns dias que eu não via o meu irmão, foi aí que decidi aproveitar o horário da manhã, já que ninguém estaria por lá.

Continuei caminhando até chegar à esquina, pronta para atravessar a rua, foi aí então que um louco parou com uma Harley-Davidson a toda velocidade na minha frente.

– Viado! Você quer me matar, filho da puta? – falei com muita paciência.

– Nossa, que carinho Kenna. – o rapaz tirou o capacete, o colocando por baixo dos seus braços.

– Ah, Joel... – abaixei a cabeça, sentindo meu rosto corar-se na mesma velocidade que sua Harley.

Eu definitivamente sentia vergonha dele. E eu acho que por alguns segundos minha respiração falhou.

– O que a senhorita faz aqui e não na escola? – Sorriu.

Own Joel, seu lindo.

– Eu fugi para ver o Brian. E o que o senhor faz aqui e não no trabalho? – Tentei parecer engraçadinha.

– Eu tirei folga hoje, estava indo ao mercado. Mas eu posso dar uma paradinha no hospital.

– Pra quê? – Perguntei assustada. Ele me olhou confuso.

– Para te levar lá? – Soou óbvio.

– Ah, claro! Sim, tá. Não, obrigada. – Sorri.

– Por que não? – Cruzou os braços.

– Porque você... Você... Tem que ir ao mercado. Isso. E não tem outro capacete. – Sorri amarelo.

– Eu posso ir ao mercado depois. E você fica com o capacete. – Me entregou. – Vamos, coloca isso logo e ‘bora ‘pro hospital. E não aceito desculpas esfarrapadas, sobe aí.

Suspirei, pegando o capacete de sua mão e colocando-o em seguida. Joel ligou a moto e logo em seguida subi na mesma. Passei as mãos em volta de sua cintura abraçando-o, pude sentir meu rosto queimar.

Logo nós chegamos ao nosso destino. Desci da moto e tirei o capacete, o entregando a Joel.

– Eu queria falar com você, Kenna. – Me olhou, sério. – Você fez aquilo e me deixou completamente confuso.

– Eu pedi desculpas, Joel. Eu estava me sentindo sozinha na hora e te beijei, não foi nada de mais. – Menti. Foi sim, e agora eu estava com meu coração a mil e as pernas tremendo toda a vez que eu o via.

E não, isso não acontece quando eu olho para o Benji, okay? Eles têm uma diferença absurda, pelo menos para mim.

Quando eu beijei o Joel? Foi numa noite que eu fugi de casa para beber com o Zacky. E então ele surgiu apenas pelo Matt, mas não foi bem o Matt que ele beijou aquele dia...



Flashback on.

19º DIA


– Sem o Brian lá em casa, eu estou me sentindo muito sozinha. – Falei para o nada, bebericando a cerveja. – E o pessoal na escola vive pegando no meu pé, dizendo que o Brian era viado e que eu devo ser uma lésbica. Imagina, eu, lésbica. – Ri sozinha.

– Só sobrou a gente aqui... – Joel falou. – Matt acabou de sair com o Benji, eles acham que eu não percebo. Babacas...

– Cadê o Zee? – Perguntei, virando para ele.

– No banheiro. Ele está lá a um bom tempo.

– Me leva pra casa? – Pisquei rápido. Ele me olhou e sorriu de canto.

– Claro.

Saímos do bar e fomos em direção a minha casa, em completo silêncio. Joel me deixou na frente de casa e enterrou as mãos no bolso do casaco, desviando o olhar.

– Obrigada. – Sorri. – Ah, obrigada também por ficar comigo aquele dia do hospital.

– Tudo bem, eu odiei de te ver chorar. – Passou a mão no meu rosto. Fechei os olhos.

– Essa casa tá um inferno. – Abracei o meu corpo, sentindo frio.

– Eu tô com alguns problemas também. O Matt e o Benji acham que eu não sei que eles estão juntos. – Riu pelo nariz.

– Você gosta do Matt?

– Não, já consegui o que eu queria: ficar com ele antes do Benji. Só não gosto de ter o meu irmão mentindo pra mim. – Suspirou. – Você está com frio?

– Sim, mas não quero entrar em casa. Eu sou um desastre, vou acordar o meu pai e vou me ferrar. – Ri da minha desgraça.

– Vem cá. – Me puxou, abraçando-me.

Suspirei, escorando minha cabeça em seu ombro. Isso era simplesmente tudo o que eu precisava, um abraço, um pouco de carinho. Sorri sozinha sentindo o aroma do seu perfume amadeirado.

– Joel, eu posso fazer uma coisa? – Perguntei baixo.

– Claro Kenna.

Desvencilhei-me do abraço e passei a encará-lo, mordi o lábio inferior, hesitando um pouco em meu ato.

Fiquei na ponta dos pés e toquei seu rosto delicadamente, acariciando o mesmo. Eu me aproximava cada vez mais, pude sentir sua respiração ofegante, sem pensar cerrei os olhos e selei nossos lábios.

Flashback off


– Eu pedi desculpas. – Falei.

–Eu disse que não havia nada pra se desculpar. - Joel respondeu. – Você sumiu depois daquele dia.

– Eu fiquei com vergonha. Imagina, um cara como você com uma garota como eu. – Ri pelo nariz. – Só na minha cabeça mesmo... – Ele riu.

– Quanto drama! Vamos entrar, também quero ver o Brian. – Desceu da moto.

Caminhamos até o hospital e depois de eu implorar muito, a recepcionista deixou Joel entrar comigo para ver o meu irmão.

Fiquei de pé ao lado na cama dele, com Joel logo atrás de mim. Passei a mão no rosto do Brian, segurando o choro. Odiava vê-lo daquele jeito. Senti Joel me abraçar por trás e coloquei minhas mãos por cima das deles, que estavam no meu abdômen.

– Ele vai ficar bem. Ele é forte. – sussurrou no meu ouvido.

– Eu espero. – Abaixei o rosto quando uma lágrima idiota desceu pelo mesmo.

– Hey, não chora. – Me puxou fazendo com que eu ficasse de frente para ele. Acariciou meu rosto secando minhas lágrimas com o dedo polegar.

– Eu me sinto muito sozinha sem o Brian...

– Você não está sozinha, Kenna. – Joel me olhou sério e segurou meu rosto pelo queixo, me aproximando dele e selando nossos lábios.

Abracei-o pelo pescoço e ele contornou minha cintura, me abraçando e aprofundando o beijo.

– Seu idiota, tira as patas da minha irmã...


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Notas finais do capítulo

É isso, agora é com vocês.
Até o proximo ou não.
Beijos...