Renegade escrita por lonelyofthedesert


Capítulo 16
Wait, don't go away




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POV Sierra

Estava concentrada na tela do notebook quando Zayn coloca a mão sobre meu queixo e eu um rápido ato junta nossos lábios. Um beijo que eu poderia, e devia, ter parado. Mas não quis. Continuamos nos beijando desesperadamente, aparentemente aquilo era um desejo dos dois. Minhas mãos, antes se encontravam em sua nuca, agora passeavam em suas costas e acariciavam seus cabelos. E as mãos de Zayn apertavam minha cintura, como um ato impulsivo de impedir que eu saísse de seus braços. Ficamos nos beijando, por muito tempo. Não sei quanto, horas? Minutos? Poderia ter sido um dia inteiro que eu tenho certeza que ia ser pouco. Então o beijo foi tornando-se mais lento e com um selinho nos separamos, com certo receio abri meus olhos para encarar Zayn. Os cabelos estavam mais bagunçados ainda e seus lábios se encontravam avermelhados. Eu devia estar em um estado parecido, mas tinha quase certeza de que minhas bochechas deviam estar coradas. Ficamos nos encarando por algum tempo até que eu peguei e me encostei em seu peito, fazendo com que ele passasse o braço sobre meus ombros. Não falamos nada, sabíamos que não era necessário. Naquela posição eu adormeci, mais feliz do que poderia imaginar.
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Escutei risadas e vozes baixinhas, e com certa preguiça abri os olhos. Louis, Liam, Niall e Harry olhavam para mim de maneira maliciosa. Estranhando atitude tão infantil(?) percebi que estava meio deitada e meio sentada, com a cabeça ainda apoiada sobre seu peito e minha mão descansava sobre sua barriga. Já Zayn, que parecia continuar dormindo, ainda tinha o braço me envolvendo. Delicadamente sai dos braços de Zayn e os meninos me olhavam com feições que pediam explicações.
— Nos beijamos. – falei simplesmente e fui para o quarto me trocar. As expressões que eles fizeram foram bem engraçadas, cheguei no quarto dando risada. Peguei minha mala e coloquei uma roupa qualquer já que logo, esperava eu, iríamos tomar banho.
Quando voltei a sala Zayn já estava acordado, e eu tenho certeza que os meninos estavam o questionando antes de eu voltar ao ambiente. Ficamos conversando até o ônibus nos levar ao hotel. E todos os meninos tiveram a consciência de não tocar no assunto “beijo”. O hotel dessa vez era “normal” somente dividido em quartos, dessa vez cada um ficou sozinho em um. Entrei no meu quarto e minhas malas se encontravam sobre a cama. Peguei minha necessaire e fui ao banheiro, liguei o chuveiro e devo ter ficado uns bons 30 minutos ali embaixo. É um fato, eu odeio ficar sem tomar banho um dia que seja. Enrolei-me em uma toalha e voltei para o quarto, escolhi uma roupa (link http://www.polyvore.com/cgi/set?id=42537009&.locale=pt-br). Erza havia dito que me avisaria quando estivéssemos saindo, peguei meu notebook na bolsa e conectei-me ao twitter. Fiquei surpresa com a quantidade de seguidores que eu já tinha, fui ver então que os meninos haviam me “indicado”. Coloquei então uma foto no perfil e um BG fofo, fui ver os mentions e muitas tentavam se comunicar comigo. Quão surreal isso é? Ia ler algumas mensagens e responder quando alguém bateu na porta.
— Sierra, está na hora. Já esta pronta? – perguntou a voz de Erza.
— Sim, só pegar minha bolsa. – peguei a mesma e sai pela porta me encontrando com Erza e todos os meninos. Fomos então até a besta e logo estávamos em frente a uma emissora de TV. O resto do dia passou da mesma maneira, entrevistas e mais entrevistas, fãs perseguidoras, e de noite o show. Quando o concerto acabou os meninos pareciam bem cansados, por isso decidimos que jantaríamos no hotel mesmo. A besta rapidamente nos retirou dali e logo estávamos na entrada do hotel, lotada de fãs. É, não me pergunte como elas conseguem se deslocar tão rápido. Dessa vez não foram necessários seguranças já que as fãs estavam impedidas de se aproximar por uma espécie de cerca. Os meninos aproveitaram que era “seguro” e deram autógrafos e tiraram algumas fotos. Eu fiquei conversando com algumas fãs que estavam bem próximas a porta, tirei algumas fotos e logo entrei no hotel com os outros. Subimos ao nosso andar e ficamos todos no quarto de Liam, pedimos pizza e depois de comermos voltamos a nossos quartos. Peguei meu pijama e tomei um rápido banho, quando voltei ao quarto Zayn estava sentada em minha cama, de costas para a porta do banheiro, estava pensativo. Sequei as pontas dos meus cabelos e joguei a toalha no chão. Caminhei até a cama sem fazer barulho e deitei de bruços, ao lado de Zayn. Ele olhou para mim meio assustado, nós não falamos nada por um tempo. Não sabíamos o que falar, era fácil agir normalmente em frente aos outros, mas e enquanto tivermos sozinhos? Qual a garantia de que conseguiremos nos segurar? Eu então me sentei igual a ele e continuamos a nos encarar, o silencio começava a se tornar mais tenso por isso falei qualquer coisa.
— Então? – falei em uma tentativa de fazer com que ele falasse o que queria ali. Ele suspirou e então me encarou.
— Sierra, eu não posso mais... – falou e eu coloquei minha mão sobre seu ombro.
— Não pode o que? – perguntei apesar de ter uma remota ideia do que era. Ele não se deu o trabalho de responder, apenas começou a me beijar. Quando o beijo foi interrompido ele falou.
— Eu gosto de você Sierra, mais do que como amiga. – falou e eu sorri docemente.
— Eu também. Eu estava confusa sobre isso até ontem, mas agora tenho certeza. – falei e foi a vez dele de sorrir. Então eu aproximei de novo nosso lábios, só que não foi um beijo doce como o de antes, ele voltara a ser desesperado. Nos deitamos na cama e meu corpo se encontrava sobre o dele e as mãos já percorriam lugares que antes não iam. Nossas ações eram tão semelhantes que ambos sabiamos a hora certa de parar, interrompemos o beijo e eu me deitei ao seu lado. Não importava o quanto desejássemos algo mais, ainda era cedo. E não poderíamos depositar todas as esperanças em um relacionamento que poderia não dar certo e acabaria por estragar nossa amizade de anos. Ele passou o braço sobre minha cintura, o gesto era simples, mas a mensagem era clara. Ele sempre vai estar do meu lado, e sempre vai me proteger. Nesse pensamento eu adormeci. 

 


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