Taken (o antigo De Repente) escrita por love1d


Capítulo 13
Capítulo 13




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Alguns meses antes...


Nossa minha noite está incrível, Harry acabou de ir embora porque os meninos já estavam esperando por ele no aeroporto, agora vou caminhar até a casa da Charlotte, está uma noite linda, parece que a lua está brilhando mais do que seu normal, pode ser que sejam meus olhos completamente iludidos depois de ver Harry, mas hoje é o melhor dia de depois que a minha vida voltou ao normal, resolvi hoje de uma vez por todas que vou ser feliz não importa como, e um dia ainda vou conseguir salvar meu pai.

Acabei de sair do restaurante mais bonito que eu já tinha ido, com o garoto mais perfeito que eu já vi também, meu pai ficaria feliz por tudo que esta acontecendo comigo nesse momento, talvez eu deva ligar para ele ou mandar uma mensagem mesmo depois de ele ter me pedido para esquecer de sua existencia, mas ele deve saber que isso é impossível então vou ligar, ele precisa saber que estou feliz.

Estou chegando perto da casa da Charlotte mas esses dois homens que estão atrás de mim então começando a me assustar, será que estam me seguindo? por sorte essa rua em que eu estou é bem movimentada, mas estou com meu, apertei meus passos e os dois homens fizeram o mesmo, comecei a correr e me imitaram de novo, entrei em uma galeria que estava aberta e com muitas pessoas por lá, no final do corredor tinha uma loja bem grande de departamentos, entrei nela e fui até o banheiro, tenho certeza que eles são daqueles homens que me querem morta para prejudicar meu pai. Agora é oficial, preciso ligar para ele.

Peguei meu celular e liguei para ele, da primeira vez percebi que ele desligou, ele disse para mim ficar longe dele, talvez seja por isso, mas é urgente, então lhe mandei uma mensagem “pai, você precisa me atender, é urgente, estão atrás de mim”.

Dois minutos depois que mandei a mensagem senti meu celular vibrar, era ele.

- Alô, pai? - eu disse

- Você está bem? - ele perguntou

- Sim, por enquanto, dois homens estão atrás de mim

- Como eles te acharam?

- Eu não sei pai, mas estou com medo - minha voz falhava de nervosismo

- Não se preocupe filha, mas aonde você está? - ele perguntou

- Estou em Paris, vim com minhas amigas, estava voltando de um restaurante que eu tinha ido encontrar um amigo e estava caminhando de volta até casa de Charlotte quando dois homens começaram a me seguir.

- Volte para Londres agora, quando chegar lá me ligue que eu vou falar o que é para você fazer, só não vá para a faculdade. - ele me recomendou

- Tudo bem, vou pegar minha mala na casa da Charlotte e avisar minhas amigas e depois eu vou pai - lhe respondi

- Você não pode fazer isso, vocês não pode mais confiar em ninguém, desculpa minha filha - ele me disse

- Pai, elas vão ficar preocupadas, e minhas roupas?

- Quando você chegar lá vou lhe transferir um dinheiro e você compra tudo que precisar, quanto suas amigas não posso fazer nada.

- Tudo bem, tenho que ir, beijos

- Beijos filha, não se esqueça que tudo isso é para o seu bem, te amo

- Te amo também - depois disso ele desligou o telefone.

E agora é a hora que meus conto de fadas acaba, quando tudo estava dando certo a felicidade foi arrancada de mim de novo, saí do banheiro e fui até uma outra loja que tinha uns acessórios e peguei algumas coisas para que se os homens ainda estivessem lá não me reconhececem.
Fui para a estação de trem, quando cheguei lá comprei uma passagem para Londres e fiquei esperando dar o horário. Enquanto esperava resolvi comprar uma revista para ler durante o caminho. Enquanto esperava resolvi folhear a revista, ali estava o motivo pelo qual tinham me encontrado, durante um dos meus passeios com os meninos eu tinha sido fotografada com eles e isso tinha virado notícia, só poderia ser isso. Entrei no trem e fui até Londres.

Assim que cheguei liguei para o meu pai, ele disse para mim ir para casa de uma amiga da minha tia e ficar lá por uns tempos até ele resolver o que faria comigo. Minha cabeça está cheia de problemas, mas o que mais me prende a atenção é que vou ficar sem Harry, já predi uma chance de ter ele quando achei que conseguiria voltar para o Brasil, e agora isso, não sei o que vou fazer, mas tenho que alem de me proteger, proteger ele também.

Os meses estão passando muito devagar, essa amiga da minha tia é uma boa pessoa, mas sinto que aqui não é meu lugar, ontem fui até uma lanchonete e consegui um emprego.

Hoje era meu primeiro dia, o caminho para a lanchonete me lembrava os meninos,  a casa deles ficava lá perto, fico triste em ter magoado eles com meu sumiço, semana passada Harry foi em um programa de televisão e prometeu grande recompensa para quem tivesse informações sobre mim, a todo momento recebia ligações dele, dos outros meninos e das minha amigas, sinto falta de todos eles.

Já faz alguns meses que larguei a faculdade, meus amigo e Harry, isso estava me matando.
Essa noite faz 2 meses que estou trabalhando aqui, hoje não estou me sentindo muito bem, talvez eu devesse pedir para meu chefe se poderia ir embora mais cedo, quer dizer, faltavam apenas meia hora para terminar meu horário, acho que consigo aguentar. Servi mais algumas mesas e quando estava indo me trocar para ir embora ouvi o meu antigo nome “Bel”, não podia ser verdade, não poderiam ter me achado, talvez não fosse comigo, mas era, aquela voz me era familiar, ela a voz mais doce do mundo, era Harry, ele me segurou pelo braço, como ele me reconheceu? eu tinha cortado e pintado meu cabelo, ai meu Deus o que eu faço agora?

- Bel? - ele me disse e tentou olhar bem meu rosto.

- Me solta por favor - disse puxando meu braço e me soltando da mão dele.

- Bel é você? - ele perguntou.

- Bel? Meu nome não é Bel - tentei fingir que não era eu e tentei esconder meu rosto também  - Por favor, me solta é serio.

- Você não está me reconhecendo? - tudo que eu mais queria era abraçar ele e ficar com ele para sempre sem preocupações.

- Eu te conheço, acho que te vi na tv um dia desses, mas não é porque você é famoso que você pode ir segurando qualquer um - me corta o coração ter que mentir para ele, mas não existe mais nada que eu possa fazer.

- Bel por favor? me fala se é você - ele insistia.
Me virei e fui para casa correndo sem nem mesmo tirar meu uniforme.

Esse dia foi o melhor e o pior desde que estou de volta a Londres só que escondida dos que amo, foi bom porque eu vi o amor da minha vida de novo e o pior porque certamente ele vai voltar a me procurar e ele não pode me achar.

Não aguento mais isso, tomei uma decisão arriscada, amanhã vou ir procurar ele e esclarecer as coisas, vou dormir agora e rezar para que eu tenha sorte amanhã.


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