What Will Be? escrita por Marie Salvatore


Capítulo 9
Capítulo 9: Dia Seguinte- parte 2


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!!! Mais um cap, sem lemon :( . Espero que gostem. Um pouco da visão da Bella e quem "conseguir perceber", algo mais.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/180654/chapter/9

POV Bella

  Acordei com a cabeça apoiada no peitoral de Raphael. Suspirei com as lembranças dos sonhos que tive envolvendo aqueles dois vampiros e o homem em quem estava apoiada naquele exato momento.

-- Bom dia, linda—ai, ai. Rapha sempre tão gentil e educado.

-- Bom dia—senti um frio passar pela minha espinha, como se pra me mostrar que eu estava errada, estremeci com isso.

-- Está com frio?—perguntou-me incrédulo.

-- Não. Foi só um calafrio.

-- Bom! Irei preparar o café da manhã—deu uma leve pausa—Sei que você provavelmente quer uns minutos de privacidade—e saiu em seguida.

  Sorri com isso. Rapha sempre fazendo o melhor possível pra mim. Entristeci. Será que eu retribuía bem nossa amizade ou... Imprinting? Será que estou realmente certa? Esses pensamentos estavam me enlouquecendo. Peguei uma toalha no closet do quarto e fui em direção ao banheiro fazer minha limpeza matinal. Não me demorei muito. Voltei ao quarto e coloquei as roupas do dia anterior. Caroline que não me visse assim, senão ela me mataria.  Sai do quarto e desci em direção à cozinha, encontrando um Raphael muito sexy de avental preparando o café da manhã. Sexy?! Foco Bella. Suspirei tentando afastar aqueles pensamentos, fazendo com que fosse notada.

-- Nossa! Você está linda—elogiou-me. Prontamente minhas bochechas começaram a ficar quentes, mas fingi que não percebi esse acontecimento e revirei os olhos.

-- Eu estava vestida assim ontem—falei com um pouco de desdém.

-- E é por isso mesmo que digo que você está linda, porque  ontem você estava maravilhosa—retrucou. Meu rosto devia estar que nem um tomate.

-- Chega! Antes que eu fique mais encabulada.

-- Adoro quando você está envergonhada—comentou Rapha se aproximando de mim. Seus olhos ficaram escuros enquanto ele chegava cada vez mais perto, e impulsivamente gemi. O que só piorou a situação, pois ele pousou uma de suas mãos na minha cintura, e a outra pousou entre meu rosto e pescoço puxando-me para si. Senti seus lábios pressionarem os meus, ele pediu passagem com sua língua e eu dei. Nossas línguas começaram a fazer uma dança sensual. Eu puxava seus cabelos com força, e isso o fazia me prensar mais contra seu corpo. Mas me separei cedo demais, ainda estava confusa e não queria ser atormentada por aquelas perguntas logo pela manhã.

-- Você me enlouquece—falou olhando nos meus olhos e riu.

-- Isso é uma coisa boa ou má?—perguntei hesitante.

-- É uma coisa ótima—respondeu-me rápido até demais. No entanto, fez com que eu me sentisse melhor.

-- Ok, mas estou morrendo de fome agora—falei tentando arranja assunto pra me afastar um pouco, já que estava meio sem jeito.

-- Claro, já tinha me esquecido—ele falou se virando para o fogão.

-- O que está fazendo?—perguntei. Curiosa como sempre.

-- Ovos mexidos.

--Então você continua ai, que eu vou fazer o suco—disse me virando pra geladeira.

  Peguei alguns limões e os exprimi na jarra de água, pus um pouco de açúcar e prontinho, estava feito. Levei a jarra até a mesa e me sentei, Rapha já estava colocando o café da manhã na mesa. Por incrível que pareça comemos em silêncio, mas um silêncio agradável. Levantei-me rapidamente antes que ele pudesse discordar peguei nossos pratos e levei-os a pia e comecei a lava-los.

-- Você é um caso perdido—acusou-me divertido.

-- Mas você me adora mesmo assim—retruquei.

-- Sabe que é mais do que adorar—rebateu prontamente. Fiquei sem jeito. Não sabia o que fazer. Não sabia o que falar. Não estava pronta pra entrar em um relacionamento... Pelo menos não com ele, eu acho. E toda essa confusão se devia aqueles dois estranhos. Talvez eu devesse me jogar nos braços de Raphael e esquecer o resto e pedir pra que ele me fizesse esquecer. Mas ao mesmo tempo em que eu queria fazer isso, o que aqueles vampiros despertaram dentro de mim me impedia. Então optei por fingir que não havia escutado. Terminei de lavar a louça e declarei:

-- Agora tenho que ir.

-- Ah! Tem mesmo?—questionou-me.

-- Sabe que tenho. O único jeito de me sustentar é trabalhando, e já tenho sorte de trabalhar com o que gosto—disse lhe o óbvio.

-- Ensinando balé e desenhando roupas?—retrucou.

-- Isso mesmo algum problema?!—ele tinha conseguido me irritar—Ou por acaso acha meu trabalho fácil demais?

-- A... Be... Bella, eu não quis dar a impressão errada. É só que não estava com vontade que você já fosse. Desculpe-me.

-- Acho bom mesmo hein!—falei.

-- Calma Bella. Você me conhece—percebi que o tom de divertimento voltou.

-- Ok, mas agora tenho que ir mesmo—falei e já fui em direção a sala peguei minha bolsa, voltei dei-lhe um beijo na bochecha e sai, sem dar chances pra ele dizer algo. Mas como sou uma anta me esqueci que estava sem carro e tive que voltar a contra gosto.

-- Ah! Sabia que iria voltar, não vive sem mim—como é abusado, pensei.

-- Só voltei pra pedir as chaves do seu carro—fui logo ao ponto.

-- Como abusa de mim—encenou na minha frente de forma dramática. Era muita cara de pau mesmo.

-- Vai me emprestar...—fui interrompida pelo toque do celular dele.

--Alô—disse prontamente. Ficou murmurando por vários minutos. Eu já devia estar criando raízes quando ele desligou, enfiou a mão no bolso da bermuda e lançou-me as chaves.

-- Obrigada, mas houve algum problema?

-- Era o Sam, quis me enformar  que parece que temos alguns vampiros nômades rondando a cidade—respondeu-me  e no mesmo instante senti um calafrio passar pela minha espinha.

-- Por que me parece um eufemismo?—falei para mostrar que havia percebido que ele me escondia algo. Ele suspirou frustrado. Ponto pra mim.

-- Porque não é um simples grupo de vampiros, sabe três ou quatro. São muitos, e quando digo muitos é porque são mesmo.

-- Acho melhor não te ocupar então. Tome cuidado, por favor—falei aflita.

-- Irei tomar, e você faça o mesmo. Tudo bem que a cidade é grande, mas tome cuidado nunca se sabe—aconselhou-me.

-- Prometo—fui em sua direção dei-lhe um selinho e fui embora.

 Mas eu tinha um péssimo pressentimento. Algo estava por vir. Não gostei da notícia de vampiros nômades pelas redondezas. Eu teria que prestar atenção em todos os lugares. Parecia que um imã tinha sido colocado na cidade, aqueles dois vampiros me rondando, agora esse grupo de vagantes. Eu não conseguia engolir. Mas ninguém iria tirar oque eu lutei para conseguir, nunca mais.

                                            Nem que eu morrer tentando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Não sei quando vem o proximo. Talvez apenas após New Year's Eve.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "What Will Be?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.