Além Da Vida(abandonada) escrita por Lucy Meyer
Notas iniciais do capítulo
aaaaaaah fiquei tão feliz quando chegaram as reviews,
agradeço aos leitores: kirst e NinaFost por fazerem a história andar.
Eu falei que depois de dois reviews postaria o primeiro capitulo, então cá estou com ele.
vejo quem estiver ai lá embaixo
Cap. 1 – Mudanças
Novembro de 2007 (13 anos de idade)
Pov. Bella:
(n/a: essa foto é da Kristen em 2003)
Me mudei pra cá a onze anos e só tenho um amigo, Edward, meu vizinho. Isso não me incomoda, mas, como toda menina – da minha idade – gostaria de ter uma amiga.
Mais não posso reclamar, ele faz de tudo para me fazer feliz. Assim como eu também faço. Aquele baixinho. Ele é alguns meses mais novo que eu. Sete meses pra ser mais exata.
Ele é alguns centímetros mais baixo do que eu. Todos dizem que ele vai ser baixinho. Bom, a maioria das pessoas pelo menos, até porque eu acredito que ele será um rapaz alto e esbelto.
Nós nos vemos todos os dias. Eu jantar na casa dele ou ele na minha. Aliais estudamos juntos.
Eu sou filha única. Já ele tem dois irmãos Alice e Emmett. Alice, a do meio. Não à vejo já fazem três anos. E Emmett o mais velho, que é digamos um tanto quanto pegador.
Eu moro com a minha mãe, Reneé, e passo as férias com meu pai.
Moramos em Riverside, Califórnia, a cidade que mais faz sol na redondeza. Não sou muito fã de sol desde que fiquei com insolação da ultima vez que fomos à praia. Tive de ficar internada, infelizmente.
Enfim o Ed’ mora com o pai, Gordon Anthony Masen , pois sua mãe, Esme Evenson Masen, foi atacada rudemente por um lobo – segundo a pericia – foi encontrada já em decomposição por isso o velório foi com o caixão selado.
XX
Minha aula acabou - hora do almoço – agora eu me encontraria com o Ed’.
Já no refeitório. Termine de pegar meu almoço e fui para a mesma mesa de sempre. Ele já estava lá só que estava diferente. Não estava com o cabelo-capacete habitual, estava com o cabelo penteado para cima como um grande topete, que revelava mechas douradas, antes escondidas pelo cabelo mais escuro presente mais no centro da cabeça.
– Eai porco-espinho – falei com um tom zombeteiro enquanto me sentava. Ele deu leves risadas.
– Eai... Garota que tenta esconder que não esta usando maquiagem. – é ele sabia, nos conhecíamos muito bem. Essa é a primeira vez que passo maquiagem para vir para escola. Mais pera... Isso não era pra ele perceber.
– Oh, dá pra perceber caro senhor?! – falei com a mão na boca com cara de espanto. Rimos.
– Não, não dá. Você está linda! – Disse agora sorrindo. Acho que foi só impressão, mais acho que vi admiração em seus olhos. Ignorei o lance dos olhos.
– Obrigada. – fiz cara de santa, sorri e ele retribuiu.
Passamos a hora do almoço: comendo e conversando bobagens e rindo.
Como só teríamos a segunda aula juntos nos despedimos como sempre, com um abraço. Quando o abracei senti um cheiro diferente, era gostoso – pelo menos pra mim. – Não sei se foi o perfume, mais um choque percorreu minha coluna me fazendo estremecer.
– Aconteceu alguma coisa? – ele perguntou em meu ouvido. “Que ótimo” isso me fez estremecer de novo. Contorci-me sem força e me livrei do abraço.
– Não, nada – falei com cara de quem quer esconder algum segredo.
–Certeza?
– Certeza, absurda – sorri – tchau. – acenei entrando na sala.
Entrei na aula de ciências. Tédio. É oque descreveu aquela aula teórica horrivelmente chata.
Na segunda aula, inglês, eu e o Ed’ ficamos trocando bilhetinhos.
As outras aulas passaram mais rápido. O Ed’ estava em todas elas.
Quando saímos da escola para voltar pra casa a pé, um vento frio desgr****** nos atingiu. Voltei correndo para dentro da escola, deixando Edward sozinho lá fora. Ele também voltou só que andando, já que estava de blusa.
– Droga! – eu estava toda arrepiada – Vamos lá no meu armário pegar minha blusa?!
– Simbora.
Peguei minha blusa e voltamos.
No caminho eu estava encolhida. Mesmo que minha blusa fosse quente, estava ventando muito.
–Você tá com tanto frio assim?
– Só um pouquinho – disse fazendo um sinal com a mão.
– Olha lamento informar, mais não posso te dar minha jaqueta. – Ele levantou as sobrancelhas, e apontou para o céu.
–O. K. Eu percebi – Dei risos baixos. Ele não riu, somente sorriu. Ele passou o braço sobre meus ombros e se aproximou um pouco.
– Melhorou? – disse meio sem graça com um sorriso despojado.
– Sim, obrigada. – uma corrente de calor passou pelo meu corpo. Dei um sorriso espontâneo.
Não queria admitir isso mais queria que o caminho até a minha escola fosse mais longo.
– Qual casa? – ele perguntou quando já estávamos na nossa quadra
– A minha - falei olhando pra ele.
– Tá, eu posso liga pro meu pai da sua casa?
– Sim! – Sorrimos.
Após ligarmos, minha mãe nos chamou para comer. Após a janta fomos até meu quarto – minha mãe não liga de ele estar lá, já estava acostumada.
Hoje tinha um absurdo de tarefas. Doze tarefas só para amanhã. – Bom eu tinha doze, o Ed’ tinha sete – terminamos elas lá pras oito horas.
Ele falou para o pai dele que voltaria ás nove, então, tínhamos 1hora livre.
Não tínhamos nada para falar então ficamos nos encarando uns dez minutos. – Durante eles, eu mergulhei em seus olhos azuis mar.
– Assunto? – Disse com as sobrancelhas levantadas, se apoiando no joelho. Só para acabar com meu mergulho. O duro é que eu não havia saído do transe.
– Os seus olhos tem um azul diferente, né?! – Falei com os olhos semicerrados. A não oque foi que eu fiz?!? Acorda, acorda, acorda.
– Acho que sim. – ele fez uma careta, mordendo a língua em um sorriso maroto. E eu ri para quebrar o gelo que eu mesma congelei.
Pelo menos depois disso descontraímos e conversamos bobagens – como sempre.
Pouco antes de ele ir embora me lembrei que queria pergunta-lo sobre o topete.
– Ed’?! – chamei com expetativa
– Oi, Bells?
– Porque mudou seu penteado para esse topete? - Gesticulei com a mão para seu cabelo.
– Porque com a idade agente muda Bells. E eu estou mudando. – Ele sorriu. O repreendi com um olhar fuzilador. Bom, era de brincadeira.
– A verdade. – Apontei para seu rosto com o indicador.
– É que assim eu pareço mais alto – disse com as mãos para cima, indicando que havia se rendido.
– E quanto ao perfume? – Disse já calma.
– O meu antigo acabou.
– Você não usava perfume – falei indignada.
– Tá legal me pegou de novo, meu pai me deu de presente.
– Tão tá baixinho.
Começamos a descer a escada, ele foi na frente. Ele terminou de descer e eu ainda estava no terceiro degrau. Ele se virou com cara de duvida, apontando pra mim.
– E você, porque estava com maquiagem hoje?
–Por que eu sou uma menina – disse dando de ombros e descendo os três degraus que faltavam.
– Faz sentido – ele falou se virando com cara de gente implicante. Revirei os olhos e dei um soco em seu ombro. Rimos.
– Quer que eu te acompanhe?! – disse por impulso, ou melhor, por educação. Ele me olhou com uma cara de, “Tá me zuando”.
–Tá desculpa. – fiz cara de sou melhor que você. Sorri.
Ele saiu. Ele avançou até a calçada e eu gritei.
– É você que vai me fazer uma surpresa?
– Como assim, ficou louca? – disse ele se virando pra mim e parando.
– Eu olhei o horário 19:19 hoje, vai ser você?
– Talvez, vou ter que planejar – disse dando pequenas risadas.
– O.K. Estou à espera! – disse quase rindo
Ele acenou virou de costas e voltou pra casa.
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Espero que tenham gostado da história.
Eu vou parar de pedir reviews descobri o porque de alguns autores pedirem --' então eu vou ver se não consigo postar um cap. por dia :]
beijooooooos, até o próximo capítulo.