Depois de tudo isso, coloquei uma roupa(/a/http://bit.ly/s09MLr)e falei pras meninas que ia visitar o túmulo do meu pai. Peguei minha BMW e fui em direção ao cemitério. Chegando lá, vi o espaço do meu pai, com um anjo enorme esculpido em mármore negro. Sorri para a foto de meu pai que estava sobre a lápide. "Joseph Grigori, exemplo de força e caráter, melhor pai e marido do mundo". Coloquei as rosas brancas sobre o túmulo e rezei. Uma chuva começou a cair e eu comecei a chorar mais forte. Senti alguém me abraçar de lado e assim que olhei vi meu pai sorrindo, sorri de volta e fiquei ali apenas o admirando. 

- Senhorita, está tudo bem? - perguntou o senhor que cuidava do lugar

- Está sim, eu já estou saindo, obrigada - sorri educadamente e o senhor sumiu, assim que olhei para o lado, meu pai havia sumido.

Entrei no carro ainda ensopada e acelerei. Não em direção ao hotel, mas sim a casa de Felipe. Saí do carro e bati na porta. Ele morava sozinho já fazia um ano, assim que abriu a porta e me viu ensopada e chorando ele abriu os braços e eu o abracei, ele me puxou para dentro e fechou a porta.

- Aonde voce tava?

- Visitando meu pai. - ele sorriu para mim e me deu uma toalha, me sequei e sentei ao lado dele no sofá - Posso dormir aqui hoje?

Ele sorriu e fez que sim com a cabeça. Eu sorri e o puxei pela mão o levando até a sala de música.

- Eu compus isso a um tempo, mas voce vai ser a primeira pessoa a ouvir. - eu sorri e ele deu o sorriso mais encantador do mundo. Comecei a cantar All We Are(/a/ http://bit.ly/tb9oCy). Quando vi já estava com lágrimas nos olhos novamente, Felipe me abraçou também emocionado, se distanciou e colocou as mãos no meu rosto, por um momento achei que ele fosse me beijar, mas ele somente limpou as lágrimas que caiam. Me puxou até seu quarto e abriu o armário tirando roupas minhas dali.

- Toma, acho melhor voce tomar um banho antes que fique doente. - ele me deu meu velho moletom da estátua da liberdade cinza e norme e minhas calças pretas velhas. Os peguei junto com a toalha e tomei um banho quente. Assim que saí, ele tinha feito miojo, que eu particularmente amo. Depois de comermos, fomos assistir as lutas do UFC juntos. Encostei minha cabeça em seu ombro e lembrei de quando assistia TV com meu pai, um pequeno sorriso se formou em meu rosto. Na mesa de centro em nossa frente, meu telefone começou a mugir, "Cam" estava escrito na tela, me lembrei que havia sumido por horas sem deixar notícia e que estava tendo uma tempestade lá fora e que o show seria amanhã.

- Alô? - falei calma, bebendo chocolate quente

- ALÔ? EU QUASE TIVE UM ATAQUE AQUI TE PROCURANDO E VOCE SÓ DIZ ISSO? ONDE VOCE TA HAYLEY? - Cam gritou, eu daria tudo pra ver sua cara.

- Relaxa, eu tava visitando meu pai. - sorri de canto e pude ouvir um sorriso se formando no rosto de Cam, aquele sorriso raro de quando ele está feliz, sem uma gota de veneno. 

- E agora voce ta na casa do Felipe né?

- Como voce sabe? - perguntei com medo

- Eu to ouvindo UFC no fundo - sorri e ele riu venenoso novamente, momentos raros duram pouco. - Enfim, até amanhã Grigori, e pode deixar que eu não vou deixar seu namorado ter um AVC.

Nós rimos e eu desliguei. Ficamos vendo as lutas até dar uma da manhã e eu dormi no colo de Felipe. 

[...]

De manhã, estávamos eu e Felipe, jogados no sofá da sala, já estava prevendo as dores corporais que teria mais tarde. Levantei, tomei banho(/a/ http://bit.ly/szXUEq)quando voltei Lipe já tinha acordado, sorri e dei um beijo em sua bochecha. Saí dali, peguei meu carro e fui para o hotel, na entrada, falei com fãs e dei alguns autógrafos, assim que subi pro quarto todos estavam preocupados, de novo.

- Olá povo lindo! - gritei entrando no quarto e todos correram para me abraçar.