Eu e Edward estávamos juntos fazia dois anos.

Eu estava mais feliz do que nunca, Edward é o homem mais lindo do mundo, não somente fisicamente mas o seu
jeito é tão perfeito que ainda penso que estou sonhando.

A nossa vida simples e perfeita!

Felizmente,  continuávamos na mesma sala e isso nos deixou mais próximos.

Eu não tinha mudado o meu jeito, “CDF” e o Edward respeitava muito o meu jeito, eu sempre ajudo ele quando tem duvida, não que a ajuda durasse muito porque ele  sempre me agarrava e eu tinha que empurrá-lo contra minha vontade, porque não queria que ele fosse mal nas provas.

Todos os dias depois da aula eu ia para casa dos Cullen passar a tarde com Edward. As vezes ficávamos vendo um filme, dando uns de chefes da cozinha ou apenas conversando mas, com certeza, são as melhores tardes que já passei na minha vida, aos fins de semana Edward ficava comigo, em casa. Era sempre mais difíceis as tardes do fim
de semana porque meu pai sempre fez linha dura com Edward mas ele nem ligava, fazia de conta que era brincadeira mas sempre respeitou meu pai.

Eu amo tanto o seu jeito protetor e carinhoso.

A cada momento que passo com ele sinto que meu amor aumenta e tenho mais certeza que nunca poderei viver
longe dele.

Hoje, era fim de semana, então Edward estava na minha casa assistindo filme comigo. Nós sempre intercalávamos, uma semana romance e outra comedia, aquela semana era romance e ele tinha falado que levaria o filme.

- Amor, que filme que é? – eu já estava impaciente, Edward não queria me falar qual era.

- Espera só um pouco que você vai descobrir – ele disse rindo, colocando o DVD no aparelho.

Ele pegou o controle e foi se sentar comigo.

- Você vai gostar – ele disse no meu ouvido, me abraçando.

Eu sempre amei assistir filme com Edward, é bem mais aconchegante do que o sofá  e ele sempre me consola quando começo a chorar por causa do filme.

O filme começou e de inicio não entendi que filme que era mas logo percebi que era “Cartas para Julieta” o primeiro filme que vimos juntos e não agüentei as lagrimas que escorreram pela minha face.

- Achei que você ia gostar  – ele disse atordoado, secando minhas lagrimas com seus dedos.

- Eu amei, meu amor – eu disse entre lagrimas.

- Até hoje não entendo porque você chora quando gosta de alguma coisa – ele disse rindo delicadamente enquanto acariciava o meu rosto.

- Porque tudo me emociona – eu disse encontrando seus belos olhos verdes que estavam brilhando – tudo que
você faz me emociona.

 Ele riu.

- Que bom que você gosta – ele falou devagar – as vezes acho que você se encheu de mim nesses dois anos.

- Nunca, nunca meu amor – eu disse pegando seu rosto entre minhas mãos – eu sempre vou te amar, nunca vou me encher de você.

- Bom saber – ele sorriu maliciosamente – eu te amo.

Depois colou seus lábios nos meus delicadamente e pela segunda vez, em dois anos, nós esquecemos o filme e mergulhamos em nosso beijo.

A minha vida estava perfeita.