Cant Take My Eyes Off You escrita por LarahCullen


Capítulo 26
Capitulo 30: a tristeza é forte mas o amor supera


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde meus lindos leitores!
Obrigada pelos comentários!
Espero que gostem do capitulo! Boa leitura!



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O caminho até a minha casa foi silencioso e triste. Carlisle não falou nada e eu chorei horrores pensando em tudo que tinha pensado ser verdade e agora em tudo que tinha visto.

Edward a segurava como ele me segurava quando ele ia me beijar, ele estava sussurrando alguma coisa para ela, não tive coragem de olhar em seus olhos, não queria ver um olhar apaixonado ali, não como ele olhava para mim, não suportaria uma coisa dessas.

- Esta em casa querida – tio Carlisle falou quando parou o carro em frente a minha casa.

- Brigada tio – eu disse entre lagrimas.

- O que precisar, saiba que a nossa família sempre estará aqui – ele disse me abraçando carinhosamente.

- Brigada tio – eu falei saindo do carro, se ficasse mais ali iria chorar mais ainda.

Entrei em casa correndo e chorando. Fui direto para o meu quarto, pulei na minha cama e chorei mais. Não conseguia acreditar no tinha acabado de ver. Eu tentei tirar aquela  cena da minha cabeça mas ela não queria sair.

Eu vi e revi aquela cena umas duzentas vezes, sabia que se tivesse olhado em seus olhos teria todas as respostas que eu queria como se ele estava apaixonado por ela mas não tive coragem de ver as minhas duvidas confirmadas.

Todas as belas lembranças que tive com Edward foram cobertas pela cena de Edward e Tanya.

Aquilo deixava meu coração com um aperto insuportável, não acreditava que algum dia fosse superar essa sensação.

Resolvi sair um pouco do chororo peguei um DVD e fui pra sala.

Meu pai e Seth tinham ido para o jantar da família Cullen e minha mãe tinha fico, acho que ela tinha me visto mas não falou nada ficou na cozinha tentando preparar alguma receita, eu acho.

Liguei o DVD e fui na cozinha pegar alguma coisa pra comer. Tinha me recomposto um pouco mas isso não durou muito tempo.

Sabe aquela cena de filme americano em que a menina esta no sofá enrolada em um edredom com um pote de sorvete no colo, chorando igual louca vendo um filme bem meloso?

Então, era assim que eu estava. Me arrependi muito de ter pegado “Cartas para Julieta” para assistir.

Chorei tanto, não sei porque minha mãe não foi falar comigo, ela sempre ia.

Quando estava no meio do filme e meu pote de sorvete estava quase no fim, a campainha tocou. Não me preocupei em olhar para ver quem era, estava preocupada em ver o filme e chorar muito.

Estava difícil de ver alguma coisa com os olhos cheios de lagrimas.

Minha mãe foi logo atender a porta e demorou um pouco lá, porque não a ouvi fecha-la.

Depois de alguns minutos percebi que o sorvete estava quase no fim mas estava com preguiça de ir pegar mais. Então um pote de sorvete cheio apareceu na minha frente.

- Brigada mãe – eu disse entre lagrimas pegando o pote mas mesmo entre lagrimas pude ver que a mão era grande e branca então ergui os olhos e vi que não era a minha mãe.

- Dinada Bella – Edward disse delicadamente sentando ao meu lado com um sorriso enorme no rosto.

Ouvir meu nome pronunciado por seus belos lábios quase fez eu esquecer  de tudo que aconteceu mas a cena do jardim veio a minha cabeça me lembrando da realidade.

- O que você esta fazendo aqui? – eu disse brava secando os olhos com uma ponta do edredom.

- Eu vim conversar com você – ele disse olhando pro chão – eu percebi que você viu o que aconteceu...

- Você quer dizer o que quase aconteceu não? – eu o interrompi brava.

- Bella você não entendeu, não estava acontecendo nada de mais – ele começou a se explicar – eu estava discutindo com aquela louca...

- Você estava quase a beijando! – eu gritei de raiva.

- Nunca faria isso! Não gosto e nunca vou gostar da Tanya – ele disse levantando a cabeça para me olhar, eu fiz menção de me levantar mas ele me segurou no sofá e pegou meu rosto entre suas mãos – a única que me importa é você, eu te amo e sempre vou te amar.

- Você estava quase beijando ela... – eu disse fraquinho, não conseguia ficar brava com aqueles olhos verdes me olhando.

- Nunca faria isso, eu estava discutindo com ela, ela estava falando umas coisas horríveis de você e disse que você não era para mim – ele explicou com raiva – e... e ela tentou me beijar mas eu a segurei e falei para ela parar de falar aquelas coisas de você e que não havia pessoa melhor para mim do que você, ai você chegou e entendeu tudo errado.

Não pude conter minhas lagrimas, agora não estava chorando de tristeza e sim de emoção por saber toda a verdade e saber que sou burra como uma porta. Não poderia duvidar daqueles olhos que só transbordavam sinceridade.

- O que foi amor? – ele perguntou enxugando as novas lagrimas que saiam de meus olhos quando ele me chamou de “amor” chorei mais – por que esta chorando?

- Porque sou uma burra – eu disse chorando mais – não acredito que pensei tanta besteira.

Abaixei a cabeça envergonhada e chorei mais.

- Meu amor, não fique assim – ele riu delicadamente e me abraçou – você não é burra, você só não esperou eu explicar.

- Sou sim – eu disse entre soluços, as vezes esse jeito do Edward de achar que tudo é culpa dele me deixa com raiva até hoje.

- Então você é a minha burrinha, que eu amo tanto – ele disse rindo suavemente.

E eu tive que rir com ele, não conseguia controlar minhas emoção quando ele fala que me ama. Meu coração se acelerou e nem parecia que estava tão apertado momentos antes.

Ele ergueu meu rosto e o acariciou com amor, eu amo quando ele faz isso seus olhos ficam de um jeito que me deixa cada vez mais apaixonada, não importa o quanto tempo passe. E depois me beijou com tanto amor, como todos os nossos beijos, começou delicado e ficou mais intenso, naquele beijo eu quis mostrar o quanto o amo e ele recebeu de bom grado e retribuiu muito mais.

Esqueci de tudo que tinha acontecido, de onde estava, a única coisa que importava era que eu estava com Edward.

Logo o beijo ficou intenso demais e nós caímos deitados no sofá.

Paramos o beijo ofegantes e começamos a rir.

- Eu te amo – ele sussurrou no meu ouvido.

- Eu também te amo muito, sempre vou amar – eu disse sorrindo pelas suas palavras.

Ele distribuiu beijos pelo meu rosto e pescoço até ouvirmos passos se aproximando. Levantei meio desajeitada fazendo Edward rir.

- Trouxe pipoca pra vocês – minha mãe disse meio envergonhada – achei que iriam querer para assistir o filme, é melhor que sorvete – ela riu.

Então me lembrei do pote de sorvete, não sabia onde ele estava então o vi na mesinha de centro, provavelmente Edward tinha o colocado ali sem eu perceber.

- Aproveitem o filme – disse minha mãe colocando a pipoca no meu colo e pegando o pote de sorvete – vou ligar para a sua mãe e falar que você pode ficar essa noite aqui.

Isso me fez lembrar de um coisa.

- Você não devia estar no jantar da sua família? – eu perguntei  meio triste por me lembrar disso.

- Não, porque a minha família não esta completa sem você – ele disse sorrindo para mim – Alice viu que eu estava triste e falou com o meu pai ele falou que você saiu de casa chorando e ela falou que me trazia pra falar com você, e aqui estou.

Eu estava tão feliz de estar ali com ele.

- Vamos assistir o filme? – ele perguntou me abraçando e pegando pipoca – esse filme é bem legal, assisti uma vez com Rose.

Voltei o filme e vimos desde o inicio.

Eu sou uma burra mesmo de pensar tanta besteira.

Porque a tristeza é forte mas o amor supera.                                                                                                                 


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Notas finais do capítulo

O amor é lindo não concordam?
Até o próximo capitulo! Bjs no coração de vocês!



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