E Eu Tão Singular, Me Vi No Plural. escrita por Beatriz Dohler


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Depois de MUITA demora, tomei vergonha na cara e resolvi postar. Lá embaixo eu explico tudo pra vocês, PORFAVOR não abandonem a fic! rs



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Bella POV

Me joguei na enorme cama e suspirei alto. Senti as lágrimas e mordi meu lábio inferior com força. Podia ser pior. O tal Edward podia me por pra fora ou achar que eu sou algum tipo de retardada mental.


Ok a segunda opção eu não duvido.


Respirei fundo e fitei o lustre delicado. O que eu faço agora? Desço e fico lá tendo outra crise de pânico nos braços de um desconhecido? Ou fico aqui e desmaio de medo?





Levantei rápido da cama e quase tropecei. Pés idiotas e sem coordenação. Me movi para o closet da fadinha enquanto arrancava aquela fantasia idiota com bastante dificuldade.











Nem preciso dizer que é praticamente impossível você achar uma roupa confortável e simples quando está tudo escuro. E chovendo. Com relâmpagos. No entanto, fiz o meu melhor.









Não pensei duas vezes e coloquei um short jeans rasgado com uma regata branca. Calcei as minhas pantufas e peguei uma blusa de frio do Emm que cobria me short quase todo e sorri ao sentir o cheiro do ursão. Eu sentia falta dele.



Soltei meu cabelo e fiz uma careta só de pensar no ninho de passarinhos que ele devia estar parecendo. Penteei com os dedos mesmo enquanto descia a escada devagar. Uma queda no escuro é a ultima coisa que eu quero.


Cheguei na sala e o primo da Ali já tinha algumas velas na mesa de centro e uma lanterna nas mãos.









– Edward?




A luz forte veio no meu rosto e eu pisquei atordoada.










– Ei, isso é forte sabia? Eu não quero ficar cega. - Resmunguei sorrindo e me sentei com ele no sofá.


Ele riu e pude sentir seus olhos avaliando meu corpo. Corei sem motivo e agradeci por ele ter desviado a lanterna e não poder ver meu rosto envergonhado.










Ficamos em silêncio por alguns minutos e em seguida um relâmpago iluminou a sala. Gemi e me afundei no sofá esperando pelo trovão. Inesperadamente os braços de Edward me puxaram pra si e ele começou a esfregar minhas costas suavemente.









– Desculpa por isso. Eu só... tenho medo. - Murmurei afundando meu rosto em seu peito.







– Sem problemas, não é nenhum sacrifício. Vamos mudar de assunto. Você já me disse que tem 17 anos e nenhuma sorte com empregos. O que mais eu posso saber sobre você? - Sua voz rouca perguntou e eu me obriguei a afastar o medo da chuva e pensar em uma resposta que não parecesse ridícula.


– Ahn... eu gosto de música, toco violão e sou apaixonada por livros. Sábado de manhã faço trabalho voluntário em um asilo e durante a semana ajuda na creche. Moro com meu pai e argh, eu não sou nenhum pouco interessante. Apenas uma garota comum e sem graça. - Falei dando de ombros e suspirando.











Ele ficou em silêncio por alguns segundos e em seguida respondeu com um sorriso na voz.









– Eu não diria isso, não são todas as meninas da sua idade que se preocupam com trabalhos voluntários ou estão dispostas a ficar em uma fantasia de frango apenas para agradar o pai. Você não tem nada de comum Bella. - Sua voz era calma e eu senti uma sensação estranha no meu estômago.









Minhas bochechas queimaram e mais uma vez eu agradeci a falta de luz.


– E você Edward? Como um garoto de Los Angeles veio parar nesse fim de mundo? - Perguntei divertidamente com a intenção de tirar o foco de mim.











A sala ficou em silêncio e eu me perguntei o que tinha falado de errado. Me preparei para pedir desculpas quando a voz dele saiu baixa.









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Notas finais do capítulo

Enfim meninas, eu fiquei bastante tempo longe daqui por que uma avó minha foi internada e eu passei uns meses no Rio, ajudando a cuidar dela. Espero que vocês continuem lendo e comentando, me desculpem de verdade.



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