Os Filhos De Nice escrita por Renan Andrews


Capítulo 2
Recebemos Uma Visita




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– Mas como... o que... – Tentava dizer Lyan, tocando nas asas.

– Não me pergunte nada – disse eu. De alguma forma, eu não me senti estranho, nem nada. Pelo contrario, estava feliz.

Então, Lyan arrancou uma pena da minha asa esquerda.

– AAAI! – gritei. No mesmo momento, as assas se tornaram rígidas e as penas duras como aço. As asas pareceram muito mais pesadas.

Lyan observou a pena branca.

– Isso não é uma pena comum, é.. é... dura. – gaguejou ele.

Ele olhou para a parede. Escolhendo um alvo, e atirou a pena que planou como uma flecha e fincou a ponta na parede como a ponta de uma faca.

 – Nossa! – disse ele surpreso.

Ele observou as minhas costas, as asas haviam formado dois cortes no meu pijama. Exatamente nos dois pontos onde haviam pequenas cicatrizes.

– Você também tem essas cicatrizes, Lyan – disse eu – Será que você vai... criar asas também. Mas... por que asas? Como?

Estava muito confuso. Nesse mesmo momento a campainha tocou. – Ding Dong.

Meu irmão desceu a escada correndo, e olhou pelo olho mágico. Fiquei observando pela escada, não queria que ninguém me visse. Afinal, seria muito comum você ver um pré-adolescente com asas.

Fechei os olhos. Concentrei-me. Quando abri os olhos, já não tinha mais asas. Percebi que tinha controle sobre elas.

Desci pra ver quem estava na porta. Quando desci, uma menina ruiva, com olhos verdes estava conversando com meu irmão. Do lado dela havia uma menina loira, com olhos cinza. E uma menina com cabelos negros, e olhos azul, que de vez em quando pareciam brilhar.

– ... é urgente – consegui ouvir o que eles diziam enquanto descia as escadas.

– O que está acontecendo? – perguntei. – Posso ajudar?

A garota de olhos azuis brilhantes olhou para mim.

– Precisamos ir! – Disse ela. – Meu nome é Lucy. Essa é Annabeth, e essa é Rachel.

– Sim – disse Rachel – Vocês são diferentes dos outros, precisam vir conosco, antes que algo ruim aconteça.

Nesse momento, o carro do meu pai apareceu em frente de casa. Meu pai saiu. Ele se chama Victor. É alto, cabelo castanho claro, e tem olhos azuis bem claros, como os meus e do meu irmão.

– O que está havendo aqui? – Perguntou ele.

– Já é hora – disse Annabeth – Eles precisam ir para o acampamento. Lucy sentiu a aura de semideuses.

– E já faz uma semana que tenho tido visões deles – completou Rachel.

Meu pai não pareceu tão confuso quanto nós.

– Torci pra que esse dia não chegasse. – disse ele, em um tom meio triste.

Nós éramos muito apegados ao nosso pai.

– Vocês têm que ir com elas, elas vão te ajudar. O acampamento é o único lugar seguro pra vocês.

Olhei para ele com expressão de “mas o que é isso?”.

– Vocês fazem 13 anos amanhã. – disse ele pensativo. – Quero dizer! É hoje!

– Hoje? – Perguntou Lucy – Já são meia-noite. Então sua mãe deve reclamá-lo hoje.

– Como é que... ? – disse Lyan confuso.

– Algum sinal. – Disse Rachel

– Tipo aparecer um par de asas assim que um falcão olha pela janela? – disse eu.

Todos me encararam. Confusos.

– Asas? – disse Annabeth.

– Sim. – concordei.

Fechei os olhos. Pensei no ar. No vento. Como na hora em que as asas apareceram na primeira vez. E de repente. Elas apareceram

Uma luz me cercou e a Lyan. A mesma águia que vira no quarto apareceu na porta. As asas começaram a brilhar. E de repente. Um símbolo de um falcão apareceu brilhando nas nossas cabeças.

– As forças aladas de Zeus. – disse Annabeth olhando para nós. – Vocês são filhos de uma das forças aladas.


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