Capitulo 5

-Eu escolho ir me embora.

-Escolha errada. Diz Rafael ao mesmo tempo que puxa Catarina contra si.

-Os teus olhos dizem uma coisa porquê que estas a negar o que eles transmitem. Diz Rafael ao olhar para os olhos de Catarina.

-Queres ficar porque sou eu ou porque sou igual ao meu irmão?

-Porque…porque és tu.

Rafael beija Catarina mas desta vez é correspondido.

-Gostas do meu beijo porque sou eu ou porque sou igual ao meu irmão?

-É melhor não responder, eu já não estou em mim. Diz Catarina confusa por causa da situação.

-Responde, preciso de saber.

Catarina tenta sair do quarto de Rafael mas não consegue porque Rafael agarra-a pela mão esquerda.

-É melhor ir andando, a serio.

Rafael beija-a outra vez e outra vez e Catarina não consegue reagir.

Catarina afasta de repente Rafael perto de si, Catarina estava com a cara corada e estava um pouco confusa.

-Eu gosto que me beijes, mas não acredito que vou dizer isto mas…quando beijas-me eu sinto algo mais mas quando beijava o teu irmão não sentia nada.

-oh! Meu deus eu estou tão confusa.

-Desculpa, agora e melhor ires.

-Eu estou a fazer com que respondas, para que eu fique satisfeito, estou a ser egoísta.

-Vai! Vai embora! Desculpa. Diz Rafael a sentir-se mal com o que fez a Catarina.

Catarina sai a correr do quarto de Rafael e ao descer as escadas ouve um excerto da conversa dos pais de Rafael.

-Não quero que o Rafael entre noutra depressão, já chega o que tivemos de ultrapassar. Disse a mãe de Rafael

-Eu sei querida, mas também temos de aceitar as escolhas dele.

-O Rafael teve numa depressão? Ao dizer isto Catarina repara que os pais de Rafael deram conta que ela ouviu a conversa.

-Catarina por favor venha cá.

Catarina começa a andar cada vez mais rápido á medida que a mãe de Rafael a chamava e andava para a tentar alcança-la

-Por favor, precisas de saber que quem conheces-te na verdade foi o Rafael.

Catarina parou há frente da porta com a mão no puxador da porta.

-Como?

-Nunca soubeste que o Guilherme tinha um irmão porque ele fez com que o Rafael fosse 2 semanas para Londres para se aproximar de ti.

-Só descobrimos isso depois de o Rafael ter entrado em depressão. Diz o pai de Rafael.

-Então quer dizer que com quem eu falava no Messenger era Rafael e não o Guilherme.

-Oh meu deus! Estou cada vez mais confusa.

-Acredito, mas o que estamos a dizer é a pura das verdades.

-Então o Guilherme enganou-me?

-Sim Catarina e também nos enganou.

-Eu não acredito. Mal acaba a frase Catarina abre a porta e sai para a correr a correr.

Rafael através da sua janela vê, Catarina a correr na rua.

-Meu querido maninho a verdade vem sempre ao de cima.

-Tu não vais tê-la. Diz uma sombra que estava no quarto de Rafael.

-Mesmo morto tu não deixas de ser o que sempre era, um canalha!

Uma rajada de vento entra através duma janela que abre do nada.

-Ela não é tua! Diz a sombra e de repente o ambiente do quarto fica sossegado e a janela fecha-se sozinha.

-Nem penses, desta vez não vou ser fraco. Diz Rafael a olhar para a rua através da janela do quarto.

Já há 2 dias que Catarina andava a faltar ás aulas.

A preocupação de Rafael já estava no máximo.

-Filipa…Filipa onde esta a Catarina? Perguntou Rafael a Filipa que estava num lugar á frete dele mas mais á direita.

-Não sei, ela não me atende o telemóvel e nem responde ás minhas mensagens. Disse Filipa em tom baixo para Rafael.

-Oh meu deus, não devia ter feito aquilo.

-Aquilo o que? Perguntou Filipa curiosa.

Rafael mandou um bilhete para Filipa ás escondidas na aula, a expressão da cara  dela mudou ao ler o que estava no bilhete.

Toca para sair da aula.

Já no recreio Filipa dá uma belinha ao Rafael.

-Mas és maluco ou fazes-te? Diz Filipa para Rafael.

-Não tive culpa, eu conto-te toda a verdade.

Rafael contou e quanto mais contava mais a cara de Filipa ficava como pedra de tanto surpresa com a historia.

-Mas afinal, o Guilherme era…

-Sim, ele era aquilo que não viam. Diz Rafael para Filipa.

-Temos de encontrar a Catarina. Diz Filipa ao subir as escadas em direcção á saída.

-Eu estou muito preocupada com…

-Eu também. Diz Rafael interrompendo a Filipa.

-Dá-me o numero de telemóvel da Catarina. Disse Rafael á Filipa.

Filipa escreve no telemóvel do Rafael o numero de Catarina.

Rafael telefona para Catarina, fica a esperar um pouco, mas ela não atende o suspance aumenta.

-Atende, vá lá! Diz Rafael.

De repente ouve-se a voz de Catarina, estava a soluçar e ouvia-se o som de carros, mas onde estava Catarina?

-Catarina é o Rafael, onde estás?

-Deixa-me em paz, mas como tens o meu numero?

-A Filipa deu-mo, mas isso não é importante.

-O importante é saber onde estás? Perguntou Rafael preocupado.

-Deixa-me… porque não me deixas em paz!

-Eu não te quero ver mais á minha frente. Depois de acabar de falar Catarina desliga o telemóvel.

Rafael e Filipa ficaram mais preocupados do que já estavam.

-Eu sei onde ela está.

-Onde ela esta Rafael?

-Ela esta naquela estrada maldita.