Sakura, a Estrela que não se Apaga escrita por TreinadorX


Capítulo 13
Sakura na França - parte 4




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Como lemos no capítulo anterior, Sakura e Shoran estavam encurralados por um homem que trabalhava para a misteriosa organização Rosa Negra.

SHORAN – Eu não percebi que estávamos sendo seguidos.

SAKURA – E agora?

Os dois estavam lado a lado, e o homem se aproximou deles.

HOMEM – Me entregue a mascara e a bolsa.

Sakura, que estava com a mascara, a entrega para o homem, e ele por sua vez começa a andar de costas até a saída para em seguida fugir correndo.

SAKURA – As Cartas Sakura! Não podemos deixa-los ir.

SHORAN – E não vamos... ligue para o Eriol para saber da Tomoyo.

Enquanto Sakura usa o celular, Shoran correu atrás do homem, que estava com a mascara e as Cartas Sakura, mas cortando o caminho, pulando os muros, graças a sua agilidade, conseguiu pular nele bem na saída do castelo e desarma-lo em seguida.

HOMEM – Me larga moleque.

SHORAN – Olha o que o moleque te faz. (dando um soco no homem) - Te peguei.

Com o soco, Shoran fez o homem ficar desacordado e ele nota a mascara no meio da rua, mas quando ia pegá-la, um outro homem em uma moto passou pelo local e pegou a mascara para em seguida sumir no horizonte para desespero de Shoran, que chutava o ar, por frustração, e Sakura chega em seguida.

SAKURA – O que houve? (notando o homem no chão)

SHORAN – Eu consegui pegar esse aí, mas a mascara foi levada por outro... pelo menos deixaram as Cartas Sakura.

SAKURA – Ainda bem. (pegando a bolsa no chão)

SHORAN – E a Tomoyo? (ele falava enquanto mexia no homem desacordado)

SAKURA – A Tomoyo está ótima... o Eriol disse que foi como se fosse um passe de mágica.(rindo)

SHORAN – E sabemos que foi.(rindo) – Então não precisamos mais da mascara. (e depois fazendo cara séria) - Mas agora devemos saber o que esse homem queria com ela, como ele sabia das Cartas Sakura?

Shoran se fez a mesma pergunta várias vezes assim com a própria Sakura, que já tinha percebido que nos últimos tempos tem acontecido coisas estranhas na vida dela, mas tanto um como o outro não tinham a resposta para suas perguntas, e enquanto isso, aquele motoqueiro, que ficou com a mascara, estava telefonando para John Keller.

JOHN – Você está com a mascara?

MOTOQUEIRO – Sim, o senhor tinha razão em me colocar no apoio... mas um de nossos homens ficou no caminho, não seria melhor executa-lo? Ele pode denuncia-lo.

JOHN – Não há necessidade, embora tenha falhado, ele é membro do 1º time da Rosa Negra, pessoas assim não falam.

MOTOQUEIRO – O senhor é quem sabe... o que faço com a mascara?

JOHN – Leve-a para sede da Rosa Negra em Paris.

Ao desligar o telefone, John Keller esfrega as mãos de contentamento, mas essa alegria é interrompida pela expressão ruim no rosto de Eric, que ouviu toda a conversa.

ERIC – Você usou um homem armado para ir atrás de uma menina, como pode fazer isso?

JOHN – Sakura Kinomoto não é uma simples menina, ela tem poderes e você sabe disso.

ERIC – Eu não posso mais participar disso pai... eu vou voltar para Los Angeles.(ele sai da sala)

JOHN – Eric! Volte aqui!

John gritava para o filho, mas ele fingia que não ouvia, pois o desapontamento era enorme, e enquanto isso Sakura e Shoran tinham carregado o homem desacordado para dentro do castelo e lá Sakura o acordou com a carta da água.

HOMEM – Onde estou?(acordando e vendo que estava molhado)

SHORAN – Você está aqui para responder algumas perguntas... quem te mandou vir atrás de nós?

HOMEM – Acha mesmo que vou responder a isso?

SAKURA – Nós não queremos te fazer mal, por favor moço, por que quer tanto a mascara?(o homem permanecia calado)

SHORAN – Ele não vai falar Sakura... vem.(puxando Sakura com ele para longe)

SAKURA – O que faremos com ele?

SHORAN – Vamos leva-lo para as autoridades, que iram cuidar dele.(olhando para o homem) – Ouviu amigo!

HOMEM – Vocês acham que venceram, mas a Rosa Negra é mais forte.

O Homem quebra o dedo mínimo e depois desmaia, e estranhando o comportamento dele, Shoran se agacha para examina-lo.

SHORAN – Ele está morto!(verificando o pulso dele)

SAKURA – Não é possível! Ele só quebrou o dedo.(vendo o nervosismo dela, Shoran levanta)

SHORAN – Não há mais nada que se possa fazer... vamos embora.

SAKURA – Está certo.

Shoran coloca a mão no ombro de Sakura para conforta-la por ter visto uma cena tão chocante, e em seguida ambos vão embora.

DIA SEGUINTE

Era uma bela manhã parisiense e na residência Daidouji, Tomoyo e Sonomi recebiam de forma sorridente Sakura e Eriol.

SAKURA – Qual é a urgência, Tomoyo? Você me parece bem.

TOMOYO – A minha saúde está ótima, não foi por isso que pedi para me ver.(sorrindo muito)

SAKURA – Então por que seria?

TOMOYO – A minha mãe deixou que eu voltasse com você para o Japão.

SONOMI – Eu já falei com teu pai, Sakura e ele aprovou que a Tomoyo more com vocês até minha volta.

SAKURA – Verdade?! Mas isso é maravilhoso.(ela vai abraçar a amiga)

ERIOL – Essas duas ficam mais bem juntas.

SONOMI – Eu vou pessoalmente organizar a documentação para que Tomoyo possa estudar em Tomoeda o mais rápido possível.

Sonomi da um beijo na testa de Tomoyo e a deixa com seus amigos e quando ela sai do quarto, Shoran entra em seguida e se junta aos demais.

TOMOYO – Shoran?! Você veio se despedir?

SHORAN – Também, eu falei com um dos policiais que levaram o corpo daquele homem, e ele me disse que o cara morreu porque no lugar de um osso do dedo mínimo, ele tinha colocado um tubinho com veneno letal.

ERIOL – Entendi, ele se matou para não falar nada.

SAKURA – Mas eu ouvi-o falar algo sobre uma rosa negra ou coisa parecida... eu não entendi nada.

SHORAN – “Rosa Negra? Eu já ouvi esse nome antes.” (pensando e sem falar para os outros)

ERIOL – Seja ele quem for, a pessoa para quem ele estava trabalhando deve ser muito importante.

SAKURA – O que me pergunto era, como ele soube onde estávamos?

ERIOL – Eu desconfio de Sabrine e seu pai, depois do acontecido fui falar com eles e descobri que já tinham se mudado, sem deixar vestígios.

TOMOYO – E ela que se dizia minha amiga.(meio triste) - Não vamos falar de coisas tristes.(feliz em voltar com Sakura) - Devemos comemorar a minha recuperação.

SHORAN – Eu gostaria, mas não posso...eu já estou com minha viagem de volta para Hong Kong marcada, eu só vim me despedir.

Ao ouvir aquelas palavras, Sakura voltou a ter tristeza no olhar e ficar com o coração apertado.

SAKURA – “Ele já vai! Vai voltar para tal de Fei.” (pensando e de costas para Shoran)

SHORAN – Adeus para todos!

Shoran deu as costas para os amigo e foi embora, e Sakura nem se virou para vê-lo ir, chamando a atenção dos outros.

TOMOYO – Você não vai atrás dele?

SAKURA – Para que? Não é a mim que ele ama... ele deixou isso bem claro.(enxugando uma lágrima)

TOMOYO – Você vai ficar bem?

SAKURA – Claro Tomoyo! Eu não posso ficar abatida com isso, tenho um namorado me esperando em Tóquio e é para ele que vou voltar.(tentando ficar alegre)

ERIOL – … assim que se fala Sakura.

SAKURA – Então como disse a Tomoyo, vamos comemorar a recuperação dela e a sua volta para o Japão.

Sakura abraça os amigos, muito felizes com a notícia do retorno de Tomoyo ao Japão.

HORAS MAIS TARDE

Já desembarcando em Hong Kong, Shoran foi recebido por Fei Wong, sua namorada, e pelo pai dela, Zhang.

SHORAN – O que faz aqui Fei? Devia estar descansando.

FEI – … que o papai disse que você se encontrou com tua ex-namorada e eu fiquei preocupada e...

SHORAN – Eu já te disse que meu amor é só teu.(dando um beijo na boca dela) - Não precisa duvidar disso.

ZHANG – A minha filha só é um pouco insegura.

SHORAN – Tudo bem senhor Wong, mas não devia traze-la se ela ainda está meio adoentada... mas aproveitando que está aqui, eu gostaria de saber o que o senhor sabe sobre Rosa Negra.

ZHANG – Rosa Negra?! (ele fica nervoso) - Eu não sei de nada.(suando muito) - Por que a pergunta?

SHORAN – Eu e a Sakura fomos ameaçados por um homem que falou da Rosa Negra... e me lembrei que o senhor uma vez mencionou Rosa Negra em teu quarto.

ZHANG – Você ouviu mal, eu estava falando de uma amiga que gostava de rosas negras e fiquei meio sem graça porque não queria que soubesse que gostava dela.(Mas Shoran ficou meio desconfiado)

SHORAN – Mesmo? O senhor tem certeza que não está escondendo nada.(Zhang fica mais nervoso)

FEI – Espere Shoran! Se meu pai disse que não foi nada, eu acredito nele.

SHORAN – Mas Fei, eu...

ZHANG – Eu não sei o que aconteceu na França com você e tua ex, mas meu pai não tem nada com isso, ele é um homem simples e trabalhador... esqueça essa história por favor e não incomode mais meu pai.

SHORAN – O que não faço por você?(ele a beija de novo) - Eu juro que não incomodo mais teu pai.

FEI – ”timo! Agora podemos ir.

SHORAN – Vão na frente, pois eu vou telefonar para minha mãe.

Fei e Zhang concordam e vão na frente, e quando eles ficam andando, Shoran olhava com desconfiança para Zhang.

SHORAN – “Tudo bem, Fei, eu não vou incomodar seu pai mas posso perguntar para outras pessoas.” (pensando)

Shoran queria saber mais sobre a Rosa Negra e não descansaria enquanto não soubesse de algo, e enquanto isso no mesmo instante, Sakura e Tomoyo desembarcavam em Tóquio e foram recebidas por Fujisaka.

SAKURA – Oi papai.(ela foi abraçar o pai)

FUJISAKA – Que bom vê-la de volta Sakura.(depois ele olha para Tomoyo) - O mesmo digo a você Tomoyo, há quanto tempo?

TOMOYO – Parece que faz séculos.

FUJISAKA – Eu já falei com tua mãe, e você será muito bem recebida em casa... não terá as mordomias de tua casa terá muito carinho.

TOMOYO – Eu só precisava ficar perto da minha amiga.(olhando para Sakura)

SAKURA – Eu também, Tomoyo.

FUJISAKA – Então vamos meninas.

Fujisaka pegou as malas de Tomoyo, e assim todos foram para casa dos Kinomoto.


Próximo capítulo = Tomoyo e Eric, amor de primeira viagem – parte 1

 


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