Give It Up escrita por Niin


Capítulo 30
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Notas iniciais do capítulo

OOI GALERA!
Bão de mais?
Espero que sim..
Então, finalmente uh? hahaha
To postando hoje porque amanhã é dia das mães então acho que não vou ter tanto tempo.
EEEE...
Capítulo com cenas... amh.. restritas(?) sei lá... kkkk'
Beeijo



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Acordei e senti algumas coisas nada cômodas, havia algo um tanto quanto pesado em cima de mim e o quarto estava muito iluminado pro meu gosto.
Grunhindo, eu acordei e escondi a cabeça embaixo do travesseiro. Do travesseiro branco?
Contra a minha vontade, tirei o da cabeça e olhei pra ele alguns segundos. Eu tenho um travesseiro branco?
Os meus são preto, roxo, vermelho ou até azul muito escuro… Mas branco?
A coisa pesada se movimentou saindo de cima de mim e me virei a contra gosto, percebi o que a coisa pesada era e gritei.
Ele abriu os olhos assustado e tapou minha boca.
– O que está fazendo? - Perguntou aos sussurros
Respirei fundo, tentando me lembrar o que eu estava fazendo aqui.
Tirei a mão dele da minha boca e pisquei várias vezes, ele usou essa mão para acariciar minha bochecha e eu continuei pensando em retrospectiva, lembrando da noite de ontem.
– Vampira? Você teve pesadelo? Achou que tinha um cachorro aqui?
Enquanto ele falava, meu pensamento retrógrado voou até uma cena específica e eu arregalei os olhos. Oh merda!

Gates deve ter pensado que eu virei uma retardada mental, não que eu ligue, mas ele começou a estalar os dedos e balançar a mão na minha frente. - Vampira?
– Eu… Tenho que ir. - Disse tentando me levantar.
– São seis e vinte da manhã! - Ele disse me segurando na cama.
– Melhor ainda. - Eu disse me desvencilhando dele e sentando.
Ele bagunçou os cabelos e grunhiu, sentando também.
– Tá, vamos. Vai querer passar na padaria?
– Não. - Disse ficando em pé e indo para o banheiro, pegar minha blusa.
Enquanto eu trocava de blusa, ops esqueci de fechar a porta, ele entrou e se curvou, apoiando os cotovelos na pia e ligando a água, bloqueando minha passagem.

Fiquei parada enquanto ele lavava o rosto e escovava os dentes naquela maldita posição de Corcunda de Notredame, quando ele voltou a parecer gente, eu passei por detrás de seu corpo, dobrando a blusa dele e colocando-a sobre a cama.
Andei para a porta, mas ates de alcançá-la, ele me segurou e me virou.
– Calma, um minuto a mais ou a menos não vai determinar seus pais te verem.
– Eu tenho que chegar antes das sete no mínimo.
Ele passou os braços pela minha cintura e eu me curvei pra trás. - Por que sete?
– Porque é a hora que meu pai sai pra trabalhar.
– E ele vai no seu quarto ver se você está acordada?
– Não normalmente, mas agora…
– Você fugiu e deixou a porta aberta?
– Não… Mas ele pode ficar gritando até eu responder.
– Relaxa, são seis e meia no máximo.
– Ok, então tchau.
– Eu vou te levar.
– Então me leve!
Ele rolou os olhos e pegou a camisa que eu estava usando, colocando-a e sorrindo pra mim.
– Vamos então.
Não era adepta a essa ideia, mas como estava com pressa aceitei a carona.

Entramos no carro e eu estava tremendo, oh eu não devia ter ficado.
– Dormiu bem? - Perguntou com um sorriso amigável.
– Umh? Ah, dormi. Obrigada.
Ele parou na porta de casa e eu tirei o cinto, abrindo a porta rápido, mas sua mão segurou meu braço com força antes de eu sair.
Me virei e vi o me olhar sugestivamente. - Obrigada pela carona. - Disse sorrindo forçado e ele rolou os olhos, me puxando pra perto.
Eu não tinha exata certeza se era uma boa ideia, mas já era tarde demais, a boca dele já estava na minha.

Ele continuou me puxando, soltou o próprio cinto e se virou, segurando minha perna e cintura, me puxando pro colo.
– Ahh… Gates…
Ele me ignorou e apertou minha cintura, me puxando mais.
– Gates? Me larga!
– Deixa de ser chata!
– Lembra que eu fugi do meu maldito castigo e tenho que voltar pro quarto agora?
Ele bufou e me soltou, eu sorri e saí de lá, correndo para o lado da casa, escalando as treliças e entrando no quarto.
Meu celular tinha cinquenta ligações perdidas de John, resolvi ligar de volta e descobri que ele só queria me fazer descer pra jantar.

Meus pais brigaram comigo quando me viram de manhã, me perguntaram porque eu não atendia o telefone ou falava com eles, falei que estava irritada e com fones no máximo, estranhamente, eles acreditaram e ficou por isso mesmo.

John os convenceu de que seria melhor para mim se eu passasse um tempo com ele, só aceitei porque não queria ficar presa em casa.
Ele me levou ao cinema e assistimos filmes de drama, terror eu já tinha visto os em cartaz, e eu ri bastante.

Quando cheguei em casa, já de noite, eu tive uma surpresa muito estranha.
– Olá filha, tem um amigo seu no quarto.
– Amigo? Eu nem tenho… Jimmy?
– Não, não é esse o nome dele.
Franzi a testa e subi as escadas, abri a porta e encontrei Gates fuçando meu notebook.
– O que você pensa que está fazendo aqui?
– Sua mãe me deixou entrar.
– Por que?
– Falei pra ela que vim te fazer companhia durante seu castigo.
– Acho que ela não entendeu o propósito do castigo.
Ele deu de ombros e sorriu sacana - Você era uma criança fofa.
Rolei os olhos e fui até lá, fechando o notebook com força.
– Isso não é da sua conta.
– Aposto que Knox viu essas fotos todas.
Sorri irônica e fui pro guarda roupa, jogando minha bolsa lá e depois me virei pra ele, que estava sentado na cadeira com os braços cruzados.
– Que?
– Nada. O que quer fazer?
– Dormir.
Ele deu de ombros - Então vamos.
– Não era um convite.
– Como se eu me importasse.
Rolei os olhos e tirei os sapatos, me jogando na cama de bruços, peguei meu ipod e fui jogar Army of Darkness mais um dos meus jogos idiotas do ipod.

Senti a cama afundar do meu lado e reprimi um suspiro cansado, ele me puxou e colou meu corpo no dele, tirou meu cabelo e encostou no meu ombro.
– O que está fazendo?
– Jogando.
– Por que está sempre jogando essas coisas estranhas?
– Eu gosto.
– E o jogo do gatinho?
– Meu recorde é um milhão e sei lá quanto, não tem mais graça.
Ele riu e beijou meu pescoço - E qual é o objetivo desse?
– Ganhar do exército de caveirinhas.
– Parece entediante.
– Entediante é você e suas críticas aos meus joguinhos.
Ele riu e me beijou de novo. - Desculpe.
– Umph. Morri! Viu? - Disse irritada
– E a culpa é minha?
– De quem mais seria?
– Sua, é claro.
Fechei a cara e ele riu, segurando minha nuca e me puxando para um beijo. Soltei uma das mãos do ipod e coloquei em seu cabelo.
– Jade, eu trouxe um lanchinho! - A voz alegre da minha mãe foi audível no corredor e eu soltei a boca dele para olhar.

Ela vinha saltitante com uma bandeja de salgadinhos e refrigerante, ela ficava muito empolgada quando via pessoas além do Knox aqui.
E por falar nisso, qual não foi a cara de espanto dela ao ver Gates tão grudado em mim?
– Obrigada mãe.
– Qual é o seu nome mesmo? - Perguntou amável pra ele
– Brian.
– Ah, desculpe! Eu não sabia que vocês estavam namorando.
– Começamos ontem.
– Hoje. - Murmurei e ele riu
– Eu nem sabia que você tinha terminado com o Knox!
Eu a olhei cortante, não que eu realmente ligasse para Gates estar ali ouvindo, eu ligava porque agora o nome Knox me irritava!
– Vou deixar isso aqui, se precisarem de alguma coisa…
– Obrigado. - Ele disse sorrindo e eu voltei ao meu jogo.
– Que lindo, sendo educado com minha mãe.
– Tenho que ser, vai que a sogra não gosta de mim?
Sorri amarelo e ele beijou meu ombro. - Com fome?
– Estou.
Me virei na cama e fui até os salgados e o refri, ela era mesmo muito feliz.

Estava servindo o refrigerante, quando ele veio por trás de mim e me abraçou.
– Quer ajuda?
– O que? Quer fazer um momento “Gohst” newage?
Ele riu e mordeu meu pescoço - Vamo lá, só falta a musiquinha.
Rolei os olhos e fechei a garrafa, entregando-lhe seu copo.
Me soltei dele e peguei meu sprite, sentando na cama e olhando a janela.
– Como você conseguiu sair mesmo estando de castigo? - Perguntou encostando na escrivaninha.
– John os convenceu a me deixar passar o dia fora da prisão.
– Ah se eles soubessem que você fugiu nas primeiras horas do castigo.
– Sh!!! - Eu disse levantando e tapando sua boca - Deixa de ser idiota!
Ele riu e segurou minha mão, puxando-a para baixo e segurando-a. - Ok, eu não falo mais, desculpa.
Rolei os olhos e tentei puxar minha mão, mas ele não deixou, entrelaçando os dedos nos meus e me puxando mais pra perto.

Não tinha exata certeza se era uma boa ideia, mas acabei parando com o corpo quase colado ao dele, que virou o resto da bebida na boca e deixou o copo de lado, passando um braço na minha cintura.
– Então, meu pai resolveu fazer uma viagem de família, embora eu ache que é simplesmente para ficar longe da minha mãe.
– Boa viagem.
– Ele me disse para te chamar.
– Estou de castigo por fugir de casa e viajar com vocês, pensa de novo.
Ele sorriu e me puxou mais pra perto, beijando minha bochecha - Não consegue convencê-los?
– Não.
– Não vai nem tentar?
– É sem propósito.
– Ok. Eu vou amanhã e volto em uma semana.
– Boa viagem.
O celular dele começou a tocar, e eu me soltei, encostando ao seu lado e comendo bolinhas de queijo.

Gates conversou um pouco com, aparentemente, o pai dele, depois me disse que tinha que ir e me deu um beijo, saindo pela porta.
Fui pra cama e deitei, olhando o teto por algum tempo e depois suspirando. Demorei, mas acabei dormindo.


Minha primeira semana de presa foi entediante, fiquei ouvindo música e dormindo os dias inteiros, as pessoas me ligavam e eu deixava tocar até desligar, então cansei do barulho e desliguei o celular, jogando-o na cômoda.


Era noite e eu estava deitada com as pernas pro alto na parede, encarando meus pés, não me pergunte o porque, quando ouvi um barulho na janela, olhei pra lá e vi Gates através do vidro.
Franzi a testa e rolei de lado, me levantando e andando até lá.
– O que está fazendo aqui?
– Tentei te ligar a semana inteira, o que aconteceu com seu celular?
– Tomaram. - Menti descaradamente.
Ele fez careta e pulou pra dentro do quarto. - Pena. Hey! Eu descobri que o nosso CD sai nas lojas de disco.
– Que bom pra vocês. - Eu disse sem muita animação, me jogando na cama de novo.
– Sua empolgação comigo é tanta que me emociona. - Disse se sentando ao meu lado.
– Desculpe, ficar presa uma semana me deixa com um humor ainda pior.
– Por que não fugiu?
– Meu pai pediu a vizinha do lado para me observar.
– Então ela me viu subindo?
– Não, relaxa. Meus pais saíram e ela agora é minha babá, está sentada lá em baixo e vem aqui de tempos em tempos.
– E ela bate na porta?
– Acho que sim. Eu estou sempre com o fone então não sei.
– E seu irmão?
– Casa da namorada.
Ele deitou do meu lado e me puxou pra perto. - Se você quiser ir lá pra casa.
– Claro, só colocar minha irmã gêmea para fingir que sou eu e podemos ir.
Ele riu e brincou com meu cabelo. - Ok, péssima ideia.
– Você acha? - Perguntei irônica
– Vou ficar com você então.
– Também não é uma boa ideia.
– Por que?
– Porque ela entra aqui para verificar, e como eu vou explicar? “De repente surgiu um cara no meu quarto”?
– Não. Eu me escondo, sei lá.
Rolei os olhos e sentei na cama. - Fica aí.

Saí do quarto e desci as escadas, Sra. Brown estava sentada assistindo Tv, eu fui para a cozinha e peguei pacotes de batata e garrafas de refrigerante e água.
– Aonde você vai Jadelyn?
– Dormir.
– Você sabe que eu tenho que trancar sua janela.
– Ótimo! - Eu disse irritada subindo os degraus de dois em dois, entrei no meu quarto e Brian estava deitado com os braços por trás da cabeça. - Vai pro banheiro e fica lá até eu te chamar. - Ele franziu a testa e eu rolei os olhos - Agora!
Ele pulou da cama e entrou lá, pouco depois a velha maldita entrou e passou a chave na minha janela, saiu do quarto com a mesma e eu tranquei a porta do quarto.

Fui ao banheiro e Gates estava olhando meus cremes.
– Quer emprestado? - Perguntei irônica e ele se virou pra mim rolando os olhos.
– Quero.
– Pega o que quiser.
Ele veio andando com cara de bunda pra mim. - Posso sair?
– Pode, ah sim. Está preso aqui, a velha trancou a janela.
– Não importa. - Ele disse tirando a camisa e jogando-a no encosto da cadeira, tirou os sapatos e encostou-os ao lado da cama.
– Eu trouxe isso aqui. - Disse apontando para as coisas em cima da mesa - Se quiser…
– Obrigado. - Disse seco.
– Ficou com raiva da história dos cremes? - Perguntei rindo e sentando na cama.
– Não exatamente.
– O que te deu então?
– Por que você não leva a sério Vampira?
– Não levo o quê a sério?
– A gente!
Franzi a testa - Ahh, por que nós não somos casados?
Ele rolou os olhos e pegou uma garrafa de coca no meio dos sprite. - Quer saber? Foda-se. - Disse irritado e veio pra cama, sentando do meu lado.
– Qual é! Não precisa ficar com raiva!
– E como exatamente é pra eu ficar?
– Normal! Nós não temos quarenta anos pra você querer levar tudo a sério.
– E nem dez pra você não levar nada a sério!
– Sem DR por favor?
Ele rolou os olhos e foi beber o líquido preto nojento, eu levantei e peguei um pijama, indo trocar de roupa no banheiro.

Voltei pro quarto e ele estava passando os canais na TV, puxei os cobertores e deitei sob os mesmos, ficando de buços e olhando para baixo para ver a TV.
Ele não deixava em um canal, mudava de cinco em cinco segundos e isso acabou me irritando, me ergui e tomei o controle de sua mão.
– Que foi agora?
– Quer assistir TV ou um slideshow da programação?
– E o que isso importa?
– Me irrita!
– Tudo te irrita!
– Argh! Não! Para! Não me venha com briguinha! Eu não estou com paciência pra isso.
Ele bufou e levantou, indo pro meu banheiro. - Você tem algum fósforo?
– Não sei, o senhor chaminé esqueceu?
– Acho que meu isqueiro acabou o gás.
– Deve ter lá em baixo. - Eu disse e me levantei da cama - E eu estou indo pegar, mas não é pra achar que eu não odeio isso.

Ele sorriu encostado no batente, eu saí do maldito quarto e desci as escadas, a velha ainda estava lá.
– Esqueceu algo Jadelyn?
– Sim.
– Quer ajuda?
– Não!
Fui para a cozinha e abri o armário ao lado do fogão, pegando uma caixinha de fósforos.
– O que vai fazer com isso?
– Não é da sua conta.
– Claro que é. Vou ligar para os seus pais!
– Ligue! - Eu gritei já do alto da escada. Andei ao quarto e bati a porta, trancando-a em seguida.
– Tudo bem?
– Toma seus malditos fósforos e me deixa em paz! - Disse jogando a caixinha nele e me deitando de novo.

Algum tempo depois, ele saiu do banheiro, fechando a porta atrás de si, mas ainda assim trazendo o cheiro de cigarro com ele, deitou na cama ao meu lado e me encarou.
– Então… Por que você está puta?
– A velha maldita está ameaçando ligar para os meus pais.
– E qual o problema?
– Se eu der mais trabalho fico de castigo pra sempre!
Ele torceu os lábios e virou de lado, passando um braço pela minha cintura e me puxando pra perto.
– Relaxa, ela não vai fazer nada.
– Velha maldita. Devia ir pro inferno.

Ele riu puxando minha nuca, me apoiei nos cotovelos e o deixei me puxar pra cima, beijando minha boca com calma, e aquele gosto maldito de cigarro me fez quebrar o beijo.
– Que foi?
– Cigarro.
Ele rolou os olhos e puxou meu corpo para cima do dele. - Que que tem?
– Deixa gosto idiota.
– Desculpa ok? Mas esquece isso.
– Como? Fingindo que eu não odeio?
Ele fez um barulho estranho e alto, algo entre cansado e irritado.
– JADELYN? - A velha gritou batendo na porta - Que barulho foi esse?
– Fui eu grunhindo no meu tédio.
– Abra a porta!
– Não!
– Jadelyn!
– Não vou abrir caramba!
– Jade, você não pode causar mais problemas, lembra? - Sussurrou
– Não ligo.
– Jadelyn Martin!
– Estou dormindo!
Ele riu e beijou minha mandíbula. - Abre Jade, é melhor do que se ferrar mais.
Afundei meu rosto na curva de seu pescoço, ouvindo a velha maldita gritar do lado de fora e Gates rir na minha orelha.

Me ajeitei sobre seu corpo grunhindo, já estava acostumada ao cheiro irritante e aos gritos da velha. Ergui meu corpo e olhei para ele, que sorriu e levou uma das mãos ao meu rosto, acariciando-o de leve.
– Não vai mesmo abrir?
– Não!
Ele riu e me puxou pra baixo, beijando minha boca calmamente, me puxando pra cima e me ajeitando sobre seu corpo.

Coloquei as mãos sobre seus braços e apertei-os, arranhando-o de leve e partindo o beijo de novo.
– O gosto de cigarro ainda te incomoda?
– Sim, mas não é isso.
– O que?
Levantei da cama e abri a porta minimamente. Ela não estava mais lá, então saí e fui para a sala. - Sra. Brown? - Chamei e vi a velhinha me olhar feio.
– Resolveu abrir a porta?
– Estou de TPM ok? Vou dormir agora, por favor não me incomode.
– Ótimo. Vou para casa, se vir algo suspeito eu volto.
– Ok.
Voltei pro quarto e tranquei a porta, Gates estava deitado com os braços para trás, ele me encarou e sorriu.
– Resolveu?
– Sim. Ela está indo embora.
– Ótimo, vem aqui então. - Disse abrindo os braços na cama.
Rolei os olhos e fui até lá, arrastando pela cama até ficar ao seu lado, ele me segurou e me puxou para si.

Deitei sobre seu peito e ele me abraçou passando as mãos pelo meu cabelo e brincando com o mesmo.
– Sono?
– Acho que sim.
Ficamos abraçados um tempo e eu percebi que não tinha sono nenhum.
– Então, sobre os cds… - Disse virando a cabeça e apoiando o queixo no peito dele.
– O que tem eles?
– Você disse que eles estavam vendendo…
– Ah. - Ele disse e sorriu - Estão, eu perguntei pro cara da loja de discos se ele me recomendava e ele disse que várias pessoas estavam comprando.
Sorri e beijei seu ombro - Que bom pra vocês.

Ele me puxou pra cima de seu corpo e me ajeitou, beijando minha boca, então eu percebi…
– Qual é o seu problema? Custa ficar de calça na minha cama?
– Eu vou dormir aqui, quer que eu durma de calça jeans?
Semicerrei os olhos pra ele, que riu e me puxou de volta tomando minha boca e trazendo o gosto irritante de volta.
Vou acabar virando fumante passiva desse jeito.

Quebrei o beijo e fiz careta. - Sério, vou te arrumar umas balinhas de menta.
Ele gargalhou e puxou meu pescoço para baixo - Se faz tanta questão, não vou beijar sua boca. - Disse e passou o nariz contornando meu queixo e escorregando o rosto para o pescoço, onde começou a beijar.
Ri e arranhei seus braços em resposta, sentindo sua boca brincar em minha pele.
Ele trocou as posições, colocando-se sobre mim e mordendo meu ombro, antes de voltar ao pescoço.
Passei os braços por seus ombros, levando uma mão ao seu cabelo e a outra passei pelo braço, acariciando-o e arranhando de leve.

Coloquei as pernas ao redor de seu quadril, abraçando-o com elas, desci as mãos por suas costas, quando cheguei a cintura, subi as mãos pela frente arranhando de leve a pele dele.
– Posso beijar a boca agora? Ou você ainda vai me encher o saco? - Perguntou sorrindo sacana.
Eu ri e trouxe a boca dele a minha, ele respondeu forçando o copo para baixo, suspirei enquanto passava as mãos pelas costas musculosas.
Gates passou todo o peso para um braço, passando uma mão pelo meu corpo enrolando os dedos na bainha da minha blusa, erguendo-a até abaixo dos seios, brincando com a pele da barriga.
Forcei-o a virar, saindo de cima de mim e deitando na cama. Sentei em sua barriga e tirei a blusa, para depois voltar a beijá-lo.

Ele colocou um braço em minha cintura, forçando-a para baixo, contra seu quadril, me apertando contra sua ereção e me fazendo gemer.
Parei de beijá-lo, e mordi seu ombro, arranhando seus braços, enquanto ele acariciava minhas costas, abrindo o fecho do sutiã.
Ajudei-o a tirar a peça e voltei a brincar com a boca em seus ombros, peito e pescoço, arranhando a barriga de leve.
– Cansei. - Ele disse rindo e me empurrou pro lado, voltando a ficar por cima.
– Nós vamos ter muitos problemas com isso. - Disse rindo e ele cobriu minha boca com a dele.
– Não vamos, eu sou mais forte. - Disse se afastando e depois voltando a beijar minha boca, mas foi por poucos segundos, pois resolveu que meus seios eram mais interessantes e foi beijá-los.
Brinquei com seus cabelos enquanto gemia pelas carícias, até puxá-lo para cima de novo, procurando por sua boca urgente.

Ele desceu com as mãos pelo meu corpo, puxando o short, soltei sua cintura para ajudá-lo, e logo a peça já estava perdida pelo chão do meu quarto.
Assim que conseguiu tirar o short, apertou o quadril no meu, gemendo e me obrigando a fazer o mesmo.
Enquanto nos beijávamos, ele esfregava o corpo no meu, acabando completamente com meus pensamentos racionais.
– Espera ai. - Ele sussurrou contra minha boca e saiu de cima de mim, pegando a calça no chão e tirando a carteira, procurando alguma coisa.
Esfreguei o rosto enquanto esperava que ele voltasse para baixo das cobertas.
– Syn! - Chamei manhosa pela demora e logo ele estava de volta.
– Calma Vampira. - Disse rindo e beijou meu pescoço, puxando a calcinha para baixo. - Quantos tipos de calcinha de caveira você tem? - Perguntou sorrindo.
– Muitos. - Disse pegando-a da mão dele e jogando em algum canto, depois puxei sua nuca, trazendo a boca para a minha.
Ele se posicionou entre minhas pernas e me olhou como se pedindo permissão, eu ri, e puxei-o de volta, mordendo seu ombro.
Gates começou a impulsionar o quadril contra mim devagar, o que eu não entendi muito bem para falar a verdade.
– Você sabe que eu não sou virgem, certo? - Perguntei sorrindo e ele concordou.
Aumentando a velocidade, me fazendo morder os lábios para conter os gemidos.

Arranhei suas costas e mordi seu pescoço a medida que ele aumentava a velocidade, gemíamos alto, o que me fez agradecer por estar sozinha com ele nessa casa gigante e cheia de ecos.
Chegamos ao ápice e ele gemeu, caindo sobre mim ofegante, passei os braços por suas costas brincando com os cabelos negros, respirando com dificuldade.
Quando se recuperou ele saiu de cima de mim, deitando ao meu lado e me puxando para o peito.


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Notas finais do capítulo

Liked? hahaha
Espero que sim...
Enfim.
Caso ainda não tenham visto, eu estou com uma nova fic, a Duality:
https://www.fanfiction.com.br/historia/219063/Duality
Passem lá para me deixar feliiz =D
Beeeeijo



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