Imprevistos Do Amor escrita por DebsHellen


Capítulo 14
Capítulo 11.


Notas iniciais do capítulo

Tá pequeno, mas tá valendo. o/ Nem ia postar hj, então aproveitem minha bondade. *-*
Boa leitura!



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Capítulo 11.

“A FELICIDADE É SABER O QUE SE QUER E QUERÊ-LO APAIXONADAMENTE.”

– Félicien Marceau

PDV Bella

Era um sonho? Uma ilusão idiota da minha mente fantasiosa? Ou eu realmente ouvi o que Edward disse? Ele estava apaixonado por mim mesmo? Me amava como disse durante a noite?

Ah, meu Deus! Eu só podia estar sonhando!

Vagarosamente despertei da melhor noite que já tive em toda a minha vida. Assim que abri os olhos, deparei-me com Edward deitado ao meu lado dormindo como um anjo. O meu anjo. Seu rosto estava sereno, os cabelos bagunçados, os lábios levemente inchados e as mãos e pernas possessivamente agarradas ao meu corpo.

Não era sonho. Era a mais pura realidade. Ele estava aqui. Ele disse tudo o que eu ouvi. Ele me ama! Ah meu Deus!!!

Tive que rir dos meus pensamentos estranhos e eufóricos. Garanto que se estivesse de pé já estaria dançando pelo quarto devido a minha felicidade. Mas eu estava deitada nos braços dele, não perderia a chance de ficar ao lado dele por nada nesse mundo.

Eu estava apaixonada, estava amando e isso me deixava extremamente feliz. Finalmente sinto aquilo que tanto desejei e embora talvez nem mereça, sei que sou correspondida.

Não havia melhor hora para encerrar essa vida nesse trabalho. Agora eu me despedia desse mundo sujo e imoral e iria recomeçar minha vida e ainda teria a sorte de ter Edward ao meu lado. Era bom demais para ser verdade!

- Vou ficar com inveja desses pensamentos. – ele sussurrou em meu ouvido e só então percebi que ele já acordara.

- Oi, amor. – disse toda melosa.

- Diz de novo. – pediu.

- Dizer o quê?

- O que você disse. Repete do que você me chamou. – ele sorriu.

- Eu disse ‘oi, amor’. – sorri e toquei seu rosto.

- Tão bom. – ele sussurrou.

- O que é tão bom? – franzi a testa.

- Ouvir você me chamar de amor. – sorriu e depois roubou um beijo meu – Estou tão apaixonado e feliz em saber que você também está. Ainda nem acredito que não estou sonhando.

- Somos dois, então. – beijei seus lábios levemente e subi em cima dele ficando sentada em sua barriga, suas mãos foram diretamente para meu quadril segurando-me firmemente – O quer fazer hoje?

- Não sei. O que você quer fazer?

- Também não sei. – fiz uma careta e ele riu.

- Você já comprou um lugar pra morar? Ou vai alugar?

- Vou alugar, eu acho.

- E já foi ver algum?

- Já. Fiquei de dar a resposta amanhã.

- Posso te pedir uma coisa, Bella?

Eu sorri involuntariamente. Depois de anos sendo chamada de ‘Anabelle’ e sendo chamada assim por ele durante dois meses, era ótimo ouvi-lo dizer meu nome.

- Pode pedir. – respondi.

- Sei que nos conhecemos há pouco tempo e que isso é estranho. – ele se mexeu e acabou sentando, mas ainda me manteve sentada em seu colo – Mas quero que saiba que tudo o que disse e fiz essa noite foi verdadeiro. Eu realmente te amo e quero ficar com você, não me importa no que trabalhou e o que fez. Eu te amo. Por isso, já que você corresponde os meus sentimentos como disse ontem à noite, gostaria de saber se não quer morar comigo?

- Eu..? Morar...? Com você...? – perguntei em choque.

- Sim. Você vai estudar durante o dia e eu vou trabalhar. E moramos juntos e passamos as noites juntos como um casal de namorados.

- Namorados?!

- É. Eu te amo, você me ama. Nada mais natural do que namorarmos. – ele deu de ombros e depois deu um tapa na própria testa – Mas que burro que eu sou.

- O que foi? – será que desistiu da idéia de morarmos juntos?!

- Como que eu posso dizer que somos namorados se nem fiz o pedido? – ele balançou a cabeça e fez uma careta – Sou um burro mesmo. – me olhou sério depois e segurou meu rosto com uma das mãos - Enfim, Bella, você aceita ser minha namorada?

Seus olhos estavam em expectativa. Seu sorriso era pequeno, talvez oculto pelo nervosismo e o medo que eu dissesse não. Mas os olhos, os olhos diziam tudo. Ele estava louco para que minha resposta fosse positiva. E eu queria isso também.

- Sim. – disse e sorri – Aceito ser sua namorada, Edward.

- Te amo.

Foi só o que ele disse antes de colar os lábios aos meus e me deitar na cama para fazermos amor como tanto queríamos. Perdemos um tempo nisso, mas não demos importância. Só depois de satisfeitos e de banho tomado é que voltamos a falar sobre morarmos juntos. E é claro que aceitei. Não havia por que não aceitar.

Edward pegou a carteira e começou a contar o dinheiro para me pagar e eu corri para impedi-lo.

- Não, não, não, não. – disse convicta – Nada de pagamentos aqui!

- Como não? – ele insistiu – Sei que você me ama e eu te amo dez vezes mais, mas essa foi sua última noite de trabalho aqui e eu vou pagar, sim.

- Mas Edward, eu não fiz um programa. – eu disse triste – Eu estive com você como o homem que amo, não como um cliente qualquer.

- Eu sei. E eu estive com você porque te amo e você me enlouquece. – segurou meu rosto carinhosamente – Mas nada disso anula o fato de que era sua última noite de trabalho aqui. Além disso, Carmen também precisa desse dinheiro e as outras mulheres da casa vão ficar irritadas se notarem que eu não paguei.

- Mas...

- Chega, amor. Não discuta comigo. Essa é a verdade. Para nós, a noite foi de um amor verdadeiro e intenso; mas para quem está lá fora, foi só um programa longo. Não posso sair daqui sem pagar.

- Ok, você tem razão.

- Obrigado por entender. – me pegou no colo e me beijou – O que pretende fazer hoje?

- Nada. Minhas malas já estão prontas, só vou me despedir das meninas e descansar.

- E o que acha de almoçarmos juntos?

- Almoçar...? Eu e você?

- Não exatamente. – sorriu – Meu irmão e minha cunhada pediram para convidá-la para almoçar na casa deles.

- Não sei se é uma boa idéia, amor. Você mesmo disse que sua família te causou problemas quando falou que rompeu o noivado com Tanya. Não acho que essa seja a hora de me conhecerem ainda.

- Bobagem! – ele deu de ombros – Terão que aceitar que te amo. Além disso, Emmett e Rosalie foram os únicos que me apoiaram. Adoraria te apresentar para eles.

- Tá certo. – o abracei – Mas que fique claro que eu vou morrendo de medo.

Ele apenas riu e me beijou. Nos arrumamos, descemos, paguei Carmen e despedi-me dela e de Claire e fomos em direção à casa do irmão dele... Deus me ajude e que dê tudo certo!


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Notas finais do capítulo

Que lindos juntos, né?! Vão almoçar na casa do Emmett... Ai, ai... vai ser um ótimo almoço.
Beijos, até semana que vem. o/



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