Inverno Lunar - 3 Temporada escrita por Eos-Sama


Capítulo 4
A Elite Reunida! Um Novo Segredo!




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Mais tarde naquele dia, algumas pessoas chegavam entre intervalos  de 10 a 15 minutos, e entravam na caverna. As pessoas estavam cobertas com uma capa cheia de folhas e raízes, assim podiam se camuflar pela mata.

- Venham, rápido! Não podemos levantar suspeitas! – Dizia uma voz.

As pessoas entravam dentro da caverna e então uma delas levantava a mão e magicamente uma pedra surgia, selando a entrada. Logo podia se notar que a caverna tinha seu brilho interior, devido a algumas substâncias desconhecidas que escorriam pelas paredes, deixando o ambiente mais claro e de cor azulada.

- Que bom que vieram até aqui pessoal. Disse a voz.

A pessoa que acabou de falar, retirava a capa. Era Gakupo.

- Espero que tenha um bom motivo para me chamar, Gakupo! – Disse uma voz.

A pessoa que acabou de falar, retirava também sua capa. Era Miku. As outras pessoas eram Rin, Len, Kaito, Meiko, Lily, Miki, Piko, Haku, Neru, Ritsu, Teto e Ruko. Também tiravam suas capas e então se sentaram e fizeram um círculo para que todos olhassem para cada um dos integrantes.

- Miku, se eu não te chamasse, é por que não seria tão grave a situação! – Disse Gakupo.

- Está certo, mas o que está havendo afinal? – Perguntou Miku.

- As pessoas que estão na lista. – Respondeu Len.

- O que tem essas pessoas? Para mim parecem ser pessoas normais. – Comentou Haku.

- Não é o que parece, Haku. – Disse Gakupo.

- O que tem de errado nelas? – Perguntou Miki.

- Estão possuídas! – Respondeu Gakupo.

- Possuídas? Pelo que? – Perguntou Lily.

- Pelo Olho de Matryoshka. – Respondeu Gakupo.

- Olho de Matryoshka? O que é isso? – Perguntou Kaito.

- Eu já ouvi falar... – Comentou Ritsu.

- Eu também. – Disse Ruko.

- Nunca ouvi falar! – Disse Meiko.

- O que é essa coisa? – Perguntou Teto.

- Espera, isso me soa familiar... – Disse Piko

- O que é que soa familiar, Piko? – Perguntou Neru.

- Nós também podemos usar! Não é Gakupo? – Perguntou Piko

- Não exatamente, Piko. – Respondeu Gakupo.

Gakupo suspirou. Então ele ficou olhando em volta, para cada rosto presente ali.

- O Olho de Matryoshka, é na verdade uma técnica de controle mental, onde a vítima acaba tendo de alguma forma, seus poderes que estão adormecidos em seu espírito, sendo liberados. O detalhe assustador dessa técnica é que ela só age nas pessoas que de alguma forma, se sentem fracas de espírito, ou seja, que não possuem confiança em si mesmo, ou quando uma pessoa perdeu alguém que era importante e deseja vingança. Essa técnica ela força o espirito a liberar um poder do qual a pessoa ainda não tem como ter controle.

- Entendo, ela é diferente da qual podemos usar... – Comentou Piko.

- Até aí eu entendi, mas então, por que eles conseguem agir naturalmente, sobre a influência dessa técnica? Achei que eles morreriam em questão de segundos por não suportar tamanha pressão sobre seus corpos... – Comentou Neru.

- Sim, é exatamente essa, a desvantagem dessa técnica, Neru. – Disse Gakupo.

- Só há uma pessoa capaz de usar esse poder livremente... – Comentou Miku.

- Quem? – Perguntaram todos, exceto Gakupo.

Miku ficou em silêncio por alguns segundos e então suspirou.

- É a Gumi... – Disse Miku.

- O QUE? MAS ELA NOS PROMETEU QUE NÃO USARIA ESSA TÉCNICA EM HUMANOS! – Gritou Meiko.

- Gumi? Não, vocês só podem estar enganados... Eu a conheço muito bem e ela não faria isso. – Disse Miki.

- Exatamente, Miki. – Comentou Gakupo.

- O que quer dizer Gakupo? – Perguntou Rin.

- Quero dizer que não tem como a Gumi, usar essa técnica sem nós sabermos que ela está usando, Rin. – Respondeu Gakupo.

- Ainda não entendi. – Disse Rin.

- Rin, esqueceu que também podemos usar essa técnica? – Perguntou Miku.

- Nós podemos? Eu nem sabia que podíamos usar!- Respondeu Rin.

- Sim, podemos usar, mas a diferença de nossa técnica para essa atual, é que ela está consumindo a alma da pessoa que a usa. – Comentou Gakupo.

- Diferente da nossa, que só podemos apenas controlar a mente.

- Quer dizer então que... – Dizia Ritsu.

- Sim, ou alguém sequestrou a Gumi e roubou os poderes dela, ou então ela está morta. – Comentou Gakupo.

- Mas quem teria tamanho poder para enfrentar a Gumi? – Perguntou Kaito.

- Ainda não sabemos, mas vamos descobrir logo. – Respondeu Gakupo.

- Certo, então vocês já sabem, nossa prioridade agora é encontrar a Gumi! Não perdoarei falhas! – Disse Miku.

- Sim! – Responderam todos.

A pedra que selava a caverna sumia e então todas as pessoas que estavam ali foram saindo uma a uma rapidamente, sumindo do local. Então, horas depois, pela noite...

- Al, eu vou dormir, qualquer coisa não deixe de nos avisar! – Disse Mizki.

- Certo! – Disse Al.

- Eu também vou dormir. Boa noite Al. – Disse Yuma.

Mizki e Yuma foram dormir em uma tenda que armaram de forma improvisada por ali mesmo. Al ficou de guarda.

- Merda, eu sabia que devia ter posto pedra na hora... – Comentou Al.

Al estava perto da fogueira assando um pedaço de carne de javali que havia caçado antes, quando ele escutou ruídos vindo de uma moita que estava atrás dele. Al se levantou e foi ver o que estava havendo.  Quando ele chegou perto e ia mexer na moita, algo saía dela de repente. Al se assusta e pula para trás. Quando ele olha para frente, ele via que era apenas um gato selvagem.

- Filho da mãe... – Disse Al.

Al se levantou e quando virou para olhar a fogueira, ele via uma garota de cabelos verdes e curtos,  usava uma capa preta que cobria todo o corpo. Tinha alguns piercings no rosto e anéis que cobriam o nariz. Seus olhos não tinha vida mas tinha uma coloração vermelha escura.

- V-Você... – Disse Al.

- Sim, sou eu... – Disse a garota.

Al não teve como reagir, bastou apenas ele olhar para ela uma vez e ele acabara caíndo no chão ajoelhado. Al levara as mãos nos olhos, mas não sentia ardência. Logo quando ele se levantou, seus olhos tomaram a forma de um caleidoscópio, alternando entre marrom e preto.

- Você nem resistiu... Estou surpresa contigo, Al... – Disse a garota.

- Eu realmente estava cego, Gumi... – Disse Al.

- Certo, agora vamos indo. – Disse Gumi.

De repente Yuma saía da tenda e ia até onde Al estava.

- Ei Al, o que está havendo hein... Com quem está falando? – Perguntou Yuma.

- Mate-o! – Disse Gumi.

Al se virou e então apontou o indicador para frente. Logo uma pequena esfera que emitia raios em sua órbita, surgia e ia aumentando rapidamente, logo um raio era disparado, acertando diretamente o coração de Yuma.

Yuma não teve como se esquivar e então, seu corpo, já sem vida, caía lentamente sobre o chão.

- Tch, ele é mais esperto do que imaginava. – Disse Gumi.

Para a surpresa de ambos, o corpo de Yuma virava uma enorme gosma escura e se infiltrava na terra.

- Merda! Ele escapou! – Disse Al.

- Não se preocupe, Al. Isso prova que ele será útil para nós também. – Disse Gumi.

- Está certo Gumi. – Disse Al.

Gumi e Al saíram dali. Minutos depois , Yuma surgia de trás de uma árvore, segurando Mizki nos braços.

- Gumi... Não pode ser... – Disse Yuma.

Enquanto isso, em um outro lugar do continente... Em uma velha cabana no deserto...

- Mestra, o que vamos fazer agora? – Perguntou Kanami.

- Apenas aguarde mais um pouco, Kanami. Tw está vindo com o material que eu pedi. – Respondeu uma voz.

- Sim mestra! – Disse Kanami.

Minutos depois, Tw entrava dentro da casa e fechava a porta. Ele usava vestes que cobriam todo seu corpo, inclusive a cabeça, para se proteger das tempestades de areia.

- Mestra, aqui está o que pediu. – Disse Tw.

- Ótimo, bem na hora! – Disse a voz.

A garota, retirava do embrulho, um cetro dourado com a cabeça de um gato na ponta.

- Aqui está meus servos... O cetro de See-U... – Disse a voz.

- Com ele poderei fazer o que quiser...

- Mestra, o que esse cetro faz? – Perguntou Kanami.

- Ele pode realizar desejos, minha cara serva. – Respondeu a voz.

- Mas para isso precisamos reviver See-U. O problema é saber o local onde ela está enterrada. Dizem que o local é amaldiçoado por gatos fantasmas que devoram a alma de quem se atreve a entrar no túmulo dela.

- Mas como conseguiu obter o cetro, mestra? – Perguntou Tw

- Graças a um amigo, ele entendia de arqueologia e essas coisas. Mas isso não importa. – Respondeu a voz.

- Agora vamos, meus servos! Temos um trabalho a fazer!

A garota, junto de Kanami e Tw, sumiram do local. Enquanto isso, em uma outra dimensão, onde o local parecia ser apenas um enorme quarto com vários tipos de objetos que flutuavam por toda parte e o chão parecendo um tabuleiro de xadrez...

- O que acha disso? – Disse uma voz.

- Interessante. Será que eles vão conseguir impedí-la? – Disse outra voz.

- Talvez. Vamos esperar para ver...

Continua...


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