Little New Life escrita por Lady Holmes


Capítulo 30
Sonhos se tornando realidade


Notas iniciais do capítulo

Não me matem, eu acabei de roubar o note para poder postar isso, o médico ainda não me liberou o uso... Morrendo de dor, só para dizer, mas viva. Espero que gostem e comentem, aceitando recomendações!! HAUAHUA :**



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/168570/chapter/30

Acordei gritando na manhã seguinte.

- Suze! - Mione disse, preocupada. - Suze! - Quando eu finalmente consegui entender que aquilo era um sonho e abri os olhos, vendo que ainda estava no dormitório, sorri.

- Eu estou bem! - Disse, um pouco brava. Não gostava que as pessoas me sacudissem.

- Ok, então... ESTAMOS ATRASADAS! - Revirei os olhos colocando o uniforme o mais rápido possível. Chegamos e Ron e Harry nos esperavam.

- Vamos nos atrasar... Para a aula no Snape! Vocês são malucas?

- Não... - Com o tempo, eu comecei a compreender o que estava acontecendo. O sonho que tive na noite anterior me assustava, mas eu mantinha o controle.

- Cadê o Jesse? - Jake apareceu, abrindo um sorriso.

- Não o vi ainda esta manhã. - Disse sorrindo. Corremos para aula, pulando o café da manhã.

Aula do Snape era junto da Sonserina, ou seja: dois idiotas na mesma sala. Paul e Severo eram as duas coisas que eu mais odiava, e que todos podiam ver, em Hogwarts.

O problema é que nesse dia, nem um e nem outro estavam na sala.

- Porque Snape não veio dar aula? - Mione disse.

- Eu não sei, mas devemos comemorar. - Disse Ron, rindo. Era Dumbledore na sala, começando a falar sobre alguma poção, mas então eu percebi. Snape, Paul e Jesse estavam sumidos. Dois deslocadores e um fantasma. Isso não podia ser bom.

- Professor Dumbledore?

- Sim Senhorita Simon.

- Eu... Eu acho que você sabem quem começou a colocar o plano em ação. - Eu disse. Toda a sala, incluindo meu irmão e meus amigos me encararam.

- O que a senhorita quer dizer? - Ele disse.

- Que eu preciso da Espada que está em sua sala, para voltar no tempo. - Foi o que eu respondi.

- Suze, você está bem? - Mione disse, ao meu lado.

- Paul e Snape não estão aqui... Jesse sumiu... - Minha cabeça começou a doer e eu encarei Dumbledore. - Preciso da espada agora Alvo! - E então sai correndo da sala. Mas antes disso, me virei para Harry e disse:

- Cedrico falou comigo, ele quer dizer a Cho que a ama e sempre amará, mas que ela deve seguir em frente. Confio em você para dizê-la. - Então eu corri.

- Suzannah Simon! O que você quer dizer com isso? - Alvo Dumbledore andava atrás de mim. 

- Professor Dumbledore! Ele esta com Jesse! - Eu disse, entre lágrimas.

Voldemort está com meu namorado fantasma, provavelmente indo atrás de Salazar, com dois deslocadores ao seu dispor. O que eu tenho?

Sou uma péssima bruxa, em quem ninguém está acreditando, apaixonada por um fantasma.

- Suze! -O trio vinha atrás de mim, ao lado de Dumbledore. Minha mente estava sucumbindo as trevas, aquelas que Tom colocava no meu coração. Dor, medo, raiva, porque eu me sentia assim?

- Senhorita Simon? - Eu me virei, furiosa com o diretor.

- Eu preciso ajudar! Sou a única que pode voltar no tempo, e se ele levou Jesse... Eu irei.

- Nós vamos com você! - Harry disse.

- Não! Você não pode correr esse risco! - Eu disse. Nada disso, Harry não iria correr esse risco.

- Nós iremos com você! - Respondeu Mione.

- Somos seus amigos, - disse Ron.

- E amigos de Jesse, ou quase. - Harry disse.

- Vocês não podem correr esse risco! Eu nunca deixo ninguém lutar minhas batalhas. - Respondi, chorosa.

- Então você vai deixar.  - Disse Harry. Bem, foi quando dois fantasma idiotas que eu não agüentava mais apareceram.

- Ah não, não vocês e não agora! - Eu disse furiosa.

- Senhor e Senhora Diego... - Dumbledore começou mas eu mal esperei que Maria abrisse o sorriso e corri, com o punho pronto.

- Sabe Maria, você sabe escolher os piores momentos para aparecer. - E concedi meu melhor soco.

- Sua vaca! - Maria me respondeu. Percebi que Alvo e Diego estavam em uma batalha, onde eu temia por Alvo. Provavelmente ele era bom com uma varinha, mas varinhas não iriam adiantar ali.

- Ok, agora eu estou brava, realmente brava. - Eu a derrubei por alguns segundos, me preparando para derrotá-la. Foi quando percebi que Alvo estava com problemas.  E eu sabia que havia uma maneira, mesmo que ela não me agradasse em nada. Agarrei os cabelos de Maria e me imaginei no maldito lugar de sempre. Névoa e um corredor ridículo.

Quando chegamos lá, Maria deu um chilique, dizendo que fugiria mais uma vez, mas o porteiro, um velho amigo, a puxou pelo vestido e a jogou em uma porta.

Uma vadia a menos.

Quando voltei, Alvo estava no chão, sendo chutado até a morte, agarrei a gravata de Diego, o levando para o mesmo lugar que a mulher.

Ele não aceitou com tanta facilidade, mas, por sorte, meu amigo porteiro era bom de luta. Melhor que Diego e o levou para outra porta, separada da mulher.

Um homicida a menos.

Quando voltei por fim, o trio estava levando Alvo para a ala hospitalar.

- Não! Eu precisos as senha, e da espada e o que eu devo fazer para voltar no tempo. - Eu me aproximei do corpo, quase morto do diretor e então ele sussurrou:

- Pegue a espada e se imagine no tempo de Salazar. Feche os olhos e imagine como o mundo deveria ser naquela época... A senha é torta de abóbora. - E ele desmaiou.

- O que aconteceu aqui? Alvo! - Minerva apareceu.

- Fantasmas... Eles não irão voltar, nunca mais. - Eu respondi. E sai correndo em direção a sala do diretor, com o trio ao meu encalço.  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!