Little New Life escrita por Lady Holmes
Notas iniciais do capítulo
OIOIOI!! BOM CAP P TODAS VOCÊS
Já era noite quando eu me preparava para pular a janela. Em uma mochila, o equipamento exorcismo que Brad havia me ajudado a comprar. Mione e Ginny estavam se preparando para deitar, e eu, para fazer um maldito exorcismo.
- E isso é perigoso? - Mione pediu.
- Bem, a primeira vez, metade da escola caiu sobre mim, e a segunda eu nem tive chances já que Maria e Diego quase me mataram. Digamos que não é a coisa mais fácil...
- E porque você não deixa alguém ir com você? - Disse Ginny.
- Olha, mesmo que fossem... Vocês nem podem vê-lo, é algo que eu tenho que fazer e fim. - Eu disse, indo em direção a janela. Mas quando eu estava chegando na grama eu vi um vulto.
- Fugindo? - Abri um sorriso.
- Lupin?
- Então, vamos exorcizar um fantasma. - Considerei, ele pelo menos veria o fantasma, o que seria melhor do que muitos. E isso manteria Jesse longe.
- Então, vamos logo, Padre D não gosta de esperar. - Lupin estendeu a mão, me oferecendo para aparatarmos. Aceitei.
Estavamos na missão a noite. Eu já não era muito fã de lá de dia, quanto mais a noite.
- Bem, vamos começar isso logo, quanto antes eu mandar esse idiota embora, antes eu posso voltar a dormir.
- Ah, virei prioridade mínima para a mediadorazinha? - Meducci estava ali.
- Bem, assim não precisamos te chamar. - Eu ri. Padre D. começou a falar as palavras em latim, enquanto balançava a bola dourada com vapor em um circulo.
- Se você acha que vou sentar e assistir, está enganada Suze.
- Pode vir Meducci, estou esperando por isso. - E ele veio. Lupin tentou se meter na frente mas eu o afastei.
- Essa briga é minha, e fim. - E parti pra cima.
Michael parecia ter aprendido alguma coisa depois de ter apanhando de Jesse. Ele investiu com o punho direito na minha cara, mas acabou errando. Eu Também o fiz, mas também errei.
Seria uma guerra complicada.
Mas nunca fui fã da facilidade. Sou Suzannah Simon Potter, eu sei ganhar muito bem.
Era o que eu acreditava até Voldy mau aparecer.
É, ele não é muito bom com os momentos, eu percebi.
- E então Suzannah... Quem é o garoto?
- Não te interessa. - eu disse, firme.
- Que isso... Eu gostei dele, com um treinamento de Diego ele poderia matá-la.
- Você não quer ser desagradável em outro lugar?
- Não.
- Vai se catar. - Eu respondi, enquanto acertava um soco no nariz de Meducci. Como sempre, a dor triplicou, me colocando no chão.
- Já cansou Suze? - Michael estava em pé na minha frente, me preparando para chutar. E junto com a dor de Voldy ele chutou. Com muita força. Eu não sabia onde Lupin e Padre D. estavam, parecia tudo escuro, eu talvez estivesse morrendo, quando eu lembrei:
- Você pode ir lá sempre que quiser, é só imaginar. - Não lembro quem me falou isso, mas eu compreendia e deduzi ser minha única chance.
Ergui a mão com dificuldade, e segurei a barra da calça dele. Imaginando aquele maldito lugar, odiando milhares de vezes ter que sonhar com aquilo, e pensando nos pesadelos que voltariam eu fechei os olhos e quando os abri, segundos depois, eu estava lá.
A mesma sala com um corredor infinito, cheia de portas e com névoa. Onde acima se via um céu estrelado e não se via nenhum chão. Olhei e constatei que Meducci estava junto, sorri.
- Bom, agora que você está no lugar que deveria, eu vou indo...- Mas ele segurou meu braço, com um olhar apavorado.
- Onde eu estou?
- No lugar que deveria, agora eu estou afim de voltar.
- Se você vai eu também vou! - Ele não me largava.
- Bem, Michael... Porque você não abre uma das portas? Eu fiquei sabendo que ali teria sua recompensa...
- Quem lhe falou isso, seu namorado fantasma? - Ele disse cético.
- Não, o porteiro. - E apontei para o gladiador que havia me recebido a primeira vez. Aquele que havia tido para não abrir NENHUMA porta e muito menos ir para luz. Ele me encarou, finalmente soltando meu braço e indo para porta mais perto. A abriu e desapareceu. Michael havia indo embora, finalmente.
- Você não deveria estar aqui. - O porteiro disse.
- Eu sei, mas não havia escolha. Tinha muita coisa acontecendo e... - A minha cabeça! Voldy não estava mais aqui, ele havia sumindo.
- Isso porque, eu lhe segui. - A mesma voz que flava comigo dentro da minha cabeça, era a voz que se encontrava atrás de mim naquele instante. Gelei.
- Ah não, me seguir? Já não basta ficar na minha cabeça? - Eu me virei para encarar um homem alto.
Eu digo homem, mas é porque não encontrei outra palavra para descrevê-lo. Ele tinha uma pele muito clara e fina. Usava uma capa preta comprida e era careca. Tinha unhas parecidas com garras compridas, e seus olhos...
Bem, seus olhos eram como os de uma cobra.
- Prazer em conhecê-la pessoalmente, Suzannah.
- Bem o prazer é todo seu. - Eu respondi, me afastando. Acho que por ele não estava mais em minha mente eu comecei a temê-lo. Só um pouquinho.
- Irreverente como sempre... Quando irá aprender a se colocar em seu lugar?
- Que tal, nunca? - Perguntei, me colocando em uma posição favorável para uma luta corpo a corpo. Mas era meio óbvio que Voldy era bom em duelos com a varinha. Não corpo a corpo, já que ele me olhou divertido e ergueu a varinha.
- Você acha que pode encostar um dedo em mim, Suzannah?
- Eu tenho certeza, Voldy. - E eu investi. Mas ele sumiu e apareceu ao meu lado, colocando a varinha em minha cabeça e dizendo:
- Cruccio. - Eu cai no chão, como das vezes que ele intensificava a dor. Agora eu sabia o que ele fazia, mas não sabia se isso era reconfortante ou muito pior.
- Grite! - Ele exigiu. Mas eu não o faria. Não mesmo. - Porque é tão teimosa? - Eu me levantei. Não me pergunte como, eu estava com raiva, ele não sabia quem eu era, pois bem, agora saberia.
- Porque você matou meus pais! E quer matar meu irmão, seu mostro.
- Você é a Potterzinha que desapareceu naquela noite! - Ele me olhou incrédulo. Agora que eu estava de pé, a dor era algo secundário, eu conseguia lutar contra ela. Eu me aproximei de uma Voldemort espantado e preparei o punho.
- Eu disse que conseguiria, Voldy. - E lhe dei um soco.
- Sua insolente! Não quer se juntar a mim, pois bem, será morta! - Ele disse, mas então dois bruxos apareceram. E eu conhecia um deles muito bem. Lily.
- Filha, se desloque de volta, rápido, não podemos segurá-lo muito tempo. - Disse o homem.
- Pai? - Meus olhos se encheram de lágrimas, eu queria abraça-loas mas não podia.
- Sim, mas agora você tem que ir.
- Vamos Suzinha. - Agora era meu outro pai, ele me abraçava me puxando para longe.
- Eu não sei como fazer pai... Não sei. - Ele abriu aquele velho sorriso cúmplice de quanto tomávamos café da manhã antes da mamãe levantar porque ela não gostava do cheiro do xarope.
- Você só precisa se imaginar lá, só isso. Como você veio, você volta. - Eu concordei, escutando Voldy gritar:
- Até mortos são um problema! - Meus verdadeiros pais, os Potters, se viraram um instante de disseram:
- Nós te amamos Suze, agora vá.
- Eu estarei lhe esperando com Jesse. - Meu pai disse. - Vá logo. - Eu concordei e fechei os olhos e me senti sugada daquele mundo, acordando em algo macio.
- Suze! - Eu sorri, era Jesse.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Logo voltaremos a Hogwarts e dai vai ser um pique que só. Feliz natal a todas vocês minhas linda *-*