Changed escrita por Shiroyuki


Capítulo 22
Capítulo 22 - Precisa conversar?


Notas iniciais do capítulo

"Talvez ela estivesse apenas complicando algo simples, no fim das contas, mas era isso o que ela fazia de melhor afinal."



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/168480/chapter/22

— Souma-san, espere! Não caminhe tão rápido… - Nadeshiko correu até Utau, conseguindo alcançá-la finalmente. No caminho para a educação física, entre o vestiário e a quadra de esportes, as duas seguiam com o resto da turma, usando seus uniformes de ginástica, para a aula. Utau não diminuiu o passo, nem ao ouvi-la. – Eu quero falar com você…

— Desculpe, Naddy, eu estou com pressa… - ela respondeu sem olhar para trás.

— Pressa do que? Você não gosta de educação física, sempre arranja desculpas para escapar, consegue um passe para a enfermaria e foge… - ela argumentou. Utau suspirou, freando de repente no meio do caminho, e forçando Nadeshiko a parar com ela.

— Certo, você venceu. Quer falar sobre o quê? – ela indagou de uma só vez, fazendo Nadeshiko ficar meio perdida com a atitude repentina. Ela vacilou por um instante, e então olhou ao redor. Percebendo que já estavam sozinhas, ela puxou Utau para o lado do prédio onde não seriam vistas pelo professor.

— Você não está agindo normalmente nos últimos dias, Souma-san… não conversa com ninguém, nem ri mais como antes… parece estar sempre perdida em algum pensamento triste, e nem ao menos responde quando alguma das garotas fala algo maldoso para você… e… b-bem, o Souma-kun falou que você está estranha em casa também, e não fala mais com ele, então eu pensei…

— Foi ele, não foi? Que pediu pra você falar comigo? – Utau franziu os olhos, cruzando os braços. Nadeshiko engoliu em seco.

— B-bem, eu admito que ele realmente pediu ajuda, por intermédio do meu irmão, mas eu iria falar com você de qualquer maneira…

Aquilo era o suficiente.

— Não aconteceu nada, está bem? Eu estou perfeitamente normal! Não preciso da preocupação dele, nem de ninguém, muito menos a sua! Eu fico muito melhor sozinha, sempre foi assim, por que agora seria diferente? – Utau elevou a voz sem nem perceber, e Nadeshiko se encolheu – Além do mais, você nem me conhece tão bem assim para saber o que é o meu “normal”! Então é melhor você ir brincar com o Tadase, ou seja lá o que vocês fazem juntos, e me deixar em paz!

Nadeshiko retesou, parecendo tensa, e seus olhos se estreitaram de uma forma que só poderia ser descrita como ameaçadora. Utau se arrependeu no mesmo minuto do que havia proferido, mas era tarde.

— Escuta bem o que eu estou dizendo, Souma! – o tom de voz de Nadeshiko se transformou drasticamente, e Utau tinha a mesma sensação de quando era repreendida pela sua mãe. Mesmo que ela fosse menor, agora, parecia mais alta e mais imponente. A sensação era de que se tentasse discutir, seria massacrada no mesmo instante. – Não é só o seu irmão que fica preocupado com você, eu e as outras garotas também ficamos, e você não tem o direito de questionar isso! – ela bradou com vontade, e Utau engoliu em seco – Se eu quiser saber o que está acontecendo, é porque eu me importo, e você só precisa contar o que houve! Estou querendo te ajudar! Se você ousar dizer qualquer coisa sobre “me deixar em paz” de novo, como uma daquelas adolescentes angustiadas de filmes americanos, eu vou fazer você engolir sua língua, está ouvindo bem? Agora desembucha logo, por que eu não tenho o dia todo. O que foi que aconteceu com você, hein?

Nadeshiko estava falando sério mesmo, e Utau se perguntava se aquela era a verdadeira personalidade da sua amiga. Não era surpresa que o irmão fizesse tudo o que ela pedia… com um gênio forte assim, ninguém poderia discutir com ela.

— N-naddy, eu… - assim que ela abriu a boca para falar, sua voz embargou, e antes que percebesse, lágrimas quentes saltavam dos seus olhos, como se estivessem ali o tempo todo só esperando para saírem. A expressão de Nadeshiko se abrandou, um pouco. – E-eu não sei como te contar, m-mas…

— Está tudo bem… - agora o tom dela voltou ao normal, calmo e controlado como sempre, e ela parecia mais como uma mãe compreensiva do que o demônio assustador de antes – Você não precisa me contar tudo, se não puder… apenas desabafe, vai fazer bem para você… É algum garoto?

Utau engasgou com as lágrimas, e fez sinal positivo com a cabeça. Nadeshiko se aproximou, abraçando-a cuidadosamente, e passando a mão na sua cabeça para acalmá-la. Nesse momento, Utau se sentiu muito confortável para falar, e parecia que toda aquela amargura que esteve segurando por tantos dias queria sair toda ao mesmo tempo. Nadeshiko era compreensiva, e a entenderia como ninguém mais. Além disso, era não era de fazer muitas perguntas, como Amu ou Yaya, então ela tinha certeza de que poderia confiar na amiga. As lágrimas atrapalhavam sua voz de sair.

— E-ele… ele sabe o que eu sinto por ele… e mesmo assim… -ela soluçou, e tentou respirar fundo – … m-mesmo assim… ouviu a confissão de outra g-garota… Eu vi tudo, e-ele não a rejeitou… - ela soluçou, a voz se tornando quase uma lamúria – Ele foi tão gentil… e-eu pensei que ele só era assim c-comigo, mas…

— Calma, Souma-san…

— N-não… - Utau cortou rapidamente – Não me chame por esse nome… - ela quase implorou, entre os dentes. Apenas de ouvir o mesmo sobrenome de Kukai referindo-se a ela, já causava uma dor pungente no peito. A lembrança de que eles eram “irmãos” e que ele nunca poderia ser de fato, o seu namorado. Isso era mais do que doloroso, era uma tortura, todos os dias, e se possível, ela preferia não ter que ouvir.

— Certo… Utau-san… - Nadeshiko não contrariou. Utau tentou secar as lágrimas com as costas das mãos, mas elas continuavam a cair sem parar.

— O q-que eu faço? Eu sempre fui tão egoísta e possessiva… e agora, tenho medo de agir assim com ele, e perdê-lo… eu não sei se estou errada, mas é que doeu tanto ver aquilo… eu tenho medo de ficar para trás… tenho medo que ele pense que aquela garota é mais interessante, mais fácil… menos problemática…

— Se esse garoto de que você está falando realmente a ama, ele não vai querer olhar para nenhuma outra garota. Você é linda, é inteligente e engraçada. Ele não teria porque querer qualquer outra garota que seja. Você só precisa confiar que ele foi sincero no que disse para você… Sabe, o Hotori-kun também é muito popular, e ele sempre recebe confissões das garotas… - Nadeshiko confessou, mais baixo, corando um pouco.

— E como você lida com isso? – Utau indagou, num fio de voz.

— Eu tenho vontade de arrancar a cabeça de cada uma dessas oferecidas – Nadeshiko disse com um sorriso, e Utau não duvidou nem por um segundo de que ela era mesmo capaz disso – Mas então eu penso no Hotori-kun, e no quanto eu confio nele. Eu sei que ele jamais faria nada pelas minhas costas, e eu acredito nos sentimentos que ele diz ter por mim. Então, enfrento isso de forma natural. Você também tem que aprender confiar no que esse garoto disse para você. Já tentou falar com ele sobre isso?

— Não. Eu estive evitando ele desde aquele dia… - Utau admitiu, pouco confiante.

— Então, o problema aqui é a falta de diálogo. Você só precisa dizer como se sente, e eu tenho certeza de que ele entenderá. Se os sentimentos dele são sinceros, e você acredita nisso, então não pense no que os outros fazem. Pense apenas em vocês dois. – Nadeshiko sorriu mais uma vez, e Utau assentiu, tentando retribuir ao sorriso, secando as lágrimas insistentes - Seja sincera sobre o que pensa dele, também… Como ele a faz se sentir?

— Ele… ele faz com que eu me sinta livre… - ela balbuciou, sentindo o rosto queimar – Como se nada fosse impossível. Ele me ajudou quando eu me sentia mal… e iluminou toda a minha vida, só com um sorriso… Ele me mostrou o que era a verdadeira felicidade, que nada tinha a ver com a vida que eu levava antes de conhecê-lo. Eu sinto como se eu vivesse no escuro, e só quando ele entrou na minha vida, a luz chegou. É como se ele fosse… o meu Sol…

— Exatamente, Utau-san! É isso o que você tem que dizer a ele… - Nadeshiko encorajou - Seja sincera sobre como você se sente, e tenha uma conversa aberta com ele, diga tudo isso o que pensa…

— Aí é que está o problema… - Utau hesitou – Eu não sou boa com conversas… Sempre acabo me exaltando, e jogando toda a culpa em cima dele, piorando tudo…

— Então encontre outra forma de se expressar… - Nadeshiko respondeu simplesmente – De alguma maneira, eu sei que seus sentimentos vão chegar até ele.

— Naddy, eu acho… acho que sei exatamente o que posso fazer… obrigada!



~



— Você errou de novo, Souma.

Kukai olhou para a bola laranja quicando o outro lado da quadra, longe demais da cesta, que era o seu objetivo. Nunca, em toda sua vida, seria capaz de errar uma cesta daquela distância, e agora, parecia mais um garotinho de seis anos tentando jogar daquela forma. De maneira alguma, Nagihiko o colocaria como titular no próximo jogo.

— Desculpa, Fujisaki, eu só…

— Você está fora de forma. Normalmente, eu indicaria algum treinamento extra para você… mas não me parece ser esse o caso. – ele fitou Kukai diretamente, quase como se pudesse ler sua mente, e então seu olhar severo se atenuou. Só então Kukai percebeu que o resto do time havia sido dispensado, e só restavam os dois ali na quadra – Você precisa conversar?

— Ahn… eu… - Kukai estava tão acostumado com o sempre rígido e inflexível capitão Fujisaki que às vezes se esquecia de que Nagihiko era na verdade bastante preocupado e gentil, e uma boa pessoa para conversar. Sorriu meio sem jeito, acompanhando o mais novo até as arquibancadas na lateral do ginásio.

— Então… eu venho percebendo que você não anda com sua cabeça no jogo, e isso é um problema. Você sabe que pode sempre vir conversar sobre o que te preocupa, não sabe? Antes de ser seu capitão, eu sou também seu amigo…

— É claro, eu só… bem, não quis incomodar…

— Pode contar comigo. Vamos lá, o que está te incomodando… é alguma n-namorada? – Nagihiko estava se esforçando para parecer maduro, mas ainda era um simples garoto de 14 anos do interior que não tinha absolutamente experiência nenhuma. Kukai riu, sem graça, grato pelo esforço evidente do amigo.

— Na verdade, é sobre a Utau!

— Ah, claro! – Nagihiko pareceu aliviar-se um pouco. De irmãs, ele entendia. – Ainda aquele assunto que você pediu ajuda da Nadeshiko?

— Sim… - Kukai passou a mão pelos cabeços, nervoso.

— Pode me contar tudo… vocês brigaram, então?

— Eu não sei! – Kukai exasperou-se, perdendo um pouco do controle – Ela parou de falar comigo, sem motivo nenhum! Nem olha mais na minha cara! E eu não fiz nada pra ela, nadinha! Um dia ela estava bem, e no outro não estava mais…

— Hm… sabe, pode não parecer, mas a Nadeshiko é muito propensa a mudanças repentinas de humor, então eu te entendo… Você tem certeza de que isso não é… sabe… TPM? – ele indagou em voz mais baixa, desconfortável com o rumo da conversa. Kukai pensou profundamente no assunto.

— Não tem como ser isso! A Utau nunca agiu dessa forma… ela parece, eu não sei, magoada, por alguma razão… e eu não faço ideia do que possa ser!

— Por que você não pede desculpas?

— Desculpas pelo quê? Eu não sei o que eu fiz!

— Sempre tem alguma coisa – Nagihiko afirmou com convicção de um especialista – Elas não ficam desse jeito por nada, sabe… você pode não saber, mas fez algo errado. Se ela não jogou na sua cara o que é ainda, então é porque a coisa é séria, mais do que você pensa…

— Então o que eu faço?! – Kukai estava à beira do desespero. Nagihiko o fitou com solidariedade.

— Nada. – ele respondeu de uma só vez – Qualquer coisa que você disser poderá e será usada contra você, só vai piorar o estado dela, vai por mim. Você vai acabar sendo perseguido por uma naginata secular da família, enquanto questiona as escolhas que fez na vida, sem nem saber o que foi que disse de errado… - Nagihiko ponderou, meio perdido em lembranças, e Kukai se perguntou se Nadeshiko, que parecia ser tão contida, realmente era capaz de fazer essas coisas. – Bem, de qualquer forma, o melhor que você tem a fazer a partir de agora, é deixar a sua irmã se acalmar sozinha… ela vai vir falar com você quando estiver pronta. Você tem que mostrar que se importa, mas sem invadir o espaço pessoal dela… E quando esse momento chegar, você pede desculpas. E compre chocolate. Chocolate sempre resolve.

— Etto… obrigado, Nagi – Kukai, ainda meio incerto sobre aquele conselho, agradeceu – Vou… comprar o chocolate depois…

— Ah, sim, eu quase ia me esquecendo… como vai a sua prima? – ele perguntou de repente, completamente natural. Nem parecia o Capitão Nagihiko de sempre.

— Prima? Que prima?

— Hoshina Chiharu-san. Sua prima, não é? Ela está bem? – ele tornou a indagar, levemente interessado – Eu a conheci outro dia, quando ela passeava com sua irmã… e ela parecia um pouco abatida, quieta… e, bem, ela não comparece à escola, então imaginei que pudesse haver algo de errado…

— Ela é assim mesmo… quero dizer, depois do acidente com os pais dela, ela anda meio retraída, não fala muito. Nem dentro de casa. Às vezes a Utau arrasta ela pra sair um pouco, mas ela não quer vir para a escola, e não gosta muito de ficar perto de pessoas…

— Os pais dela, eles…

— Morreram, é… - Kukai baixou os olhos, pouco confortável para tratar desse assunto. – Eu acho que a Chiharu-chan realmente precisa de amigos nessa hora, então se você quiser, pode vir visitar ela a qualquer momento… e traga a sua irmã também, elas podem ficar amigas, não é?

— Ah, sim… - Nagihiko sorriu, e nesse momento, lembrou muito Nadeshiko, de fato. Kukai até estranhou, pois ele não costumava ser tão cordial quando se tratava de basquete. – Eu irei.

— Então… tudo bem…



~



Era hora de voltar para casa, e Utau não conseguiu mais enrolar na limpeza da sala de aula, tinha que ir embora. Se tivesse sorte, Kukai ainda estaria no treino, ou então, teria ido sem ela. Mas é claro que ela não tinha sorte. Lá estava ele, no portão, esperando por ela. Ela disfarçou, para não ter que olhar para ele, tentando tirar um inexistente fio solto da barra da saia.

Estava disposta a perdoar, conversar direito com ele… mas simplesmente não sabia como. Apesar de agora ser uma Souma, o seu poderoso orgulho de Tsukiyomi não a abandonara, e ela não sabia como se retratar. Não podia dizer que andara espiando Kukai pelas costas, e não podia pedir desculpas à ele quando sabia que não estava errada. Nadeshiko tinha razão sobre expor seus sentimentos, mas… talvez ela pudesse ter sido um pouco mais específica sobre como começar, ajudaria muito. Os dois começaram a caminhar em silêncio, seguindo a mesma direção.

Ela tinha mesmo dito para Naddy que sabia o que fazer, porém, seu plano era um pouco mais elaborado do que simplesmente dizer o que sentia. Talvez ela estivesse apenas complicando algo simples, no fim das contas, mas era isso o que ela fazia de melhor afinal. E agora, não sabia como agir perto dele como antes.

— Nossa sala vai decidir amanhã o que fazer no festival… - Kukai disse para ninguém em específico. Ele estava tentando cumprir com o conselho de Nagihiko, e não tocar no assunto, mas era difícil para ele ficar quieto por mais do que dois minutos. Utau o fitou de canto, e ele parecia meio nervoso.

— Vai. Espero que não seja nada vergonhoso, como um Maid Café ou algo assim… - ela respondeu, evasiva. Kukai ia dizer que ela provavelmente ficaria bem em um uniforme de maid, mas mordeu a língua. Lembrou-se da voz de Nagihiko, dizendo que qualquer simples comentário poderia ocasionar a fúria da sua irmã. Melhor manter a conversa em um tom impessoal – Você ouviu sobre o show de talentos que vai ter durante o festival? – ela continuou a conversa, inesperadamente.

— Sim, ouvi. Alguns caras do time de basquete querem se inscrever para contar piadas…

— A Nadeshiko vai dançar, ela me contou. Eu estou ansiosa para vê-la dançando.

— Deve ser legal… - ele engoliu em seco. Não queria elogiar demais Nadeshiko, ou acabaria irritando Utau, mas também não sabia mais como continuar aquela conversa sem sentido. O caminho para casa parecia mais longo do que o normal. Queria muito perguntar o que havia feito de errado, mas tinha medo da resposta.

E se Utau estivesse agindo estranha por que resolvera terminar com ele…? Ou desistira de estar com ele por que percebeu que o relacionamento entre eles não tinha futuro? Se fosse esse o caso, ele preferia nunca saber. Seus olhos viraram contra sua vontade, procurando por ela. E os orbes purpúreos já estavam na direção dele, silenciosamente. Os dois se encararam por poucos segundos, e voltaram a virar os rostos, embaraçados. Pequenos momentos de sincronia como aquele ainda faziam o coração de ambos pular no peito.

Utau mordeu os lábios, cerrando os punhos. Tinha certeza do que faria para fazer seus sentimentos chegarem até Kukai da maneira correta – e então, nenhuma caloura no mundo iria conseguir abalá-la. Ela só precisava do tempo certo. E de muita paciência e calma, até lá.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yoo minna-san! Eu sei que demorei, peço perdão por isso... mas com o final de ano, provas, trabalhos acumulados, ficou difícil mesmo arrumar tempo e inspiração pra escrever... mas agora estou de férias, e pretendo avançar mais durante esse tempo livre na minha escrita! Apenas, tenham paciência comigo...

Espero que tenham gostado do capítulo, apesar da relação do nosso casal estar um tanto abalada... mas eles vão conseguir se resolver, uma hora ou outra... se ao menos não fossem tão cabeça-dura esses dois! Mas vamos ter fé...


Obrigada a quem continua lendo essa história apesar dos atrasos... vocês são as melhores leitoras que alguém podia querer n-n