Mr. e Mrs. Jackson escrita por Beatriz Costa


Capítulo 24
Revelações e Perseguições II


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA!!!!!
E DESCULPEM A DEMORA :)

BJS



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No capítulo anterior…

– Essas portas são mesmo úteis. – comentei.

Annabeth continuava sem falar comigo.

–------***-------

PDV Percy

– Você está sendo um pouco hipócrita, sabia? Você também não é flor que se cheire, né?!

Tivemos um momento de calmaria antes de Annabeth falar.

– Percy, meus pais…morreram quando eu tinha cinco anos. Sou órfã.

Uau. Por essa eu não esperava. Mas então…

– Quem era o senhor que segurou seu braço no nosso casamento?

Annabeth teve a decência de corar.

– Um ator contratado.

Um ator? Ela só pode estar brincando! Mas então isso explicava porque é que o rosto do senhor me parecia familiar.

– Eu disse que tinha visto seu pai num programa de Tv!

– Eu sei.

Poderá um casamento sobreviver com tanta mentira? Disparei mais algumas vezes contra os perseguidores. Estávamos agora atravessando a ponte.

– Eu não quero falar sobre isso. – falei.

Entrei em piloto automático e fiz o que tinha a fazer ao ver que os perseguidores se preparavam para nos flanquear.

– Já os tem?

– Já os tenho.

Mirei neles…

– Quando você quiser.

– Já os tenho.

Quando os carros já estavam próximos, Annie girou 180 graus, e eu não estava preparado acabei por me desequilibrar. Ouvi tiros e vi minha mulher disparar contra os perseguidores conseguindo rebentar com um dos carros e logo de seguida o outro. Os dois carros chocaram um contra o outro e Annie virou o carro para o sentido correto, a mais de 150 por hora. Cara, minha mulher é demais!

Me arrastei até ao banco da frente e me joguei no assento de passageiro, sempre olhando para ela. O rádio ainda tocava.

– Vamos ter que refazer todas as nossas conversas. – disse eu. Ela olha rapidamente para mim antes de soltar outra bomba.

– Sou judia.

A viagem continuou sem mais conversas. Paramos para arranjar umas roupas e seguimos para a lanchonete onde eu sabia que Nico estaria.

PDV Annabeth

Conseguimos sair vivos dessa enrascada. Só não sei se foi por causa do nosso trabalho em equipe.

Tantas mentiras…o anterior casamento dele, meus pais. Será que ainda existe chance para nós como casal?

– Eu trouxe meus pais verdadeiros ao nosso casamento.

Parece que ele ficou mesmo abalado com essa notícia.

A viagem continuou sem mais conversas. Paramos para comprar umas roupas e seguimos para a lanchonete onde eu sabia que Thalia estaria.

PDV Percy

Quando chegamos na lanchonete Nico estava sentado numa das mesas com uma garota ao lado. Provavelmente aquela amiga punk da Annie. Os dois estavam numa discussão murmurada que nem viram eu me sentar em frente a eles.

– Hem, hem.

Os dois olharam na minha direção. Ambos de olhos arregalados.

– Percy! Até que em fim você apareceu!

– Infelizmente. – murmurou Thalia.

– Bom dia Nico e Thalia.

– Bom dia.

– Péssimo dia. – não é difícil advinha que disso isto né?

Nico não perdeu tempo e foi logo perguntando:

– Por favor me diga que você foi esperto e matou aquela vadia mentirosa.

– Oi, você não chama a Annie de vadia!

– Essa vadia mentirosa? – Nico e Thalia deram um salto ao perceber que Annabeth estava mesmo do lado deles. Nico ficou vermelho e Thalia praticamente se atirou para os braços da amiga.

– Annie! Tá tudo bem com você? Porque é que ainda não matou esse desgraçado Cabeça de Alga? – apontou para mim. Ei! Só a Annie me pode chamar assim. Retaliei.

– Porque ainda não matou o Caveirinha, Cara de Pinheiro? – adorei a cara que ela fez. Ela bem tentou vir pra cima de mim, mas Annie a segurou.

Nico recuperou a fala.

– Vamos começar de novo. – olhou para Annie. – É bom ver você de novo. Annabeth.

Annie ignorou.

– Temos um problema.

Nico e Thalia trocaram um olhar.

– Não, não. Os drogados têm um problema, meus caros. – disse Nico. – Vocês dois estão fodidos!

– Talvez.

– Talvez? Todo o pessoal está atrás de vocês! – disse Thalia. – As duas agências.

Annie atacou.

– E vocês? Qual é a vossa posição?

– A nossa posição? – começou Thalia. – Hoje acordei com uma dor nos pés.

– Pelos velhos tempos. E você está me devendo uma grana. – disse Nico olhando para mim.

Thalia e Annie reviraram os olhos.

– Será que se pedirmos desculpas eles nos dão o emprego de volta? – todos olharam para mim. – Quê? Há que manter o pensamento positivo.

Bando de pessimistas.

– Você está brincando, certo?

Não respondi. Nico continuou.

– Se ela trabalha para quem dizem – deu uma olhada em Thalia. - que ela trabalha…

Annie confirmou com um aceno.

– É como se vocês fossem Tom e Jerry, estão percebendo? Quando alguém sai da linha não há mais volta.

– Isso é mau?

– Se é mau? – Nico fingiu pensar um momento. – Você lembra aquele caso no monte Tam? Isso é mil vezes pior.

O caso no monte Tam foi um caso bicudo. Annie e Thalia olharam pra mim e Nico.

– Foram vocês? – Nico ignorou o comentário.

– Ela não tentou matar você com o carro? Espere, não fale nada. – ele me impediu de fazer qualquer comentário. – Um bom amigo não se mete entre marido e mulher, eu sei, mas…

Thalia interrompeu.

– Se vocês se separarem, talvez tenham chance. Pequena, sim, mas é melhor que nada. – Ela olhou nós dois. – Juntos, vocês estão mortos.

Não esperava que a situação fosse tão má.

– A menos que encontrem algo que eles queiram mais do que a vocês dois. – os olhos de Annie brilharam quando Nico falou isso. Eu quase podia ver as engrenagens na cabeça dela trabalharem. E então ela sorriu. Aquele sorriso que só ela tem quando vem com um plano.

PDV Annabeth

Meu plano? Apanhar Clarisse La Rue.

A desgraçada que tanto minha agência como a de Percy tentaram eliminar do mapa naquele deserto. Porquê? Nem ideia. Mas se conseguíssemos botar as mãos nela, talvez pudéssemos fazer algum acordo para nos tirar daquela situação.

Thalia conseguiu descobrir onde ela estava presa.

– Ela está presa na subcave D do tribunal federal. Guardado sob forte vigilância de alta tecnologia ligada á central elétrica da cidade. – Thalia olhou para mim. – É o mais longe que posso ir.

– Está bom. Obrigada, Thals.

– Boa sorte.


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