The Sound Of 2 Hearts: Segunda Temporada escrita por Mariia_T


Capítulo 47
Make Things Better


Notas iniciais do capítulo

ÊÊÊ, oitudobem? Comigo não, people, minhas aulas começaram hoje e argh, já tive dever de casa. E esse ano tem que ser bonitinha né, fazer dever e tudo mais SHUASHUHS
Então, boa leitura HSAUSH



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     - Hey. – Abri a porta do quarto dela, que arrumava o cabelo com cuidado.

     - Oi. – Ela sorriu.

     - Pronta? – Perguntei, indo até ela. Iria levar Miranda ao hospital. Depois de um dia inteiro insistindo para que me deixasse ir com ela, Miranda finalmente cedeu.

     Fiz um acordo com Scott: eu dava duro no trabalho – como sempre fiz, né – e ele me liberava duas horas mais cedo. Acho que por se tratar de Miranda, ele aceitou mais rápido. Queria passar mais tempo com ela.

     - Não. – Fez uma careta. Sorri fraco e dei um beijo em sua testa.

     - Precisamos fazer. – Olhei em seus olhos, persuasivo. Ela suspirou alto e levantou da cama, pegando minha mão.

     - Por que usa tudo na 1ª pessoa do plural? – Perguntou, enquanto descíamos as escadas. – Sou eu quem vai fazer a quimioterapia.

     - Porque – abri a porta da casa para ela – nós estamos juntos nessa, esqueceu?

     - Você vai desistir disso rápido, eu já quero desistir. – Suspirou.

     - Ninguém aqui vai desistir, está ouvindo? – Parei de andar assim que ela disse aquilo. – Nem eu, nem você, nem ninguém. – Disse, autoritário.

     - Ok, desculpe. – Levantou as mãos em defesa e voltou a andar. Abri a porta da Ranger para ela e entrei logo em seguida. Miranda ficou calada boa parte do caminho; segurei sua mão, entrelaçando nossos dedos e não soltei mais.

     Entramos no hospital com a maior discrição possível, apesar de eu achar que todo mundo já devia saber que eu estava visitando muito o hospital ultimamente.

     - Por aqui. – Miranda puxou minha mão, antes que eu fosse à recepção. Não entendia como aquilo funcionava e ia pedir informação, mas ela não deixou. – Já sou de casa. – Comentou, meio sombria. Não sabia até que ponto aquilo incomodava ela.

     - Para com isso. – Pedi, abraçando sua cintura.

     Ela sorriu torto e não disse mais nada. Entramos em uma sala, sendo recebidos por uma médica baixinha e simpática.

     - Veja só, tive a honra de receber uma estrela? – Ela riu para mim. Abri um sorriso tímido e dei um abraço nela, meio contido. – Sou Amélia. Pode me chamar de Amy.

     - Prazer, Amy. – Sorri.

     - Bom, Justin Bieber, você não vai poder ficar aqui dentro. – Ficou séria.

     - Ah... Claro. Vou esperar lá fora. – Dei um selinho em Miranda e sorri para a médica. Saí da sala de má vontade, queria ficar lá, com ela.

     Sentei na poltrona mais afastada da sala de espera. Algumas pessoas me olhavam, curiosas. Até parece que nunca viram algum ser humano na sala de espera de um hospital.

     Quanto tempo demora uma quimioterapia? Porque estava demorando e do jeito que sou impaciente, só falta eu arrombar aquela porta e ir ver como Miranda está.

     Peguei meu celular e entrei no Twitter. Não havia o que fazer e tinha tempo livre. Por que não gastar com minhas beliebers? Dei reply em alguns tweets e RT em outros. Fui interrompido quando o celular começou a tocar.

     - Alô?

     - JB! Você está no hospital ainda? – Era Scooter.

     - É, eu estou. – Passei a mão na testa.

     - E Miranda está bem?

     - Sim, eu acho. Ela vai ficar bem. – Tentei parecer animado.

     - Sei que vai.

     - É... Por que ligou? – Scooter não costumava ligar por nada.

     - Já decidimos o que fazer com Selena. – Falou, sem emoção na voz.

     - Até que enfim! – Bufei.

     - Pois é. Ela vai ser presa... – Foi interrompido por uma breve comemoração minha. – Prisão domiciliar, JB.

     - Ainda assim, é prisão. Ela vai aprender a não machucar mais as pessoas. – Argumentei, vitorioso.

     - Concordo. E assim vai ser melhor, vai ser mais discreto para todos.

     Terminei de falar com Scooter e voltei para o Twitter, afogado em tédio novamente. Não podia ficar desocupado e pensar demais sobre o que estava acontecendo, eu iria surtar.

     - Quanto tempo isso vai demorar? – Perguntei a mim mesmo, indignado. Uma mulher olhou para mim, meio assustada.

     Afundei na poltrona macia, bufando.

     - Justin! – Ouvi Miranda me chamar. Levantei de prontidão, correndo para seu lado. – Não precisava esperar tudo isso.

     - Eu disse que iria esperar. – Dei de ombros. – Você está bem?

     - Ela vai ficar bem. – Amy apareceu ao seu lado, sorrindo. – Se sentir alguma tontura, é normal. Tome os remédios e tudo ficará bem. A gente se vê no final de semana. – Piscou para Miranda e voltou para sua sala.

     - Como foi? – Perguntei, segurando o braço de Miranda, dando apoio para ela andar.

     - Horrível. Odeio quimioterapia. – Ela fez uma careta. Não me atrevi a perguntar como acontecia.

     - Isso vai passar. – Tranquilizei-a.

     - Será? – Ouvi-a murmurar baixinho.

     Ignorei o que ela havia dito, não queria brigar com ela por estar sentindo insegurança. Quer dizer, era do direito dela, certo? Errado. Com o tempo Miranda veria que estava melhorando.

     - Quer que eu entre? – Perguntei, quando estacionei na frente da sua casa.

     - Seria ótimo. Mas acho que você devia ir para casa, descansar um pouco. – Abriu um sorriso gentil.

     - Quero ficar com você. – Fiz um bico.

     - Não, Jus. Você não precisa se esforçar tanto por mim.

     - Lá vem você achando que isso não é necessário. – Bufei.

     - Boa noite, JB. – Ela me deu um selinho demorado e depois saiu.

     Saí do carro quando cheguei em casa, sem vontade nenhuma. Não ia conseguir dormir muita coisa, eu não estava dormindo direito esses últimos dias e duvido que hoje ia dormir mais.

     - Justin? – Minha mãe me chamou antes que eu subisse as escadas.

     - O que é? – Fiquei no pé da escada.

     - Vem aqui. – Bateu duas vezes no lugar vazio ao seu lado no sofá.

     Sentei ao seu lado, meio acanhado. Ela queria conversar sobre alguma coisa.

     - Diz. – Sorri fraquinho.

     - Você quer conversar? Sobre isso... Isso que Miranda está passando?

     - O que eu teria para conversar sobre isso? – Perguntei, um pouco ríspido.

     - Não sei... O modo como está encarando isso de frente, não quero que se sinta obrigado a fazer alguma coisa, não quero que você pense que pode mudar o que está acontecendo.

     - O que quer dizer? – Minha garganta estava seca.

     - Você sabe que ninguém controla isso. Não quero que você se envolva muito com isso, se algo acontecer, você vai sofrer, meu filho. – Ela dizia cada palavra com dificuldade.

     Meu sangue ferveu quando entendi o que ela queria dizer.

     - Está dizendo que eu devo deixar ela sozinha? Que... Só por que ela pode morrer a qualquer minuto, eu devo deixar as coisas como estão? – A palavra morrer saiu rasgando minha garganta.

     - Filho...

     - Não me envolver demais? Eu já estou envolvido, mãe. Eu amo ela, se ainda não conseguiu perceber isso! Mas eu acho que ainda não percebeu, porque não me contou que ela estava mal, mesmo quando viu que a falta de notícia estava me incomodando! – Quase gritei.

     Não dei tempo para ela responder e fui para meu quarto, pisando duro. Ela não podia me dizer esse tipo de coisa, que absurdo!

    Tomei um banho longo, tentando relaxar. Não queria pensar muito, por isso decidi me distrair com outras coisas. Precisava dormir, mesmo, estava exausto. E, por mais que eu achasse que não conseguiria, tentei dormir.

     Dormi por mais de oito horas de tão cansado que estava. Precisava estar bem para ajudar minha pequena.

     - Ei, Justin. – Alguém me chacoalhou. – Justin, cara!

     - Acorda logo, seu bundão! – Ouvi a voz inconfundível do Butler.

     Abri os olhos e encontrei os dois patetas. Chaz sentado na minha cama, ao meu lado e Ryan sentado na cadeira da escrivaninha. Ambos tinham sorriso no rosto e tinham malas por todo meu quarto.

     - O que é isso? – Perguntei, sentando-me com dificuldade.

     - Estamos de mudança. – Ryan ironizou. – Viemos passar um tempo com você, mané.

     - Ah... Por quê?

     - Como por quê? Não quer a gente aqui? – Chaz bufou. – Se não quiser é só falar.

     - Idiota. Só quero saber por que estão aqui, de repente.

     - Scooter falou com a gente. Disse que você está passando por um tempo difícil. – Explicou.

     - Aposto que está com saudade da gente de novo. – Ryan sorriu.

     - Miranda está com câncer. – Sorri fraco, tentando não transparecer preocupação.

     - Ah... – Foi o que Chaz disse. Não queria deixar aqueles imbecis sem graça, mas seria bom ter eles aqui, para me dar apoio. Meus amigos significam o mundo para mim.

     - Nós vamos almoçar, você vem? – Ryan disse mudando de assunto.

     - Almoçar? – Cocei os olhos, me situando no espaço e tempo.

     - Já é meio-dia, bela adormecida. – Chaz jogou uma blusa para mim.

     Eles saíram e eu me levantei, indo ao banheiro. Tomei um rápido banho e vesti uma roupa qualquer. Acho que Scooter não vai me liberar mais cedo hoje, já que perdi metade do dia dormindo.

     - Boa tarde, filho. – Minha mãe disse, com um sorriso enorme.

     - Oi. – Respondi e sentei na mesa com os outros. – Não estou com muita fome...

     Todos pararam e olharam para mim, com uma cara de espanto.

     - Você o quê? – Chaz parecia chocado.

     - Hein?

     - Não está com fome? Não pode comer até um cavalo, não está simplesmente morrendo de fome? – Ryan perguntou.

     - Não, acho que vou comer na rua, depois eu sinto fome. – Dei de ombros.

     - De jeito nenhum. – Minha mãe se intrometeu. – Filho meu não vai comer na rua o tempo todo, diferencia, Justin!

     - Ok, eu como alguma coisa. – Bufei, pegando meu prato e servindo alguma coisa que estava na mesa. Minha cabeça estava à milhas de distância daqui.

     Mexi na comida só para disfarçar, eu realmente não estava com fome, mas sabia que mais tarde estaria, então era melhor comer um pouco agora.

     - Nós podíamos ir passear um pouco hoje. – Ryan sugeriu, de repente enquanto comia uma rodela de cenoura. – Miranda deve estar trancada em casa.

     - Eu acho uma ótima ideia, Ryan. – Minha mãe sorriu e me olhou, esperando minha opinião. Assenti com a cabeça, sorrindo.

     - Claro, acho que ela iria adorar. – Tirei o celular do bolso. – Mas preciso ver com Scooter antes...

     - Deixa que eu falo com o Scooter, Jus. – Minha mãe sorriu, gentilmente. – Vai ficar com Miranda.

      Minha mãe só podia estar sofrendo de bipolaridade. Uma hora ela me dizia para me afastar, noutra dizia que eu devia estar mais tempo com Miranda. Não entendo as mulheres, elas são complicadas e confusas. 

     Terminei de comer rapidamente. Mandei uma mensagem para Miranda. Quase imediatamente tive sua resposta. Ela aceitou, claro.

     - Vou me trocar. – Sorri um sorriso maior que a Rússia e disparei escada acima.

     Vesti uma bermuda bege, vans pretos e uma blusa vermelha. Desci rapidamente e esperei por Ryan e Chaz no carro. Se eu estava animado? Imagina.

     - Vou entrar, querem vir? – Perguntei, ao estacionar o carro na frente da mansão dos Stephen. Eles assentiram, claro. Saí do carro e corri para a entrada. Quem atendeu foi Miranda.

     - Obrigada pelo convite. – Ela me deu um selinho. – Ryan! Chaz!

     Miranda os abraçou, esquecendo de mim muito rápido.

     - Ei, eu estou aqui, sabia? – Perguntei, de cara fechada.

     - Ela prefere a gente, tchau Bieber. – Chaz empurrou minha cabeça para trás.

     - Podemos ir, Miranda? – Fechei a cara.

     - Claro, vou só dar tchau para meus pais. – Ela sorriu e puxou minha mão, me levando junto. Chamou os meninos também.

     A família estava reunida na cozinha, haviam acabado de almoçar e agora conversavam. Norah foi a primeira a me ver e veio me abraçar. Não fiz muita cerimônia. O pai dela nem olhou direito para mim.

     - Sentem um pouco. – Charlie pediu e nos sentamos, um ao lado do outro. Miranda ficou de pé, atrás de mim. – Como estão?

     - Bem. – Respondemos juntos. Ouvi Miranda rir baixinho.

     - E vocês, como estão? – Perguntei, meio automaticamente.

     - Um momento delicado, Justin. – Disse Anderson.

     - Mas as notícias são boas, não são, meu amor? – Charlie desconversou, olhando para Miranda. – Os médicos estão positivos sobre a recuperação do nosso bebê.

     - É verdade. – Norah sorriu. – Disseram que por termos descoberto desde cedo, o tratamento pode ser mais rápido.

     - Isso é maravilhoso. – Abri um sorriso enorme, apertando a mão de Miranda, que estava no meu ombro.

     - É sim. – Charlie concordou, tomando mais um pouco de seu vinho.

     - O que está fazendo aqui, Justin? – Anderson mudou de assunto, bravo.

     - Pai. – Miranda o repreendeu. – Seja mais educado.

     - Está tudo bem, amor. – Sorri para ela. – Nós queremos dar uma volta pelo parque, tomar um pouco de ar. – Expliquei a Anderson, sendo educado.

     - Acho ótimo. – Charlie sorriu, olhando para o esposo. Não esperei pela aprovação dele.

     - Vamos logo? – Miranda parecia ansiosa para sair de casa.

     - Claro. – Levantei rapidamente. – Foi bom ver vocês.

     Dei a volta na mesa rapidamente para dar um beijo no cabelo de Dylan e me despedi de Charlie e de Anderson. Iria ser educado com ele, mesmo que não fosse recíproco.

     Ryan e Chaz ficaram calados, tímidos. Entramos no carro rapidamente e dirigi até o parque. Miranda parecia irradiar felicidade. Não sei quanto tempo faz que ela só faz o percurso casa hospital.

     - Ar puro, obrigada meu Deus! – Ela abriu os braços, fazendo drama. Ri fraco e travei o carro quando todos saíram. Scooter havia me ligado e disse que estava tudo bem, minha mãe já havia falado com ele, mas Kenny ainda viria nos fazer companhia.

     - Seria bem legal ter algum campo de futebol por aqui, ou coisa parecida. – Chaz se lamentou e Ryan concordou.

     - Não acho que aquelas criancinhas vão querer jogar com vocês. – Miranda debochou, olhando algumas crianças que formaram um jogo no gramado perto do lago.

     - Eu acho que qualquer um quer jogar com Justin Bieber. – Chaz sorriu, travesso.

     - Ah, não. Não posso fazer isso. – Neguei, apesar de sentir vontade de jogar um pouco também.

     - Qual é, Bieber. – Chaz reclamou. – Só um pouquinho. Quando Kenny chegar, a gente para.

     Olhei para a pessoa mais prudente dali. Miranda encolheu os ombros, sorrindo.

     - Certo, acho que podemos jogar um pouco. Mas só se a Miranda jogar também. – Propus. Ela abriu a boca para protestar, mas os meninos começaram a implorar. Parecíamos criancinhas mimadas.

     - Cinco minutos. – Ela disse. – Não posso fazer muito esforço físico.

     - Claro. – Nós três respondemos como crianças obedientes.

     Descemos um pouco para o centro do parque, indo em direção às crianças. Já tinha paparazzi rodeando o lugar, eles sempre me achavam. Alguns frequentadores do lugar tiravam fotos, mas tentei não ligar. Eu não estava fazendo nada de errado.

     - Podemos jogar um pouco? – Perguntei, sorrindo como uma criança da idade deles.

     - Pode. – Um molequinho de uns doze anos disse, meio peitudo.

     - Beleza. – Chaz esfregou as mãos e bateu na mão de Ryan.

     - Ela vai jogar também? – Perguntou o baixinho.

     - Posso? – Miranda perguntou, sorrindo.

     - Só se jogar no meu time. – Sorriu de volta.

     - Pode ser. – Miranda tirou o tênis, já que todos eles estavam jogando descalços. – Vamos acabar com eles. – Estendeu a mão e o garotinho bateu nela, ambos sorriam maldosos.

     - Preparem-se para perder. – O garoto gritou, fazendo alguns rirem.

     - Qual é o seu nome? – Miranda voltou a falar com ele. – Eu sou Miranda.

     - Eric. Vamos começar isso. – Pegou a mão dela e a puxou para o meio da “quadra” que eles demarcaram. Coisa de criança.

     Todos do parque nos assistiam. Eu, Chaz e Ryan nos misturamos 

com nosso time. Os garotos eram legais, nos aceitaram melhor que aquele menino, o Eric. Miranda nos encarava, desafiadora.

     Eles não estavam jogando futebol, nem o soccer nem o americano. Era algo tipo queimado.

     - Você começa. – Eric entregou a bola para Miranda, que sorriu. Ela se virou para o nosso time.

     - Quero ver você me acertar! – Chaz gritou. Ela sorriu e se preparou. Uma mulher – provavelmente a mãe de algum deles – estava servindo como juíza e deu início.

     Miranda jogou a bola quase no mesmo instante e pegou Chaz de surpresa.

     - Fora! – Ela gritou, rindo da cara de Chaz. Ele bufou e sentou perto das nossas coisas, nos assistindo. Ryan não parava de rir da cara dele. – Você é o próximo, Butler.

     Ele parou de rir e se concentrou no jogo. Jogamos por alguns minutos, até os meninos decidirem mudar o jogo. Agora seria futebol americano. A bola era de vôlei, mas servia do mesmo jeito. Quem não tem cão, caça com gato, certo?

     Kenny chegou logo no começo do jogo e ficou nos assistindo. Vez ou outra, eu agarrava Miranda pela cintura, quando tinha a oportunidade perfeita, mas ela ria e se livrava de mim.

     - Tempo! – A mulher gritou e chamou as crianças para perto de uma toalha estendida no chão, onde tinha alguns comes e bebes.

     Kenny comprou sorvetes para a gente, parecíamos crianças travessas. Eu me realizava a cada sorriso que Miranda soltava. Chaz e Ryan também pareciam bastante satisfeitos em estar ali, com ela ou comigo, não sei.

     - Vocês podem voltar a jogar, vou me sentar um pouco. – Miranda falou, sentando-se na sombra da árvore onde estávamos.

     - Eu fico com ela, vão lá. – Kenny apontou com a cabeça, ficando de pé ao lado de Miranda. Assenti e fui atrás dos meninos, que já haviam voltado.

     Não dei nem cinco passos e Kenny me gritou de volta. Virei-me, meio de má vontade e o vi ajoelhado ao lado de Miranda. Corri até eles, preocupado. Ela não parecia bem, estava respirando com dificuldade, assim como a vez que desmaiou no quarto.

     - Miranda? Você está bem? – Kenny perguntava. Tirei a chave do carro do bolso e Kenny a pegou no colo, gritei por Chaz e Ryan, depois corri para o carro.

     Kenny a colocou no banco de trás e eu entrei com ela. Segurei sua cabeça, abri a janela e esperei que ela inspirasse o máximo de ar possível. Miranda apagou assim que chegamos ao hospital. 


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Notas finais do capítulo

Mals a demora para postar gatinhas, não deu mesmo :c
Espero que tenham gostado :3
Amo vocês, xx



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