The Sound Of 2 Hearts: Segunda Temporada escrita por Mariia_T


Capítulo 44
Forgiveness, love and pain


Notas iniciais do capítulo

HAHA, se assustem com o título e se preparem para qualquer coisa que pode acontecer nessa fic. Ainda promete q. Então, espero que gostem, mores. Já voltei para casa ~WEEE~ e vou voltar a postar normalmente... Até segunda que vem, pelo menos. Minhas aulas começam segunda, blée. Ah, tive ajuda especial da minha prima linda nesse capítulo :3
Então, boa leitura ;D



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– Miranda


If we could only have this life for one more day

If we could only turn back time

You know I'll be

Your life, your voice your reason to be

My love, my heart

Is breathing for this

Moment inside

I'll find the words to say

Before you leave me today

(Moments – One Direction)



Estávamos sozinhos no camarim. Mesmo quando me colocou no chão, não desgrudou nossos corpos. Ficamos daquele jeito por um tempinho.

– Então estou perdoado? – Perguntou, sorrindo.

– Vou me arrepender disso no final? – Mordi o lábio inferior.

– Eu prometo que não. – Fechou os olhos, apertando suavemente minha cintura. – Prometo.

Tudo o que senti depois foram seus lábios nos meus e logo sua língua pediu passagem. Suas mãos me apertaram mais contra ele, acabando com qualquer espaço. Nunca me cansaria de beijar ele, nunca. Não havia por que lutar. Eu era dele e ele era meu. Simples assim, éramos feitos um para o outro e tudo me traria de volta para perto dele.

– Sente isso. – Justin pegou minha mão e a colocou em seu peito. Senti as batidas aceleradas de seu coração e sorri fraco. Seu polegar acariciava minha mão. – Ele bate só por você.

Abri um sorriso tímido. Peguei a mão dele e a entrelacei na minha.

– Te amo. Amo muito. – Sussurrou.


– Agora: festa! – Disse Scooter, entrando no carro. Ele estava muito feliz, acho que pelo que Justin falou ao cara.

– Festa? Ah, não. Não estou vestida adequadamente! – Reclamei.

– Tudo bem, eu te deixo no hotel. – Scooter solucionou rapidamente. Assenti. Precisava pelo menos trocar de roupa, não sei como eles conseguiam sair de um show e ir direto para a festa de comemoração.

Justin insistiu em vir comigo. Disse que tinha que passar no quarto dele enquanto eu fui para o meu, me trocar.

Vesti um vestidinho leve, não queria me produzir muito, estava meio entorpecida pelo que aconteceu. De novo, eu desculpei Justin. Não foi fácil.

Acho que vamos errar um com o outro muitas vezes, mas sempre haverá espaço para mais um perdão. Dizem que o amor é assim, por mais que doa, é uma dor boa.

– Pensando em mim? – Perguntou Justin, de repente atrás de mim.

– Não... Por que estaria? – Sorri.

– Você estava sorrindo.

– Eu estava pensando no Logan. – Dei de ombros.

– Hm, sei. – Fechou a cara.

– Deixa de ser bobo, Justin! – Apertei suas bochechas. – Pegou o que tinha que pegar?

– Ah, sim. – Pegou algo do bolso e pegou minha mão. – Estou cansado de ver você tirando isso. – Colocou a pulseira em meu pulso. Abri um sorriso maior que a Rússia.

Justin iniciou um beijo calmo e apaixonado. Uma de suas mãos desceu até a barra do meu vestido, levantando-o um pouco e deu uma leve apertada na minha coxa.

– Jus. – Repreendi. – Temos uma festa agora.

– Podemos fazer uma festa ainda melhor aqui. – Sussurrou contra a pele do meu pescoço, malicioso.

– Não! – Dei um tapa em seu braço, rindo sem graça.

– Tá, chatinha. Vamos para a festa. – Abraçou minha cintura antes de sairmos do quarto.

– Não sou chata. – Fiz um bico.

– É sim, tão chata quanto eu.

– Idiota. – Revirei os olhos, chamando o elevador.

Senti seus braços envolverem minha cintura e ficamos assim, sem falar mais nada.

– Nós somos um casal problemático. – Falei, desenhando círculos em seu braço enquanto o elevador descia.

– Eu acho que somos um casal perfeito. – Ele sorriu, puxando meus lábios para os dele.



O quarteirão da casa do Usher estava lotado de carros, carros chiques e caros.

– Eu não sabia que ia ter tanta gente assim. – Falei surpresa. Tinha muito mais gente do que qualquer outra festa que fui com Justin.

– Bom, acho que mereço uma festinha um pouquinho maior. – Ele riu, estacionando o carro.

– Um pouquinho maior Justin? Festinha? Então não imagino como é uma grande festa.

– Você devia estar acostumada com isso. – Disse ele.

– Talvez um dia eu acostume. – Respondi, sorrindo. Ele desceu do carro e abriu a porta pra mim. Segurei sua mão e fomos em direção do enorme jardim, onde se encontrava a frente da casa.

A música estava alta, os corpos se moviam conforme o ritmo da música. Fomos recebidos por Usher.

– Olá, Miranda. – Ele deu um beijo na minha bochecha.

– Mais devagar, Ush, ela já tem dono. – Justin colocou seu braço em volta da minha cintura e me puxou pra perto dele, fazendo Usher rir.

– Desculpe garanhão, não pude evitar. – Justificou, ainda rindo.

– Oi, Ush. – Disse, sorrindo.

– Usher! E aí, cara? Quanto tempo! – Um homem que não foi identificado por mim cumprimentou o outro, que pareceu animado.

– Com licença garotos, vou deixar vocês se divertirem um pouco. Mas juízo, ouviram? – Brincou. Justin e ele fizeram o toque deles.

– Você ouviu? Temos que nos divertir. – Justin disse, assim que Usher se afastou. Me virou para ele e começou a depositar alguns beijos no meu pescoço.

– É, eu ouvi. Mas ele também disse que temos que ter juízo. – Afastei-o um pouco.

– Tá bom. – Ele disse, emburrado.

– Criança. – Beijei seu nariz.

– Eu? Você que tem tamanho de criança, não eu. – Protestou. Dei um leve empurrãozinho no seu ombro.

– Não precisa ofender, Bieber.

– Me chamar de Bieber é golpe baixo, Stephen. – Falou.

– Ah, me desculpe, Drew. – Brinquei.

– Melhorou. – Sorriu. – Quer beber alguma coisa?

– Um refrigerante. – Pedi.

– Refrigerante? Vamos lá, Miranda, você pode beber outra coisa.

– Um suco, então? – Fingi não entender o que ele quis dizer.

– Vou pedir um refrigerante. – Se deu por vencido. Bebidas alcoólicas não eram a minha praia.

Assenti, com um sorriso no rosto. Fiquei observando as pessoas ao meu redor dançarem, enquanto eu esperava Justin voltar.

– Está acompanhada? – Escutei alguém falar. Me virei e encontrei um garoto com um sorrisinho estampado nos lábios, ele era fofo.

– Sim. – Segurei o riso ao ver sua cara de decepção.

– Desculpe. Qual é o seu nome? – Ele perguntou, insistente.

– Miranda, e o seu? – Não quis parecer indelicada.

– Harry Styles, prazer. Ei, você não é a garota do Bieber? – Seu sotaque era fofo.

– Sou, sim. – Disse, sorrindo.

– Ah... Tem uma pessoa que vai adorar te conhecer. – Se virou, procurando a tal pessoa. – Ele deve estar por aí, depois apresento vocês.

– Tudo bem. – Falei.

– Nos vemos por aí. E se o Bieber perceber que você é muita areia pro caminhãozinho dele, me liga. – Ele riu, o acompanhei.

– Acho que você pode falar isso pra ele. – Apontei pra direção oposta, Justin vinha segurando dois copos. Ele estava sorrindo.

– Oi, Bieber. – Harry o cumprimentou.

– E aí Styles? Onde estão os outros garotos? – Justin perguntou.

– Devem estar por aí, se divertindo. – Harry piscou para Justin, ambos riram.

– E eu acho que vou me divertir um pouco. – Justin falou, me entregando um dos copos.

Dei um gole e percebi que não era refrigerante.

– Jus! – Devolvi o copo pra ele.

– Não tinha refrigerante e essa era a bebida mais fraca que tinha. – Se justificou. É claro que tinha refrigerante.

Revirei os olhos, pegando o copo novamente.

– Vou deixar os dois á sós. – Harry se afastou um pouco. – Ah, Justin, quando você notar que ela é demais pra você pede pra ela me ligar. – Brincou. Justin forçou um sorriso.

Harry saiu de lá rindo, enquanto eu ria internamente da expressão do Justin.

– Você é muito ciumento, ele só estava brincando. – Ri.

– Não gostei do tom dele. – Reclamou, fazendo biquinho.

– Era só uma brincadeira, ele parece ser legal. – Provoquei.

Ele bufou.

– Justin! – Vi a Rihanna se aproximar por trás do ombro dele.

Ele se virou com um sorriso imenso. Os dois se abraçaram.

– Rihanna, que saudades! – Ele exclamou.

Os dois começaram a conversar animados.

Comecei a andar um pouco. Fui até os fundos da casa, onde ficava a área da piscina.

Tirei meu salto alto e mergulhei meus pés na água.

Fiquei sentindo o vento leve jogar meus cabelos pra trás.

– Ai. – Soltei um gemido, ao sentir uma forte pontada na cabeça. Comecei a ficar um pouco tonta. Levantei e segurei o par de sapatos.

Entrei na casa novamente. O barulho da música estava me deixando maluca. Vi Katy Perry se aproximar de mim, com um sorriso e os braços abertos.

– Gatinha! Faz tanto tempo que não vejo você! – Ela me abraçou. Seu perfume me deixou um pouco enjoada. Não era possível que apenas um copo de bebida tenha me deixado assim.

– Oi, Katy. – Forcei um sorriso.

– Está tudo bem? – Ela pareceu preocupada. Senti meu estômago embrulhar.

– Me leva pra um hospital! – Falei rapidamente, sentindo que ia vomitar.

Katy chamou seu marido, Russell e os dois me ajudaram a sair de lá.

– O que você está sentindo? – Katy perguntou, assim que entramos no carro.

– Não sei explicar. – Disse e apoiei minha cabeça no encosto do banco. Aquelas pontadas eram horríveis.


– Diz onde dói. – O médico pediu.

– Minha cabeça. Aqui, na nuca. – Mostrei a ele.

– Essa dor... – Katy se pronunciou. – Você já sentiu antes?

– Não. – Gemi de novo, quando outra pontada apareceu. – Eu tomei um copo de alguma coisa. Deve ter sido isso.

– Tudo bem. Vou te dar um analgésico. – O médico escreveu alguma coisa num papel. Nem me daria ao luxo de tentar entender aquele garrancho. Deu o papel a Katy, que guardou em uma bolsa-carteira. – E nada de bebida alcoólica, mocinha.

– Vamos, vou te deixar no hotel. – Russell passou um braço pelo meu ombro. Os dois estavam me tratando como uma filha. Acho que o instinto maternal de Katy estava influenciando ambos.

Meio sem pensar, deitei no banco de trás do carro deles. Fechei os olhos e acabei pegando no sono.

– Miranda? – A voz de Katy me acordou. Já estávamos na frente do hotel. – Consegue subir sozinha?

– Claro. Já me sinto melhor. – Falei, massageando minha nuca. E era verdade, eu estava melhor.

– Comprei seu remédio, ok? Tome um agora e outro daqui duas horas. Não esquece! – Ordenou ela, com aquele tom maternal.

– Obrigada, Katy. – Dei um beijo em sua bochecha e em Russell. Eles eram meus pais aqui em Los Angeles.

Subi para meu quarto e tomei o remédio. Nem sabia por que estava tomando, a dor já havia passado. Era o efeito do álcool passando.

Meu celular vibrou na minha bolsa.

– Alô?

– Onde você está? – Justin parecia furioso do outro lado da linha.

– No hotel. Não estava me sentindo muito bem.

– Jura? Por que não me chamou?

– Eu... Não estava bem para te procurar. – Suspirei.

– Ah, meu amor, desculpa. Como chegou aí? Já está melhor? Quer que eu vá...

– Pode ficar aí, Jus. – Cortei. – Katy me ajudou. E sim, estou bem melhor. Obrigada.

– Tem certeza de que não quer que eu vá aí?

– Tenho. Volte para a festa. Estou bem. Beijos.

– Ok. Qualquer coisa me liga. Eu te amo. – Desligou.

Tomei um banho gelado, estava grudando de suor. Vesti meu pijama e deitei na cama, completamente relaxada. Esse tipo de coisa só acontece comigo, vou te contar.

Fiquei brincando com os pingentes da minha pulseira até dormir.





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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim. Ah, eu vou sim responder cada um doas reviews lindos que vocês me deixaram, suas fofas. De todos os capítulos que eu não respondi! Suas lindas, já estamos na casa dos 600 reviews! Amo vocês, gente, sério *-*