Sistema: A Origem. escrita por DarkBurst


Capítulo 2
Os dois do furgão


Notas iniciais do capítulo

Nesse capitulo irei utilizar o mesmo estilo de narração do meu amigo TRIPLEX.
O narrador será avisado no inicio do capitulo, e se o narrador mudar durante o mesmo capitulo, também será avisado.



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ALEX.

Chamo-me Alex Prouts, sou loiro e tenho olhos azuis, estou em plena adolescencia, então não sou normal – nenhum de nos é – principalmente os que estão dentro desse furgão.

Nos fomos avisados, que somos parte de um projeto sigiloso, algo sobre a evolução da genética, Eu sinceramente não acredito muito nisso, mas coisas estranhas começaram a acontecer, tempos atrás.

A água, ela, como posso dizer, vocês podem me chamar de louco, mas ela responde a mim. Sério, todos aqui nesse furgão podem fazer isso, não exatamente com a água, mas todos podem com alguma coisa.

Dentro do furgão estava eu e mais uma garota que não parava de chorar, sua pele estava pálida, seus olhos verdes estavam vermelhos de tanto chorar, e seus cabelos ruivos cobriam metade de seu rosto.

O furgão era blindado e revestido com aço – acho que não queriam que nos saíssemos de lá –

Pude sentir que a garota estava mal, porém toda vez que eu me aproximava dela para ajuda- lá, eu ficava com a respiração pesada, me faltava ar – e não era pela simples razão de ela ser linda – realmente eu ficava sem ar, era como se o ar não quisesse entrar em meus pulmões nem sei se eles chegavam até minhas narinas.

– Hey – falei a ela – não vai acontecer nada, vai ficar tudo bem – tentei parecer positivo, mas nem mesmo eu acreditava em minhas palavras.

– já aconteceu não percebeu, estamos aqui presos, sozinhos... – falava a garota ruiva enquanto soluçava.

Olhei para meu relógio, e vi que eram aproximadamente três horas da manha.

– Ok, estamos ferrados dentro de um furgão que possivelmente irá nos levar para algum laboratório e lá irão nos dessecar vivos – comecei a falar bravo – mas, ficar chorando em um canto, não nos ajuda em nada! –

A garota ergueu a cabeça e olhou em meus olhos, ela ainda soluçava porem tinha parado de chorar.

– O que esta planejando? – perguntou ela enquanto limpava as ultimas lagrimas de seu rosto.

– O obvio fugir – falei enquanto estendia a mão para ela – só não me deixe morrer sem ar, ok? – falei sorrindo.

Ela não correspondeu o sorriso apenas assentiu seria com a cabeça.

– Agora como vamos fazer isso – perguntou ela enquanto se punha de pé.

– Olha uma coisa de cada vez, ok – falei coçando a nuca sem jeito.

A garota revirou os olhos.

– Homens... Sempre agem e depois começam a pensar. – falou ela enquanto colocava sua mão na cintura.

– meu nome é Alex Prouts, e o seu? –

– Andy Comarac –

Ela retirou um espelho de sei lá onde, e começou a retocar seu batom.

– Mulheres... – indaguei.

Ela se virou de costas, mas pude ver que sorria o que já era uma coisa, boa.

– Agora como vamos... – fiquei imóvel.

Minha barriga doía, fiquei com ânsia, minha visão começou a girar e girar.

Olhei para a garota que também parecia estar passando mal.

Caí no chão sem forças.

Fechei os olhos, que estavam pesados – como se eu não dormisse há semanas –

Foi estranho, olhei para as paredes do furgão e vi uma estrada, senti uma tontura, logo como um raio, minha visão começou a girar – acho que estava dentro de um carro, e agora ele começou a capotar –

Quando minha visão parou de girar, olhei para baixo e vi um pedaço de vidro cravado em meu peito, eu não sentia a dor do ferimento apenas a angustia.

Minha visão voltou ao normal pude ver o interior do furgão, porém, logo voltou para o outro cenário.

Agora eu estava em uma floresta, olhei para o lado e vi um Camaro capotado, senti um desespero, pois o tanque do Camaro começou a despejar gasolina.

BUM!

 Uma forte explosão cobriu minha visão, eu via chamas por todo lado, quando olhei para baixo vi, que estava acima de uma garota, morena.

Minha pele ardia, mas não queimava.

Minha visão voltou ao normal.

Minhas mãos tremiam, olhei para Andy e ela estava no chão inconsciente, acho que seu corpo não deve ter suportado as visões.

Aproximei-me dela, mas seus olhos estavam cinza, e sem foco, parecia estar morta, porém ela ainda respirava.

Quando fui por a mão sobre ela para tentar acorda – lá, ela respirou pesadamente, como se não tivesse feito aquilo há muito tempo, e seus olhos voltaram a ser verdes.

Ela olhou para mim assustada e com lágrimas no canto dos olhos.

Ela me segurou com força pelo braço

–É aqui perto! – disse ela arreganhando os olhos – ele é um de nós.

– ok, ok acalmes-se – falei enquanto segurava suas mãos, que tremiam – como se ela tivesse levado um choque–

– Você não entende, ele... Vai morrer! –  

Ela soltou suas mãos da minha e se pôs em frente a uma parede do furgão.

– O que você acha que vai... –

O ar ficou novamente pesado, eu não conseguia respirar direito.

Sei que não podemos ver o ar, mas ele estava visível agora, ele era meio transparente porem visível, ele rodeava ela conforme ela fazia movimentos com o braço.

Ela moveu seu braço para traz e então socou a parede, instantaneamente o ar voou com violência no local onde ela havia socado fazendo assim a parede voar longe.

Pela cratera feita por Andy pude ver o céu, ele estava negro, porém em algum lugar em meio à floresta fechada, uma luz vermelha brilhava, era fogo.

Era o local de minha visão.

Andy se agarrou em uma das bordas do buraco na parede do furgão.

– O que você esta... – foi tarde demais Andy já havia tomado impulso e pulado em direção a estrada.

Pular de um furgão em pleno movimento deve me ferir um pouco, porém, se aquela garota chorona tem coragem para fazer, eu também deveria ter.

Saltei do furgão em movimento, toquei o asfalto e rolei violentamente até ser parado pelo meio fio da estrada.

Meu braço sangrava.

Olhei para frente e vi Andy sentada em meio fio, olhando fixamente aquele brilho vermelho em meio à floresta.

Ela não havia se machucado nada, e nem suas roupas estavam sujas – seus Jeans estavam impecáveis assim como sua regata azul.

Quanto a mim.

Minhas calças jeans estavam rasgadas e minha camisa branca – bem, não era mais branca e sim uma mistura de cinza com marrom. –

– Vamos... – Andy disse antes de saltar morro abaixo.

– essa garota vai me matar! – falei antes de saltar morro a baixo.

Não vi nada Durante a queda, apenas o chão, e depois de cair, bem meu braço torcido.

–Ótimo Andy! – falei enquanto tirava a camisa e improvisava uma tipóia – quebrei meu braço! –

– Quem manda ser molóide – ela falava comigo, porem não tirava os olhos da floresta, ela parecia um animal selvagem farejando sua preza.

Uma enorme explosão de chamas negras cobriu toda a floresta a 500 metros de nos, e então, a floresta se tornou negra.

– As chamas... – falava Andy pensadora – sumiram... –

Andy começou a correr em direção a floresta fechada feito uma louca, tentei acompanha - lá, mas ela sumiu de meu campo de visão, eu estava perdido e sozinho.

Minutos depois vi luzes atrás de mim.

– Achamos você garoto... – falou uma voz grossa e áspera

Dois homens usando ternos apareceram.

– Não devia ter Fugido isso só vai lhe trazer mais dor. –

Vi um objeto de ferro vindo em minha direção e senti uma enorme dor de cabeça.

Tudo escureceu.


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Notas finais do capítulo

Alex fica para trás e é capturado pelos agentes do sistema.
Andy está obsecada pelas visões.
Como estará Kyle e Elly?
O que foi aquela explosão de chamas negras? e porque o fogo se decipou após elas surgirem?
MUITAS PERGUNTAS...
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