Heróis Elementais escrita por warick, José Vinícius


Capítulo 5
Alguém se junta a nós seis.


Notas iniciais do capítulo

AHÁ!!!! Não disse?
Esse cap foi postado no mesmo dia do anterior (24/11)
hehehe Warick consegui completar com folga a missão!
Sei que esse cap vai ser um pouco chatinho - prq nao tem ação - mas a parte importante ainda está aí. Boa leitura!
by: Anjelus_mistery



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As coisas estavam estranhas.

– Esperem um pouco – disse Vinícius, colocando dois dedos na testa, fechando os olhos. – Tem alguém aqui.

Ao longe, um vulto apareceu: um encapuzado no fim de uma duna de areia.

– Quem deve ser? – Nathan perguntou, enquanto voltava a descansar na sua cadeira de areia.

Vinícius avançou mais à frente, enquanto os outros ficavam atrás. Fernanda foi atrás dele.

– Pra onde vocês vão? – May gritou, com medo de o estranho ser um inimigo. Denki fechou a cara, e cerrou os punhos. – Ele não vai fazer mal a ninguém. Eu não vou deixar.

Shade ficou alerta.

“Quem é ele?” – ela perguntou a si mesma, mentalmente.

“Flint” a voz do Hexen do ar ecoou na sua cabeça. Shade assustou-se. Nathan notou e perguntou:

– O que foi?

– Nada, acho que escutei o Vinícius falar comigo.

– Como? Ah, claro, ele é telepata. – voltou a espreguiçar-se e descansou. Shade fez um movimento com a mão e a areia do chão caiu na cara de Nathan, despertando-o. – Levanta agora! Se ele for um inimigo, temos que estar prontos!

Nathan ficou alerta.

O encapuzado era alto, misterioso. Sua voz era um pouco grossa, mas dava a impressão que tinha confiança. Vinícius encarou-o.

– Eu devia imaginar que você já saberia que eu estava aqui.

– Foi você quem mandou os escorpiões? – Vinícius questionou, Fernanda logo atrás. Um vento forte começou a soprar.

– Sim. E ela tinha razão em escolher vocês.

– De onde você a conhece?

Ele tirou o capuz, revelando-se ser um guerreiro.

– Isso era um teste, um teste meu. Eu não poderia...

– Concordar de imediato com a decisão dela, e tinha que nos testar para sabermos se éramos aptos pra tamanha tarefa. Flint, você duvidou da decisão dela? – Vinícius fora mais rápido e terminou a frase.

– Duvidei. E vejo que ela está certa.

– Como esperado de você.

– Vinícius, quem é ele? – Fernanda perguntou.

– Flint, um dos sete Stihijski.

– Stihijski? – Denki disse, chegando perto dos dois Hexens, junto com o resto dos heróis.

– Os Sete Stihijski, os sete guerreiros escolhidos pela deusa da paz para zelar a paz neste mundo. Mas, pelo que parece só Flint, o único Stihijski restou. – Vinícius explicou.

– E o que aconteceu com os outros seis? – Shade perguntou.

– Foram para as suas dimensões – disse Flint.

– Como? – Nathan parecia não acreditar.

– Sigam-me, e eu contarei tudo. – Flint deu as costas, e pôs o capuz. Ele andava na direção leste, onde a luz do sol era forte.

– Nossa que calor – disse Nathan. – Odeio desertos.

Andaram por algum tempo. Cada um suportava o calor ao seu modo. A única pessoa que não era incomodada por essa função climática era o Vinícius. Andavam em fila, um atrás do outro, até que avistaram um oásis.

Nathan e Denki não pensaram duas vezes e correm para lá, com sede, querendo água.

– Voltem aqui! – Flint gritou.

Ele sacou uma espada longa, maior que o normal, e tocou o chão de areia. Um muro de areia separou os dois do oásis.

– Ei! Queremos água – Nathan reclamou.

– Não bebam dessa água – disse Vinícius. – Nem entrem no oásis.

Denki e o outro não entenderam nada.

– Mas o que é que tem lá de tão ruim? – May perguntou.

– É um antígeno.

– Antígeno? -todos perguntaram.

– Antígenos são fontes de flúor que regem com a pura magia mística de Vorlike. Dependendo do terreno, as anormalidades mudam. Assim, num deserto, aparecem miragens reais, numa montanha gélida fontes térmicas de temperaturas altíssimas, num vulcão um lago de água gelada.

– E porque não entrar nesses lugares? – disse Shade, interessada na explicação.

– Porque a reação entre flúor e magia mística é muito violenta, e pode matar. Mas não faria diferença: a reação pode ser sentida a metros de distância, e ela suga qualquer tipo de magia e energia ao seu redor. Incluindo a força vital.

Todos ficaram pasmos.

– Vamos, sigam-me.

Seguiram-no até o sol se por. Nem é preciso falar sobre o cansaço dos nossos viajantes, e sobre como estavam esgotados com a batalha.

Chegaram a uma cabana de madeira aos pedaços.

– Nós vamos ficar aí? – Shade perguntou.

Flint nada disse.

Entraram. Estranharam o ambiente – um lugar escuro, semivazio, com algumas coisas como caixas e objetos inúteis ao redor.

– Por enquanto vamos ficar por aqui. – disse Flint.

Ele pegou uma caixa, tirou o capuz, sentou-se nela e descansou.

Todos olhavam pra ele. Ao constatarem que ele tinha dormido, saíram do lugar. A noite tinha chegado, e a temperatura abaixava.

– Estou com sede - disse Nathan.

– Não podemos fazer nada. – disse Denki.

– Como pudemos seguir um estranho até o meio do nada? – May reclamava. –Aliás, de quem foi essa ideia estúpida de fazermos isso?

Todos olharam para o Vinícius. Ele, calado, não disse nada.

– Temos que confiar nele. Só isso.

– Você confia nele – as palavras de Fernanda foram certeiras.

– Sim.

– Mas o que nós vamos fazer agora? Temos que derrotar um mal que mal conhecemos, e estamos em lugar nenhum num mundo totalmente estranho pra nós.

– Nós conhecemos esse mundo. – Vinícius disse.

– Como? – Nathan disse incrédulo.

– Nós conhecemos esse mundo muito bem, porque já pertencemos a ele. Aliás, nós pertencemos a ele.

– Como assim? – Denki quis saber.

– Eu li muitas informações na mente de Flint. Está um caos lá, temos que deixa-lo descansando.

– Não mude de assunto, me explica direito: nós já fizemos parte desse mundo quando? – Nathan estava desnorteado.

– Flint é um dos sete Stihijski. Nós somos os outros seis. Por isso pertencemos a esse mundo.

Todos ficaram surpresos.

– Nós somos as encarnações dos seis Stihijski restantes. O tempo nas nossas dimensões passa de maneira quase igual, mas de forma diferente dessa. Por algum motivo, os seis Stihijski separaram-se e dirigiram-se para as nossas dimensões em duplas. Flint não foi por causa de Inaiss.

– E porque ele não iria? – Fernanda perguntou.

– Ele a ama. E quer protegê-la.



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Notas finais do capítulo

Então? Ficou bom, ruim, péssimo ou terrível?
Eu acho que a última parte ficou meio que a desejar, mas, vou melhorar na próxima, certo?
Denki, sua vez!!!!!



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