The Forbidden Romance escrita por Laís di Angelo, Leticia Di Angelo


Capítulo 11
Acordando no Chalé de Hades


Notas iniciais do capítulo

OiOi gente! (peguei a mania da Leticia)
Sou eu! Laís! Foi mal a demora, estava sem inspiração... Mas este é o capitulo! Espero que gostem...
Ah, é! Se quiserem dar uma olhada no look básico da Emily o link é esse:
http://www.polyvore.com/emily_mytwei/set?id=38868935
E o da Agatha, que não é tão básico, é esse:
http://www.polyvore.com/agatha_mytwei/set?id=38870367
Agora... Boa Leitura!



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POV Agatha

  Fui levada até o Chalé de Quione que estava vazio. Connor e Travis me acompanharam.

  - Obrigada, meninos.

  - Não foi nada. – Disse Connor.

  - Conte conosco pra tudo. – Disse Travis colocando minha mala no chão.

  Eu abri a porta do meu Chalé e entrei. Era lindo. Tinha um sofá ao lado da porta, uma cama de casal  encostada na parede de trás do Chalé, um guarda-roupa marfim, assim como a cama, e uma escrivaninha com a moldura de cor azul. As paredes tinham desenhos de flocos de neve. E ainda pequenas flores pintadas de qual cor? Quem disse azul gelo acertou!. Era simplesmente perfeito.

  - Uau! – Eu disse.

  - Bem... Aqui estão suas malas. Esperamos que goste de tudo, ta? – Disse Connor.

  - Eu vou amar. Tchau meninos.

  - Tchau. – Responderam em uníssono.

Fechei a porta do Chalé e fui arrumar minhas coisas. Abri a mochila com as roupas e vi que estava vazia exceto por um pequeno bilhete, bem lá no fundo.

  “Espero que me perdoe. Tomei a liberdade de trocar seu guarda-roupa. Zeus quase me matou por isso, mas não estou nem aí.

Espero que possamos nos conhecer em breve.

Da pessoa que mais te ama,

                                             Quione.”

- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHH! – Gritei histérica! – Mãe! Muito obrigada por dar sinal de vida! – Eu agradeci olhando para o teto, que parecia estar congelado. 

  Fui até o meu guarda-roupa e dei uma olhada nas roupas. Eram uma mais lindas que as outras e todas do  meu tamanho! Fiquei mais histérica ainda.

  Depois desse momento “te adolo mamãe”, Peguei uma roupa e fui tomar banho. Logo em seguida caí na minha cama fofinha e adormeci profundamente.

POV Nico

Acordei e abri os olhos (não imagina), lentamente. Me levantei e fui direto para o banheiro. Tomei um banho bem demorado e relaxante. O dia seria bem longo. O dia da Caça a bandeira já estava chegando e nós tínhamos que treinar bastante.  Em fim... Acabei me esquecendo de uma pequena “visita” e saí apenas com uma bermuda do banheiro: estava sem camisa e ainda molhado.

  - Er... Desculpa. – Disse Emily virando o rosto.

  - Oh... Não... E... Eu que peço desculpa! Esqueci de você. Quer dizer, não me esqueci, é que...

  - Tudo bem Nico. Agora, veste uma camisa, por favor? – Ela se virou para mim. – Ou vai ficar exibindo esse corpo lindo...?

  - Digo o mesmo a você. – Falei olhando ela de cima embaixo. Serio, eu sei que agente só tem 14 anos, mas... Como ela podia ser tão linda assim?

  Ficamos em um silencio desconfortável, bem desconfortável. E de repente começamos a rir. Um rindo da cara de tapado do outro.

  - Vou tomar um banho. – Ela disse passando ao meu lado. – Me espera, eu não quero ir sozinha pro Refeitório. – Ela disse com carinha de anjo.

  Com certeza essa parte do anjo ela não puxou de Perséfone. Nem a doçura. Nem a educação. Ta, chega.

  Vesti uma camisa e fui arrumar minha cama. É, isso é bem difícil de acontecer, mas... Fazer o que, ne?

  - Pronto. Vamos?   

  Me virei para Emily e quase tive um treco! Cara, ela estava linda! Eu sei que isso não é novidade, mas... Santa Afrodite! Ela usava um vestido lindo, sapatilhas e algumas jóias. Estava tão natural e tão linda.

  Nesse ponto ela e Agatha são bem diferentes. Já deu pra perceber que Agatha é bem mais... Ousada? Não sei se é a palavra certa, mas eu prefiro a Emily...

  Nico! Para de pensar nisso! Credo!

   - Vamos. – Eu tentei não fazer cara de tapado.

  Ela deu um sorriso e me seguiu para fora do Chalé.

  - Ah, é. – Eu disse quando me lembrei. – Emily, estava pensando em te levar para conhecer Perséfone, no Mundo Inferior, acho que vocês têm o que conversar.

  Ela parou de andar e se pôs na minha frente, com os olhos arregalados.

  - Serio que faria isso por mim? – Ela perguntou.

  - Claro. E eu também quero ver Bianca. – Acrescentei me lembrando de minha irmã.

  É, eu sei que é estranho, mas eu vejo minha irmã, sabe? Uma vez ao mês, mais ou menos, é o tempo que meu pai deixa. E falando no meu pai... Duvido que ele vá gostar da ideia de que eu me tornei amigo da filha de Perséfone...

  - Ah, Bianca. Sim. – Resmungou Emily se virando e voltando a andar com cara de tacho.

  - Ei, o que foi? – Perguntei confuso. – O que tem minha irmã?

  Parou de andar e disse por sobre o ombro:

  - Irmã?

  - É... Bianca di Angelo. Por quê?

  Ela se virou para mim, sorrindo novamente.

  - Nada. – Ela sorriu mais. – Vamos logo. Estou com fome!  

  Ela pegou a minha mão e me puxou em direção ao Refeitório.

  - Você tem problemas com bipolarização? – Perguntei rindo dela.

  - Acredite, não vai gostar de saber. – Ela respondeu.

  Entramos feitos retardados no Refeitório e todos ali se viraram para nos ver. Devia ter sido pelo barulho desnecessário que fizemos ao abrir a porta. Ficamos tipo estátuas enquanto todos olhavam para nós e cochichavam coisas do tipo: “o garoto que não tem nenhum amigo esta andando com a filha da madrasta dele?” Era mais ou menos isso que estava rolando por lá.

Mas... Todos têm uma heroína. Dessa vez foi Agatha. Deu pra ouvir o salto dela enquanto ela subia três degraus para entra no refeitório. Estava, como Jake dizia, “impecável”. Por falar nele, só faltava babar ao ver Agatha.

  - Oi, Nico. Oi, maninha. Por que estão parados aqui? – Agatha se apoiou no ombro da irmã e olhou para todos. E os semideuses ali começaram a olhar pra elas abismados, afinal uma era filha de Quione, a deusa que nunca teve filhos e a outra filha de Persefone! E eu, o garoto que não tinha muitos amigos e que todo mundo evitava, estava andando com ambas e até dormindo no mesmo Chalé com a filha da mulher que tentou me matar!  – Ah, meus deuses! Jura que vocês estão sem graça com esse bando de sem serviços olhando pra vocês?

  Acontece que eu não estava acostumado com isso. Não desse jeito. Os filhos de Afrodite até lançavam a mim e Emily olhares maliciosos!

  - Vocês não têm mais nada pra fazer, não? – Perguntou Agatha aos outros semideuses, indo até o meio do refeitório. – Ficam tomando conta da vida dos outros! Anda! – Ela berrou. Quase todos ali voltaram seus olhares para a mesa. Ninguém quer enfrentar a fúria da garota que congelou o Minotauro.

  Ouvi Emily bufar.

  - Só ela pra me fazer passar por isso. – Ela disse.

  - Ela é sempre tão estressada? – Perguntei começando ir até a nossa mesa.

  - TPM eterna! – Respondeu Emily fazendo drama.

  - EU OUVI, EMILY! – Agatha berrou enquanto ia se sentar na mesa dela.

  - Dane-se. – Emily disse baixinho e nós começamos a rir.

  Seria muito bom passar esse tempo com ela. Muito bom mesmo! 


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Notas finais do capítulo

E aí? Merecemos reviews? Please... Precisamos de reviews! Por favor, meus leitores queridos!
Beijinhus e até o próximo capitulo!