How To Love escrita por Nath_Coollike


Capítulo 10
B*tch!


Notas iniciais do capítulo

1- Capítulo dedicado a itsAnaBLovato e outburst (explicação nas notas finais)
2- Leiam as notas finais (:
3- Enjoy (:



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Justin PDV

Eu estava lá, apenas assistindo Hannah chorar, sem mover um músculo desde que ela terminou de me contar a história. Aquilo era tão surreal que era difícil de acreditar que Robert, um homem que eu sempre respeitei e que sempre foi gentil comigo, tenha feito algo desse gênero.

Hannah estava abraçada comigo, chorando desesperadamente, e eu não conseguia dizer nada.

- Me desculpa por te envolver nisso. – Hannah falou entre soluços.

- N-Não. Tudo bem. – Falei e alisei suas costas.

Hannah podia bancar a durona às vezes – quase a maior parte do tempo – e tentar parecer “forte” em algumas situações, mas quem a conhecia direito sabia que ela era apenas uma menininha amedrontada com algumas coisas.

Hannah continuou chorando. Eu sabia que eu tinha que dizer alguma coisa, mas eu ainda estava em choque.

- Hannah, me escuta agora, ok? – Falei e puxei seu queixo com delicadeza, fazendo-a olhar para mim. – Eu não vou deixar eles te matarem. Eu juro. Nada vai acontecer com você.

Hannah sorriu fraco e me abraçou de novo.

- Sobre o que estava falando com Clay ontem? – Perguntei, tentando quebrar o silêncio de alguma maneira.

Hannah me soltou e sentou direito na cama, depois tentou secar o rosto com as mãos para poder começar a falar.

- Eu fui conversar com ele sobre... Sobre você. – Hannah falou e mordeu os lábios. – Eles querem te pegar agora, tenho certeza. E... Eu não vou deixar isso acontecer. Você não sabia de nada até alguns minutos atrás e eles não precisam saber que agora você sabe.

- Eu acho que não entendi. – Falei completamente confuso. – Foi pedir para Clay não me matar?

Hannah deu um risinho.

- Acho que implorar é a palavra certa. – Hannah falou.

Algumas lágrimas silenciosas caíram dos olhos de Hannah e senti uma vontade incontrolável de secá-las. Foi exatamente isso que fiz. Limpei as lágrimas de Hannah e sorri para ela.

- Eu nem sei o que dizer, Hannah. – Falei. – Mas, do mesmo jeito, eu tenho que te dizer algo.

Hannah pareceu confusa durante meio segundo.

- Eu senti a sua falta. Muito. – Falei.

Hannah sorriu de volta e fechou os olhos.

- Também senti a sua. – Ela falou.

Estávamos a poucos centímetros um do outro, eu podia sentir seu hálito de canela bater no meu rosto. De repente, era como se nada de ruim estivesse acontecendo. Era apenas eu e Hannah, dois adolescentes apaixonados. Me aproximei mais dela, olhando fixamente para seus lábios rosados e chamativos. Selei a curta distância entre nossas bocas, apenas mantendo-as pressionadas uma contra a outra.

Hannah moveu as mãos para minha nuca, segurando ali. Minha mão que estava solta foi para sua cintura, a segurando perto de mim, como se nunca fosse soltar. Pedi passagem para língua e Hannah logo cedeu. Parecia que nossas línguas estavam brigando, se tocavam urgentemente.

Parecia que nossas bocas tinham sido feitas para se beijarem. Sorri com esse pensamento, acidentalmente interrompendo o beijo.

- O que foi? – Hannah perguntou sem tirar as mãos da minha nuca.

Nem me incomodei em respondê-la, apenas a beijei de novo até nosso ar acabar. Hannah mordiscou meu lábio inferior e sorriu.

A beijei enquanto fui deitando-a na cama.

Hannah PDV

As mãos de Justin estavam na barra da minha camiseta, a levando para cima como se estivéssemos apenas brincando, como na primeira vez. Seu toque gelado na minha pele quente era tudo o que eu queria desde que fui para o hospital.

Tirei a jaqueta de Justin, o deixado com uma camiseta fina e branca que o deixava bem mais... Gostoso.

Justin subiu minha única camiseta, tirando ela com gentileza. Fechei os olhos enquanto sentia-o descer seus beijos pela minha barriga e busto. Aproveitei a situação e tirei sua camiseta, revelando seu abdome perfeito. Acariciei de leve seus cabelos.

Justin voltou a subir os beijos, dessa vez parando antes de chegar ao meu busto. Arqueei minhas costas, dando espaço para Justin abrir o fecho do sutiã. Ele o abriu e puxou para baixo devagar, tocando minhas costas com seus dedos gelados e revelando meus seios.

(...)

Eu estava completamente ofegante. Sentia meu corpo cansado e sem vontade nenhuma de descansar, como se pedisse por mais. Justin estava ao meu lado, também com a respiração irregular.

Aninhei-me mais a ele, que depositou um breve beijo no topo da minha cabeça.

- Eu te amo, Jus. – Falei.

Justin me abraçou mais.

- Eu também te amo. – Ele falou.

O cheiro de Justin estava me deixando nostálgica e, antes que percebesse, acabei adormecendo.

(...)

Quando acordei, Justin já não estava mais ali. Devia ser de noite porque, mesmo com antiga pouca claridade do quarto, agora estava bem mais escuro. Sorri ao lembrar-me das coisas nada puras que eu e Justin fizemos anteriormente.

- Hannah. – Ouvi minha mãe me chamar do andar de baixo. – Filha?

Vesti rapidamente a camisola que mantinha debaixo do travesseiro e desci correndo.

- Oi mãe. – Falei enquanto descia os últimos degraus da escada.

- Ah, você está ai. – Ela falou e sorriu pra mim. – Clay me ligou, querida.

Senti um gelo correr na minha espinha.

- Uhn. – Tentei parecer casual. – E o que ele disse?

- Ele quer você numa entrevista exclusiva com você. Você sabe o quanto ele é amigo de Robert. – “Você não faz ideia do quanto são amigos” pensei.

- Olha mãe... Eu não estou com cabeça pra isso. – Falei e me lembrei de toda aquela parafernália no meu quarto. – Eu vou tomar banho e dormir.

- São dez da noite, ainda. – Minha mãe estranhou.

- Estou com sono. – Falei.

Minha mãe olhou minha camisola e me encarou com uma sobrancelha arqueada.

- Por que está de camisola? – Perguntou.

Pensei rapidamente em qualquer desculpa.

- Eu... Eu estava indo para o banho quando me chamou. Foi a coisa mais rápida que consegui colocar. – Falei.

Mamãe assentiu e foi para a cozinha. Subi rapidamente e me joguei no box, tomando um banho demorado e relaxante. Fiz alguns planos para amanhã e falar com Callie estava neles.

(...)

Justin PDV

Me senti mal por ter saído da casa de Hannah com ela dormindo ontem à tarde. Sorri com as lembranças de quando estávamos “fornicando”. Considerando que eu estou com um corte recente na cabeça e que ela sofreu um acidente há poucos dias atrás, nós fomos muito bem. Eu diria que foi uma das melhores da minha vida.

Já era de manhã e eu precisava falar com Callie, terminar tudo o que nem começou. Pelo menos no meu ponto de vista. Avisei minha mãe que estava saindo.

Peguei o carro alugado e dirigi até a casa de Callie, olhando para os lados, igual a um maníaco. A qualquer momento eu poderia “acidentalmente” ir parar no meio de um tiroteio e isso é tudo o que eu menos quero agora que me entendi com Hannah.

Quando cheguei vi alguns carros extremamente luxuosos na garagem. Estranhei. Callie não era pobre, mas não era tão rica a ponto de ter seis BMW’s paradas na garagem descoberta da casa.

Ignorei meus pensamentos idiotas e toquei a campainha.

- Jus! – Callie abriu a porta e se jogou em mim. Segurei-a, apenas para impedir que ela beijasse o chão.

- Callie, precisamos conversar. – Falei. Callie desmanchou o sorriso.

- Entra. – Ela falou.

Entrei e a segui até a sala, sentando no sofá de frente para ela.

- O que foi? – Ela perguntou.

- Eu... Olha Callie, eu sinto muito. Acho que não dá para esconder que você não é a garota certa pra mim. Quer dizer... Você é legal, bonita e tudo mais, só que... – Falei, tentando achar a maneira menos má de fazer isso.

- Só que a Hannah é a garota certa. É, eu sei. Você não faz ideia de quantas vezes ouvi isso na minha vida. – Callie falou, com certo rancor na voz.

Só eu que não entendi nada?

- Como assim... – Antes que pudesse perguntar, Callie respondeu.

- Somos amigas desde o ensino infantil! Ela sempre ficou com todos os meninos que ela queria e também com os que eu queria! – Callie gritou e começou a chorar. – Eu queria de fosse diferente com você, Jus. Queria que, pelo menos uma vez, eu ficasse com o menino de ouro.

- Callie... Eu não posso fazer nada. – Falei e abaixei o olhar. – A verdade é que... Hannah é a mulher da minha vida, eu tenho quase certeza.

Callie assentiu, com um sorriso irônico na cara.

- Claro que é! Sejam felizes juntos! – Callie gritou.

Callie me mostrou o caminho da porta – sentiu a ironia? – e eu me mandei dali, com medo que Callie jogasse um vaso ou um copo em mim. Já estou suficientemente fisicamente machucado.

Hannah PDV

Estacionei em frente a casa de Callie. Havia vários carros novos na garagem, o que eu estranhei um pouco. Toquei a campainha, desejando que pudéssemos nos entender sem qualquer tipo de briga.

- Está aberta. – Callie respondeu, com uma voz chorosa.

Abri a porta com calma e encontrei uma Callie encolhida no sofá. Callie olhou pra mim com ódio.

- O que você quer? – Perguntou áspera.

- Callie, eu vim conversar com você. – Falei e sentei no sofá a sua frente. – É sobre o Justin.

Callie riu cinicamente.

- Seu namoradinho já veio aqui e me contou suficientemente sobre como estão felizes. – Callie respondeu no mesmo tom de antes.

- Olha... Eu sinto muito que tenha que ser assim. Se eu pudesse mudar o que você sente por ele, eu certamente mudaria. – Falei.

Callie levantou e me olhou com mais ódio ainda.

- O que eu sinto por ele? Você mudaria o que eu sinto por ele? – Callie perguntou, quase gritando.

- É. – Falei confusa. – Ele foi meu namorado primeiro, não é minha culpa se você se apaixonou por ele.

Callie começou a gargalhar e aquilo me assustou.

- Hannah, Hannah. – Callie falou e depois olhou pra mim. – Eu não sei quantos neurônios foram embora no acidente, mas você terminou com ele naquela noite. Ele não era mais seu. Não é seu.

Suspirei.

- Callie... – Tentei começar.

Senti algo ardido bater contra meu rosto, me fazendo virar o rosto com brutalidade. Callie. Me. Bateu.

- Você acha que o mundo gira em torno de você porque você é rica e famosa, mas não! – Callie gritou. Eu ainda estava estática com a atitude de Callie. – Existem pessoas aqui em baixo, Hannah. O mundo não é seu!

Levantei minha cabeça e olhei para Callie, com raiva.

- Olha aqui, sua piranha... – Tentei falar, de novo.

Outro tapa ardido veio de encontro a meu rosto. Callie quer morrer, é a única explicação.

- Eu ainda não terminei. – Callie falou. – Sua vida pode ser extremamente fácil agora, se resumindo a ganhar sacos de dinheiro e fama nas costas de Justin, mas. O. Mundo. Não. Gira. Em. Torno. De. Você. Desde que você entrou nessa carreira estúpida e ganhou todos os meninos de uma vez só você tem sido um porre! Sempre você, você e você! Você tem sempre que ganhar tudo o que era para ser meu!

Levantei do sofá, com raiva. Callie me tirou do sério.

- Acha que a minha vida é fácil?! – Gritei para ela. – Acha que eu acordei em um dia e de repente tinha conseguido fazer um filme?! Se você continua sendo uma inútil a culpa não é minha!

Callie virou outro tapa no meu rosto, mas dessa vez eu revidei. Callie puxou meu cabelo com força, me fazendo cair no chão. No meu couro cabeludo tinha, no mínimo, sessenta pontos, que começaram a sangrar.

Puxei Callie para o chão e comecei a bater com força no rosto dela. Ela tentava me acertar e fincava as unhas no meu braço, mas eu nem sequer sentia. Estava tão concentrada em quebrar a cara dela que mal percebia as reações que ela tinha.

A boca de Callie começou a sangrar e uma sensação de felicidade instantânea me invadiu. Callie aproveitou meu momento virar o jogo e ficar sentada na minha barriga. Ela socava sem dó e agora era eu sentindo o gosto do sangue.

- Parem com isso! – Ouvi uma voz distante.

Senti alguma coisa pesada bater na minha cabeça e minha visão começou a ficar embaçada, mas continuei a tentar acertá-la de todas as maneiras possíveis.

- Chega! Parem! – A voz gritava e eu sentia outro par de mãos – sem ser os de Callie – tentar me puxar.

Minha cabeça já estava latejando e eu estava começando a sentir as dores que antes eu não sentia. E, com Callie sentada na minha barriga, eu mal podia respirar.

- Callie, chega! – Outra voz falou.

Acertei o rosto de Callie com um soco e ela caiu para trás. Tinha sangue na minha mão. Callie começou a me chutar, mas tudo o que eu queria agora era respirar e sair dali.

- Hannah, vem! Chega! Olha pra mim! – Alguém me tirou do chão, me levantando e me fazendo ficar de frente para ela. – Olha pra mim, Hannah!

A voz agora parecia preocupada. Eu não sabia quem era, minha visão estava completamente embaçada. Pisquei algumas vezes, no intuito de melhorar isso.

Quando “voltei a enxergar”, vi Justin, olhando pra mim com uma expressão mista entre preocupação e raiva.

- Justin? – Perguntei.

Justin me pegou no colo e parecia que eu estava flutuando. Meu rosto ardia e minha cabeça parecia que estava sendo esmagada por um rolo compressor.

- Eu vou ajudar ela a te bater, sabia? – Ele falou e começou a andar.

Eu ainda estava com a visão ruim, mas bem melhor que antes.

- O que está fazendo aqui? – Perguntei.

- Cala a boca e fica acordada. Nem ouse fechar os olhos. – Ele falou bravo.

Ele me colocou deitada em algum lugar e saiu de perto.

(...)

Já estava no hospital fazia um tempo. O médico teve que refazer meus pontos na cabeça porque, aparentemente, Callie tinha os arrancado. Fiquei com raiva por ter mais apanhado do que batido.

Enquanto o médico costurava minha cabeça, Justin me olhava irritado do outro lado do consultório.

- Estou sentindo certa tensão aqui. Vou deixá-los ir. – O médico falou. – Hannah, não se envolva em outra briga, por gentileza. Nem acidente, se possível.

“Isso eu já não posso prometer” pensei.

O médico tinha costurado minha cabeça, mas não tinha feito nenhum tipo de cuidado médico nos arranhões e outras coisas do gênero. Maldito.

Eu e Justin fomos até o carro, em silêncio. Foi bem estranho, devo dizer. Justin abriu a porta do carona pra mim e depois fechou com certa violência. Deu a volta no carro e entrou no lado do motorista.

- Vai me explicar o que aconteceu na casa da Callie? – Justin perguntou.

- Ela é uma vadia. – Me limitei a dizer. – Ela começou a falar umas coisas que me tiraram do sério e, só para constar, ela me bateu primeiro.

Justin continuou sério, sem ligar o carro.

- Você é muito retardada, Hannah. – Justin falou. – Ela praticamente arrancou seus pontos da cabeça. Sabe como eu me senti quando eu entrei lá e vi que tinha sangue na sua cabeça?

Fiquei em silêncio. Tem como ele ser mais fofo?

- Eu quase bati em uma garota hoje, por sua causa. – Justin falou. – Graças a Deus eu te tirei de lá antes que ficasse pior.

É. Tinha.

Justin ligou o carro e começou a sair do estacionamento.

- Como soube que eu estava lá? – Perguntei.

- Eu estive lá pouco antes de você. – Justin respondeu, sem tirar os olhos da rua. – Quando saí eu liguei na sua casa. Sua mãe atendeu e disse que você estava indo para casa da Callie. Ai eu vi seu carro e fiquei te esperando do lado de fora. Era para ser uma surpresa, mas ai eu ouvi os gritos e barulho de coisa quebrando e tive que intervir.

- Coisa quebrando? – Perguntei, confusa.

- Ela jogou um vaso em você. – Justin respondeu e apertou o volante.

E quanto está o placar?

Callie 1 X 0 Hannah.

- Eu machuquei muito ela? – Perguntei e sorri malignamente. – Tipo, pelo menos eu sangrei ela?

Justin desviou o olhar para mim, assustado.

- Você está me dando medo. – Justin falou e voltou a olhar para a rua. – Na verdade você quebrou o nariz dela, eu acho. Pelo menos estava sangrando bastante.

Fiz uma dancinha estúpida da vitória. Ponto pra mim!

Callie 1 X 1 Hannah.

O carro parou na casa de Justin.

Justin PDV

Apesar de estar bravo com Hannah por causa da briga, estava orgulhoso. Quebrar o nariz de alguém não é para qualquer um, apesar de que Hannah saiu bem mais machucada do que Callie.

Estacionei o carro em frente a garagem.

- Sua mãe está? – Hannah perguntou enquanto descia do carro.

Pulei para fora do carro.

- Não, ela saiu. – Falei.

Peguei a mão de Hannah no caminho garagem-casa. Antes de abrir a porta, senti um cheiro forte de gás.

- Está sentindo isso? – Perguntei.

Hannah inalou grande quantidade de ar e começou a tossir.

Então minha ficha caiu.

- Hannah, se eu te pedisse para ficar aqui fora, você ficaria? – Perguntei.

Hannah negou com a cabeça. É claro que não. Virei os olhos.

Abri a porta devagar e entrei. Hannah veio logo atrás. Abri todas as janelas possíveis e pouco tempo depois o cheiro tinha ido embora. Fui ver o cano do gás na cozinha e, como eu suspeitava, ele estava cortado. Não solto ou coisa do gênero, cortado. Fechei o registro do gás.

- Acho que alguém entrou aqui. – Falei baixo.

Seja lá quem entrou aqui não iria medir esforços para colocar escutas.

Hannah fez sinal para eu ficar quieto. Assenti.

Fui até o lavabo e peguei o kit de primeiros socorros. Hannah estava sentada na sala, sem emitir som nenhum. Fui até ela e comecei a cuidar dos machucados dela. Enquanto tentava ao máximo não fazer arder, Hannah me observava atentamente e, às vezes, fazia carinho no meu rosto.

Quando terminei, guardei as coisas e nós fomos para fora de casa. Sentamos no banco que havia logo em frente a minha casa e Hannah deitou a cabeça no meu ombro.

- Você fica muito sexy quando cuida de mim. – Hannah falou. Sorri.

- Você fica muito sexy quando quebra o nariz de uma menina. – Brinquei. Hannah riu.

- Sabe de uma coisa? Tomara que ninguém descubra sobre minha pequena briga com Callie. – Hannah falou.

- É mesmo. – Falei, sem parar de sorrir. – Falando em alguém descobrir, preciso falar com as minhas beliebers. Não entro no twitter desde os tiros no meu carro e todas devem estar preocupadas com a minha cabeça.

Hannah riu.

- Como elas saberiam sobre a sua cabeça? – Perguntou divertida.

- Acho que elas assistem o suficiente de televisão e entram na internet... – Falei, mas antes que pudesse concluir, Hannah me interrompeu divertidamente confusa.

- Jus, ninguém sabe sobre a sua cabeça. – Hannah falou. – Nem sites de internet, nem canais de televisão.

Engoli em seco.

Se ninguém sabia, nem sites e muito menos canais de televisão, então como Callie ficou sabendo? De repente, lembrei do meu telefone grampeado. Será que Callie...

No Próximo Capítulo:

- Kenny é um bom cozinheiro;

- CBS Christmas está aí;

- A primeira entrevista de Hannah após o acidente.


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Notas finais do capítulo

Então...
MUITO OBRIGADISSIMA A itsAnaBLovato e outburst. Vocês duas são uns amorzinhos e suas recomendações me emocionaram!
A todas as leitoras: Vocês querem me matar do coração, hun? Mesmo que a fic já esteja no capítulo dez, ainda chegam leitoras novas! Obrigada e bem-vindas também.
Reviews? (: (: (: