Pus a mão em sua cintura por debaixo da blusa, o que o fez arrepiar, ele me deu selinhos lentos e depois aprofundou o beijo. Arranhei a lateral de seu corpo pra que ele notasse que eu queria mais, que eu precisava de mais, e foi o sinal certo.

Ele abriu um sorriso e eu levantei do seu colo, ele segurou minha mão e fomos correndo e nos beijando até os fundos da casa onde Justin me convidou pra subir pela árvore, e na verdade quem se importava?! Já tinhamos feito coisas piores e bem mais difíceis. Eu subi pela árvore com Justin logo atrás de mim, a janela do quarto dele estava aberta então quando cheguei no segundo andar eu me joguei lá dentro quase perdendo o equilíbrio e soltei uma risadinha.

Meu vestido já estava torto, meu cabelo bagunçado e meu coração acelerado, o que faltava para completar era Justin bem perto de mim. O quarto dele estava escuro, então quando Justin entrou a luz da lua clareou metade do seu rosto. Eu via como seu semblante estava feliz ao me ter ali, eu era o motivo de tanta felicidade dele.

Justin não perdeu tempo, me puxou pelo braço me colando junto a ele e me beijou devagar. Seu beijo era quente e cheio de amor pra dar, eu fui tirando sua blusa pólo e infelismente tive que separar nossos lábios, mas nossos olhares permaneceram intensos. Justin mordeu o lábio ao olhar meu rosto, e quando a camisa já estava fora ele voltou a me beijar, ele foi me levando pra cama sem afastar nossos lábios.

Ele me deitou na cama e com um braço me ajeitou um pouco mais acima. Justin começou a beijar meu pescoço com beijos que ardiam todo o meu corpo, eu sentia meu corpo chamar pelo dele, eu já estava repleta de prazer. Seus beijos iam descendo por todo meu corpo enquanto uma de suas mãos abaixava o zíper do meu vestido. Eu acariciava as costas de Justin e sorria também, eu estava feliz como não me lembrava de estar a muito tempo.

Justin tirou meu vestido e eu lembrei que estava com o corpo enfaixado o que me desanimou legal, eu me encolhi de vergonha e Justin pareceu estranhar:

O que houve amor? - ele perguntou baixo.

Eu tô horrível... - eu disse encolhida e ele riu baixinho.

Você está linda - ele olhou em meus olhos - Perfeita - ele foi abaixando a voz e encostando a boca em meu ouvido me chamando de coisas lindas que me fizeram perder a vergonha no exato momento.

Ele parecia ter tudo sobre controle, ele tirou a faixa do meu corpo e beijou cada cantinho dele como se conhecesse cada parte, eu estava de olhos fechados, queria sentí-lo e gravar na minha memória cada parte daquele momento, guardar sempre o toque dele em mim. Justin passou a língua lentamente sobre meu umbigo o que me fez gemer baixinho e foi descendo ainda mais, mais e mais. Sua boca estava me dando um prazer incontrolável quando tocou minha intimidade, eu tinha visitado o paraíso e com certeza não queria mais voltar.

Nosso momento foi incrível, cada toque, cada movimento. Justin parecia se deliciar em meu corpo assim como eu no dele, ele tinha cuidados comigo e com as minhas costas que deveriam estar horríveis mas isso não parecia nada pra ele, apenas um detalhe bobo.

Ele beijou minhas queimaduras, falou lindas palavras de amor em meu ouvido, movimentou-se com seu membro dentro de mim com o sentimento entre nós dois gritando por estarmos juntos, estávamos nos tonarndo um só naquela noite, e Justin se comportava em relação a eu não poder me movimentar demais por causa das queimaduras.

Nossos movimentos aceleraram, Justin agora fazia movimentos com força, com vontade, seus beijos queimavam a minha pele e me faziam gemer de prazer, ele encostou seus lábios nos meus pra abafar os gemidos e sussurrava pra mim coisas de amor. Sua mão segurava a minha coxa com tanta vontade que me fazia enlouquecer ainda mais. Tínhamos esquecido que lá fora o tempo passava, que todos poderiam notar nossa ausência... Naquele momento só existia eu e ele, mais ninguém.

Quando nós chegamos ao clímax do nosso amor, estávamos satisfeitos o suficiente. Justin se satisfez no mesmo momento que eu, minha respiração estava um pouco pesada mas isso fazia Justin sorrir, como se ele achasse isso uma perfeição em mim. Ele fez carinho no meu rosto que estava um pouco suado, e soprou devagarinho com um sorriso bobo.

Tão linda, mais tão linda... - ele me beijou devagar, eu acariciei suas costas com um sorriso enquanto nos beijávamos e o separei rapidinho.

A gente exagerou no tempo e... - ele me interrompeu, colocando o dedo em meus lábios pedindo silêncio.

xiiiiu - Justin ficou olhando cada detalhe do meu rosto e continuou falando baixinho - Você não sabe como eu esperei por esse momento, pensei que nunca chegaria. Mesmo em poucos dias, pareceu uma eternidade.

Eu dei um sorriso e senti meu rosto corar de vergonha, trouxe o rosto de Justin pra perto com a mão entre seus cabelos suados e o beijei novamente. Ele me virou na cama me beijando ficando por baixo de mim, e passou a ponta dos dedos em minhas queimaduras o que me fez morder seu lábio um pouco forte e gemer baixinho.

Vou descer e fazer questão de terminar aquele teatro lá embaixo. Não há ninguém feliz lá a não ser a Pathy.

E sua mãe - eu completei pegando o celular dele na cabeceira da cama e vendo o horário, faltava 15 pra meia noite.

Ela está apenas deslumbrada... - ele beijou meu pescoço - Mas vai amar saber que você é a mais nova namorada do filho dela, ou melhor, a mais nova noiva. - ele sorriu com um sorriso tão largo que seus olhos brilharam.

Justin... - eu me sentei na cama devagar pensando em como eu falaria aquilo pra ele, como eu contaria da universidade?! - Sua mãe adora a Pathy, dá pra ver nos olhos dela. - eu olhei o chão, e Justin veio pra trás de mim, ficou de joelhos na cama e tirou meus cabelos das costas beijando meu ombro.

O que importa é eu gostar, e eu quero e gosto de você. - ele mordeu minha orelha de leve e eu estremeci.

Justin... - eu engoli a seco querendo ir direto ao ponto - Você não pode querer uma menina que não vai poder te dar tudo que uma menina normal pode te dar.

Do que está falando? - ele se sentou ao meu lado e pegou minha mão - Você é como todas as outras garotas, ou melhor... você é melhor que todas elas.

Mas sua vida não seria normal, você teria que ir volte e meia comigo no hospital. Não poderíamos brincar, fazer certas coisas que casais normais podem fazer.

Pelo amor de Deus, Sophia! Isso não tem nada a ver. Está falando isso por causa dos seus problemas respiratórios? Tem gente com problemas bem piores e são felizes, levam uma vida normal. - ele beijou minha mão e me puxou devagarinho pra me abraçar - e eu estou disposto a tudo pra ficar com você. Eu iria todos os dias com você no hospital se fosse preciso, eu iria passar horas e horas acordado cuidando de você, seria um prazer enorme - ele mordeu meu ombro e meus olhos encheram de lágrimas, estava cada vez mais dificil contar pra ele de uma vez.