Capítulo 16 - Fogueira

     As garotas brincavam na chuva, e logo depois os garotos de juntavam a elas. Correram, pularam, riram e s divertiram pra valer! Sentiram-se livres. Foi uma tarde inesquecível.

     A chuva parara de repente e as garotas foram tomar banho na cachoeira. Estavam cansadas e meladas de lama. Mal acreditaram ao lembrar que não tinham levado uma tina para tomar banho e que teriam que se lavar na fria cachoeira.

     Mesmo assim elas foram. Voltaram trocadas e limpas, mas com o cabelo ensopado. Enquanto os garotos separavam roupas e toalhas, e colocavam as sungas para tomar banho, Marina solta:

     - Galera, onde eu ligo o secador?

     - Pffffffff HAHAHAHAHAHAHAHAHA!!! – todos gargalhavam muito.

     - Mari, amiga, se a gente não tem nem onde tomar banho quente, como vamos ter uma tomada? – Mônica explicava, segurando a risada.

     - É por isso que eu trouxe tudo a base de pilhas! – Magali salvava a pátria, mostrando um secador portátil e um monte de pilhas que serviam pro secador, pro rádi, pras lanternas e qualquer outra coisa que usasse pilhas.

     Depois disso os garotos tomaram banho e todos foram dormir.

    Mais um dia amanhecia. O céu limpo, azul e ensolarado. Foi um dia tranqüilo. As garotas tomaram sol, os garotos jogaram bola, todos passearam um pouco na floresta, almoçaram peixe (que fora pescado pelos garotos), namoraram e jogaram vôlei. E assim a noite caía naquela quarta-feira. Os seis fizeram então uma fogueira, como fizeram no almoço, para assar o peixe. Marina ia até o carro e voltava com salsichas e marshmallows, juntamente com alguns espetos e distribuiu entre todos.

     Era uma noite maravilhosa. A lua cheia brilhava no céu. A lua dos amantes. Essa mesma lua era ofuscada pelo brilho de milhões de estrelas que pareciam observá-los.

     - Que céu maravilhoso! – Marina olhava pra cima e fuçava paralisada com tamanha beleza.

     - Essa lua me lembrou uma música bem velha! – comentava Mônica

     - Acho que sei qual é! Agüenta aí! – Magali correu até a barraca e voltou com um violão.- Vai começar do meio Mô?

     - Daquela parte que eu gosto.

     - Ok. Pode começar.

     Ninguém sabia que a Magali tocava violão, mas o que realmente surpreendeu foi a voz de Mônica. Uma voz suave, muito linda. Marina, por sua vez, arrumou dói galhos e começou a batucar num pedaço de tronco. Ela e Magali faziam o backing vocal.

Luz que banha a noite e faz o sol adormecer

Mostra como eu amo você

Se a lenda dessa paixão faz sorrir ou faz chorar

O coração é quem sabe

Se a lua toca no mar

Ela pode nos tocar

Pra dizer que o amor não se acabe

     Cada uma fazia sua performance olhando profundamente nos olhos de seu amado. Após terminarem, foram muito aplaudidas. Surpreendidos, cada garoto foi em direção a sua querida. Cebola sussurrou algo e ele e Mônica se beijaram. O mesmo aconteceu com Marina e Franja, mas com certeza nada se comparou a Magali e Cascão.

     O sujinho chegou na frente dela e ela abaixou a cabeça, envergonhada. Ele colocou as mãos em volta dela e a puxou contra seu peito. Disse bem baixinho em seu ouvido:

     - Foi maravilhoso! Você é a garota mais perfeita que eu já conheci. Eu te amo!

     Magali levantou a cabeça, revelando lágrimas e um sorriso tímido. Abraçou-o com força e foi envolvida por um beijo apaixonado.

     Depois dessa cena, todos foram dormir, sem saber o que, ou quem, os aguardava no dia seguinte.

- FIM DO 16º CAPÍTULO –

Obs.: A música é “A Lenda” de Sandy e Jr. Eu sei que eles já acabaram, mas eu acho essa música lindíssima!

Comentariozinho da autora: Ok, é um capítulo tapa-buraco, mas eles são importantes pra dar um suspensezinho néé?!

Além disso, eu achei esse capítulo super fofinho :P

Ele ficou muito mais narrado do que com falas, por isso parece pequeno, mas demorei um tempão digitando, então ele deve estar maior do que eu pensei xD

BjoO ;*