Sympathy for the Devil escrita por Lolis
Notas iniciais do capítulo
De novo, a Lolis demorou... Mas dessa vez foi tudo culpa da minha recuperação de matemática (Já que eu desenhei o ano inteiro, minha professora achou que seria divertido eu fazer uma prova do caralho para mim passar de ano e não ir para o internato em Santa Catarina que minha mãe prometeu ¬¬)
Anyaway... Mas o que importa é que eu estou aqui agora *__* Com um capitulo fresquinho!
Eu iria dividir esse capitulo em duas partes, mas achei que iriam ficar pequenos, então juntei tudo!
Ultima coisa: Alguém andou notando que o NYAH está censurando meus palavrões? ¬¬, Não tenho culpa se não consigo parar de usa-los...
Enjoy o capitulo!
Notas finais...
Depois de entregarem a Sam em segurança para Slash e avisarmos para o resto das pessoas em pânico que o perigo havia passado, pudemos finalmente ir embora.
- Axl, o que te passou na cabeça quando você aceitou o convite do meu avô? – exigi furiosa.
- É divertido te ver irritada... – o cretino deu os ombros.
- Divertido vai ser quando eu enfiar meu punho na tua... – comecei.
- Calma, amiga! Respira... – Glister pediu.
- Ah, Glister... Vai proteger o seu affair? – Duff alfinetou.
- Cala a boca, Duff, você não tem moral para falar isso. – retruquei – Glister... Você me deve explicações.
- Devo? – ela se fez de desentendida.
- Deve. – arqueei uma sobrancelha.
Descemos da limusine e entramos no apartamento.
- E então? Vocês estão juntos? – incentivei.
- É... Vocês estão? – Izzy se rendeu a curiosidade.
Glister ficou vermelha e Axl fingiu uma repentina dor de cabeça.
- Diz Ramona! – pedi com os olhinhos brilhantes – Uma palavrinha...
- Para, Draffy!
- Diz! Diz! Diz! – enchi o saco dela.
- Draffy!
- Me conta...
- Você está sendo infantil...
- Qual é! Só tenho dezoito anos! Agora... Conta!Conta!Conta!
Ela suspirou irritada e se sentou no sofá sendo imitada por mim.
- Conta? – mordi o lábio inferior ansiosa.
- Não.
- Ah, Glister!
- Não.
- Conta!
- Não.
- Por favor...
Glister ligou a TV e pos na MTV, que mostrava um George Michael pulando e cantando alegremente.
- Se você me conseguir um encontro com esse cara, eu te conto.
- Não vai rolar. Ele é gay.
- Droga, Draffy!
- É a verdade. E eu acho eu ‘Wake me up before you go-go’ mostra isso.
- Mas ele é tão lindo...
- Caras lindos geralmente são gays. O que nos faz voltar ao assunto inicial. O que te passou pela cabeça?
- De transar com Axl Rose? Draffy, eu sou uma groupie. Essa é minha natureza.
Emburrei.
- Ainda não me contentei senhorita Platen – avisei me levantando e saindo atrás de algo para fazer.
Quero dizer, eu não ia ficar assistindo George Michael, ia?
Fui atrás de Steven.
- Steven! – chamei pela casa – STEVEN!
- O QUE FOI? – Ele respondeu parecendo levente preocupado.
- ONDE VOCÊ ESTÁ?
- COZINHA!
Caminhei até a cozinha e me deparei com ele e um pozinho colorido.
- O que é isso? – perguntei.
- LSD – ele disse como se fosse óbvio.
- Sério? Achei que você usasse só heroína.
- Não, eu gosto de variar de ver em quando...
- Legal... Posso experimentar?
- Hã...Tem certeza?
- Claro que eu tenho, idiota. Se não eu não pediria. Vai, me passa um pouco.
- Ok... Quer com vodka ou Jack?
- Vodka.
Ele despejou um pouco do pó num copo qualquer e encheu de vodka. Depois fez o mesmo para ele, só que com Jack Daniel´s.
- Um brinde a... – ele franziu o cenho, procurando um motivo legal para brindar.
- A minha primeira dose de LSD! – ri.
Brindamos e engoli toda a vodka do meu copo.
- Certo... – fiz uma careta – E agora?
- Agora, deita em algum canto. Logo faz efeito.
- Ótimo, serve uma banheira com água quente?
- Serve. Mas seja rápida, ou se não o Axl acaba com todo o vapor antes.
Concordei e me encaminhei até o banheiro, onde enchi a banheira com água quente e um pouco de espuma que achei no fundo do armário.
Me despi e entrei lentamente na água, me sentindo a imbecil mais sortuda do mundo.
Quantas teriam as mesmas oportunidades que eu? Quantas garotas já transaram com o Slash? (Ok, talvez algumas. Mas e daí?), ou ganharam LSD de graça diretamente do baterista da banda? Ou usaram toda a água quente de Axl Rose?
Com esse pensamento feliz, encostei minha cabeça no mármore bege da banheira e apaguei.
Ou pelo menos, eu acho que apaguei.
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- Draffy... Hey... Tem alguém aí? – a voz distante de Glister ecoou lentamente me dando dor de cabeça.
- Hum...? – balbuciei – Já é de manhã?
- Não, rainha do LSD... – a voz de Izzy se sobressaiu – Apenas anoiteceu. Escuta, Glister, não acha melhor a gente deixar ela quietinha por mais um tempo?
- Não! Quero ver se ela vai ter os mesmos efeitos colaterais que o Ste!
- Mas o Steven é um molenga... – Slash comentou irritado – Se ela não se sufocou no próprio vômito até agora, já está tudo bem!
- Eu também te amo... – resmunguei abafada para ele – Quanto tempo eu fiquei apagada?
- Apagada? – Glister riu – Querida, você ficou tudo, menos apagada.
- Como assim?
- Sair nua no corredor, berrando em plenos pulmões que Michael Jackson morreu e depois começar a chorar por que você nunca havia ido ao um show dele, não te diz alguma coisa? – Duff sugeriu.
- Isso nem foi nada... – Izzy continuou – Pior foi quando se atirou na piscina e disse que iria criar escamas...
- Mas, claro que ela fez tudo isso depois de consumir um pouco de cocaína... – Axl entrou na conversa.
- Eu ingeri cocaína? – perguntei abobalhada.
- Você e o Slash cheiraram... – Glister explicou – Depois de terem “terminado” o que haviam começado no set de filmagem...
- Mas isso foi a umas seis horas atrás... O meu efeito pelo menos já passou, já que você foi egoísta e me pegou mais da metade da droga para você... – Slash rolou os olhos.
- O que resultou no seu surto, no corte da boca do Duff e no seu semi – coma. – Izzy finalizou.
- Corte na boca do Duff?
- Você me deu um belo soco quando eu tentei te tirar do corredor, sua maluca. – ele bufou.
- A moral da história é: Nunca, jamais misture LSD, vodka, sexo e cocaína numa hora só. Procure usar separadamente sempre que possível... – Axl filosofou.
Revirei meus olhos.
- E quem é você para me ensinar algo? – fui sardônica.
- Eu sou Axl Rose. – ele respondeu como se isso bastasse.
- Argh... Eu sinto como se eu tivesse levado a pior numa surra... – reclamei me levantando da cama em que eles haviam me colocado.
- Aonde você vai? – Glister perguntou preocupada.
- Beber. O que mais eu poderia fazer?
- Ah não senhora! – ela me puxou – Sem bebidas, sem drogas e sem cigarros até no maximo uma semana!
- Sem cigarros também?! – me indignei – Eu... Eu não posso ficar sem cigarros! Eles me relaxam e me mantêm calma por um bom tempo... Vai, me tira outra coisa...
- Já decidi. Sem fumar, sem beber, sem se drogar por uma semana! Eu não sou amiga de viciada...
- Glister! Se eu não fizer nada disso eu vou pirar! Vou agir como uma lunática, só que o tempo inteiro!
- Hã... Você já é assim... – Izzy lembrou.
- Cala a boca! Viu? É assim que eu vou ficar! Atirando TV´s e cadeiras pelas janelas e...
- Boa sorte com isso... – ela respondeu.
- Eu vou ter que virar uma ninfomaníaca então! – esbravejei – Transar 24 horas por dia, por que só isso me acalma também!
- Acho que alguém aqui tirou a sorte grande... – Duff cochichou para Slash.
- Eu sei, cara... – Slash sorriu pervertido.
- Isso é ótimo, amiga! Sexo é vida, é felicidade, é descobrir cada vez mais o corpo e...
- Quero meu cigarro, porra!
- Se controla, Draffy! Uma semana só. Você já está se viciando...
Ri com escárnio.
- Glister, eu sempre fui viciada nessa droga, mas atualmente eu não só quero ele. EU PRECISO DELE!
- Perdi alguma coisa? – Steven apareceu na porta mais verde que nunca.
- Não. A Draffy está pirando por causa de cigarros. Nada importante... – Axl se espreguiçou – Vou para a sala. Quem quer vir?
- Eu! – todos disseram ao mesmo tempo.
E saíram do quarto.
- Olha, amiga, eu só faço isso por que eu me importo com você... Vai passar rápido... Eu prometo.
Suspirei.
- Sério?
- Aham.
- Beleza então. Mas eu vou arrumar outro método. A maconha também é proibida?
- Todo tipo de droga.
- Merda. Para piorar, temos que almoçar na casa do meu avô amanhã.
- Ah, vai ser tão divertido! Você vai ver...
- Claro, vai ser totalmente demais...
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- Axl... Eu já disse que te odeio? – falei entrando dentro da van.
- Cinco vezes. Em apenas uma hora... – ele resmungou.
- São seis agora. – Izzy corrigiu.
- Tanto faz – Axl revirou os olhos – Eu dirijo hoje.
E pulou no banco da frente, já ligando aquilo.
- Eu gostaria de fumar... – reclamei olhando diretamente para Glister, que novamente se fez de desentendida.
- Nós podemos dar uma rapidinha ali... – Slash sussurrou no meu ouvido.
Depois que Glister havia jogado todos meus maços de cigarro na trituradora da casa dela, ‘fumar’ havia virado um sinônimo para... você sabe o que, já que além de fumar, era aquela atividade que me relaxava mais.
Sorri.
- Oferta tentadora; infelizmente não me dou com ambientes pequenos. Mas se você tiver um cigarro aí, posso rever meus conceitos...
- Você está proibida.
- Obrigada por lembrar.
Cruzei meus braços e fui emburrada o caminho inteiro. E quando a van parou na frente da mansão de numero 26, eu sinceramente cogitei um suicídio rápido e eficaz.
- Quem tem uma arma? Preciso atirar na minha cabeça, antes que eu cometa um crime.
- Que crime? – Glister perguntou inocentemente.
- Envolve o Axl, minha família e você...
Ela fungou e saiu impetuosa na minha frente.
Pus meus óculos escuros e me enfiei entre Slash e Steven, que me abraçaram pelos ombros.
- Só espero que ela não tenha colocado veneno na comida... – comentei.
- Por que ela faria isso? – Steven riu. Mas diante da minha cara séria ele parou.
- Ela é capaz de coisas inimagináveis...
Os dois engoliram seco e continuamos nossa caminhada, até chegarmos a imponente porta da carvalho.
- Toque a campanhia, Draffy... – Axl encheu.
Mostrei meu dedo do meio para ele.
- Vá a merda, cara... – retruquei.
Izzy tocou a campanhia, e em segundos um garoto de cabelos negros reluzentes e estupidamente alinhados apareceu trajando suéter e pólo de cores diferentes.
- No que posso ajudar?
- Somos convidados do seu pai – Axl respondeu com uma certa arrogância.
O menino nos mediu dos pés a cabeça. Primeiro deu uma boa olhada em mim, com minha botas plataforma e uma camiseta do Slash, onde estava escrito: D.A.M.M. Drunkers Against Mad Mothers. E depois olhou o próprio Slash e Steven, que fizeram caras de tédio para ele.
Em seguida, analisou Duff, com suas calças de couro marrons e suas botas de cawboy, que nada tinham a ver com a camiseta do The Clash que ele usava. Izzy, com suas camisetas largas e seu estilo meio Keith Richards, Axl e seu casaco de pelo de lontra e um chapéu de policial e finalmente Glister, enfiada numa mini saia rosa, um top amarelo – ovo e botinhas roxas.
E eu ainda acho que ele deixou a gente entrar só para ter uma visão mais detalhada do traseiro da minha amiga.
- Onde está o Gary? – Izzy perguntou.
- Meu pai? Ele já desce. Esta falando com meu irmão, que chegou hoje.
Beleza, meu pai estava secando a Glister. Nada pode ficar pior.
- AMORZINHO! – ouvi uma voz estridente e levemente conhecida. Logo uma garota de cabelo channel e uma saia de executiva irrompeu na sala.
- Bebê... – ela abraçou meu pai – Quem são esses? Moradores de rua?
E riu como se tivesse contado a piada do ano.
- Não Chistie, eles são a banda para quem meu pai trabalha – ele explicou.
- Os drogados? – ela fez uma cara de nojo. Típico da mamãe...
- Erm... Que tal você ir ajudar minha mãe, querida?
Ela franziu o cenho e nos mediu dos pés a cabeça.
- Tudo bem... – disse desconfiada – Venham logo, o almoço está quase pronto.
- Claro, florzinha... Claro.
- Sua mãe? – Steven me perguntou.
- Sim... – cochichei de volta, entre os dentes.
- Não se parece nada com você.
- Obrigada – sorri. Aquilo conseguiu me deixar de bom – humor.
Por pouco tempo.
Quando pensávamos que estava tudo bem, ouvimos passos apressados no andar de cima e vozes alteradas.
- Eu não criei meu filho para ele sair assim, se metendo com esses tipos de gente! – ouvi a voz do meu avô ralhar.
- Você sabe que eu odeio esse lugar! Eu odeio suas festas, seus convidados e tudo que vocês esnobes arranjam! Estou farto de tudo isso!
- Bem, pode ao menos fingir boa educação com durante o almoço?
- Essa era a conversa típica entre mim e meus pais... – cochichei para Steven.
Ele abafou um riso.
- Por que eu tenho que fingir? Faça você que é tão bom nisso!
- Desculpem pelo meu irmão... – meu pai se lamentou – Ele é... diferente.
Meu avô desceu as escadas furioso.
- Ah, já chegaram? Por que não me avisou, Darren?
- Bom, eu não queria te incomodar...
- Certo... Certo... Vamos indo. JESSIE!!!!!
- O QUE?! – A voz do garoto voltou e ele desceu a escada, me dando um terrível susto.
O garoto era P.J. O garoto – bacon de Chinatown, contra – regra do estúdio do meu avô.
E acima de tudo meu tio favorito.
Assim que ele viu minha cara de choque, foi grosso.
- Trouxeram as bonequinhas de luxo? Maravilha! – e saiu como um furacão para a cozinha.
- Eu... eu... – gaguejei. Tinha uma bolo se formando no meu estomago.
P.J. era meu tio, e eu não podia fazer nada a respeito disso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
1º Caramba, sinceramente minha fic está mais lacrimejante e reveladora que a novela Marimar. Este capitulo foi o mais novela mexicana que eu já escrevi...kkkkk
Surpresas com quem nosso P.J é? E agora? Se a Draffy realmente transou com ele aquela noite ela está numa má situação...
2º Slash tarado... Nada mais a comentar. E a Draffy drogada? O negócio dela sair nua pelo corredor que inspirei num episódio da biografia do meu guitarrista, onde ele ingere Cocaína e sai piradão pelos corredores de um hotel.
3º A estampa da camiseta do Slash é real. D.A.M.M é um palavrãop