Sympathy for the Devil escrita por Lolis


Capítulo 16
A suposta traída e o traído.


Notas iniciais do capítulo

Em primeiro lugar: VOLTEI! AWEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!! *Solta fogos*. Fui liberada um dia mais cedo e agora estou em condicional, o que significa que mais um deslize e... bom, vocês entenderam, rsrsrsrs.
Em segundo: Desculpe a todos a demora para esse capitulo, é que escrever no caderno dá trabalho - sim, sou preguiçosa - e eu estou morando com minha avó atualmente (longa história) e digamos, que ela não vai com minha cara, e sua meta atual é descobrir 'o que eu tanto escrevo nessa tal de 'infernet'_' Eu mereço? E se ela descobrir essa fic, eu estou ferrada. Literalmente. Sabe, velhinhas são moralistas, então...
Em terceiro, e não menos importante: Nessa_31, valeu muitissimo! Essa menina correu riscos e venceu a preguiça, tudo para postar o AVISO e o capitulo anterior, sem ela vocês não teriam história, então, uma salva de palmas para minha amiga tarada pelo Izzy (ninguém se mete com o guitarrista base dela, kkkkkk), que me suporta falando de Guns, falando das minhas histórias e ouvindo meus palavrões. Esse capitulo vai para você Nessa_31!
Ah, e preciso dizer que eu não seria nada sem os comentários? Cinco comentários! Mais do que eu imaginava! Meus Thanks para a Im_Rose, para a Axl_Rose, para o Brian_Slade, para a Mitchgan e para a Nessa_31, que quebrou a maldição do 48 (Para quem não entendeu, aqui vai um resumo: Duas adolescentes sem nada pra fazer, brincadeira do compasso, a Nessa saindo correndo e me largando sozinha com o espirito. Amigos...). E também, agradeço a todos que acompanham minha história, mesmo sem comentar. Essa vai para vocês leitores fantasmas *___*!
Agora, depois de tanta enrolação, lá vai o capitulo.
Enjoy it! Ah, e respondo os comentários assim que puder, ainda estou meio sem tempo...
Bjs
Nos vemos nas notas finais...
Lolis



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Querem minha opinião sobre Barbie Von Grief? Uma cretina. Vaca. Psicopata.

Certo, talvez eu tenha começado fazendo a maníaca. Mas se você estivesse no meu lugar você saberia o quão vadia ela pode ser. Quero dizer, Axl fez propaganda dela. Slash fez propaganda dela. Duff fez muita propaganda dela. Steven e Izzy então? Sem comentários.

- Ela é tão sensível! E bonita... Apenas ela me compreende. – Axl afirmou.

- Você já viu ela falando das bandas que conhece? Ela sabe todas as letras do Led Zeppelin! E dos Rolling Stones! – Slash falou empolgado.

- E os peitos dela? – Duff fez uma cara maliciosa.

- Ela é tudo de bom... – Steven sonhou.

- Sem contar, claro, com as drogas que ela consegue... – Izzy completou.

Diante de tantos elogios e babação, eu confesso que não pude deixar de sentir ciúmes. Puxa, eu também sei sobre varias bandas... E eu contrabandeava cigarros no colegial. E meus peitos também eram legais... Mas de tanto ouvir adjetivos grandiosos atribuídos a tal de Barbie, eu fiquei na expectativa dela ser uma pessoa maneira.

Engano meu.

Bom, na manhã que o demônio bateu a porta, eu estava de bom-humor. O que é bem difícil. Raramente eu fico de bom-humor de manhã.

Eu estava na cozinha, cantarolando ‘Paradise City’, como de costume, e pondo cereal e leite numa vasilha. Olhei para o relógio empoeirado da parede, e constatei que havia dormido demais. Onze e meia da manhã. Mas, também, depois de três garrafas de vodka, uma dose de heroína e uma noite selvagem com Slash, não era de se esperar que eu acordasse cedo.

O sol entrava pela janela e eu olhei para a rua. Pessoas felizes, fazendo compras, rindo... Estava tudo perfeito. Até a companhia tocar.

‘Deve ser a tal de Barbie...’ pensei.

- Vai atender, Axl! – berrei.

Nada.

- AXL! – chamei.

Nada.

- Preguiçoso de merda... – sai resmungando até a porta, já me enfezando.

Girei a maçaneta e me deparei com uma figura no mínimo... excêntrica. A mulher, com cabelos negros repicados violentamente, um brinco de argola enorme, e uma boina de pele de guepardo – que combinava com o casaco de pele de zebra – e botas de plástico.

- Hum... – ela soltou a fumaça do cigarro e fez uma cara azeda – Acho que errei o numero da casa...

- Você é a Barbie, não é? – perguntei ignorando a expressão de desgosto dela.

- Sim, queridinha. Barbie Von Grief. – falou carregando num sotaque falso.

- Então você acertou o apartamento – respondi tentando parecer simpática.

Ela franziu o nariz, como se estivesse sentindo um cheiro ruim.

- Axl comentou comigo que havia parado de trazer prostitutas para cá...

Abri minha boca num ‘O’ perfeito. Aquela cretina tinha acabado de me chamar de puta.

- Não sou uma puta... Sou amiga da banda.

Ela riu insolente.

- Claro, amorzinho, e eu sou Prince...

- Realmente. Com esse seu jeito de travesti... – retruquei sorrindo falsamente – Quer entrar?

Agora foi a vez dela de ficar indignada.

- Cuidado com o que fala fedelha. Eu sou capaz de coisas que você nem imagina.

- Como arrancar minha pele para fazer um casaco? Não seria muito inteligente, já que a única vaca aqui é você.

- Olha aqui sua... – ela foi interrompida por Axl que apareceu atrás de mim.

- Barbie! – ele saudou empolgado.

- Axl! Amor! – ela o beijou melosa.

- Vão para o quarto... – bufei impaciente.

- Calada stripper... – ela falou entre os dentes.

- Hum... querida, ela não é uma stripper... – Axl avisou antes que eu pulasse no pescoço dela.

- Não? – ela pareceu surpresa. Sorri vitoriosa.

- Não... – afirmei. – Parece supresa, Von Grief...

Ela olhou para Axl, e depois para mim e ficou vermelha.

De raiva. Que fique claro.

- O que ela é então, Axl? Axl, se ela for sua... sua namorada... – soluçou caindo em prantos.

Revirei meus olhos.

- Calma... Barbie... calma... – Axl pediu.

- NÃO! Nunca mais quero te ver! Você morreu para mim! – ela tentou se debateu nos braços dele.

- Me escuta... Barbie... – ele pediu. A essa altura, Duff e Slash, juntamente com Izzy apareceram. Ótimo, platéia.

- O que esta havendo? – Duff perguntou vendo aquela cena. Barbie se derramando em lágrimas, Axl parecendo levemente irritado e eu. Com a cara mais irônica do mundo.

- Ela acha que eu tenho um caso com o Axl... – expliquei calmamente – Para ela, é a única explicação natural já que eu não sou uma putinha...

- Ah, legal... – Duff pareceu compreender – Vou ver a Glister. Belos peitos Barbie! – gritou antes de sair.

Ela fungou.

- Já que você não me quer, Axl, eu sei quem me quer! – ela bradou dignamente deixando todos confusos – SLASH!

- Eu? – Slash perguntou.

Ela se jogou aos pés dele.

- Ah, sem essa assassina de zebras! – gritei num acesso de ciúmes. O que também não é comum para mim. – Sai daí!

- Ah! – ela falou dramaticamente – Veja Axl! Ela também te trai! Com ele! Essa menina trouxe a desgraça para seu lar! VOLTA PARA MIM, AXL!

- E ai pessoal... – Steven apareceu mastigando o meu cereal – Tudo bem?

- Meu cereal! – falei furiosamente.

- Ah, era seu? – ele se fez de inocente – Já era, irmã.

- Ninguém toca na minha comida! – berrei ignorando Barbie que já voltara a chorar.

- Socorro! Draffy! NÃO! NÃO! – ele pedia diante do meu acesso.

- Me devolve o cereal! – surtei.

- Não dá! Eu já comi! – ele choramingou.

- Vomita então! Estou fodendo para isso! Só quero o meu cereal de volta!

- Eu não consigo vomitar! – ele tremeu.

- PAREM COM ESSA MERDA! – Izzy gritou fazendo todos se calarem. – Será que não dá para se resolver nada aqui sem violência e gritaria?!

- Bom, somos uma banda Izzy, o que você quer? Que a gente se sente e converse como pessoas normais? – Slash fez pouco caso.

- Seria bom! Eu não agüento mais essa gritaria! CALA A BOCA, VADIA!

Barbie se calou, ainda chorando baixinho.

- Mas... Izzy... – ela pediu – Ele me traiu!

- Ele nunca te traiu! A Draffy não dorme com o Axl! Ela dorme com o Slash! – Izzy estava a ponto de explodir.

- Isso, Stradlin, grite isso para o mundo... – Slash revirou os olhos.

- Por isso que ela ficou possuída quando eu sugeri ficar com ele? – ela pareceu compreender.

- Parabéns pela conclusão. E eu não fiquei possuída. – retruquei.

- Ah, não, só fora de si. Aceite o fato, Draffy. – Izzy foi sarcástico.

Cruzei os braços infantilmente.

- Izzy... – Steven chamou.

- Que foi, Steven?

- Você não vai brigar com a Draffy por ela ter gritado comigo.

- Steven, não se mexe com a comida de ninguém. Principalmente de uma mulher na TPM.

- Eu não estou na TPM, porra! – reclamei.

- Ah, não. Claro que não... – Izzy revirou os olhos.

- Não estou mesmo!

- Podem parar de falar sobre o ciclo menstrual dela? – Axl pediu.

- Certo então. Draffy, peça desculpas ao Steven.

- Não. Ele roubou o meu cereal.

- Eu não sabia que era seu!

- Mesmo assim!

Izzy supirou.

- Steven, peça desculpas a Draffy, por comer o cereal dela. E Draffy, peça desculpas ao Steven por tentar faze-lo vomitar.

Respirei fundo.

- Steven... – falei entre os dentes – Foi mal. Eu deveria entender que todos tem a hora certa para vomitar.

- Tudo bem, eu também não deveria ter comido do seu cereal...

- Isso aqui está muito lindo, mas eu preciso conversar com a Barbie. Dêem licença?

- Nós vamos romper? – Barbie ameaçou começar a chorar novamente.

- Não, nós não vamos romper – Axl massageou as têmporas – Vamos falar sobre aquilo que eu te disse ontem pelo telefone.

- Ah...

Axl saiu furioso com Barbie atrás dele.

- Querem saber, eu vou para a casa da Glister... – sai.

- Mas ela está com o Duff... – Steven avisou.

- Eu sei. E daí?

- Eles estão transando!

- Não ligo. Fui!

Sai da HellHouse mal-humorada. É impressionante como o mundo conspira afim de nunca me deixar feliz e de bem com a vida.

Abri o apartamento de Glister.

- Hey! Glister! – chamei. Nenhum barulho de musica chinesa, ou gemidos. Estranho.

- Glister!

Ouvi a porta do quarto dela se abrir.

- Ah, oi Draffy! – ela vestia apenas uma lingerie.

- Oi... Cadê o Duff?

- Psiu! – ela pediu correndo até mim – Quieta!

- Por que? Ele disse que vinha para cá!

- Disse?

- Aham. Eu vi você de lingerie e imaginei que ele estivesse aqui. Ele nem apareceu?

- Não ouvi nem vi nada.

- Certo. Hum... você está acompanhada?

Ela mordeu o lábio.

- Sim...

- Por quem? – franzi o cenho.

- Lembra aquele menino, o P.J. que te achou?

- Sim, o maníaco por bacon...

- Bem...

Eu não conseguia acreditar. Minha amiga estava traindo o baixista de uma banda com um comedor de bacon.

- Glister!

- Eu... eu não queria. Principalmente, por que ele queria você...

- O que?!

- Sabe, quando vocês me deixaram aqui, eu e o Duff ficamos, mas por pouco tempo, já que ele estava consado. Então eu fiquei, aqui, sozinha e carente, ouvindo seus gemidos...

- Por que vocês reclamam tanto dos meus gemidos? – me irritei.

Ela arqueou a sobrancelha.

- Enfim, eu decidi sair para passear. Pus meu roupão e desci até a entrada do apartamento, onde eu encontrei ele, encostado num carro amarelo caindo aos pedaços e olhando para a janela da HellHouse.

- Por que ele estava lá?

- Ele me contou que pensou em chamar você para sair, sabe, te conhecer melhor, mas chegou e ouviu... seus... hum, gemidos.

- Dava para escutar na rua? Caralho!

- Ele parecia estar com o coraçãozinho partido. Parecia um cãozinho abandonado...

- Pobrezinho... – revirei meus olhos.

- E eu, como sou boa, resolvi consola-lo. Você entende, não é? Tomamos chocolate quente, comemos nachos e conversamos. Ele me disse que tinha uma banda também, uma banda meio indie, alternativa. E que ele era o vocalista.

- Nunca gostei de vocalistas mesmo... – fiz a intocável.

- E conversa vem, conversa vai... tomamos um vinho e rolou um clima...

- Sabe, eu não agüento mais ouvir falar em traições. – me levantei enérgica – Primeiro aquela Von Grief, agora você.

- Você está brava por eu ter dormido com ele?

- Sim.

- Eu não queria, já que ele gosta de você, mas...

- Eu não estou brava por isso. É que o Duff é tão legal com você...

- Mas ele não veio! – ela rebateu – Deve estar traçando alguma peituda por ai!

- Você tem sorte dele não ter vindo. Vou embora.

- Não! Desculpe...

- Você que pedir desculpas ao Duff, não para mim.

Ela parecia prestes a chorar.

- Você vai contar?

- Não, pode ficar tranqüila. Não sou desse tipo. Agora, se eu fosse você, tirava o gostosão do seu quarto. Nunca se sabe quando o Duff pode aparecer...

- Certo, tudo bem. Eu errei, eu fui uma idiota e reconheço...

- Isso é bom.

- Mas eu não preciso que uma filhinha de papai fique me dando lições de moral. Se você gosta do cara, assume!

- Eu não gosto dele!

- Não mesmo, Draffy? – ela foi cínica.

- Não. Eu não tenho e nem vou ter nada com ele.

- Nunca diga nunca, amiga.

Fechei a cara.

- Thau Glister. Reza para o Duff não descobrir!

E bati a porta violentamente. E não olhei para trás.


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Notas finais do capítulo

Certo, vamos lá:
1º: Quem gosta da Barbie Von Grief, talvez queira me colocar num estaca e atear fogo, mas eu imaginei ela como uma rivalzinha para a Draffy (Precisamos de um pouco de drama e sangue aqui!). E o que será que ela foi tratar com o Axl?
2º: Draffy de TPM Ù.Ù. Sem comentários. (Pobre Steven...)
3º: Glister traindo o Duff... hum... E o Duff? Será que ele foi mesmo na casa dela, viu a sururuba e saiu puto ou ele nem foi?
4º: Alguém vai começar a vomitar e passar mal nos proximos capitulos. E não, não vai ser o Steven. Mais precisamente durante a gravação do clipe.
5º: Ultima coisa. Vão no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=Ng5MIXkUOEg
Vejam essa entrevista, do programa That Metal Show* (Passa na Vh1 para quem tem Tv a cabo.) com o Steven Adler. Cara, você caga de rir! Ele é bem infantil muitas vezes e acima de tudo é engraçadão... E ele falando na maconha? Kkkkkkkk
*That Metal Show é um programa de entrevistas (dãh) que pega os deuses do rock e leva ao programa. Zakk Wylde, Lemmy, Slash e mais recentemente o próprio Axl, já foram entrevistados, além de ter uma platéia estilosa e varios prêmios, nós rimos muito!
It´s All Folks!
Bjs
Lolis