Sympathy for the Devil escrita por Lolis
Notas iniciais do capítulo
Em primeiro lugar: VOLTEI! AWEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!! *Solta fogos*. Fui liberada um dia mais cedo e agora estou em condicional, o que significa que mais um deslize e... bom, vocês entenderam, rsrsrsrs.
Em segundo: Desculpe a todos a demora para esse capitulo, é que escrever no caderno dá trabalho - sim, sou preguiçosa - e eu estou morando com minha avó atualmente (longa história) e digamos, que ela não vai com minha cara, e sua meta atual é descobrir 'o que eu tanto escrevo nessa tal de 'infernet'_' Eu mereço? E se ela descobrir essa fic, eu estou ferrada. Literalmente. Sabe, velhinhas são moralistas, então...
Em terceiro, e não menos importante: Nessa_31, valeu muitissimo! Essa menina correu riscos e venceu a preguiça, tudo para postar o AVISO e o capitulo anterior, sem ela vocês não teriam história, então, uma salva de palmas para minha amiga tarada pelo Izzy (ninguém se mete com o guitarrista base dela, kkkkkk), que me suporta falando de Guns, falando das minhas histórias e ouvindo meus palavrões. Esse capitulo vai para você Nessa_31!
Ah, e preciso dizer que eu não seria nada sem os comentários? Cinco comentários! Mais do que eu imaginava! Meus Thanks para a Im_Rose, para a Axl_Rose, para o Brian_Slade, para a Mitchgan e para a Nessa_31, que quebrou a maldição do 48 (Para quem não entendeu, aqui vai um resumo: Duas adolescentes sem nada pra fazer, brincadeira do compasso, a Nessa saindo correndo e me largando sozinha com o espirito. Amigos...). E também, agradeço a todos que acompanham minha história, mesmo sem comentar. Essa vai para vocês leitores fantasmas *___*!
Agora, depois de tanta enrolação, lá vai o capitulo.
Enjoy it! Ah, e respondo os comentários assim que puder, ainda estou meio sem tempo...
Bjs
Nos vemos nas notas finais...
Lolis
Querem minha opinião sobre Barbie Von Grief? Uma cretina. Vaca. Psicopata.
Certo, talvez eu tenha começado fazendo a maníaca. Mas se você estivesse no meu lugar você saberia o quão vadia ela pode ser. Quero dizer, Axl fez propaganda dela. Slash fez propaganda dela. Duff fez muita propaganda dela. Steven e Izzy então? Sem comentários.
- Ela é tão sensível! E bonita... Apenas ela me compreende. – Axl afirmou.
- Você já viu ela falando das bandas que conhece? Ela sabe todas as letras do Led Zeppelin! E dos Rolling Stones! – Slash falou empolgado.
- E os peitos dela? – Duff fez uma cara maliciosa.
- Ela é tudo de bom... – Steven sonhou.
- Sem contar, claro, com as drogas que ela consegue... – Izzy completou.
Diante de tantos elogios e babação, eu confesso que não pude deixar de sentir ciúmes. Puxa, eu também sei sobre varias bandas... E eu contrabandeava cigarros no colegial. E meus peitos também eram legais... Mas de tanto ouvir adjetivos grandiosos atribuídos a tal de Barbie, eu fiquei na expectativa dela ser uma pessoa maneira.
Engano meu.
Bom, na manhã que o demônio bateu a porta, eu estava de bom-humor. O que é bem difícil. Raramente eu fico de bom-humor de manhã.
Eu estava na cozinha, cantarolando ‘Paradise City’, como de costume, e pondo cereal e leite numa vasilha. Olhei para o relógio empoeirado da parede, e constatei que havia dormido demais. Onze e meia da manhã. Mas, também, depois de três garrafas de vodka, uma dose de heroína e uma noite selvagem com Slash, não era de se esperar que eu acordasse cedo.
O sol entrava pela janela e eu olhei para a rua. Pessoas felizes, fazendo compras, rindo... Estava tudo perfeito. Até a companhia tocar.
‘Deve ser a tal de Barbie...’ pensei.
- Vai atender, Axl! – berrei.
Nada.
- AXL! – chamei.
Nada.
- Preguiçoso de merda... – sai resmungando até a porta, já me enfezando.
Girei a maçaneta e me deparei com uma figura no mínimo... excêntrica. A mulher, com cabelos negros repicados violentamente, um brinco de argola enorme, e uma boina de pele de guepardo – que combinava com o casaco de pele de zebra – e botas de plástico.
- Hum... – ela soltou a fumaça do cigarro e fez uma cara azeda – Acho que errei o numero da casa...
- Você é a Barbie, não é? – perguntei ignorando a expressão de desgosto dela.
- Sim, queridinha. Barbie Von Grief. – falou carregando num sotaque falso.
- Então você acertou o apartamento – respondi tentando parecer simpática.
Ela franziu o nariz, como se estivesse sentindo um cheiro ruim.
- Axl comentou comigo que havia parado de trazer prostitutas para cá...
Abri minha boca num ‘O’ perfeito. Aquela cretina tinha acabado de me chamar de puta.
- Não sou uma puta... Sou amiga da banda.
Ela riu insolente.
- Claro, amorzinho, e eu sou Prince...
- Realmente. Com esse seu jeito de travesti... – retruquei sorrindo falsamente – Quer entrar?
Agora foi a vez dela de ficar indignada.
- Cuidado com o que fala fedelha. Eu sou capaz de coisas que você nem imagina.
- Como arrancar minha pele para fazer um casaco? Não seria muito inteligente, já que a única vaca aqui é você.
- Olha aqui sua... – ela foi interrompida por Axl que apareceu atrás de mim.
- Barbie! – ele saudou empolgado.
- Axl! Amor! – ela o beijou melosa.
- Vão para o quarto... – bufei impaciente.
- Calada stripper... – ela falou entre os dentes.
- Hum... querida, ela não é uma stripper... – Axl avisou antes que eu pulasse no pescoço dela.
- Não? – ela pareceu surpresa. Sorri vitoriosa.
- Não... – afirmei. – Parece supresa, Von Grief...
Ela olhou para Axl, e depois para mim e ficou vermelha.
De raiva. Que fique claro.
- O que ela é então, Axl? Axl, se ela for sua... sua namorada... – soluçou caindo em prantos.
Revirei meus olhos.
- Calma... Barbie... calma... – Axl pediu.
- NÃO! Nunca mais quero te ver! Você morreu para mim! – ela tentou se debateu nos braços dele.
- Me escuta... Barbie... – ele pediu. A essa altura, Duff e Slash, juntamente com Izzy apareceram. Ótimo, platéia.
- O que esta havendo? – Duff perguntou vendo aquela cena. Barbie se derramando em lágrimas, Axl parecendo levemente irritado e eu. Com a cara mais irônica do mundo.
- Ela acha que eu tenho um caso com o Axl... – expliquei calmamente – Para ela, é a única explicação natural já que eu não sou uma putinha...
- Ah, legal... – Duff pareceu compreender – Vou ver a Glister. Belos peitos Barbie! – gritou antes de sair.
Ela fungou.
- Já que você não me quer, Axl, eu sei quem me quer! – ela bradou dignamente deixando todos confusos – SLASH!
- Eu? – Slash perguntou.
Ela se jogou aos pés dele.
- Ah, sem essa assassina de zebras! – gritei num acesso de ciúmes. O que também não é comum para mim. – Sai daí!
- Ah! – ela falou dramaticamente – Veja Axl! Ela também te trai! Com ele! Essa menina trouxe a desgraça para seu lar! VOLTA PARA MIM, AXL!
- E ai pessoal... – Steven apareceu mastigando o meu cereal – Tudo bem?
- Meu cereal! – falei furiosamente.
- Ah, era seu? – ele se fez de inocente – Já era, irmã.
- Ninguém toca na minha comida! – berrei ignorando Barbie que já voltara a chorar.
- Socorro! Draffy! NÃO! NÃO! – ele pedia diante do meu acesso.
- Me devolve o cereal! – surtei.
- Não dá! Eu já comi! – ele choramingou.
- Vomita então! Estou fodendo para isso! Só quero o meu cereal de volta!
- Eu não consigo vomitar! – ele tremeu.
- PAREM COM ESSA MERDA! – Izzy gritou fazendo todos se calarem. – Será que não dá para se resolver nada aqui sem violência e gritaria?!
- Bom, somos uma banda Izzy, o que você quer? Que a gente se sente e converse como pessoas normais? – Slash fez pouco caso.
- Seria bom! Eu não agüento mais essa gritaria! CALA A BOCA, VADIA!
Barbie se calou, ainda chorando baixinho.
- Mas... Izzy... – ela pediu – Ele me traiu!
- Ele nunca te traiu! A Draffy não dorme com o Axl! Ela dorme com o Slash! – Izzy estava a ponto de explodir.
- Isso, Stradlin, grite isso para o mundo... – Slash revirou os olhos.
- Por isso que ela ficou possuída quando eu sugeri ficar com ele? – ela pareceu compreender.
- Parabéns pela conclusão. E eu não fiquei possuída. – retruquei.
- Ah, não, só fora de si. Aceite o fato, Draffy. – Izzy foi sarcástico.
Cruzei os braços infantilmente.
- Izzy... – Steven chamou.
- Que foi, Steven?
- Você não vai brigar com a Draffy por ela ter gritado comigo.
- Steven, não se mexe com a comida de ninguém. Principalmente de uma mulher na TPM.
- Eu não estou na TPM, porra! – reclamei.
- Ah, não. Claro que não... – Izzy revirou os olhos.
- Não estou mesmo!
- Podem parar de falar sobre o ciclo menstrual dela? – Axl pediu.
- Certo então. Draffy, peça desculpas ao Steven.
- Não. Ele roubou o meu cereal.
- Eu não sabia que era seu!
- Mesmo assim!
Izzy supirou.
- Steven, peça desculpas a Draffy, por comer o cereal dela. E Draffy, peça desculpas ao Steven por tentar faze-lo vomitar.
Respirei fundo.
- Steven... – falei entre os dentes – Foi mal. Eu deveria entender que todos tem a hora certa para vomitar.
- Tudo bem, eu também não deveria ter comido do seu cereal...
- Isso aqui está muito lindo, mas eu preciso conversar com a Barbie. Dêem licença?
- Nós vamos romper? – Barbie ameaçou começar a chorar novamente.
- Não, nós não vamos romper – Axl massageou as têmporas – Vamos falar sobre aquilo que eu te disse ontem pelo telefone.
- Ah...
Axl saiu furioso com Barbie atrás dele.
- Querem saber, eu vou para a casa da Glister... – sai.
- Mas ela está com o Duff... – Steven avisou.
- Eu sei. E daí?
- Eles estão transando!
- Não ligo. Fui!
Sai da HellHouse mal-humorada. É impressionante como o mundo conspira afim de nunca me deixar feliz e de bem com a vida.
Abri o apartamento de Glister.
- Hey! Glister! – chamei. Nenhum barulho de musica chinesa, ou gemidos. Estranho.
- Glister!
Ouvi a porta do quarto dela se abrir.
- Ah, oi Draffy! – ela vestia apenas uma lingerie.
- Oi... Cadê o Duff?
- Psiu! – ela pediu correndo até mim – Quieta!
- Por que? Ele disse que vinha para cá!
- Disse?
- Aham. Eu vi você de lingerie e imaginei que ele estivesse aqui. Ele nem apareceu?
- Não ouvi nem vi nada.
- Certo. Hum... você está acompanhada?
Ela mordeu o lábio.
- Sim...
- Por quem? – franzi o cenho.
- Lembra aquele menino, o P.J. que te achou?
- Sim, o maníaco por bacon...
- Bem...
Eu não conseguia acreditar. Minha amiga estava traindo o baixista de uma banda com um comedor de bacon.
- Glister!
- Eu... eu não queria. Principalmente, por que ele queria você...
- O que?!
- Sabe, quando vocês me deixaram aqui, eu e o Duff ficamos, mas por pouco tempo, já que ele estava consado. Então eu fiquei, aqui, sozinha e carente, ouvindo seus gemidos...
- Por que vocês reclamam tanto dos meus gemidos? – me irritei.
Ela arqueou a sobrancelha.
- Enfim, eu decidi sair para passear. Pus meu roupão e desci até a entrada do apartamento, onde eu encontrei ele, encostado num carro amarelo caindo aos pedaços e olhando para a janela da HellHouse.
- Por que ele estava lá?
- Ele me contou que pensou em chamar você para sair, sabe, te conhecer melhor, mas chegou e ouviu... seus... hum, gemidos.
- Dava para escutar na rua? Caralho!
- Ele parecia estar com o coraçãozinho partido. Parecia um cãozinho abandonado...
- Pobrezinho... – revirei meus olhos.
- E eu, como sou boa, resolvi consola-lo. Você entende, não é? Tomamos chocolate quente, comemos nachos e conversamos. Ele me disse que tinha uma banda também, uma banda meio indie, alternativa. E que ele era o vocalista.
- Nunca gostei de vocalistas mesmo... – fiz a intocável.
- E conversa vem, conversa vai... tomamos um vinho e rolou um clima...
- Sabe, eu não agüento mais ouvir falar em traições. – me levantei enérgica – Primeiro aquela Von Grief, agora você.
- Você está brava por eu ter dormido com ele?
- Sim.
- Eu não queria, já que ele gosta de você, mas...
- Eu não estou brava por isso. É que o Duff é tão legal com você...
- Mas ele não veio! – ela rebateu – Deve estar traçando alguma peituda por ai!
- Você tem sorte dele não ter vindo. Vou embora.
- Não! Desculpe...
- Você que pedir desculpas ao Duff, não para mim.
Ela parecia prestes a chorar.
- Você vai contar?
- Não, pode ficar tranqüila. Não sou desse tipo. Agora, se eu fosse você, tirava o gostosão do seu quarto. Nunca se sabe quando o Duff pode aparecer...
- Certo, tudo bem. Eu errei, eu fui uma idiota e reconheço...
- Isso é bom.
- Mas eu não preciso que uma filhinha de papai fique me dando lições de moral. Se você gosta do cara, assume!
- Eu não gosto dele!
- Não mesmo, Draffy? – ela foi cínica.
- Não. Eu não tenho e nem vou ter nada com ele.
- Nunca diga nunca, amiga.
Fechei a cara.
- Thau Glister. Reza para o Duff não descobrir!
E bati a porta violentamente. E não olhei para trás.
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Certo, vamos lá:
1º: Quem gosta da Barbie Von Grief, talvez queira me colocar num estaca e atear fogo, mas eu imaginei ela como uma rivalzinha para a Draffy (Precisamos de um pouco de drama e sangue aqui!). E o que será que ela foi tratar com o Axl?
2º: Draffy de TPM Ù.Ù. Sem comentários. (Pobre Steven...)
3º: Glister traindo o Duff... hum... E o Duff? Será que ele foi mesmo na casa dela, viu a sururuba e saiu puto ou ele nem foi?
4º: Alguém vai começar a vomitar e passar mal nos proximos capitulos. E não, não vai ser o Steven. Mais precisamente durante a gravação do clipe.
5º: Ultima coisa. Vão no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=Ng5MIXkUOEg
Vejam essa entrevista, do programa That Metal Show* (Passa na Vh1 para quem tem Tv a cabo.) com o Steven Adler. Cara, você caga de rir! Ele é bem infantil muitas vezes e acima de tudo é engraçadão... E ele falando na maconha? Kkkkkkkk
*That Metal Show é um programa de entrevistas (dãh) que pega os deuses do rock e leva ao programa. Zakk Wylde, Lemmy, Slash e mais recentemente o próprio Axl, já foram entrevistados, além de ter uma platéia estilosa e varios prêmios, nós rimos muito!
It´s All Folks!
Bjs
Lolis