Immortals In The World escrita por urusura chan


Capítulo 1
Capítulo 1 - Uma intrusa entre monstros Prologo


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiiiii galeraaaaaaaa
olha esse comecinho da fic ficou meio tragico, mas a fic nao é muito assim, pode ter esse drama mas nao tanto, é mais comedia e romance, entao nao a juulguem muito antes do terceiro cap.
Bjuus.



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Cap 1- Uma intrusa entre monstros/ Prologo

Vampiros.

O mito surgiu como uma historia de terror, e deveria ter continuado assim, mas então da noite para o dia eles se tornaram seres românticos capazes de abdicar ao próprio instinto básico por uma reles humana sem graça, bom isso não é verdade.

Vampiros são criaturas cruéis, eles não pensam duas vezes antes de te devorar, e não é no bom sentido.

Essa loucura começou a dezesseis anos, foram três anos fazendo uma boa imagem dos vampiros e quando uma boa parte do mundo já tinha tido essa lavagem cerebral eles atacaram, tomaram o mundo para eles e nos prenderam como animais, afinal nos éramos apenas isso agora, simples produtores da comida deles, como vacas dando leite.

Mas alguns de nos conseguimos fugir e nos esconder nas periferias das cidades, mas eles continuam a nos procurar.

E é ai que começa a introdução a minha historia.

Eu tinha cinco anos na época, minha família, ou pelo menos o que sobrou dela, morava no meio de um bosque da zona rural, era um pequeno chalé com uma cachoeira ao lado e muitas arvores com flores diversas, e em uma cerejeira que tinha ao lado da casa avia um balanço de pneu, as paredes de madeira eram cobertas do lado de fora por trepadeiras com grandes flores amarelas, o que ajudava a cabana a se misturar com a vegetação.

Morávamos na cabana eu, minha mãe, meu pai e meu irmão mais velho.

Lembro que mamãe tinha uma foto onde avia uma menina muito parecida com meu irmão entre nos, e sempre que ela olhava a foto chorava. Com certeza, agora que penso melhor, era minha irmã.

Não sei o que aconteceu com ela, mas provavelmente avia sido pega pelos monstros.

Era um dia quente, começo de primavera, a cerejeira avia acabado de dar flores e eu brincava com meu irmão no balanço, ele cantava e me empurrava no balanço, então de repente meu irmão parou o balanço, a floresta estava mais silenciosa que o normal, então uma brisa calma nos alcançou e pude ouvir o latido raivoso de cães de caça. Nessa época meu irmão tinha doze anos, mas aparentava uns 16.

Ele me pegou no colo e correu para a nossa casa. Quando chegou a cozinha e viu nossos pais ele logo disse.

- Eles estão vindo, com cães .

No mesmo momento minha mãe desligou o fogão e jogou o que estava cozinhando para o cachorro, um pastor alemão caramelo e preto, ele logo acabou com tudo.

Meu irmão me colocou no chão e começou a espalhar coisa pela casa inteira para disfarçar nossa presença, minha mãe espalhou a poeira que ela mantinha em sacos para esse tipo de situação pela casa também, e meu pai foi preparar nosso abrigo subterrâneo, abaixo do sótão.

Eu fiquei sentada na mesa, não avia nada que pudesse fazer, eu era apenas uma criança, mas já entendia que não deveria perguntar nem atrapalhá-los, que o disfarce dar certo era nossa sobrevivência. 

 Eu desci da mesa e fui ate meu quarto que era do tamanho de um armário, a casa não era, e nem podia, muito grande.

Peguei uma mochila velha e joguei minha “caixa de coisas importantes” lá dentro junto com algumas roupas.

A caixa de coisas importantes era uma caixa de sapatos que eu e minha mãe decoramos com flores secas, ramos de arvores macarrão colorido e cola brilhante. Lá dentro tinha um álbum com as poucas fotos da família, a maioria de antes da ocupação sanguessuga, um estilingue que foi do meu irmão, uma adaga com cabo de pedras coloridas do papai, um colar da mamãe com um bonequinho pingente para cada um da família, incluindo minha irmã, e tinha também uma Barbie minha e uma boneca de pano da minha irmã com um chaveiro de bonequinha preso a uma mochila que ficava nas costas da boneca.

As roupas que peguei foram uma calça e uma bermuda jeans, um tênis e quatro camisetinhas básicas. Alem da roupa que já estava, uma jaqueta de moletom e um vestidinho rosa claro florido com uma sandália marrom.

Depois de pegar tudo fui ao quarto do meu irmão, ele estava arrumando suas próprias coisas em uma mala, quando me viu lá ele passou a mão nos meus cabelos curtos, como os de um menino, e disse um “vai ficar tudo bem”, essa foi a única vez em que ele mentiu para mim.

Fomos para o abrigo, o meu e do meu irmão era ainda mais abaixo do que o de nossos pais, que ficava em cima do nosso. Caso o deles fosse descoberto nos estaríamos a salvo.

Eu e ele nos apertamos no espaço diminuto e esperamos.

- Nii-sam.

- O que foi Sakura?

- Vai demorar? To com fome.

- Não vai não, eu imaginei que estaria e peguei isso pra você, só não deixa a mamãe saber.

Ele então me passou um daqueles bolinhos recheados que vem em pacotinhos e eu comi o meu e ele o dele.

Esperamos por mais tempo, mas nossos pais não apareciam.

- Eu vou lá em cima dar uma olhada.

- NÃO.

- Sakura...

- Não nii-sam, você não pode ir.

- Mas Saku...

Antes mesmo que ele pudesse terminar o que ia dizer uma explosão aconteceu no quarto acima de nos, meu irmão se jogou sobre mim para me proteger caso alguma coisa atravessasse as frestas de madeira. Quando ele me soltou eu olhei pelas frestas de madeira, e esse foi meu maior erro, pois o que vi foi um olho verde como o meu me olhando, mas junto deste só avia uma metade de um crânio, o crânio da minha mãe.

Meu irmão vendo que eu ia gritar tentou tapar minha boca, mas foi tarde de mais e um gemido alto escapou por entre seus dedos.

Logo eles foram atraídos para o quarto onde estávamos, eram dois homens e uma mulher. Armados ate os dentes, como se alguma coisa que fizéssemos os afetasse.

Um dos homens era muito jovem, parecia ter entre 16, 17 anos, mas eu sabia que poderia ser bem mais, depende do momento em que suas células pararam.

E foi ele que me viu por baixo do corpo, ou o que sobrou dele, da minha mãe.

Foi ele que arrancou as taboas do segundo piso do abrigo, meu teto no momento, e me arrancou dos braços do meu irmão.

Ele me pegou e me tirou de lá, não sei se de propósito, mas ele me impediu de ver o corpo da minha mãe.

- Larga ela seu sangue suga nojento.

Meu irmão gritou ao sair do buraco, ele logo viu a espada de prata do nosso pai, é uma das poucas coisas que os mata, e a pegou.

- Me obrigue pirralho.

Meu irmão foi para cima do vampiro que me ergueu como um escudo, e meu irmão parou com a investida.

- Como imaginei você é fraco demais para matar a pequena, nem para se salvar você a mataria.

- Talvez por eu não ser um monstro como você.

- Não somos monstros, somos como vocês humanos, só temos uma dieta diferente.

Então os outros dois agarraram meu irmão pelas costas e ele se rendeu, não podia fazer nada sem me machucar.

- Nii-sam...

- Desculpa Sah. Mas não vai ficar tudo bem.

- Nii-sam.

Eu já estava chorando, então quando o garoto começou a me levar para longe do meu irmão em um gesto desesperado eu o mordi. É claro que ele não sentiu nada, afinal, eles tem um super corpo, mas com certeza se assustou pois ele me largou no mesmo instante.

Eu cai com o braço em baixo do corpo e ele se quebrou, mas eu não liguei.

Me arrastei ate meu irmão e comecei a puxar a camisa dele e pedir entre lagrimas.

- Nii-sam, nii-sam. Você tem que lutar, você prometeu, nii-sam.

Meu irmão não ousava  me olhar, ele mantinha a cabeça baixa

Então um outro garoto que parecia já ter uns vinte anos me pegou no colo tomando o cuidado ainda de não me deixar enxergar muito.

Ele abaixou a cabeça para que só eu escutasse o que ele dizia.

- Não se preocupe, vou tomar conta de você.

Então senti uma leve picada de agulha e logo apaguei.

Eu acordei estava em uma espécie de esteira, em um lugar que parecia ser um estábulo em outra época, mas que agora estava cheio de crianças entre quatorze e alguns meses.

- Oiiiii.

Um garoto todo sorridente disse, ele tinha olhos azuis intensos e grandes, e um cabelo loiro bagunçado e espetado, sem falar de umas marquinhas na bochecha que o fazia lembrar uma espécie de raposinha.

- O... Oi.

Disse constrangida, nunca avia falado com outra pessoa da minha idade, apesar de que ele parecia ser um ano mais ou menos mais velho.

- Meu nome é Naruto, qual o seu? Por que seu cabelo é rosa? De onde você veio? Tem família? ...

Ele começou uma enxurrada de perguntas e eu comecei a ficar tonta com isso ate que uma menina loirinha deu um soco na cabeça dele e o fez calar a boca.

- Dobe, ela ainda não se recuperou, uma pergunta de cada vez. Qual seu nome testudinha.

- Eu me chamo Sakura. E não sou testuda coisa nenhuma.

- Sakura em, é um bom nome. Eu sou a Ino, e esse Dobe aqui é o Naruto.

- Ino...

Eu comecei a rir e Ino fez um bico e perguntou.

- Qual a graça?

- Bom você me chama de testuda, mas é uma porquinha.

- É mesmo.

Naruto concordou comigo e nos dois começamos a rir da cara de Ino, Ela fez um bico por um tempo e depois riu com a gente.

-          Acho que eu merecia essa.

-          Com certeza porquinha-chan.

-          Você também testuda-chan.

Nos três rimos dos novos apelidos ate que Naruto se pronunciou.

- Eu... Eu... E o meu apelido.

Eu e Ino nos entreolhamos e falamos juntas.

-          Dooooobeeeeeee.

E caímos na gargalhada de novo. Naruto fez bico, mas depois deu de ombros e riu junto, mas então de repente ouvimos passos, já bem perto e todos se deitaram fingindo dormir.

Então os sanguessugas abriram a porta de madeira e jogaram um corpo de qualquer jeito para dentro e um deles falou.

- Isso é para deixar de ser rebelde pirralho. Nem tamanho você tem ainda, se ponha no seu lugar.

Depois eles saíram rindo, assim que não podíamos mais ouvi-los todos nos levantamos de novo e reconheci o garoto que fora jogado ali, era meu irmão.

- Nii-sam.

Eu fui correndo ate o corpo estirado no chão, e me ajoelhei ao seu lado quando cheguei, eu o balancei para ver se conseguia alguma reação.

 Mas a reação que recebi não foi a que eu esperava. Ele se levantou e se ajoelhou e... Me deu um tapa.

Sim, ninguém nunca avia me batido em casa, nunca, eu sempre avia sido uma ótima menina, mas meu irmão me bateu, no começo eu não soube o por que daquilo mas ele logo explicou.

- Você... É sua culpa... Sempre é... Por sua culpa Sayu morreu... E agora por sua culpa o pai e a mãe... VOCÊ ACABOU COM A MINHA FAMÍLIA SEU MONSTRINHO, EU TE ODEIO... NÃO CHEGUE PERTO DE MIM, NÃO ME TOQUE.

Eu fiquei em choque, ele sempre avia sido carinhoso comigo, e nunca ninguém tinha falado sobre a minha irmã antes. Não dessa maneira pelo menos.

A próxima coisa que vi foi a de dois punhos pequenos acertando simultaneamente a cara dele.

- Como você tem coragem de dizer uma coisa dessas pra ela? Olha o seu tamanho, deveria ter vergonha de si mesmo, você fala como se estivesse triste pela sua família, mas esta maltratando o que restou dela. Sabe quantos daqui dariam a vida para rever alguém da família? Já que quer desperdiçar a sua então deixe ela com a gente, pois aqui somos todos uma família.

Ino então me pegou pela mão e saiu me arrastando. Para longe dele.

Depois disso nunca mais falei com meu irmão, mas em cinco anos ele foi levado para uma fazenda como procriador, seu trabalho para quem ainda não entendeu era engravidar garotas para que essas tivessem filhos e eles fossem alimento de sanguessugas.

Seis anos se passaram e quando fiz dezesseis anos me compraram para ser um bichinho de estimação.

No dia que o meu dono veio me pegar eu me lembro que me agarrei em Naruto, e não quis solta-lo de jeito nenhum, então o homem acabou comprando os dois.

Você deve estar se perguntando o que aconteceu com a Ino. Bom, ela também foi comprada por um cara que pelo que ouvi falar era um astro do Rock, já o cara que me comprou e ao Naruto era um medico agora, chamado de veterinário já que os sanguessugas não precisam disso.

E agora estava me encaminhando para  a minha nova casa com meu amigo/irmão e meu novo dono que descobri se chamar Hatake Kakashi.


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Notas finais do capítulo

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