MEADOS DE ABRIL DE 1998

- Eu sei o que devo fazer Milorde – dizia aquele homem alto, de cabelos longos e loiros e com um olhar penetrante. Lúcio Malfoy se encontrava com lorde Voldemort alguns dias antes da batalha para armar um plano caso o Lorde caísse outra vez.

- Se o meu plano não der certo, o seu terá que dar. Mas estou confiante, Lúcio, vou acabar com o menino Potter daqui uns dias. – riu Voldemort que andava de um lado para o outro em uma pequena sala na Mansão do Malfoy e a cobra, Nagini, seguia seu fiel companheiro para todos os lados da sala.

- Sim senhor – respondeu Malfoy com uma pequena refêrencia.

- Você já sabe que objeto ira transformar? – perguntou o lorde sem olhar pra o outro homem presente na sala.

- Sim Milorde.

- Ótimo. Ótimo. – riu Voldermort – Mas, eu tenho certeza que vou acabar com Potter para não precisar de seus serviços, Lúcio. Não confio em você. – Voldermort fuzilou Malfoy com os olhos que fez o homem tremer.

- S-se o senhor não c-confia em mim, m-milorde, por que quer meus serviços? – gaguejou Malfoy.

- Já ouviu um ditado trouxa que diz assim: É melhor prevenir do que remediar? – perguntou o lorde com uma risada sarcástica. Lúcio assentiu.

- Tenho certeza que Draco...

- Draco não – gritou Voldemort – o infeliz do seu filho já falhou comigo uma vez e não quero que ele falhe de novo.

- Mas dessa vez meu filho vai...

- Crucio – gritou o lorde. Lúcio caiu de joelhos no chão da sala gritando de dor – Já disse que Draco não. – falou entre dentes. – Agora se recomponha.

Lúcio se levantou com dificuldade pondo-se em frente ao lorde:

- Mas se não for Draco, quem mais poderá ser Milorde? – perguntou Lúcio com uma voz rouca.

- Creio que Draco será capaz de lhe dar netos, não é Malfoy? Mas tomara que esse garoto, porque tem que ser garoto, não seja igual o pai e o avô.

Lúcio Malfoy não viveu muito tempo depois da Batalha de Hogwarts. Os comensais da morte, como Malfoy, que não morreram na Batalha, foram presos em Azkabam. Lúcio ficou foragido por alguns anos tentando aproveitar o tempo que lhe restava junto à família. Conheceu seu neto Scorpius Hyperion, mas quando o garoto tinha quase um ano de idade, os aurores do Ministério da Magia encontraram seu esconderijo e o aprisionara. Lúcio, por sua vez, preferiu a morte a ser tirada a sua liberdade. Afinal, ele tinha um plano. Um plano que ele havia feito com o lorde das trevas. E já que ele tinha deixado um pedaço de sua alma na terra, nem tudo tava acabado.