Um Amor Diferente escrita por Hermione Weasley


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/161211/chapter/2

Depois que todos acabaram de comer, foram para a sala, menos eu. Sai para fora da Toca, senti o vento gelado tocar o meu rosto e balançar meus cabelos. Sentei na grama, observando as estrelas.

Hermione Pov.

As estrelas são lindas, curiosas, eu viajo olhando para elas, porém não pude ficar observando os detalhes, pois a noite fria me obrigou a voltar para Toca.

Assim que entrei na casa vi os gêmeos planejando algo, provavelmente para as gemialidades e Gina no sofá conversando com Ron. Andei até os dois e me sentei no 'braço' do sofá.

- ....Com ela e acho que você deveria sim - Gina estava falando, porém, assim que eu cheguei, parou. - Ér, oi.

- Atrapalho? - perguntei.

- Não - falaram os dois em coro.

Ignorei e comecei a falar.

- Então, contei para vocês a novidade?

- Que novidade? - perguntou Ron.

- Vou ser monitora da Grifinória!

Ron fez uma cara assustada e falou:

- Você também? Eu também fui convidado para ser monitor, a mamãe ficou super orgulhosa e quis me encher de presentes.

Nós dois vamos ser monitores? Que cute!, pensei.

- Que ótimo - falei.

- Bem, eu acho que vou me deitar - falou Gina. - Você vem, Mione? - perguntou enquanto ia para a escada.

Me levantei.

- Pode ir indo, vou beber algo antes.

Naquela altura, os gêmeos já haviam ido para o quarto e a sra. e o sr. Weasley também.

Fui até a cozinha, cambaleando, e bebi um pouco de água, o mais prático.

- Então vamos ser os monitores? - olhei para trás e vi o ruivo cruzando os braços.

- Pois é - falei enquanto saia da cozinha. - Espero que você consiga fazer isso, Ronald - sorri.

- Para alguma coisa eu devo servir né? - falou sorrindo.

- Bem, eu vou me deitar. Boa noite - falei enquanto me aproximava e lhe dava um abraço. - Até amanhã.

- Até e se prepare para acordar cedo. Beco Diagonal - respondeu.

Comecei a subir o mais cautelosamente pela escada, não queria a fazer rebolar como sempre e acabar acordando metade dos Weasley.

Enfim cheguei ao quarto de Gina. Troquei de roupa o mais rápido que podia e me deitei. Senti minhas pálpebras pesarem e adormeci.

Comecei a correr, ele estava indo embora.

- ESPERE! - gritei. - ESPERE!

Quanto mais eu corria, mas ele ficava distante, minhas pernas não conseguiam mais se mexer, era tarde.

- Não - murmurei enquanto acordava, mas percebi que era só um sonho. Um pesadelo.

- Falou alguma coisa? - perguntou Gina, que também estava acordando.

- Nada - respondi.

Levantei com os olhos semi abertos por conta do sol e fui até minha bolsa, peguei uma roupa e fui para o banheiro, tomar banho.

Ao chegar no banheiro vi o Ron saindo de lá, seus cabelos ruivos colados na pele e, sem pensar, o abracei.

- O que foi? - perguntou ele assustado.

- Um pesadelo, tinha que garantir que não era verdade - falei enquanto corava e entrava no banheiro.

Depois de tirar o pijama, entrei no chuveiro, deixando a água escorrer por todo meu corpo, sentindo o frio se misturar com o quente, deixando as complicações de lado.

Por fim, depois de tomar banho e colocar a roupa {um vestido preto com poucos detalhes brancos}, peguei minha varinha, a lista de materiais e o dinheiro trouxa e fui esperar os ruivos na sala.

...

- Trouxe sua lista de material não é Gina? - perguntou a sra. Weasley enquanto todos nós iamos até o Caldeirão Furado.

- Trouxe, mãe - respondeu enquanto revirava os olhos.

- ÓtimOláTom! - falou nas pressas, enquanto ia abrindo espaço até o beco por trás de restaurante e batia em sua parede. - Vamos primeiro ao Gringotes.

 Fomos até uma grande construção de mármore branco, com colunas tortas que ficam exatamente no coração do Beco, tem portas de bronze - muito bem polidas - e era uma construção guardada por duendes de vestes azul e dourado.

A sra. Weasley pegou a chave de seu cofre e chamou todos para ir, porém eu preferia aguarda ali, até porque ia adiantando a troca das moedas trouxas por dinheiro bruxo.

- Sra. Weasley - comecei - acho que vou ficar por aqui. Ainda tenho que trocar meu dinheiro.

- Sozinha? - perguntou com um ar de reprovação.

- Eu fico com ela - disse Ron, se aproximando de mim.

- Ok, vamos Jorge, Fred, Gina.

- Bom dia, queros trocar meu dinheiro trouxa por dinheiro bruxo - o duende me olhou, analisando dos pés as cabeças.

- Dinheiro trouxa - respondeu, enquanto estendia a mão.

Peguei meu dinheiro e o dei.

Enfim as notas foram trocados por grandes moedas e sai, com Ron atrás de mim.

Depois de alguns minutos a família apareceu e todos nós fomos para aFloreios e Borrões. Lá compramos todos os livros, alguns dos Weasley foram de segunda mão. Logo após nos dirigimos para a loja Madame Malkin – Roupas para Todas as Ocasiões, onde compramos a roupa para Hogwarts.

- Vamos comprar um pouco de doce? - perguntou Gina.

- Vamos - concordei.

Seguimos então eu, a ruiva e Ron para a Doces de Todos os Sabores.

- Eu acho que eu vou querer um sapo de chocolate - comentei, enquanto ia me dirigindo até a prateleira que devia está com o feitiço Wingardium Leviosa, pois flutuava no ar.

Depois de comprarmos todos os tipos de doces e de, novamente, nos juntarmos aos gêmeos e a sra. Weasley, voltamos para o Caldeirão Furado, onde bebemos um pouco de cerveija amenteigada e finalmente voltamos para A Toca.

- Estou morta! - comentei enquanto me jogava na cama de Gina. - Que horas são?

- Quatro da tarde.

- JÁ? - quase gritei.

- É.

Calmamente - e sem vontade alguma - me levantei. Desci para a sala e me sentei/deitei no sofá, enquanto escutava Jorge e Fred conversando sobre o que iriam vender este ano em Hogwarts.

Accio Ipod - sussurei e alguns segundos depois, o meu ipod estava na minha mão, coloquei os fones, fechei os olhos e comecei a escutar a música que já estava tocando.

"Off in the night, while you live it up, I'm off to sleep, waging warts to shake the poet and the beat".

No dia seguinte iriamos para a sede da Ordem da Fênix. Eu queria tanto encontrar o Harry, tanto... Ele, o meu melhor amigo, não poderia nem saber onde eu estava, pois soaria estranho para ele, afinal, sempre que venho para cá, ele vem junto.

Quero voltar logo para Hogwarts, pensei.

- Tá dormindo? - escutei a voz de Ron perguntar.

Abri meus olhos.

- Não - respondi me sentando e tirando um dos fones.

- Preparada para ser monitora? Ou sua inteligência não serve para isso? - sorriu.

- Espera um minuto! - disse séria. - Estamos falando de mim ou de você, Ronald? - sorri enquanto ele se sentava ao meu lado.

- Amanhã vamos jogar quadribol? - perguntou. - Eu, você, Gina e os gêmeos.

NÃO, se você não lembra Ronald, eu tenho pavor a vassoura!, berrei por dentro.

- Só se eu for a juíza.

- Ok.

- Hermione, querida - falou Jorge, se aproximando -, quer um pouco de torta de morango?

Assenti, estava com uma cara ótima, mas antes que eu pudesse pegar, Ron gritou:

- Não! - o fitei assustada. - Eles estão testando as invesões deles, você seria tipo a cobaia, ai dentro tem um feitiço, engorgio, você ficaria inchada até o fim das férias.

- Caramba, Ron! - falaram os gêmeos juntos. - E nós achamos que você ficaria inchada por muito mais tempo.

Comecei a sorri, os garotos achavam que eu iria ficar com raiva por conta do meu humor um pouco... nervoso, mas estava achando aquilo engraçado.

- Você achou engraçado? - perguntaram juntos.

Ainda rindo, assenti.

- Eu queria acamp... O que foi? - perguntou Gina enquanto me via sorrindo.

- Fred... Jorge... Me dá... Torta... Engorgio - falei ainda rindo.

- Fred e Jorge iam dá para Mione uma torta de morango com o feitiço engorgio - traduziu Ron.

Gina olhou com cara de nojo para os irmãos e voltou a falar:

- Eu quero acampar!

- Acampar? - perguntamos juntos.

- Gina - falei - você quer acampar?

- Algum problema? Não! Vamos acampar, nem que seja só eu e você, Hermione.

- EEEEU? - gritie.

- Vocêêê! - respondeu a ruiva. - E acompanhe-me, já vai dá cinco horas, temos que nos arrumar.

- Se arrumar para acampar, Gina?

- Não, para ir ali dá comida para as galinhas - falou irônica, me puxando escada acima.

- Chato isso! - falei entrando no quarto. Peguei meu travesseiro, ipod e pijama - que troquei na própria Toca. Já estava pronta. Desci para a sala e lá estava Fred.

- Não! - falei. - Logo você vai deixar uma grande amiga na mão?

- Eu vou acampar - falou, fazendo cara de choro. - Gina também me obrigou, e ao Jorge. Ah, vida cruel! - começamos a rir. - As únicas pessoas que vão por pura vontade são... Oh, ninguém!

- Palhaço! - brinquei. - E o Ron?

- Bem, não podemos dizer que ele vai por pura vontade.

- Como assim?

- Ele não quer ir, mas vai. Por sua causa. "Se a Mione vai, eu vou!" - fez uma imitação da voz do irmão.

Senti minha pele corar.

- É, ele também ficou vermelho ao falar isso e subiu quase correndo - sorriu, enquanto eu ficava mais vermelha.

- Vamos! - falou Gina chegando à sala, arrastando Jorge com uma mão. Ron logo atrás deles.

Os gêmeos pegaram os colchonetes, usados no dia anterior, nos despedimos da sra. Weasley e seguimos para a montanha mais alta. Gina totalmente serelepe e satisfeita.

Estavamos na metade do caminho quando a minha bolsa começou a fazer peso.

- Estou cansada e não vou mais subir! - anunciei fixando meus pés na terra.

- Ora, Hermione! - falaram Gina e Ron em uníssono.

- Não adianta.

- Não? - perguntou Ron.

- Já falei que não - respondi.

Ele deu a bolsa que segurava para Gina - que fez uma careta - e veio até mim.

- Que é? - perguntei.

Ele não respondeu. Se abaixou, agarrou minhas pernas e jogou meu corpo sobre seu ombro.

- AAAAA, me solta! - berrei batendo nas costas do ruivo, mas ele me ignorou e continuou subindo.

- Ronald!!!

- Hermione!!! - respondeu dando de ombros.

- Gina, quer parar de rir e mandar seu irmão me colocar no chão?!

- Eu não mando no meu irmão, Mione - voltou a caminhar.

- Chatos!

Enfim chegamos ao topo da montanha, Ron me colocou no chão.

- Pronto, essa bagagem já está no lugar - falou.

- Muito engraçado, Ronald! Estou rolando essa montanha de tanto rir, ha-ha.

Ele deu o meio sorriso mais lindo do mundo e se virou.

- Vou atrás de gravetos para a fogueira - avisei.

Comecei a entrar por entre as àrvores.

- Lumus.

Olhei para o chão e vi vários gravetos, fui "catando" os maiores e mais grossos e voltei.

- ... E coloca o outro colchonete aqui. Mione dorme entre... Ah! Você chegou. Cadê os gravetos? - perguntou Gina, os dei.

A garota juntou os gravetos no centro dos colchonetes e falou feitços para acender o fogo. Sentei em um tronco.

- Quer saber de uma coisa? Acho que não deveriamos estar acampando enquanto Harry está com aqueles tios... sem caráter! - falei, me levantando. - Vou voltar para a Toca!

- Nada disso! - falou Ron, me puxando pela cintura, colando nossos corpos.

- Mas...

- Mas nada! - me interrompeu. - Harry vai se juntar a nós, não sei quando, como, mas vai. E iremos explicar que não podemos, podiamos, mandar corujas para ele.

- Harry vai ficar...

- Uma fera, eu sei, mas Dumbledore que mandou! - se afastou, sentando novamente. - Você irá ficar.

- Ronald? - perguntei assustada.

- Eu?

- Me sentei ao seu lado.

- Bem, essa fogueira está ótima! - gritaram os gêmeos, enquanto Gina ficava se gabando: - Uau, fui eu que fiz!

- Ainda não concordo com isso! - murmurei.

- Concorda sim! - Ron murmurou de volta.

- Vamos fazer um jogo! Eu vi em algum lugar trouxa, se chama "Verdade ou Consequência"! - disse Gina. - Sabe Mione? - fiz um sim com a cabeça. - A gente roda algum objeto... - começou a explicar, eu procurei algum objeto útil e achei uma garrafa vazia de cerveija amanteigada na bolsa de Jorge, a peguei. - E se for verdade, responde a pergunta - terminou de explicar.

- Aqui, a garrafa é boa para jogar! - disse e antes que eu pudesse perceber que o jogo tinha começado, Gina falou:

- Eu começo! Verdade ou consequência, Jorge?

- Verdade.

- É verdade que ano passado, no baile, você ficou com uma paixonite pela Mione até o fim da noite? - disse Gina.

- Por mim? - perguntei assustada.

- Pela Mione? - Ron perguntou.

Jorge ficou vermelho.

- Sim, é verdade - ele se ajoelhou e falou em tom de brincadeira. - Mione, quer casar comigo? - todos rimos.

- Por mim, Jorge? - perguntei ainda sem acreditar.

- Desculpe os modos senhorita, mas você estava uma gata! - todos rimos de novo, menos Ron.

Assim continuamos a noite, rindo, respondendo a verdade, fazendo as consequências, até que eu falei:

- Vou dormir. Boa noite, até amanhã.

- Ah, então vamos todos dormir! - falou Gina, guardando a garrafa.

Peguei meu ipod, deitei no colchonete e fechei os olhos, no instante seguinte senti algo frio sobre meus dedos, abri meus olhos, olhando para baixo e vi mãos grandes tocando as minhas, era Ron, entrelacei nossos dedos e voltei a fechar os olhos, sentindo as pálpebras vencerem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Amor Diferente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.