Inverno Lunar - 2 Temporada escrita por Eos-Sama


Capítulo 12
35 Ptbs - 3ª Parte




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Enquanto isso... Em um lugar escuro e úmido...

- Kaito, tem certeza de que sabe para onde estamos indo? – Perguntou Chihaya.

- Sim, estamos quase chegando. – Respondeu Kaito.

- Esse lugar me dá arrepios... – Comentou Tomoito.

Kaito, Chihaya e Tomoito estavam andando por um túnel subterrâneo. Parecia ser de alguma instalação antiga, pois ainda havia alguns objetos e ferramentas pelo local. A iluminação era precária, então eles estavam usando lanternas para poderem enxergar melhor por onde andavam.

- Chegamos. – Comentou Kaito.

Ao abrir uma porta de ferro, eles saíam dentro de um heliporto subterrâneo enorme e então havia um grande helicóptero de cor cinza metálico, e suas asas se localizavam na parte superior do chassi e então nas pontas das asas havia um motor em cada ponta. Curiosamente os motores pareciam estar inclinados para frente.

- Garotas, estamos com sorte! – Comentou Kaito.

- O que quer dizer com isso? – Perguntou Tomoito.

- Quero dizer que vamos chegar ao nosso destino bem rápido. – Respondeu Kaito.

- Lhes apresento... O V-36A!

Tomoito e Chihaya trocaram olhares por 2 segundos.

- Ha, e o que essa coisa faz? – Perguntou Tomoito.

- Ela principalmente voa, mas 10 vezes mais rápido que um helicóptero comum. – Respondeu Kaito.

Kaito abriu a porta e subiu dentro do helicóptero, indo na cabine. Tomoito e Chihaya subiram logo em seguida.

- O que fazemos? – Perguntou Chihaya.

- Fechem a porta e a trave. – Respondeu Kaito.

Chihaya fechou a porta e girou uma alavanca que ficava no meio, então se ouviu um som de fechadura sendo trancada.

Kaito começou a mexer em alguns botões e logo os motores ligavam. Era um som grave e bem ensurdecedor. Kaito usava um fone de ouvido especial para comunicação interna com os passageiros. Tomoito e Chihaya colocaram os fones depois.

- Apertem os cintos, garotas, isso vai ser interessante... – Comentou Kaito.

Um portão se abria lentamente, logo, podia se ver o mesmo ambiente de antes. O céu noturno, a lua próxima ao planeta e destruição por toda parte. O helicóptero se moveu para frente até sair do heliporto e então ele rapidamente pegou altitude e logo saiu voando do local. A cena era desoladora. Não se via nada inteiro em toda parte. Tudo estava destruído.

- Como isso foi acontecer... – Comentava Tomoito.

- Isso vai realmente acontecer em nossa época? Vamos mesmo chegar a esse ponto?

- Eu não sei Tomoito... – Comentou Chihaya.

Kaito ficava olhando para Chihaya por um momento, logo ele voltou a olhar para frente.

- Queria tanto poder mudar isso... Mas acho que não consigo, garotas... Desculpem-me por ter que mostrar isso... Já imaginava que não estariam preparadas para verem algo assim... – Pensava Kaito.

Uma lágrima escorreu pelo rosto de Kaito. Chihaya olhou para Kaito por um breve momento.

- O que houve Kaito? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou Chihaya.

- Ah não foi nada, só uma coceira nos olhos. – Respondeu Kaito mudando de assunto.

Enquanto isso... Louba e Susana andavam dentro do prédio, passando por um corredor estreito, todo sujo e destruído.

- Susana... – Comentou Louba.

Louba olhou para Susana, Susana trocou um breve olhar com Louba. Louba virou rapidamente para trás, e então, agarrou uma garota pela gola da blusa.

- Quem é você... – Perguntou Louba, com expressão séria.

- Por favor... Não... Não me mate... Só quero sair daqui... – Respondeu a garota que estava assustada.

Os olhos da garota foram perdendo o brilho e ficando sem vida, e logo, ela desfaleceu nos braços de Louba.

Louba ficou sem reação e não teve outra escolha. Ela deixou a garota ali mesmo no local e continuou o caminho em frente. Susana seguiu Louba, ficando um pouco atrás dela.

- Tá tudo bem? – Perguntou Susana.

- Sim, não se preocupe. – Respondeu Louba.

No entanto, a garota que havia caído no chão, ela se levantou e correu em direção a Louba, rosnando ferozmente. Susana percebeu e então se virou ficando de frente para ela, porém em posição defensiva.

- LOUBA! – Gritou Susana.

Louba sumiu da visão da garota. A mesma ficava olhando em volta e então resolveu atacar Susana. No entanto a garota teve a cabeça decapitada em um único movimento que Louba fez com uma espada que empunhava nas mãos.

- O-obrigada... – Dizia Susana.

- Tudo bem, apenas vamos indo. – Comentou Louba.

Depois de um bom tempo caminhando, elas encontram um grupo de pessoas vindo à direção delas.

Ao se aproximarem, Susana notou que se tratava de seus amigos.

- Vejam, é a Susana e a Louba! – Comentou Miyuki.

Miyuki, Kimara, Mai, Rita, Gakupo, Meiko e Gumi se aproximavam delas.

- Susana! Louba! Como é bom poder revê-las! – Dizia Mai.

- Mai! Kimara! Rita! Miyuki! – Dizia Susana, feliz em rever suas amigas.

Ambas ficavam felizes por se encontrarem ali naquele local, apesar de estar totalmente destruído.

- Como nos acharam? – Perguntou Mai.

- Foi o Eos que me avisou. – Respondeu Louba.

- Por falar nisso, cadê ele? – Perguntou Rita.

Logo eles ficaram preocupados e então enquanto saía do prédio, um helicóptero se aproximava do local e então pousava em um local mais afastado dali. De repente Eos saía correndo de dentro do prédio.

- PESSOAL! RÁPIDO! CORRAM ATÉ O HELICÓPTERO! – Gritava Eos.

Todos saíram correndo em direção ao helicóptero. A porta do compartimento de carga era aberta e então todos iam entrando rapidamente, mas Eos ficou para trás. Eles não perceberam, mas Eos não estava dentro do helicóptero. O helicóptero saía voando, indo embora dali. O telefone de Kaito tocava.

- É o Kaito! – Disse Kaito ao telefone.

- Kaito, aqui é o Eos! Apenas escute o que eu tenho a dizer! – Disse Eos, do outro lado da linha.

- Eos? Esperae, você não subiu no helicóptero?

- Não, eu acabei descobrindo uma coisa por aqui e tenho que detê-la!

- O que você tem que deter aí? Eu vou voltar e te buscar!

- Não! É perigoso demais! Apenas vá e procure o restante do pessoal!

De repente, do chão surgiam enormes tentáculos que iam jogando qualquer coisa para longe dali.

- Mas o que é isso Eos?

- Era uma criatura subterrânea que estava tentando se libertar!

- O que é aquela coisa?

- Nem queira saber! Kaito, eu falhei em meu trabalho e não quero falhar denovo entendeu?

- O que quer dizer com isso?

- Nos veremos algum dia...

Eos desligava o telefone. De repente várias explosões aconteciam por toda parte. A magnitude das explosões eram tão intensas que pareciam bombas nucleares estarem explodindo por todos os lados.

- EOS! – Gritou Kaito.

Kaito não tinha alternativa, a não ser sair dali rapidamente. Enquanto isso, Eos, que estava entre as explosões, apenas expressou um sorriso de alívio ao ver o helicóptero se afastando dali.

- Pessoal, não se preocupem, faço isso por que é necessário... – Dizia Eos.

Lágrimas escorriam pelo rosto dele. Eos sumia no meio das chamas das explosões. Enquanto isso no helicóptero...

- Droga Eos... Por quê... – Dizia Kaito.

- Aconteceu alguma coisa, Kaito? – Perguntou Meiko, entrando na cabine.

- Não, não aconteceu nada. – Respondia Kaito.

Meiko ficou olhando para ele por um tempo e então ela saiu da cabine. Enquanto isso...

- LUKA! RIN! BLAYZER! CADÊ VOCÊS! – Gritava Miku.

Miku andava pela cidade que estava toda destruída, estava à procura deles.

- Já faz um bom tempo, Miku... – Comentava uma voz.

Miku olhou para trás e via um garoto de cabelos brancos e vestindo uma roupa com vários acessórios a mostra.

- Pi... Piko... É você... – Comentou Miku, ficando assustada ao revê-lo.

Logo, duas garotas apareciam atrás de Piko. Ambas se vestiam da mesma forma que ele.

- E vocês... Quem são vocês? – Perguntou Miku.

- Me chamo Lu, e essa é minha amiga Pan. – Respondeu uma garota que tinha os cabelos curtos e lisos, de cor vermelha, usando um boné que cobria parte de seu rosto.

- Viemos para ajudá-la! – Comentou Piko.

- Estava te procurando há muito tempo. Ainda bem que você resolveu aparecer. – Comentou Miku.

- Onde estão os outros? – Perguntou Piko.

- Luka e Rin estão por aí. O restante já deve estar a caminho. – Respondeu Miku.

- Tudo bem, irei esperar. – Comentou Miku.

Minutos depois um helicóptero grande se aproximava do local. Ele pousava em um terreno próximo dali. Miku, Piko, Lu e Pan seguiram até o local. Para surpresa deles, Luka e Rin estavam vindo pelo outro lado do terreno. A porta do compartimento de carga se abria e então todos desciam.

- Bem, já estamos aqui! E agora como voltamos pra casa? – Perguntou Susana.

- Vá com calma garota, isso não é tão simples assim. – Respondeu Piko.

- Mas então o que vamos fazer agora? – Perguntou Mai.

- Primeiro vocês vão ter que darem as mãos uns para os outros. – Respondeu Piko.

- E para que? – Perguntou Chihaya.

- Querem voltar para casa ou não? – Respondeu Piko com outra pergunta.

O restante do pessoal ficaram em silêncio. Mais tarde, Chipperlaser e Blayzer apareciam por ali.

- Onde vocês estavam? – Perguntou Miku.

- Tivemos um pequeno contratempo. – Respondeu Blayzer.

De repente, Ruko e uma garota com cabelos cacheados, de cor avermelhada, surgiam ali.

- Ora ora, já querem fugir da brincadeira? – Perguntou Ruko.

- Ruko... – Disse Susana, olhando-a fixamente com fúria.

- Você...? – Disse Chipperlaser.

- Ora, achou mesmo que tinha me derrotado, Chipperlaser? Agora é que vai ficar mais divertido! – Comentou Ruko.

- Eu trouxe uma amiga pra vocês conhecerem. Esta é a Kasane Teto.

Teto tinha um olhar homicida e psicopata, podia se notar de longe sua energia negativa que emanava dela, se espalhando por todo o ambiente.

- Ruko, o que vamos fazer com eles hein? – Perguntou Teto.

- Calma, você já vai brincar também, Teto. – Respondeu Ruko.

- Não tenho outra escolha... Se não fizer isso agora, não terei outra chance depois... – Pensava Piko.

Piko abriu seu laptop e então fez sua calda se conectar ao solo. De repente o chão começou a tremer e uma luz de cor azul celeste brilhava em volta de todos.

- O que está havendo? – Perguntou Mai.

- É a conexão planar! Piko vai ativá-la! – Respondeu Miku.

Então todos sumiam dali, em forma de feixes de luz. Agora não se sabia o que poderia acontecer dali em diante. Ficou apenas para trás, um planeta destruído, ruinas e mais ruínas, e a única coisa que se chamava a atenção, era a lua próxima ao planeta, sob o céu azul e noturno e todo estrelado.

Enquanto isso...

- Hmmm... O que aconteceu... – Respondeu Louba.

Louba estava deitada em uma cama de casal. Havia mais alguém deitado ali, porém estava virado de costas para ela. O ambiente parecia ser de uma casa bem antiga. Não como se estivesse caindo aos pedaços, mas sim o visual.

Louba se levantou rapidamente da cama, achando tudo aquilo estranho. Então ela olha para aquela pessoa que estava ali deitada.

- Ei... Ei acorde... – Dizia Louba, tentando acordar a pessoa.

- Hmmm... – Som da pessoa murmurando.

- Dá pra acordar logo... Eu não sei onde estou... – Disse Louba.

- Ahh num amola... Deixa eu dormir... – Disse a pessoa.

Louba fez uma expressão de fúria e podia se notar uma veia saltar em sua testa. Louba ficou de pé na cama e então chutou a pessoa dali, a mandando direto no guarda-roupa. O som foi tão escandaloso que todo o interior do guarda-roupa veio abaixo.

- ACORDA SEU PREGUIÇOSO DE UMA FIGA! – Gritou Louba.

- Filha da... – Disse a pessoa, se levantando de onde estava.

Era um rapaz mais alto, da mesma altura que ela, tinha os cabelos loiros e os olhos de cor azul, puxando para verde.

- L-Len? – Dizia Louba, espantada com o que via.

- Claro que sou eu! Quem mais seria? O Lelouch*? – Respondeu Len com sarcasmo.

- Onde estamos? – Perguntou Louba.

- Como assim? Já se esqueceu denovo? – Respondeu Len com outra pergunta.

- Eu deveria lembrar? Mas nem sei onde estou...! – Respondeu Louba.

- Tá bem, tá bem, eu vou te dizer novamente... – Comentou Len.

- Estamos em 1296. Nós trabalhamos em uma fábrica de chocolates que fica a algumas quadras daqui.

Continua...


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Notas finais do capítulo

* - Referência ao anime Code Geass.



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